Reação de Hillary
à morte de Kadafi: WOW !
CNN americana distribui mundo afora imagens da Secretária de Estado Hillary Clinton enquanto se preparava para dar uma entrevista em Kabul, no Afeganistão.
O cinegrafista da CNN capta os preparativos.
Alguém passa o Blackberry à Secretária.
Ela aperta os olhos – estava sem óculos – lê por um instante e reage, impulsivamente!
WOW !
Uma voz diz que Kadafi pode estar morto.
Hillary sorri e diz: são informações não confirmadas de que Kadafi morreu. Já houve outros informes não confirmados, antes.
Dessa vez, ele morreu.
WOW !
Paulo Henrique Amorim
Outro Senhor do Mal cai
Até que afinal morreu.
Tinha que ser: Khadafi era mau.
Fez coisas horríveis, é verdade.
Não piores de quanto já fizeram um Barack ou um Cameron qualquer, mas sempre horríveis.
E, sobretudo, Khadafi era estúpido: não teve a capacidade de escolher o campo dos Bons.
Sobretudo era velho, desactualizado: Khadafi era um dinossauro analógico num mundo digital em continua evolução.
Khadafi pensava que se o petróleo nascia na Líbia, então tinha que pertencer aos Líbios: pode-se dialogar com um individuo destes?
Khadafi pensava que um banco central tivesse que ser controlado pelo governo: ridículo, fora de moda.
Khadafi acreditava ainda na resistência, na luta física, quando hoje os grandes conflitos são perpetrados com teclas. Por isso foi morto por tropas especiais camufladas de rebeldes; por alqaedistas armados pelos Americanos.
Dizem que lutou até o fim: honra para ele, no meio de burocratas que matam com cortes nas pensões ou banqueiros que arruínam vidas com assets.
Nos telejornais podemos ver as imagens do corpo dele, pisado, empurrado por Árabes. É importante que sejam Árabes a fazer isso, todos têm que ver como Khadafi era odiado no próprio País.
Ao mesmo tempo outras duas mensagens chegam com aquelas imagens.
A primeira, a mais evidente, é que foram os Árabes que matarm o homem, não nós ocidentais, que estamos inocentes.
Se Khadafi tivesse caído nas nossas mãos, teria sido morto, com certeza, mas só após um processo farsa, não assim no meio da rua.
A segunda mensagem, menos palpável mas nem por isso não presente, é que os Árabes são animais: mesmo os que lutam para "libertar" o País deles, são como bestas ferozes que não resistem perante a vista do sangue e do inimigo ferido.
Nós, os ocidentais, não somos assim, somos bem educados.
Mas que interessa isso numa dia como hoje?
Um outro Senhor do Mal morreu, derrotado pela Justiça: é isso que interessa.
Após, o bom Bin Lade, após o Número Dois de Al-Qaeda, agora é a vez de Khadafi.
Quem sobra?
A Coreia por enquanto está debaixo do chapéu chinês, pelo que não conta.
Cuba já não é o que era.
Chavez? Cão que ladra não morde.
Por isso temos Bashar al-Asad, na Síria, e toda a banda de Teheran. no Irão.
Um pior dos outros, todos Senhores do Mal.
Não sei porque, mas se eu fosse al-Asad não faria plano de longo prazo.
Ipse dixit.
Tinha que ser: Khadafi era mau.
Fez coisas horríveis, é verdade.
Não piores de quanto já fizeram um Barack ou um Cameron qualquer, mas sempre horríveis.
E, sobretudo, Khadafi era estúpido: não teve a capacidade de escolher o campo dos Bons.
Sobretudo era velho, desactualizado: Khadafi era um dinossauro analógico num mundo digital em continua evolução.
Khadafi pensava que se o petróleo nascia na Líbia, então tinha que pertencer aos Líbios: pode-se dialogar com um individuo destes?
Khadafi pensava que um banco central tivesse que ser controlado pelo governo: ridículo, fora de moda.
Khadafi acreditava ainda na resistência, na luta física, quando hoje os grandes conflitos são perpetrados com teclas. Por isso foi morto por tropas especiais camufladas de rebeldes; por alqaedistas armados pelos Americanos.
Dizem que lutou até o fim: honra para ele, no meio de burocratas que matam com cortes nas pensões ou banqueiros que arruínam vidas com assets.
Nos telejornais podemos ver as imagens do corpo dele, pisado, empurrado por Árabes. É importante que sejam Árabes a fazer isso, todos têm que ver como Khadafi era odiado no próprio País.
Ao mesmo tempo outras duas mensagens chegam com aquelas imagens.
A primeira, a mais evidente, é que foram os Árabes que matarm o homem, não nós ocidentais, que estamos inocentes.
Se Khadafi tivesse caído nas nossas mãos, teria sido morto, com certeza, mas só após um processo farsa, não assim no meio da rua.
A segunda mensagem, menos palpável mas nem por isso não presente, é que os Árabes são animais: mesmo os que lutam para "libertar" o País deles, são como bestas ferozes que não resistem perante a vista do sangue e do inimigo ferido.
Nós, os ocidentais, não somos assim, somos bem educados.
Mas que interessa isso numa dia como hoje?
Um outro Senhor do Mal morreu, derrotado pela Justiça: é isso que interessa.
Após, o bom Bin Lade, após o Número Dois de Al-Qaeda, agora é a vez de Khadafi.
Quem sobra?
A Coreia por enquanto está debaixo do chapéu chinês, pelo que não conta.
Cuba já não é o que era.
Chavez? Cão que ladra não morde.
Por isso temos Bashar al-Asad, na Síria, e toda a banda de Teheran. no Irão.
Um pior dos outros, todos Senhores do Mal.
Não sei porque, mas se eu fosse al-Asad não faria plano de longo prazo.
Ipse dixit.
*Informaçãoincorreta
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