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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 24, 2011

O Sionismo o Islã e as religiões, quem está por trás de tudo?


 
Segue abaixo uma análise bastante coerente sobre a geo-política mundial  e o que está acontecendo nos bastidores da política e o que poderá acontecer em um futuro não muito distante. Percebe-se de fato como o autor do artigo interpreta a relação que há entre o mundo islâmico e os sionistas e como estes estão sorrateiramente construindo a estrada para estabelecer a hegeomnia sionista-judáica sobre a Terra. 
A princípio pode até parecer incrível, mas os fatos recentes demonstram tratar-se de una idéia bem plausível.  Não sou partidário da idéia de nenhum fundamentalismo seja ele religioso ou econômico, acredito seriamente que estamos muito distantes da nossa verdadeira natureza, estamos completamente perdidos e o que é pior não sabemos o caminho de volta. 
E neste mundo palpável e consciente do qual fazemos parte somos possuidos por uma torrente de informações e assim acabamos por contribuir e reforçar  a imensa egrégora mundial, acho que não adianta mais caminhar para frente na busca da esperança, da paz, desconheço que haja uma solução mágica ou lógica. Os infames continuam a dominar o nosso pretenso tempo (onde tudo se dá, se realiza), talvez com um pouco de boa vontade da nossa parte nos flagremos dos engodos existenciais, e sendo eles o que são também não ficaram impunes aos revézes do fluxo da vida, e se tudo assim é ou está é porque vivemos distraidos...perdemos o foco da nossa atenção e quem sabe só nos resta ver o desenrolar dos acontecimentos quer queiramos ou não, pois me parece que o mundo não muda externamente se não mudarmos a maneira equivocada com que precebemos a existência, a vida.

O texto:
http://prezadocarapalida.blogspot.com/2011/10/o-sionismo-e-o-isla-e-as-religioes-quem.html

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