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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 23, 2011

Os gritos dos manifestantes chamavam a atenção para os mais de 4 mil detidos nos protestos espalhados pelo país

Manifestantes do 'Occupy Wall Street' interrompem discurso de Obama




Os gritos dos manifestantes chamavam a atenção para os mais de 4 mil detidos nos protestos espalhados pelo país


Membros do movimento 'Occupy Wall Street' interromperam nesta terça-feira um discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na cidade de Manchester, no estado de New Hampshire.
Os gritos dos manifestantes chamavam a atenção para os mais de 4 mil detidos nos protestos espalhados pelo país, e começaram assim que Obama iniciou seu discurso sobre seu plano de emprego, em uma escola de ensino médio. Em seguida, os estudantes que desejavam ouvir as palavras do presidente se opuseram aos manifestantes com gritos de 'Obama, Obama'.
Depois de alguns instantes, o presidente pediu ao grupo que se acalmasse. 'Aprecio o fato de vocês exporem seu ponto de vista. Deixem-me continuar e expor o meu', disse.
'Mais de 4 mil manifestantes pacíficos foram detidos, enquanto os banqueiros continuam a destruir a economia americana. É preciso deter o ataque aos direitos da primeira emenda. Seu silêncio (o do presidente) envia a mensagem de que a brutalidade policial é aceitável. Os bancos conseguiram ser resgatados, a nós, nos venderam', dizia um panfleto dos manifestantes, segundo a rede de televisão 'ABC News'.
Obama, que disse que o movimento 'Occupy Wall Street' representa as vozes de frustração generalizada da população com o sistema financeiro do país, mencionou os protestos em seu discurso.
'Muitas das pessoas que estiveram em Nova York e em todo o país com o movimento 'Occupy' têm um profundo sentimento de frustração pelo fato de que a essência do sonho americano parece estar escapando', disse Obama.

NOVO COMANDANTE DA ROTA É RÉU DO MASSACRE DO CARANDIRU

A Folha de S. Paulo noticia, com estardalhaço, que Novo chefe da Rota atuou em massacre do Carandiru.

Segundo o jornal, o tenente-coronel Salvador Modesto Madia é um dos 116 acusados de exterminarem 111 detentos da Casa de Detenção, em 1992. A ilação óbvia: o governador Geraldo Alckmin teria colocado à frente da unidade mais truculenta da Polícia Militar paulista, frequentemente acusada de responsável por mortes desnecessárias (Rota 66 e tantas outras), um comandante assassino.

É bem provável que, desta vez, a Folha esteja certa; afinal, Madia "integrava um grupo de PMs que entrou no segundo andar do rebelado pavilhão 9, onde 78 presos foram mortos".

Mesmo assim, é um péssimo hábito expor pessoas ao opróbrio midiático antes que tenham sido condenadas por um tribunal. Há sempre o risco de linchamento de inocentes -- moral ou mesmo físico, pois não faltam turbas dispostas a fazerem justiça pelas próprias mãos. O episódio da Escola Base parece não ter ensinado nada a ninguém.

Diz Madia que as mortes foram "resultado do confronto entre detentos e policiais" e alega cumprimento de dever.

Eu trabalhava em 1992 na Coordenadoria de Imprensa do Palácio dos Bandeirantes e cheguei a conversar com oficiais envolvidos. No papo informal, eles confessavam que a situação fugira do seu controle e, nem que quisessem, conseguiriam conter a sanha assassina dos seus comandados.

É o que ocorre frequentemente nas guerras: há momentos nas quais a tropa é tomada por tal furor homicida que os oficiais correm risco de vida se tentarem evitar a matança.

Algum tentou, no Carandiru? Aparentemente, não.

O certo é que o julgamento de policiais militares acusados pelo  massacre do Carandiru  jamais deveria tardar quase duas décadas; e eles jamais deveriam estar exercendo funções que possibilitem a execução sumária de suspeitos.

Nem, como é o caso de Madia, de ordenar ou fechar os olhos à execução sumária de suspeitos.

Numa nação civilizada, a Justiça seria rápida e eles ficariam restritos a atividades burocráticas nesse meio tempo.

Como o Brasil não é um país sério (a frase atribuída a De Gaulle cai como uma luva), a lengalenga provavelmente se prolongará até a prescrição.

E o maior responsável jamais será julgado: foi o governador Luiz Antonio Fleury Filho quem ordenou a invasão, contra a opinião das autoridades da área.

Depois, o secretário de Segurança Pública Pedro Franco assumiu a culpa (por lealdade ou qualquer outro motivo...), isentando o amigo de longa data, que pôde continuar governando e descendo a ladeira como político, até a irrelevância atual.

Bastaria cortar-se água, luz e entrada de alimentos que a revolta definharia. Foi o que propuseram os especialistas no assunto. Mas, o governador que havia sido promotor fazia questão de mostrar seu muque. Deu no que deu.

Mais do que pessoas, urge extirpar-se da PM e da Rota a tradição de truculência que remonta aos tempos nefandos da ditadura militar.

A segunda até ontem ostentava orgulhosamente na sua página virtual a informação de que ajudara a derrubar um presidente constitucional, sendo obrigada a retirá-la, sob vara, pela ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário.

E a PM está protagonizando as mais grosseiras intimidações e provocações na USP -- novamente, como no  massacre do Carandiru, por culpa de quem a colocou onde nunca deveria estar.

Se queres um monumento à Rota, olha o bordão do comandante que acaba de aposentar-se, Paulo Telhada: "ladrão bom é ladrão morto".

A redemocratização deixou muito a desejar no Brasil.
*NaufragodaUtopia

Droga do Nem vinha de São Paulo.
SP é o atacadão da droga nacional

 

Por que o Cerra não fez o que o Abadia sugeriu ?

O excelente produtor Ricardo Andreoni lembra a este ansioso blogueiro que faltou ressaltar um aspecto da reportagem que o Domingo Espetacular exibiu neste ultimo domingo: “Quem comprava cocaína do Nem ? Quem o Nem comprava ?”.

Além de fazer essas duas perguntas que a romaria de repórteres, âncoras, colonistas (*) e show-men da Globo se esqueceu de fazer na Rocinha, Andreoni e este ansioso blogueiro apuraram dois fatos centrais na questão do narcotráfico no Brasil:

1) Toda a droga que o Nem vendia provinha de São Paulo.

Nem não vendia crack.

Só vendia maconha, ecstasy e cocaína.

E vinha tudo de São Paulo.

Não vinha um grama do Rio ou de qualquer outro ponto do Brasil.

Tudo de São Paulo.

Nem foi preso poucos dias antes de fugir para São Paulo e, provavelmente, se associar ao PCC que, como se sabe, segundo o governador Alckmin, não existe mais.

É possível que o delegado e dois investigadores da delegacia de Maricá que disseram ter negociado a rendição de Nem quisessem – segundo avaliação de autoridade da Polícia Federal – levar Nem para São Paulo.

2) São Paulo é o entreposto da droga do Brasil.

É o atacadão.

Essa informação aparece na reportagem como declaração do delegado João Caetano de Araújo, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal.

Toda a droga “importada” vai para São Paulo e de lá é distribuída para o país inteiro.
Navalha
A associação do Rio ao narcotráfico é uma obra da Rede Globo, nos bons tempos do Dr Roberto.
Para derrubar o governo trabalhista de Leonel Brizola no Rio, a Globo, especialmente os telejornais locais do Rio, aos poucos incutiu no Rio e no Brasil o estigma do “Rio, Capital do Narcotráfico”.
Este ansioso blogueiro costuma perguntar, como quem não quer nada.
Quem compra mais tela plana – o Rio ou São Paulo ?
São Paulo.
Quem compra mais pasta de dente ?
O Rio ou São Paulo ?
São Paulo.
Quem compra mais Nespresso ?
O Rio ou São Paulo ?
Agora, cocaína … cocaína o Rio compra mais que São Paulo …
A demonização do Rio faz parte, também, de uma política nacional de esvaziamento político do Rio, que é, historicamente, mal ou bem, um centro de uma resistência muitas vezes trabalhista.
(Embora o PT de lá não apite.)
Juscelino começou o desmonte do Rio, ao levar a capital para Brasília.
Que Deus o tenha, já que Brasilia não tem mais jeito.
Os militares desmontaram o Rio.
Dividiram o Rio e tiraram dinheiro do Rio. Com medo do Brizola.
O dinheiro dos royalties – como lembrou Brizola Neto outro dia – só chegou ao Rio quando Wellington Moreira Franco (que serve a todos os governos desde os militares, como serve ao atual) sucedeu Brizola no Governo do Rio.
A estigmatização do Rio serve muito à Globo: para atender às agencias de publicidade e ao GLOBOPE, que mede a audiência do Brasil inteiro em meia dúzia de aparelhos na Grande São Paulo.
Este ansioso blogueiro prefere o Abadia, aquele colombiano, especialista na materia: a melhor maneira de acabar com o tráfico em São Paulo é fechar a delegacia que combate o tráfico, o Denarc.



Em tempo: na inesquecível campanha presidencial de 2010 – clique aqui para ler as frases do capítulo I desta indigitada campanha e aqui as frases do capitulo II – o Padim Pade Cerra ameaçou invadir a Bolívia para acabar com o tráfico em São Paulo. Ameaçou criar – por sugestão de um lobbista do Daniel Dantas – o Ministério da Segurança. Mas, não fechou o Denarc. Ele é um jenio !


Paulo Henrique Amorim

Corrupção no ninho tucano:O tribunal de faz de conta

Luiz Carlos Murauskas
ROBSON MARINHO
TCE DE SÃO PAULO


É investigado na Suíça e no Brasil por suspeita de receber propina para ajudar uma antiga empresa do grupo Alstom em contratos com o governo do Estado

A última quarta-feira de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), foi tomada por explicações sobre duas contas. Na primeira delas, ele convenceu seus colegas de corte de que não havia problemas na contabilidade do governo José Serra, em São Paulo, em 2008. Marinho foi o responsável pelo parecer que aprovou as contas de Serra, aceito por unanimidade pelos outros seis conselheiros do TCE-SP. Fora do tribunal, Marinho está envolvido num caso bem mais difícil de deslindar. Foi revelado na semana passada que o Ministério Público da Suíça conseguiu bloquear uma conta bancária supostamente pertencente a ele que, segundo investigações, poderia servir para guardar dinheiro de corrupção.
A suspeita, investigada por promotores na Suíça e no Brasil, é que Marinho tenha recebido propina para ajudar uma antiga empresa do grupo francês Alstom, com atuação nos setores de transporte e energia, num contrato de R$ 110 milhões com o governo de São Paulo. Robson Marinho nega ter conta na Suíça e diz que está sofrendo “um processo leviano de acusações sem fundamentos”. “Não há nenhuma conta em meu nome, nem na Suíça nem em nenhum outro país no exterior”, diz ele. “Estou sendo condenado sem ser julgado. Não sei de nenhum processo instaurado contra mim.”

R$ 5 milhões foram repassados por Bittencourt à ex-mulher na divisão dos bens, indício, segundo os investigadores, de enriquecimento ilícito.
Encarregados de fiscalizar os governos estaduais e municipais, os conselheiros de Tribunais de Contas passaram, em muitos casos, nos últimos anos, da condição de investigadores para investigados em casos de corrupção. De norte a sul no país, há exemplos de conselheiros suspeitos de enriquecimento ilícito, de ter contas bancárias no exterior e de receber propinas de empresas. Aparelhados politicamente, pouco transparentes e com poder de paralisar negócios de centenas de milhões de reais, os Tribunais de Contas se transformaram, em muitos lugares, em balcões de negócios.
 Reprodução
EDUARDO BITTENCOURT DE CARVALHO
TCE DE SÃO PAULO
É suspeito de corrupção, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro. Promotores investigam contas no exterior e imóveis (no detalhe, foto de prédio, em São Paulo, onde ele tem apartamento)
“Os Tribunais de Contas fiscalizam os gastos do Executivo e podem vetar licitações, embargar obras, analisar pensões e aposentadorias. Têm um poder enorme, mas são ilustres desconhecidos da população”, diz Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. “Eles não são submetidos a nenhum controle externo, e isso abre espaço para a corrupção.”
No mesmo plenário onde se senta Robson Marinho, um colega dele, o conselheiro Eduardo Bittencourt de Carvalho, também está sob devassa do Ministério Público Estadual de São Paulo por causa de suspeitas de enriquecimento ilícito, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Segundo os promotores, com um salário mensal de R$ 21 mil, Bittencourt acumulou um patrimônio estimado em cerca de US$ 20 milhões.
A investigação contra Bittencourt começou em dezembro de 2007, após o Ministério Público ouvir o ex-funcionário do TCE-SP Ruy Imparato. Em depoimento, Imparato disse que Bittencourt enviou cerca de US$ 15 milhões para o exterior. Com a ajuda do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, os promotores dizem ter encontrado contas supostamente pertencentes a Bittencourt no banco Lloyds TSB, em Miami, Flórida, e no First Hawaiian, em Honolulu, Havaí, e uma transferência de US$ 2 milhões do Lloyds TSB para o Citibank, de Nova York.
Segundo a investigação do Ministério Público, contas no exterior não seriam a única forma de Bittencourt esconder sinais de riqueza. Uma das filhas do conselheiro, Cláudia Bittencourt Mastrobuono, deu um depoimento ao Ministério Público em que disse que o pai usa uma empresa para ocultar imóveis e automóveis de luxo. Ele é dono da Agropecuária Pedra do Sol em sociedade com a offshore Justinian Investment Holding, empresa aberta nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal. Em nome da Pedra do Sol estão registrados uma fazenda em Corumbá, Mato Grosso do Sul, avaliada em mais de R$ 1 milhão, e vários imóveis, como um apartamento no Morumbi, bairro de classe média alta de São Paulo, avaliado em R$ 750 mil e ocupado por Camila Bittencourt, filha do conselheiro.
O tribunal de Pernambuco criou ouvidoria para receber enúncias e virou modelo de transparência
Bittencourt nega ter contas no exterior e que sua evolução patrimonial seja incompatível com os rendimentos declarados à Receita Federal. Seu advogado Paulo Sérgio Santo André diz que as acusações seriam resultado de um ruidoso processo de separação da ex-mulher Aparecida Bittencourt de Carvalho, com quem Bittencourt travava uma briga pela divisão dos bens do casal. Segundo pessoas com conhecimento da investigação, o próprio acordo de divisão de bens seria um indício do enriquecimento suspeito de Bittencourt, já que ele teria repassado a Aparecida cerca de R$ 5 milhões em dinheiro e ações, fora imóveis.
O pivô da separação teria sido uma amiga mato-grossense de Bittencourt, Jackeline Paula Soares. Ela se mudou para São Paulo e conseguiu um empregão no TCE. Foi contratada como agente de segurança de fiscalização, ganhando pouco mais de R$ 2.500, mas logo foi promovida para o cargo de assessor técnico, com salário de R$ 17.300. Até vir para São Paulo, Jackeline era conhecida em Cuiabá, a capital mato-grossense, por dançar em boates e pela nudez exposta num ensaio fotográfico para o site da revista Sexy.

Em decisão inédita, Justiça decreta afastamento de conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo



Primeiro foi Robson Marinho, aliado de Alckimin.Agora é Eduardo Bittencorurt, aliado de José Serra.Esses tucanos não se emendam não.


 
Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

Em decisão inédita, a juíza Marcia Helena Bosch, da 1.ª Vara da Fazenda Pública da Capital, decretou nesta terça-feira, 22, o afastamento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Eduardo Bittencourt Carvalho, e o congelamento de seus bens. É a primeira vez que um conselheiro é afastado por indícios de irregularidades.

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça em São Paulo – que requereu seu afastamento do cargo por suspeita de enriquecimento ilícito, improbidade e lavagem de dinheiro -, o conselheiro teria amealhado patrimônio de R$ 50 milhões ao longo de sua carreira na corte de contas. A investigação revelou que Bittencourt, com vencimentos mensais de R$ 30 mil, teria acumulado a soma entre 1995 e 2009. O Ministério Público sustenta que uma conta em um banco norte-americano acolhe os recursos.

Nepotismo e privilégios do judiciário enojam

Não demora muito e a sociedade - assim como eu - descobre que o judiciário é o mais corrupto dos poderes. Além de corromper a ideia, o ideal de justiça...corrompe e também é corrompida pelas regalias e moeda mesmo. Conheçam um pouco como esta corja aje:

O Judiciário brasileiro vive um péssimo momento, e não é de hoje. A novidade é que agora os seus malfeitos, práticas pouco republicanas, corporativismo e defesa de privilégios estão sendo revelados à sociedade, da mesma forma como ocorre com os demais poderes e instituições.  Os meritíssimos precisam entender que não estão acima do bem e do mal.
A cada dia surgem fatos novos que envolvem magistrados em situações que antes pareciam restritas a membros do Executivo e do Legisdlativo. Ficamos sabendo, por exemplo, em reportagem publicada por Vera Magalhães, na "Folha" desta terça-feira, que o ministro Ari Pargandler está em campanha aberta para emplacar sua cunhada Suzana Camargo na vaga aberta no Superior Tribunal de Justiça, que ele preside.
Pargandler é aquele patriota que ganhou notoriedade ao ofender e demitir um estagiário após discussão na fila do caixa automático do tribunal. Por isso, responde a processo criminal no Supremo Tribunal Federal.
Suzana Camargo é desembargadora do Tribunal Regional Federal, da 3ª Região, em São Paulo. Ficou famosa em 2009 ao informar ao então presidente do STF, Gilmar Mendes, que o gabinete dele havia sido grampeado, quase provocando uma crise institucional. Até hoje não apareceu o produto do grampo, quer dizer, a tal fita. Na lista tríplice enviada pelo STJ à presidente Dilma Rousseff, a desembargadora aparece em terceiro lugar.
O lobby de Pargendler, casado com uma irmã de Suzana, é tão descarado que já está constrangendo outros ministros, como dois deles revelaram a Vera Magalhães. Nos últimos dias, o presidente do tribunal tem feito uma romaria por gabinetes de senadores e deputados em busca de apoio para a sua protegida.
Aos poucos vamos conhecendo outras mazelas do Judiciário em espaços antes reservados a ministros e parlamentares. Na mesma edição do jornal, o competente colega Frederico Vasconcelos informa que "Peluzo protege identidade de juízes sob investigação".  Atendendo a pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros, o presidente do STF, Cézar Peluso, mandou tirar do site do Conselho Nacional de Justiça as iniciais dos juízes que respondem a processos disciplinares em tribunais estaduais.
Fora os casos que correm em segredo de Justiça, os processos são públicos, e não há nenhuma razão para que magistrados tenham um tratamento privilegiado em relação aos demais cidadãos. Ou não somos todos iguais perante a lei, segundo a Constituição em vigor? O país não tem o direito de saber o que consta destres processos, quais as providências tomadas?
O que impressiona é o número de magistrados investigados. Na semana passada, havia 1.353 processos em tribunais estaduais. A corregedoria nacional, presidida pela ministra Eliana Calmon, a primeira levantar os véus que protegiam o Judiciário, tem em seu cadastro 2.300 processos envolvendo magistrados.
Mais do que em qualquer outra repartição pública, vale para os membros da Justiça a célebre frase da mulher de Cesar: não basta ser honesto, é preciso parecer honesto. Em muitos casos, como vemos, não é o que está acontecendo. A imagem do Judiciário está ameaçada pelos seus próprios integrantes, o que não é nada bom para a nossa jovem democracia.
Meus parabéns à ministra Eliana Calmon pela coragem de revelar o que outros querem esconder. A sociedade brasileira agradece.
por Ricardo Kotscho
*Briguilino

Queremos o estádio Mané Garrincha!

A história não pode apagar e o Mané faz parte dela exemplo de luta garra e de parceria, levou geraçoes ao delírio,faz parte de nossa história.

Mané é hístória nossa e que deixarermos com orgulho a nossos jovens para motivação que é ser parceiro, pensar no coletivo, sorrir com o brilho dos colegas.

Homem de vida sofrida, paradoxalmente gerou enormes alegrias, não só pelas conquistas que ajudou com brilho a construir, mas até no simples drible, desconcentrante, que postava ao chão inúmeros 'joões', para delírio da galera da geral.

Homenageá-lo, imortalizá-lo como nome de um estádio de futebol foi um tributo que não causou estranheza nenhuma, diferente de quando uma turma de burocratas, que nem de esporte gostam, resolvem a bel prazer, sem ouvir a ninguém do povo, sentados em suas cadeiras no ar-condicionado, dentro de seus ternos, escolher o nome de Nacional para o Estádio de Brasília.
Não concordamos, queremos ver ao chegar para torcer por nosso time, o nome dele, bem grande, escrito na entrada principal.

Deixem nossos ídolos em paz!
Hilda Suzana Veiga Settineri
*Bloddamilitância

Abdelmassih continua foragido, estará no Líbano?

Condenado há um ano: o médico está foragido da justiça
Há 1 ano, completado hoje, o médico especializado em reprodução in vitro, Roger Abdelmassih, acusado de abusar sexualmente de 37 mulheres, era condenado a 278 anos de prisão.

Desde janeiro, no entanto, ele está foragido. Os crimes ocorreram entre 1995 e 2008 e todas as vítimas eram pacientes ou funcionárias de sua clínica de reprodução. O médico teve o registro profissional (CRM) cassado.

A história pitoresca do médico assusta. Além dos abusos sexuais, segundo a revista Época, "parte dos cerca de 8.000 bebês gerados na clínica de Abdelmassih não são filhos biológicos de seus país".

Em matéria da Folha de S. Paulo a Polícia disse que suspeita que "o foragido embarcou para o Líbano usando um passaporte falso conseguido no Uruguai."

Mesmo se lá estiver, o País não possui um tratado de extradição firmado o que dificultaria bastante traze-lo de volta.

Segundo o site Consultor Jurídico, a prisão do médico havia sido decretada em 17 de agosto de 2009 pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal paulista.

"No mesmo ano, em 24 de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, concedeu Habeas Corpus para revogar a prisão preventiva. Em fevereiro deste ano, a 2ª Turma do STF suspendeu a liminar dada por Gilmar Mendes, por 3 votos a 2.

A prisão do médico já tinha sido decretada novamente no final de 2010, pela juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal paulista."

Nesse meio tempo, entre o Habeas Corpus de Gilmar e sua condenação, o médico casou com  a procuradora Larissa Maria Sacco, 32, que o acompanha na fuga e está grávida de gêmeos, também segundo informações da Folha de S. Paulo. 

Bora discutir Belo Monte sem falcatrua?

Belo Monte e o impasse dos ambientalistas


O Escriba - 

Ok, vamos discutir Belo Monte? Mas que tal fazermos isso com base em dados reais? Sim, porque qualquer discussão baseada em suposições, falseamento, mentiras, não vai levar a lugar algum. Só vai desvirtuar o debate e promover mais ignorância. Então, a partir dos dados fidedignos, podemos nos posicionar contra ou a favor e, melhor, podemos exigir que se cumpra o combinado. Foram décadas de discussão sobre o projeto, que foi alterado para atender muitas das demandas, como não-alagamento de terras indígenas, diminuição dos impactos na região, melhoria das condições de vida das populações das cidades do entorno.
p>Não podemos cair na 'esparrela' das Reginas Duartes da vida, que aparecem aqui e ali pontuando com a cara constrita que estão "com medo". Ainda mais quando a causa do medo é informação deturpada. O pior é ver ambientalista tarimbado alimentando essa falcatrua, comemorando por exemplo o sucesso de um vídeo de artistas que em vez de jogar luz sobre o assunto, prefere fazer terrorismo barato, com base em informações defasadas, falsas até - chegaram a afirmar que o Parque Nacional do Xingu, que fica mais de 1.300 km ao sul do local da usina, poderá ser inundado!! Pô, aí não, vai... muita apelação! (não acredita? Veja aqui a distância de um para o outro)
Como bem disse o Gilberto Camara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), recentemente em seu blog, os ambientalistas estão perdendo a oportunidade histórica de conseguir avançar, exigindo que o governo e a iniciativa privada promovam a sustentabilidade em seus projetos. Em vez disso, estão apelando para o obscurantismo, a desinformação, o marketing raso, e com isso perdem credibilidade. Uma pena. Quando sentam para discutir e negociar honestamente, conseguem boas vitórias - como a moratória da soja, que envolveu sojeiros da Amazônia, Greenpeace e até o McDonald's. É assim que funciona numa democracia moderna: os diferentes sentam à mesa, colocam seus argumentos, 'senões' e 'poréns' e tentam chegar a um denominador comum. Isso foi feito com Belo Monte, tanto que o projeto mudou da água pro vinho nesse meio tempo e hoje tem tudo para ser exemplo para outras obras do tipo que virão - e virão, não tem pra onde correr - para a Amazônia.
Mas enfim, vamos aos fatos sobre Belo Monte, que estão longe do bicho-papão pintado por aí:
* O lago de Belo Monte terá 503 km2, dos quais 228 km2 já são o leito do próprio rio Xingu. E boa parte da área restante já está desmatada por criadores de gado, agricultores e madeireiras ilegais. O desmatamento efetivo por conta da usina, portanto, é muito pequeno se comparado com o tamanho do empreendimento, a energia que fornecerá e os benefícios que trará à região. E o lago, uma vez criado, servirá para proteger o entorno de cerca de 28 mil hectares (280 km2), já que vira uma Área de Preservação Permanente (APP).
* É normal que empreendimentos hidrelétricos, e quase todas as fontes de geração de energia, tenham uma capacidade de geração e um fator de potência - ou seja quanto dessa capacidade será possível gerar em média em um ano. No caso de Belo Monte, que tem capacidade instalada de 11.233 MW, a geração média é de 4.571 MW, ou 41%. Esse número é o suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil. Ao longo de sua elaboração, o projeto Belo Monte foi modificado para restringir os impactos que poderia causar ao meio ambiente e à população da região, reduzindo-se a área de inundação prevista em 60% em relação ao projeto inicial. Isso diminuiu a geração média de energia, mas foi importante para a diminuição do seu impacto.
É pouco? Nem tanto. Dá uma olhada nos dados que este blog compilou sobre a média em outros países (na China é 36% e nos EUA, 46%) e mesmo no Brasil, em outras usinas já em operação, como Itaipu, Tucuruí.
* A média nacional de área alagada é de 0,49 km2 por MW instalado, em Belo Monte essa relação é de apenas 0,04 km2 por MW instalado.
* 70% da energia a ser produzida por Belo Monte destinam-se ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e apresenta o segundo menor valor por MW / hora entre todos os empreendimentos elétricos dos últimos 10 anos (R$ 78 por MW/h). Aquele papo de que a energia de Belo Monte beneficiará apenas esta ou aquela empresa, é balela, lenda. A energia gerada pela usina será conectada ao SIN e, com isto, gera energia para todo o país. O mesmo acontece com TODAS as demais usinas construídas por aqui.
* Há duas maneiras de se construir uma usina hidrelétrica: basear-se exclusivamente no critério de eficiência, em que tería que dispor de um lago enorme, como era o projeto original de Belo Monte de 1980, alagando amplas regiões, ou um sistema energeticamente menos eficiente - o de geração de energia em cima da corretenza do rio, denominado fio d'água - justamente para privilegiar questões ambientais. Belo Monte é desse segundo tipo, não sendo tão eficiente como a média das hidrelétricas brasileiras (na faixa de 50%) justamente em respeito a questões sociais e ambientais.
* Nenhum índio terá que sair de suas terras por causa do projeto e os ribeirinhos que serão realocados vivem, em sua maioria (quase 7 mil famílias), em palafitas nos igarapés de Altamira, em condições sub-humanas. O governo pretende realocar essas famílias para condomínios habitacionais que ficam em torno de 2 quilômetros de distância de onde estão hoje. São cerca de 18 mil pessoas. A promessa do governo é que essas pessoas receberão casas em locais totalmente urbanizados, com saneamento básico, postos de saúde, escolas e locais de lazer, tudo antes do final de 2014. É anotar e cobrar.
* Substituir a energia de Belo Monte por eólicas e energia solar parece fácil, mas é praticamente impossível. Precisamos de 5 mil MW por ano de energia adicionada ao sistema para garantir o mínimo necessário para que o país continue se desenvolvendo e gerando emprego e renda, e garantindo a inclusão de milhões de brasileiros que hoje estão à margem de todo e qualquer consumo. Isso não é possível, no curto/médio prazo, com eólica e solar. O Brasil até tem investido bastante nessas duas formas de geração de energia, somos o país que mais tem atraído empresas do setor para cá, mas é coisa para médio-longo prazo. Enquanto isso, fazemos a transição - mas com energia de baixo impacto e limpa, como a hidrelétrica. Nenhum outro país do mundo consegue isso - EUA, China, Europa, Ìndia, todos estão fazendo investimentos em energia renovável (eólica, solar, etc) com base numa economia sustentada por energia suja - nuclear, térmicas a carvão ou óleo diesel.
Para se ter uma ideia, para ter o mesmo potencial energético de Belo Monte, seria necessário instalar mais de 6 mil aerogeradores, de 3MW cada, ocupando uma área de 470 km2 - ou quase o tamanho do lago de Belo Monte (503 km2).
Bom, tem muito mais coisa para se pontuar, mas já tem um bocado aí pra refletirmos, né mesmo? As coisas nem sempre são tão simples como querem fazer crer uns e outros, nem o diabo é tão feio.
Tem mais informação boa circulando por aí, seguem algumas dicas - quem quiser indicar outros bons textos, coloca na área de comentários que acrescento à lista abaixo:
Belo Monte: vídeo de globais é teatro
Os Belos e Belo Monte
Prefeita de Altamira fala sobre Belo Monte
Belo Monte: Os fatos sobre a vazão reduzida na Volta Grande
Eu não assino petições contra Belo Monte
*AmoralNato

Demasias contra Belo Monte – parte 1


21 de novembro de 2011 – Blog Radioescuta HiFi
Enviado pelo pessoal da Vila Vudu
Maitê Proença e José Serra

Um grupo de atores resolveu vestir a camisa da Globo e acompanhar a emissora em uma campanha obstinada contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará).
Intitulado “Movimento Gota d’Água”, o vídeo da campanha traz a participação de Juliana Paes, Murilo Benício, Isis Valverde, Ary Fontoura, Maitê Proença (foto) e outros.
Há várias coisas significativas nesta campanha. A principal delas é o uso do talento interpretativo para convencer multidões, valendo-se de conhecidos recursos de teatro. Apesar da teórica nobreza da causa, na prática isso não é muito diferente de uma “palestra motivacional” ou de um culto evangélico. A técnica pura e simples chama-se persuasão, que é a arte do convencimento por meio de gestos teatrais e fala contundente.
30 anos depois de Itaipu ainda existe celeuma envolvendo usinas hidrelétricas. E o pior de tudo: com argumentos que superdimensionam o impacto ambiental e subdimensionam a necessidade da obra. Até as Carinetas fasciculatas sabem que o Brasil...
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*GrupoBeatrice

Parindo Velhas Quimeras

‘O filho vai nascer’, diz Cesar Maia sobre coligação com Garotinho no Rio

Ex-prefeito carioca diz que aliança entre DEM e PR é certa e foi selada ‘em função da derrota do PMDB’

Flávia Salme, iG Rio de Janeiro

O casal já passou a lua de mel, está vivendo junto, casado, e o filho vai nascer”, responde Cesar Maia sobre a possível aliança entre o DEM e o PR, do ex-governador Anthony Garotinho, pela disputa da Prefeitura do Rio em 2012. “A nossa convergência é em função da derrota do PMDB”, esclarece. “Eduardo Paes corre o risco de nem ir para o segundo turno”, diz confiante.

Foto: Divulgação
Cesar sobre possível coligação com PR: 'A nossa convergência é em função da derrota do PMDB'

Ex-prefeito que comandou a capital fluminense por 16 anos (incluindo o governo de Luís Paulo Conde, a quem fez seu sucessor e depois rompeu), Cesar amargou o quarto lugar na disputa do Senado no ano passado.
Perdeu para Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT), e ficou atrás do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB). “Minha candidatura não tinha segundo voto, o Marcelo Cerqueira (do PPS, com quem estava coligado) não tinha voto nenhum. O Picciani cresceu com o Lindberg e perdeu por causa do Garotinho, que falou que sua prioridade era derrubá-lo. Mas pode ser que o eleitor tenha cansado de mim”, avalia.


A última candidata à prefeitura que tentou emplacar, a ex-deputada federal Solange Amaral, ficou em sexto lugar, com 3,92% dos votos (128,5) no pleito de 2008. Dois anos antes, na disputa pelo governo do Rio, em 2006, apoiou a ex-deputada federal Denise Frossard (PPS) e também saiu derrotado. Para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Agora, Cesar acredita que vai ser diferente. O pré-candidato a prefeito do partido que lidera é seu filho, o deputado federal Rodrigo Maia. A provável vice, Clarissa Garotinho, filha do casal de ex-governadores Rosinha e Garotinho.
Os termos que favorecem o acordo, segundo Cesar, são simples: “Há interesse mútuo”, resume. “A Prefeitura de Campos é estratégica para o PMDB e para o PR (a ex-governadora Rosinha, mulher de Garotinho, é prefeita da cidade). É muito poderosa, recebe mais de R$ 1 bilhão de royalties. E tem (a eleição de)2014, o Garotinho é o grande adversário do PMDB no interior do estado. Por isso, Campos é tão importante. E lá o DEM não tem candidato, mas tem tempo de TV, o que é bom para Garotinho e para o PR ”, esclarece.

Cesar afirma que em troca o DEM pensa em contar com o tempo de TV do PR no Rio. “O Garotinho é uma liderança forte, com 170 mil votos na capital no ano passado (quando se elegeu deputado federal com mais de 694.862 votos em todo estado), e traz o aval do eleitor evangélico e de um eleitor mais popular que vota muito conjunturalmente”, diz.
A seguir, Cesar Maia fala dos preparativos para voltar à vida legislativa da cidade do Rio de Janeiro, onde é pré-candidato a vereador. “Seu eu for eleito teremos um jogo político de alto nível. Hoje o que se tem (na Câmara Municipal) é uma eterna adesão”, esnoba.