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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 18, 2012

TRANSPOSIÇÃO JÁ AUMENTOU EM MAIS DE R$ 1 BI. E AINDA VEM MAIS!

Obra da Tranposição em Cabrobó, Pernambuco. Foto: FSF
O ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, disse,durante visita a cidade de Sertânia, que a transposição do São Francisco já teve um acréscimo de mais de R$ 1 bilhão entre 2007, quando as obras iniciaram, até hoje em função de aditivos aos contratos originais assinados com o consórcio responsável. Orçada em R$ 5, 4 bilhões, a obra passou para R$ 6, 9 bilhões e, segundo o ministro, deve ter mais um acréscimo médio de 36% até o seu final, em 2014.
Com mais de 600 km de extensão, o projeto de integração do rio São Francisco é dividido em 14 lotes e mais dois canais de aproximação a cargo do Exército. Estão em construção canais, barragens, aquedutos e túneis para levar a água do Velho Chico para os Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, beneficiando aproximadamente 12 milhões de pessoas.
A obra emprega, atualmente, 3,9 mil trabalhadores, devendo gerar mais dois mil empregos até julho deste ano, alcançando a meta de 6 mil postos de trabalho. Parte do PAC, a transposição está mais avançada no Eixo Leste, que já conta com 71% de execução das obras e 287 km de extensão. Levará água para Pernambuco e Paraíba. O Eixo Norte, com 426 km, está com 46% das obras concluídas e beneficiará ares dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

O golpe contra as sacolinhas


Uso responsável das sacolas plásticas contra o golpe dos supermercados.



by Blog do Plástico

A decisão do Tribunal de Justiça de manter suspensa a lei que proibia a distribuição de sacolinhas plásticas no varejo paulistano a partir de 1º de janeiro foi comunicada em dois Informes Publicitários, veiculados no dia 5 de dezembro, nos jornais Metro e O Estado de São Paulo.

Os Informes reforçam a necessidade do consumo responsável das sacolinhas e ressaltam suas vantagens, colocados de acordo com o perfil dos seus leitores.

Participam da iniciativa os parceiros no Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas,Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief).

Texto do comunicado é reproduzido a seguir:

VOCÊ JÁ TINHA 10 MOTIVOS PARA SER CONTRA A PROIBIÇÃO DAS SACOLINHAS PLÁSTICAS.

AGORA O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO DECIDIU DAR MAIS UM.

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados e no comércio varejista de São Paulo. Esse, agora, é o 1º motivo para você perceber o erro que é esta proibição e, assim como a Justiça de São Paulo e milhões de pessoas, também ser contra ela. Conheça aqui os outros 10:

2. As sacolinhas não são descartáveis, são reutilizáveis. Quase todo mundo as reutiliza para colocar lixo. Sem elas você vai ser obrigado a comprar novos sacos para esse fim. Um sacrifício sem vantagem ambiental. A única diferença é que você vai ter que pagar por esses sacos e por outros tipos de sacola. Prepare o bolso.

3. Pesquisa Datafolha mostra que 88% das pessoas reutilizam as sacolas para armazenar lixo, transportar objetos e recolher sujeira de animais. Por isso ela é a embalagem preferida de 84% da população.

4. Cidades como Jundiaí, que já proibiram as sacolinhas, registraram aumento considerável de vendas de sacos de lixo. Com um novo gasto mensal, é o consumidor que sai no prejuízo.

5. Os órgãos de vigilância sanitária recomendam o uso de recipientes plásticos para descarte do lixo. Com a proibição das sacolinhas, populações menos favorecidas não terão como descartar o lixo da forma correta.

6. Um estudo internacional* comprova que o processo de fabricação das sacolinhas plásticas causa menos impacto ambiental do que o das sacolas de pano, papel e papelão. Não é papo, é fato, é científico.

7. Ao longo de sua vida útil, uma sacolinha plástica comum emite menos gás carbônico e metano no meio ambiente (gases causadores do efeito estufa) do que qualquer uma das sacolas alternativas oferecidas hoje*.

8. A proibição das sacolinhas poderá acarretar o fim de 30.000 empregos diretos no país e 6.000 empregos diretos em São Paulo.

9. Para evitar o acúmulo de fungos e bactérias e a possível contaminação dos alimentos, as sacolas retornáveis precisam ser higienizadas com alta frequência, o que aumenta o consumo de água e outros produtos. É preciso ter cuidado também com as caixas de papelão usadas, pois muitas vezes elas não têm as condições higiênicas adequadas para transportar as compras.

10. Sacolinhas plásticas são recicláveis: se usadas e descartadas corretamente, podem se transformar em diversos outros produtos plásticos.

11. O problema não é a sacolinha, e sim o desperdício e o descarte inadequado, esses sim são os vilões do meio ambiente. A solução, portanto, não é proibir, mas educar a população a usar, de forma responsável, as sacolinhas plásticas e todas as outras embalagens.

Quer saber mais? Acesse www.plastivida.org.br e informe-se. Você vai ver que proibir as sacolinhas vai custar caro, não vai ajudar o meio ambiente e é você quem vai ter que pagar essa conta.

* Segundo o Environment Agency www.environment-agency.gov.uk

Fonte: INP - Instituto Nacional do Plástico 
*umpoucodetudodetudoumpouco 

Heróica resistência popular em Pinheirinho,São Paulo: liminar é cassada e reintegração de posse é mantida,mas a luta do povo continua firme!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHTvK6VcHKlHHYbZeQ8IE_vF4Z7UehLaZcj6W1ayIkGDbcb9_pWKxO9EMhrwJme8-oKXb8fxwbN2pVXDLrePDMNVXnx_sCUbFTNTbgdoIocPYtUocSy05-s49ZXGWCVQPGDk9VNiojzcf/s1600/exercito.bmp

A reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, está mantida. O juiz federal, titular da 3ª Vara Federal, Carlos Alberto Antonio Junior, cassou a liminar da Justiça nesta terça-feira (17) e manteve a decisão de retirar os moradores da área invadida.
http://cspconlutas.org.br/wp-content/uploads/2012/01/20120111-Pinheirinho-assembleia-para-preparacao-da-resistencia-tanda-melo-155.jpg
A decisão saiu no fim da tarde desta terça-feira. O juiz passou o dia analisando o caso e decidiu que ele deve ficar na esfera estadual. Com isso, o caso volta a ficar nas mãos da juíza Márcia Loureiro, que mantém a decisão de reintegração de posse da área invadida. Confira abaixo o trecho da decisão do juiz:
http://www.ovale.com.br/polopoly_fs/1.206507!/image/3753872421.jpg_gen/derivatives/landscape_420/3753872421.jpg.
Decisão
(...)Por fim, vejo que o foro político, ainda que envolva o Ministério das Cidades, não é suficiente para afastar a competência do Juízo Estadual que já determinou a desocupação da área (6ª Vara Cível local), e que não vê motivos para dilação do prazo de cumprimento da ordem, como requerido pelo Ministério das Cidades. Não pode esta Justiça Federal sobrepor-se àquela ordem sem prova do interesse jurídico federal na área e, como já dito, o interesse que existe é apenas político, e não jurídico.
Diante deste quadro, AFASTO A UNIÃO DO PÓLO PASSIVO DO FEITO, por falta de legitimidade ad causam, E, COM ISSO, DECLARO-ME INCOMPETENTE PARA CONHECIMENTO E PROCESSAMENTO DO FEITO, DETERMINANDO SUA REMESSA À 6ª VARA CÍVEL DA JUSTIÇA ESTADUAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, preventa nesta causa de pedir.
Casso a liminar concedida, diante da incompetência deste Juízo.
Proceda a Secretaria como necessário, com baixa na distribuição(...)

http://n.i.uol.com.br/noticia/2012/01/17/moradores-da-ocupacao-pinheirinho-comemoram-nesta-terca-feira-17-a-decisao-da-justica-federal-que-suspendeu-temporariamente-a-reintegracao-de-posse-do-terreno-ocupado-por-1600-familias-desde-2004-em-1326834304103_300x300.jpg
Com isso, o que era festa virou filme de terror. 
 Pinheirinho: A Sparta Brasileira
Os moradores novamente esperam pela reintegração de posse que pode ocorrer a qualquer momento. 

Os advogados do Pinheirinho buscam reverter na Justiça Federal a situação para manter os moradores na área.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/01/comunidade-de-sao-jose-dos-campos-sp-forma-exercito-improvisado-para-impedir-reintegracao-de-posse/image_preview
A juíza Márcia Loureira disse que está tomando providências para mandar cumprir a ordem de reintegração de posse. Ou seja, está nas mãos da Polícia Militar cumprir essa ordem, ainda sem definida.

http://solidariedadesocialista.files.wordpress.com/2012/01/pinheirinho.jpg

Pinheirinho: Na 'Sparta' Brasileira a luta e a resistência popular continua sendo a ordem do dia. 

http://www.diarioliberdade.org/archivos/imagenes/0112a/150112_Pinheirinho.jpeg

http://f.i.bol.com.br/imagensdodia/fotos/20120117_f_007.jpg
Depois da “justiça” determinar a desocupação do bairro de Pinheirinho em São José dos Campos (SP) os moradores formaram uma resistência pra enfrentar os PM’s armados com escudos e armas improvisadas. 

Viva a resistência!Fonte: VNews

Todo apoio aos moradores do Pinheirinho!



Sem acordo nem conversa foi dada a ordem: desocupar Pinheirinho. E para lá foi mobilizado um efetivo de cerca de 1800 policiais militares, segundo avaliação do periódico O Vale da região de São José dos Campos (SP).
O terreno do Pinheirinho, localizado na zona sul de São José, pertence à massa falida da Selecta, empresa de Naji Nahas[1]. A ocupação ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2004, após a expulsão violenta dos sem-teto que ocuparam um terreno no bairro Campo dos Alemães.
O local estava abandonado há décadas e cheio de dívidas em impostos – mais de R$ 6 milhões. Somente depois da ocupação, o especulador resolveu reivindicar o terreno.
Conforme informou à reportagem José Vicente da Silva, especialista em segurança pública, “em casos de possibilidade de conflito, o normal é que o efetivo seja de um policial para cada cinco pessoas. ‘O número pode variar de acordo com a área e o grau de resistência.’ Na operação do Pinheirinho, essa proporção deverá ser de um policial para cada três sem-teto.”
O grau de resistência que a polícia vai enfrentar pode ser mensurado pela falta de perspectiva das cerca de 1,6 mil famílias que moram no terreno. De acordo com outra reportagem d’O Vale, “com a desocupação do Pinheirinho, o número de pessoas à espera de moradia na cidade chegará a 28.000, um aumento de 100% em relação a 1997, primeiro ano de governo do ex-prefeito Emanuel Fernandes”.
A situação é tão grave que os governos federal e estadual apresentaram nesta sexta-feira um protocolo de intenções que poderia evitar a reintegração de posse e regularizar a ocupação. Segundo o portal de notícias Terra, “o protocolo foi fruto de duas extensas reuniões de hoje (13/01) entre representantes dos governos federal e estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), moradores do Pinheirinho e da igreja católica. (…) seu objetivo era avançar em um acordo para evitar a reintegração de posse da área”. Segundo o sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, o prefeito Eduardo Cury (PSDB) não compareceu a nenhuma delas.
“Na indicação de acordo”, explicou o sindicato, “o governo federal se propôs a disponibilizar verba para a compra e a regularização do Pinheirinho. Ao governo do Estado caberia o papel de fazer o projeto urbanístico e arcar com a infraestrutura. Para a prefeitura de São José dos Campos restaria a tarefa de assegurar a manutenção do número de famílias na área, aprovação e concessão de licença para os projetos de regularização, além de transformar a área em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS)”.
Assim, conforme afirmou Antonio Donizete Ferreira, advogado dos moradores do Pinheirinho, restavam duas opções a prefeitura: “assinar o protocolo de intenções já assinado pelas outras esferas de governo, ou aprovar a deflagração de uma chacina”.
Ao que indica o último post publicado no Blog Solidariedade à ocupação Pinheirinho, a segunda opção está em andamento desde o começo da madrugada desta terça-feira.
“É meia-noite no Pinheirinho. Silêncio na Ocupação, mas ninguém está dormindo.
A resistência é preparada.
Este é o último post antes da iminente chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar.
Tudo indica.
Não podemos mais postar. Até por questão de segurança.
O que precisamos neste momento é uma vigília na Internet.
Que se a PM invadir mesmo, seja denunciado aos quatro cantos.
Aqui está o povo trabalhador, pobre e sofrido.
Aqui também estão observadores, sindicalistas, médicos, jornalistas.
Prefeito, governador, juíza… preparem-se para serem responsabilizados…
Mais informações em www.twitter.com/PinheirinhoSJC

[1] Naji Nahas chegou ao Brasil em 1969 com US$ 50 milhões para investir, fugindo da situação de conflito no Líbano, onde morava. Antes, já havia fugido do Egito (onde fora criado numa mansão em um terreno de 10 mil metros quadrados) porque o presidente Nasser expropriou e nacionalizou todos os bens de sua família.
Em terras brasileiras, começou com uma granja de coelhos. Nos fim dos anos 70 sua fortuna já era de mais de US$ 1 bilhão. Os negócios evoluíram na década de 80 para um conglomerado de 27 empresas, 11 delas pertencentes à Selecta Indústria e Comércio. Controlou a principal seguradora do país e comprou participações na Petrobras.
Nahas realizava polêmicas operações financeiras nos anos 80 e ganhou muito com a compra a venda de ações. Quando explodiu a maior crise das bolsas do país, em 1989, o libanê foi preso em outubro – ele chegou a ser condenado a 24 anos de prisão. Obrigado abrir mão de sua carteira de US$ 490 milhões na bolsa, Nahas apenas mudou sua forma de agir com o escândalo. Mais discreto, ele continuou suas negociatas. Aproximou-se do banqueiro Daniel Dantas, da família real da Arábia Saudita e de outros figurões internacionais. Há quatro anos, começou um projeto de uma refinaria de petróleo no Ceará. Em 2004 Nahas foi absolvido pela Justiça das acusações de crime ao sistema financeiro. Mas ele ainda não está satisfeito, se diz “injustiçado” e quer indenização, pois hoje poderia ser o homem mais rico da América Latina se não tivesse perdido suas ações. Certamente a sua fortuna é pouco para ele, por isso ele insiste tanto em tomar o terreno do Pinheirinho
(http://www.pstu.org.br/nacional_materia.asp?id=6943&ida=36).


Post: O melhor dos Mundos Possíveis
*MilitânciaViva

Os tukkkanos estão morrendo de medo do Plano Nacional de Combate ao Crack

SP, terra da cracolândia, não informa dados para mapa de combate ao crack

A obra mais espetacular dos tukkkanos

Os tukkkanos estão morrendo de medo do Plano Nacional de Combate ao Crack do governo federal, vai que esse plano da certo... Imagina como vai ficar a cara dos "competentes gestores" (segundo certos informativos de gossip news) do PSDB, que há duas décadas cultivam com carinho seu projeto mais notável, a cracolândia.


Para além do drama da cracolândia de São Paulo, a praga do crack começa a aparecer concretamente nas estatísticas mostrando a dura realidade do avanço das drogas no interior do Brasil. Um mapa da presença da droga, preparado pela Confederação Nacional dos Municípios, concluído no final do ano, mostra o tamanho da chaga município por município, segundo informações dos gestores de saúde das comunidades. Veja aqui.
No Estado, dos 645 municípios, 552 foram pesquisados. E 505 dizem que têm crack. O curioso é que o município de São Paulo, que tem pelo menos a mais dramática situação com a famigerada Cracolândia, não participa do mapa.
Reprodução do site Observatório do Crack

Os prefeitos recebem as senhas eletrônicas para atualização das informações, que são processadas online, e rapidamente dão conta se o sistema encontrou ocorrência da droga na comunidade. Ainda há municípios (na cor cinza no mapa), como São Paulo, que não informam a situação. É um indicador de que a situação da droga pode ser bem pior do que aparece no mapa, colorido de acordo com os formulários fornecidos pelas Prefeituras que aderiram ao estudo.
Os técnicos da CNM, que trabalham no Observatório do Crack (veja aqui o documento), acreditam que a ferramenta oferece o caminho para que todos os 5.563 prefeitos emprestem ao quadro a exata abrangência da droga.
Um outro mapa, com dados da Fiocruz, preparado pela equipe do estadao.com.br, mostra o quadro do crack nas capitais.
*Cappacete

Charges do Dia

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Diretor do Psicotropicus defende regulamentar as drogas no Brasil


Campanha do Psicotropicus para conscientizar a população carioca | Foto: Divulgação

Rachel Duarte no SUL21

Ao contrário do que se popularizou mundialmente sobre a descriminalização das drogas, particularmente a maconha, o país em que a legislação é mais liberal não é a Holanda. Segundo dados do Instituto Cato, de Massachusetts (EUA), a experiência de Portugal mostra-se mais bem sucedida. Além de ser o primeiro país europeu a abolir oficialmente todas as penas criminais para porte de maconha, cocaína, heroína e metanfetaminas, Portugal conseguiu reduzir em dez anos o consumo de drogas, o número de infectados pelo HIV e ampliar o número de dependentes em tratamento.
Na América Latina também tivemos avanços. Porém, no caso brasileiro há um atraso no tema e alguns retrocessos no período, na avaliação do psicólogo e diretor do Centro Brasileiro de Política de Drogas, Psicotropicus, Luiz Paulo Guanabara. Para ele, a atitude do governo federal deve ir além do enfrentamento da onda de crack do país.
Ele critica o programa ‘Crack, é possível vencer’, lançado no final de 2011 em parceria com a igreja evangélica e que irá destinar R$ 4 bilhões para tratamento de dependentes químicos, repressão do tráfico e crime organizado e prevenção ao consumo de drogas. “Está sendo uma inabilidade enfrentar o crack querendo curar as pessoas com Jesus. Não será lendo a bíblia todo dia que o usuário dependente de crack, porque nem todos que usam são dependentes, vai deixar de usar a droga”, critica.

Luiz Paulo Guanabara, diretor e fundador do Centro Brasileiro de Políticas de Drogas | Foto: Divulgação

Ele explica que o crack surgiu em substituição à cocaína e é a droga com menor consumo nos países da América Latina. “As pessoas não se injetam mais. Migraram da seringa de injeção de cocaína ou outras substâncias psicoativas para o crack, por ser uma droga com efeito imediato como a injeção na veia, mas sem o risco da seringa. Mas o nosso maior consumo são as drogas lícitas”, aponta.
Segundo o psicólogo, “o álcool e o tabaco são as drogas que mais causam problema de saúde pública e mortes, mas não são tratados com a mesma ênfase do que as drogas pesadas. Por outro lado, pessoas ainda estão sendo presas por porte de maconha como se fossem traficantes no Brasil”. Guanabara argumenta que o cárcere de usuários aumentou após a alteração da Lei de Drogas, no governo Lula. “Ela excluiu a pena ao usuário, mas permite a interpretação do policial sobre quem é usuário e quem é traficante”, afirma.
Diretor do Psicotropicus, que funciona há nove anos no Rio de Janeiro, Luiz Guanabara explica que a milícia é o principal elo da ‘cadeia alimentar’ das drogas. “Para o negócio ilícito de drogas existir, tem que a ver a sociedade da política, se não, não há. Quem não é preso por uso de droga não dá dinheiro para a polícia, ela prende quem usa. Principalmente se ele for pobre, preto e de baixa escolaridade”, denuncia.

Foto: Agência Brasil
Pedro Abramovay teria sido demitido por pedir flexibilização na punição ao porte de drogas | Foto: Agência Brasil

O enfrentamento ao tráfico de drogas no Brasil é outro ponto criticado pelo psicólogo. Desde 2006, quando se alterou a Lei de Drogas, aumentou em mais de 60% o número de presos por tráfico. Favorável à adequação deste brecha da lei, o advogado Pedro Abramovay foi demitido da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad) no começo do governo Dilma.
“Ele falou uma verdade. Ele defendia que pessoas que não são violentas e são pegas com pequenas quantias de drogas não fossem para a cadeia. Um morador da zona sul do RJ nunca vai para prisão por estar com a mesma quantidade de droga que o pobre negro da favela. No México, por exemplo, a lei estipula que até tantas gramas configura usuário. Como não há esta delimitação no Brasil, fica na mão do policial. Pessoas com menos de 100 gramas de maconha e desarmadas vão parar na cadeia”, argumenta.

Regulamentar pode ser a saída

No debate sobre as políticas de drogas, os profissionais do Psicotropicus separam o joio do trigo e defendem a regulamentação das drogas de forma global. Segundo o instituto, por mais fama que a Europa tenha levado no consumo de maconha em coffes e comercialização para fins medicinais, a droga não é liberada em nenhum lugar do mundo. “O que acontece é que os países driblam as organizações internacionais”, afirma o psicólogo Luiz Guanabara.
De acordo com a Convenção Internacional de 1988, as drogas são classificadas em substâncias controladas, substâncias proibidas e substâncias proibidas sem valor medicinal. “A maconha inclusive configura na lista das sem valor medicinal, embora se saiba do potencial da planta há milênios e ela seja utilizada para estes fins em países andinos, por exemplo”, ressalta o psicólogo.
A regulamentação das drogas poderia, na avaliação de Guanabara, render ao Brasil resultados parecidos como os de Portugal, que descriminalizou a maconha em 2001. “Discriminalizou o uso e o porte para uso medicinal. Se permite o porte até cinco gramas. A Europa achou que não ia dar certo quando se começou a experiência de Portugal. Mas, contrariando a sanha punitiva dos que defendem que qualquer pessoa que usa droga tem que ser punida, lá se fez um ensaio de legalização para o usuário. Os resultados na diminuição da criminalidade e de causos de contaminação de HIV e diminuição de consumo são impressionantes”, afirma.

Em Portugal descriminalizar a maconha reduziu o HIV, as mortes e o consumo da droga

Drogas injetáveis não mais tão usadas na América Latina. O maior consumo são as drogas licitas | Foto: Divulgação

Portugal teve alguns dos mais altos níveis de uso de drogas pesadas na Europa. No entanto, relatório do instituto norte-americano Cato, divulgado em 2010, sugere o contrário. De acordo com o estudo, cinco anos após o porte de drogas ser descriminalizado, o uso de drogas ilícitas entre os adolescentes em Portugal diminuiu, e as taxas de novas infecções por HIV causada por compartilhamento de seringas contaminadas caíram, enquanto o número de pessoas que procuram tratamento para dependência química mais do que duplicou.
Na sequência da descriminalização, Portugal teve a menor taxa de uso de maconha durante a vida em pessoas com mais de 15 anos (considerando a na UE): 10%. O cenário mais próximo disso nos Estados Unidos é em pessoas acima de 12 anos: 39,8%. Proporcionalmente, mais norte-americanos usaram cocaína durante a vida do que Português usaram maconha.
O relatório do Cato informa que entre 2001 e 2006, as taxas de uso durante a vida de qualquer droga ilegal entre os estudantes do ensino médio caiu de 14,1% para 10,6%, e a mesma queda se registrou entre os adolescentes mais velhos. O consumo de heroína entre 16 a 18 anos de idade caiu de 2,5% para 1,8% (embora tenha havido um ligeiro aumento no consumo de maconha nesta faixa etária). Novas infecções pelo HIV em usuários de drogas caíram 17% entre 1999 e 2003, e as mortes relacionadas com a heroína e drogas similares caíram pela metade. Além disso, após a descriminalização, o dinheiro economizado com as sanções aos usuários permitiu aumentar o financiamento do tratamento livre de drogas.
O estudo de caso em Portugal já desperta interesse aos parlamentares dos EUA. Quatro estados norte-americanos estão pressionando o governo de Barack Obama para mudar a política linha-dura de drogas do país. Hoje, os EUA apenas apoiam acordos internacionais que impõem a proibição das drogas e impõe aos seus cidadãos, as mais duras sanções do mundo por posse e venda de drogas. “Não sabemos como será o mundo com a regulamentação das substâncias proibidas. A população fica com medo do que irá acontecer quando regulamentar. Será que vão todos correr atrás das drogas quando liberar? Pode haver um acréscimo na maconha, mas enquanto for novidade. Depois irá se equilibrar. Tem que haver restrições severas como com o tabaco e muita campanha educativa e de orientação sem relação ao consumo”, sugere.
*Turquinho

Lula e presidente do Uruguai almoçam em São Paulo


O presidente uruguaio, José Mujica, almoçou nesta terça-feira (17) com o presidente Lula. O encontro foi no hotel Sofitel, em São Paulo. Os dois são amigos de longa data. 

Mujica, que está de férias, conversou com a imprensa no final do encontro, e disse que veio ao Brasil para visitar “esse lutador do Brasil e da América Latina por tanto e tanto tempo”.

Disse que conversaram sobre o tratamento do ex-presidente contra o câncer e seus planos para o futuro, em especial os projetos de integração da América Latina:

“Os povos não se dão conta da importância concreta da integração para a sua própria vida. Talvez a China não precise de integração, mas nós precisamos. Essa foi a preocupação de Lula, e disso que falamos...

...O presidente Uruguaio se disse otimista em relação aos rumos da região. “Na América do Sul estamos vivendo um momento que nunca tivemos. Apesar de todas as dificuldades, nunca sonhamos em ser uma América Latina com a força que estamos tendo hoje.”

Segundo Mujica, o otimismo é compartilhado por Lula, que expressou a ele o “enorme afeto e confiança” que nutre pela presidenta Dilma, além de afirmar ao presidente uruguaio que vê um cenário positivo para o Brasil para a e América Latina, com estabilidade política e social.

Sobre a saúde do ex-presidente, Mujica disse que ele “está bem de cabeça e do coração, com a perspicácia e alegria de sempre.”

O presidente uruguaia estava acompanhado da primeira-dama e senadora Lucía Topolansky.

Também participaram do almoço o embaixador do Uruguai no Brasil, Carlos Amorín, e o diretor do Instituto Lula e ex-ministro Luiz Dulci. 
*osamigosdopresidentelula

A serpente, desde seu ovo

Outro dia, a Ministra Eliane Calmon disse, a propósito dos escândalos no Judiciário, que “todo mundo vê a serpente nascendo pela transparência do ovo,  mas ninguém acredita que uma serpente está nascendo”.
Talvez seja a mais precisa definição para aqueilo que, há exatas 20 anos, pregava no deserto um cidadão que tinha a coragem, que vai faltando cada vez mais neste país, de enfrentar o monopólio avassalador (de vontades, inclusive) representado pela Rede Globo.
Este indescritível episódio do “BBB”, no qual rasteja na lama a maior emissora de televisão brasileira, que repercute pelo mundo vergonhosamente e, pior, corroi-nos as estranhas a todos os que acreditamos no respeito e na dignidade  como essência relações humanas, é apenas um estágio – quais serão os próximos? – de uma jornada para a barbárie, infelizmente consentida por parte de nossa inteligência, por medo, cumplicidade ou simples covardia ante o poder.
O ovo desta serpente, há exatos 20 anos, era transparente.  E houve quem lhe apontasse a natureza sibilante, peçonhenta, deformante, mortal para uma sociedade que pretende ser humana.
Por isso, e com a inestimável ajuda do Ápio Gomes – guardião invencível dos textos publicados por Leonel Brizola – republico um de seus textos sobre o  tema.

O ovo da serpente

A violência que todos vêem e poucos percebem

Durante uma semana – de 5 a 11 de janeiro de 1992 – uma equipe de pesquisadores acompanhou toda a programação da Rede Globo. Foram examinados meticulosamente 77 programas, entre filmes, seriados, novelas, humorísticos, variedades, noticiários e infantis. Os pesquisadores permaneceram 114 horas e 33 minutos diante da televisão. Da totalização final, foram excluídos os programas jornalísticos para separar o que é noticiário da programação escolhida deliberadamente pela própria emissora.
O que estes pesquisadores encontraram foi uma verdadeira escola do crime e da violência. Naquela semana, a Globo exibiu 244 homicídios tentados ou consumados, 397 agressões, 190 ameaças, 11 seqüestros, 5 crimes sexuais com violência ou ameaça, 26 crimes sexuais de sedução, 60 casos de condução de veículos com perigo para terceiros ou sob efeito de drogas, 12 casos de tráfico ou uso de drogas, 50 de formação de quadrilhas, 14 roubos, 11 furtos, 5 estelionatos, e mais 137 outros, entre os quais: tortura (12), corrupção (4), crimes ambientais (3), apologia ao crime (2) e até mesmo suicídios (3).
E não se diga que isto é veiculado nos chamados programas para adultos. A programação infantil é repleta de imagens de violência, inclusive em desenhos animados, com 58 cenas diárias de violência. Projetando tal constatação, verifica-se que anualmente a Rede Globo propicia às crianças brasileiras a visão de 21.222 cenas de violência. Se considerarmos que a média diária geral da programação é de 166 cenas de violência, chegaremos à conclusão de que a programação infantil detém 34,9% da violência diária transmitida pela TV Globo.
Para os espectadores de novelas estão reservadas 150 cenas de crimes por semana (média diária de 21,4). Já os apreciadores de seriados têm à disposição 79 crimes semanais (média diária de 11,2). E quem acompanha a programação humorística e de variedades vai se deparar com 74 episódios violentos, principalmente agressões (média diária de 10,5).
Os documentos comprobatórios desta pesquisa encontram-se em poder do Dr. Nilo Batista, Secretário de Justiça do Estado, à disposição de quem desejar consultá-los. Estes números estarrecedores nos permitem questionar a autoridade moral da Globo, tevê e rádio, e do jornal O Globo e o papel destrutivo que vêm desempenhando. Já chamei a atenção de meus compatriotas para a instigante coincidência entre o crescimento das Organizações Globo e o crescimento da violência em nosso País. Esta pesquisa revela que não se trata de mera coincidência. Estudos criminológicos – os mais respeitados – advertem para as conseqüências da exposição de cenas de violência às crianças e às pessoas ainda imaturas. As Organizações Globo, quanto a este aspecto, representam uma autêntica e verdadeira escola do crime, reproduzindo e estimulando a cultura da violência, que encontra campo fértil numa sociedade fortemente marcada pela injustiça, pela pobreza e pelo atraso.
A Globo, que comete contra nossas crianças e jovens este crime – que países como os europeus de nenhuma forma admitiriam –, é a mesma que utiliza seus maiores e melhores espaços para destruir um programa educacional como o dos Cieps e dos Ciacs. Minha mensagem aos pais e avós é que defendam seus filhos e netos como puderem, enquanto combatemos – como o pequeno Davi diante de Golias – essa hidra gigantesca, diante da qual tantos se omitem ou, pior ainda, se intimidam e se curvam, submissos.
(Leonel Brizola, 19 de janeiro de 1992, no Jornal do Brasil)
*Tijolaço

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