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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, agosto 14, 2012

Padre Marcelo apoia candidato tucano à prefeitura de SP

 

 

padre Marcelo Rossi
Padre Marcelo convidou o candidato
para uma missa com 500 mil fiéis
O padre Marcelo Rossi (foto) está apoiando a candidatura de José Serra (PSDB) à prefeitura de São Paulo. Os dois se encontraram no domingo (12), na Bienal do Livro, quando o padre foi flagrado por jornalista dizendo ao tucano “eu acredito em você, pode contar comigo”.

O sacerdote convidou Serra a participar de uma missa, em uma quinta-feira, com a presença de cerca de 500 mil fiéis. “Nós transmitimos a missa pela internet”, disse o padre.

Neste mês, essa é a segunda adesão que o candidato obtém de um líder religioso que atrai multidão. No dia 5, ele compareceu a um culto de Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial.

Serra também conta com o apoio da liderança da Convenção Geral da Assembleia de Deus.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, cuja sede fica no Rio, vai esperar o segundo turno para anunciar o seu apoio. Nas eleições presidenciais de 2010 ele ficou do lado do Serra.

Das agências.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz23Ykow9qK
Paulopes
A medíocre elite social brasileira


Ignorante e presunçosa, ela lê pouco, ostenta, cultiva o consumismo e tem profundo preconceito em relação às maiorias 


Por Henrique Abel, no Observatório da Imprensa
Um dos preconceitos mais firmemente bem estabelecidos no Brasil é aquele que afirma que a culpa de todos os problemas do país decorre da “ignorância do povo”. A elite social da população brasileira, formada pelas classes A e B, em linhas gerais, está profundamente convencida de que o seu status de elite social lhe concede – como um bônus – também o título de “elite intelectual” do país.
Dentro desse raciocínio, a elite brasileira “chegou lá” não apenas economicamente, mas também no que diz respeito às esferas intelectuais e morais – talvez até espirituais. O país só não vai pra frente, portanto, por causa dessa massa de ignóbeis das classes inferiores. Embora essa ideia preconcebida seja confortável para o ego dos que a sustentam, os fatos insistem em negar a tese do “povo ignorante versus elite inteligente”.
O motivo é simples de entender: em nenhum lugar do mundo, a figura genericamente considerada do “povo” se destaca como iluminada ou genial. Por definição, uma autêntica elite intelectual de um país se destaca, precisamente, por seu contraste com a mediocridade (aí entendida como “relativa ao que é mediano”). Ou seja, não é “o povo” que tem obrigações intelectuais para com a elite social, e sim, justamente o contrário: é preferencialmente entre a elite social e econômica que se espera que surja, como consequência das melhores condições de vida desfrutadas, uma elite intelectual digna do nome.
Analfabetos funcionais
Uma elite social que, intelectualmente, faça jus ao espaço que ocupa na sociedade, não apenas cumpre com o seu papel social de dar algum retorno ao meio que lhe deu as condições para uma vida melhor como, ainda, cumpre o seu papel de servir como exemplo – um exemplo do tipo “estude você também”, e não um exemplo do tipo “lute para poder comprar um automóvel tão caro quanto o meu”.
Tendo isso em mente, torna-se fácil perceber que o problema do Brasil não é que o nosso povo seja “mais ignorante”, pela média, do que a população dos Estados Unidos ou das maiores economias europeias. O problema, isso sim, é que o nosso país ostenta aquela que é talvez a elite social mais ignorante, presunçosa e intelectualmente preguiçosa do mundo, que repele qualquer espécie de intelectualidade autêntica precisamente porque acredita que seu status social lhe confere, automaticamente, o decorrente status de membro da elite intelectual pátria, como se isso fosse uma espécie de título aristocrático.
Nenhum país do mundo tem um povo cujo cidadão médio é extremamente culto e devorador de livros. O problema se dá quando um país tem uma elite social que é extremamente inculta e lê/escreve num nível digno de analfabetismo funcional. Pesquisas recentemente divulgadas dão por conta que apenas 25% dos brasileiros são plenamente alfabetizados, e que o número de analfabetos funcionais entre estudantes universitários é de 38%. A elite social brasileira possivelmente acredita que a totalidade desses 75% de deficientes intelectuais encontra-se abrangida pelas classes C, D e E.
Sem diferença
Será mesmo? Outra pesquisa recentemente divulgada noticiava que o brasileiro lê uma média de cerca de quatro livros por ano. Enquanto os integrantes da Classe C afirmavam ter lido 1,79 livro no último ano, os integrantes da Classe A disseram ter lido 3,6. O número é maior, como naturalmente seria de se esperar, mas a diferença é muita pequena dado o abismo de condições econômicas entre uma classe e outra. Qual é o dado grave que se constata aí? Será que o problema real da formação intelectual do nosso país está no fato de que o cidadão médio lê apenas dois livros por ano? Ou está no fato de que a autodenominada elite intelectual do país lê apenas quatro livros por ano? Vou encerrar o argumento ficando apenas no dado quantitativo, sem adentrar a provocação qualitativa de questionar se, entre esses quatro livros anuais, consta alguma coisa que não sejam os últimos e rasos best-sellers de vitrine, a literatura infanto-juvenil e os livros de dieta e autoajuda.
O que importa é ter a consciência de que o descalabro intelectual brasileiro não reside no fato de que o típico cidadão médio demonstra desinteresse pela vida intelectual e gosta mais de assistir televisão do que de ler livros. Ora, este é o retrato do cidadão médio de qualquer país do mundo, inclusive das economias mais desenvolvidas.
O que é digno de causar espanto é, por exemplo, ver Merval Pereira sendo eleito um imortal da Academia Brasileira de Letras em virtude do “incrível” mérito literário de ter reunido, na forma de livro, uma série de artigos jornalísticos de opinião, escritos por ele ao longo dos anos. Ou seja: dependendo dos círculos sociais que você frequenta, hoje é possível ingressar na Academia Brasileira de Letras meramente escrevendo colunas de opinião em jornais. Podemos sobreviver ao cidadão médio que lê dois livros por ano, mas não estou convencido de que podemos sobreviver a uma suposta elite intelectual que não vê diferença literária entre Moacyr Scliar e Merval Pereira.
“Vão ter que me engolir”
Apenas para referir mais um exemplo (entre tantos) das invejáveis capacidades intelectuais da elite social brasileira: na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo noticiou que uma celebridade global havia perdido a compostura no Twitter após sofrer algumas críticas em virtude de um comentário que havia feito na rede social. A vedete, longe de ser uma estrelinha de quinta categoria, é casada com um dos diretores da toda-poderosa Rede Globo.
Bem, imagina-se que uma pessoa tão gloriosamente assentada no topo da cadeia alimentar brasileira certamente daria um excelente exemplo de boa formação intelectual ao se manifestar em público por escrito, não é mesmo? Pois bem, vamos dar uma lida nas sua singelas postagens, conforme referidas na reportagem mencionada:
“Almas penadas, consumidas pela a inveja, o ódio e a maledicência, que se escondem atrás de pseudônimos para destilarem seus venenos. Morram!”
“Só mais uma coisinha! Vão ter que me engolir, também f…-se, vocês são minurias [sic] e minuria [sic] não conta.”
Em quem se espelhar?
Não vou nem entrar no mérito da completa falta de educação dessa pessoa, que parece menos uma rica atriz global do que um valentão de boteco. Vou me ater apenas a dois detalhes. Primeiro: a intelectual do horário nobre da Globo escreve “minoria” com “u”, atestando para além de qualquer dúvida razoável que se encontra fora do grupo dos 25% dos brasileiros plenamente alfabetizados (ela comete o erro duas vezes, descartando qualquer possibilidade de desculpa do tipo “foi erro de digitação”).
Segundo: ela acha que “minorias não contam”, demonstrando, portanto, que ignora completamente as noções mais elementares do que vem a ser um Estado democrático de Direito, ou mesmo o simples conceito de “democracia” na sua acepção contemporânea. Do ponto de vista da consciência de direitos políticos, sociais e de cidadania é, portanto, analfabeta dos pés à cabeça.
Com os ricos e famosos que temos no Brasil, em quem o mítico e achincalhado “homem-médio” poderia mesmo se espelhar?
*Mariadapenhaneles
Queremos o perfil Mães de Maio de volta. Abaixo a censura no Facebook!!!



Feminismo na rede


A página do movimento independente Mães de Maio foi suspensa aqui no Facebook. Cerca de 46 mil seguidores (diretos e indiretos) acompanham as mobilizações legítimas do Mães de Maio. De acordo com os representantes do movimento independente, o Facebok já havia feito solicitações para o envio de documentos com dados pessoais dos administradores do perfil e todas as exigências foram cumpridas. 

A página do Mães de Maio precisa voltar o quanto antes!!


Facebook retira do ar página das Mães de Maio
*Mariadapenhaneles

Religiosidade cai 9% no mundo inteiro e ateísmo sobe 3%

 


Que tal uma notícia boa pra variar?
O Instituto Win-Gallup fez a Pesquisa RED-C em 57 países para medir a religiosidade no mundo. Já no parágrafo de abertura, o resultado: 59% das pessoas se dizem religiosas, 23% se dizem não-religiosas e 13% se dizem completamente ateístas! Treze por cento! Dá pra acreditar? No ranking global, houve queda de 9% na religiosidade e aumento de 3% no ateísmo.
Houve uma queda vertiginosa na Irlanda, onde teve aquele rolo todo com estupro generalizado de crianças por padres pedófilos. Queda de 69% em 2005 para 47% agora. A Irlanda só ficou atrás do Vietnã no quesito queda de religiosidade. Algo deve estar acontecendo por lá, mas ninguém sabe o quê.
A religião é maior entre as pessoas mais pobres (66% entre elas), com diferença de 17% a mais na religiosidade comparado com as pessoas mais ricas (49% entre estas).
Os 11 países mais ateus da pesquisa são: China (47%), Japão (31%), República Tcheca (30%), França (29%), Coréia do Sul (15%), Alemanha (15%), Países Baixos (14%), Áustria (10%), Islândia (10%), Austrália (10%) e Irlanda (10%). A pedofilia descancarada dos padres católicos conseguiu colocar a Irlanda entre os 11 países mais ateus do mundo, quem diria!
O problema são os países mais religiosos. Olha quem tá na lista: Gana (96%), Nigéria (93%), Armênia (92%), Fiji (92%), Macedônia (90%), Romênia (89%), Iraque (88%), Quênia (88%), Peru (86%) e Brasil (85%). O Brasil aparece na lista com 85% de religiosos, 13% de não religiosos, 1% de ateus e 1% de indecisos/votos em branco.
Eu não falei pra pararem de dizer que são da Igreja do Monstro Espaguete Voador? Olha aí no que deu! O ateísmo quase dobrou nos países da Europa e nós caímos pra 1% de novo. Com que cara vamos reclamar da Revista Veja agora quando ela falar que 99% do povo é retrógrado crente?
O jornal O Globo foca muito na questão da Holanda, tentando meio que desviar do assunto da queda de religiosidade do mundo. Eu recomendo ver o PDF do press release da pesquisa, que tá em inglês mas tá bem fácil de ler.
Foram entrevistadas 51.927 pessoas de 57 países.
*DiarioAteista

Cláudio Lembo e o avanço da criminalidade


Cláudio Lembo
O desespero tomou conta da sociedade. A criminalidade deita e rola. Uma desgraça. Já se sofreu muito nos últimos anos. Ninguém esquece 2006, quando todos foram tomados de surpresa pela violência.
Foi uma dura lição. Parece que nada se aprendeu. O crime continua sua escalada ascendente. De todas as partes chegam relatos aterrorizantes. Informações alarmantes.
Em resposta, apenas paliativos. Um irônico já disse que a sociedade contemporânea divide-se em novas classes sociais. Já não se fala em proletariado, classe média e burguesia.
Agora, tem-se: já assaltados, futuros assaltados e, como classe dominante, assaltantes. Amargo sarcasmo, pois em jogo estão vidas e a própria liberdade individual.
Todos se tornaram reféns do temor. Em cada esquina, a preocupação com o outro ângulo. Não se sabe quem está à espreita. Um meliante ou apenas alguma vítima em potencial.
As autoridades precisam se debruçar sobre o tema segurança cidadã. É patética a leitura dos informes de consulados sobre os pontos perigosos das cidades.
Os direitos fundamentais da cidadania estão merecendo violação às vistas do Estado. Este tem a obrigação de preservar a vida e a integridade física de cada cidadão. Preservar a liberdade de não ter medo.
No entanto, sentem-se por parte das autoridades apatia. Uma indiferença com a realidade que atinge níveis absurdos. As três esferas governamentais – União, estados e municípios – precisam examinar, em conjunto, a situação.
A criminalidade avançou por todo o território nacional. Já não se trata dos antigos atos de violência tão comuns no passado. O crime passional ou o roubo de gado são apontados para mero registro.
Agora, o tráfico de drogas avança. Toma todas as áreas das cidades e a beira das estradas. Não há espaços preservados. Tudo foi ocupado pelos traficantes.
A dissolução dos costumes é consequência direta desta situação. Romperam-se antigos valores. Nada substituiu princípios caros de nossa sociedade.
Já não se respeitam mãe, professores e autoridades. Todos passaram a ser "Mané". Deu-se uma socialização das práticas dos cafajestes.
Importa beber mais que o companheiro. Fumar mais que o interlocutor. Promiscuir-se mais que uma messalina. Usufruir o momento que passa sem preocupação com o futuro.
Neste cenário – ampliado pelos meios eletrônicos de comunicação – não há esperanças. A criminalidade crescerá absurdamente. Ainda porque as autoridades a tudo assistem sem qualquer gesto.
Caminha-se para um mundo sem rumo. Os direitos humanos, tão proclamados, após 1988, vão se diluindo em um oceano de insensatos. Os velhos temem dizer a verdade.
Os jovens – muitas vezes – nem sequer procuram a verdade como em tempos passados. As antigas dicotomias, entre direita e esquerda, conservadores e liberais, esgotaram-se.
A anomia tornou-se a única realidade. Neste caos não se formam estadistas, apenas ocupantes temporários do Poder sem vontade de apontar as circunstâncias dramáticas do dia-a-dia.
Enquanto um D. Sebastião – o rei morto – não volta para nos salvar, só nos resta aguardar o próximo assalto. A vítima pode ser deliberadamente escolhida.
Ou então ser vítima da roleta russa que se instalou nas cidades de todo o País. A qualquer momento, pode-se tombar vítima do criminoso de colarinho branco ou do meliante pé de chinelo. Tanto faz.
*Nassif

Nota de esclarecimento a matéria “O governo e a convocação de Policarpo na CPI”

O Deputado Delegado Protógenes (PCdoB/SP) responde as informações incorretas veiculadas por meio da matéria “O governo e a convocação de Policarpo na CPI” e se manifesta para esclarecer ao povo brasileiro noticiando a verdade. O Deputado Delegado Protógenes foi o autor da CPI Cachoeira em meio a total apatia do Congresso Nacional às denúncias graves reveladas pela Polícia Federal nas operações Monte Carlo e Vegas. Com sua iniciativa, diversos órgãos de imprensa e o próprio Congresso foi incitado a aprofundar as investigações, o que gerou a Comissão Mista de Inquérito Parlamentar - CMPI.
Manobras políticas tentaram calar e afasta-lo definitivamente da CPMI. Jornais e revistas tendenciosos e com interesses escusos começaram uma verdadeira operação para minar sua presença e calar a voz do povo nas investigações. Encabeçado pelo PSDB, um grande golpe a democracia foi articulado com pedidos para que Protógenes afastasse da CPMI e até com uma representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar embasado em provas distorcidas e publicadas totalmente fora de contexto, insinuando de forma malévola e faltosa com a verdade que o Deputado integra um suposto esquema de contraversão, evidenciando os braços na imprensa de políticos com intenções nada republicanas.
Foi necessário um período de defesa perante o Conselho de Ética. Durante este processo, o Deputado Delegado Protógenes ficou afastado dos trabalhos da CPMI para focar na sua defesa. Período este de profunda reflexão sobre seu mandato e seus atos como parlamentar. O Povo brasileiro saiu vitorioso e sua inocência foi comprovada. Mais uma derrota para quem age contra a Democracia.
Protógenes retoma seus trabalhos sem recuar sobre seus propósitos e continuará sendo a Voz do Povo no Congresso Nacional. Na CPMI do Cachoeira, aprofundará as investigações sobre todos que estão ligados com a Contraversão de Carlinhos Cachoeira, inclusive aos braços políticos e órgãos de imprensa. Não podemos confundir jornalistas com bandidos, ele é jornalista ou bandido (veja este pronunciamento em plenário no link http://youtu.be/KoyzI-bWKkQ). O Deputado não recuará em pedir em regime de urgência a investigação de editores e pseudojornalistas que maculam nossa imprensa livre. “É chegada a hora de investigar os bandidos infiltrados na mídia”, diz Protógenes (veja este pronunciamento em http://youtu.be/2-t4Iilpmbo). Documentos oficiais comprovam que vários daqueles que queriam tirá-lo a voz estão envolvidos diretamente com corrupção ativa, corrupção passiva e contraversão (como revelado na grande publicação de Paulo Henrique Amorim em “EXTRA! 73 LIGAÇÕES SOBRE E COM POLICARPO. A CPI VAI COMEÇAR!” que pode ser acessada em http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/07/18/extra-73-ligacoes-sobre-e-com-policarpo-jr-a-cpi-vai-comecar/)
Mais uma vez o Deputado Protógenes se entristece com notícias que fragilizam a integridade de mídia nacional, pois não cumprem com o papel primordial do meio comunicacional, que é a responsabilidade com a verdade.
*Blog do Protógenes

E tem gente que ainda sonha com a Ditabranda...

(Ele emocionou a plateia que lotou o auditório da OAB ao lembrar que foi torturado diante da mulher e da filha, então com 12 anos. Depois, contou que elas foram torturadas e abusadas sexualmente diante dele: "Esses monstros fizeram isso com uma criança de 12 anos. Eu disse 12 anos. Ela até hoje não consegue falar sobre isso".)
Integrante da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, que foi secretário nacional de Direitos Humanos no governo FHC, afirmou que as torturas ocorridas no país de 1964 a 1985 foram "políticas de Estado".
"Não foi abuso, não foi excesso: foi uma política de Estado. As dezenas de jovens assassinados no Araguaia foram mortos por uma política pública que dizia que eles não poderiam sair vivos de lá. As casas de tortura também operavam por ordem dos ministérios militares", disse.
"Se não conseguirmos comprovar que todas as práticas de agentes contra militantes foram políticas de Estado, falharemos em nosso papel", afirmou Pinheiro.
As declarações de Pinheiro foram feitas durante audiência pública da comissão na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio, que reuniu ontem parentes de presos políticos e mortos durante a ditadura militar.
Também participaram advogados e representantes de ONGs que atuam na defesa dos direitos humanos.
Na audiência, o aposentado José Maria Gagliassi pediu que a comissão identifique os culpados por torturas.
Ele emocionou a plateia que lotou o auditório da OAB ao lembrar que foi torturado diante da mulher e da filha, então com 12 anos. Depois, contou que elas foram torturadas e abusadas sexualmente diante dele: "Esses monstros fizeram isso com uma criança de 12 anos. Eu disse 12 anos. Ela até hoje não consegue falar sobre isso".
"Temos o compromisso para que documentos existentes venham a público. O que vai acontecer no final do trabalho da comissão eu não sei, mas o Brasil não será como antes", afirmou Gilson Dipp, ministro do Superior Tribunal de Justiça e presidente da Comissão da Verdade.
Marco Antônio Martins
No DoLaDoDeLá
*comtextolivre

Por que a velha mídia, principalmente a Globo, odeia o José Dirceu?


Pelos seguintes motivos: 
1 - Foi Dirceu, quando Ministro da Casa Civil, (chefe do Gushiken), que deu a ideia de se regular as mídias. Criar uma Ley De Medios, e a Globo não perdoa.
2 - Foi Dirceu que acabou com a farra da Globo. Antes de Lula, toda a verba de publicidade do governo era dividida somente entre 499 veículos.
3 - E para cada R$ 1,00 de verba publicitária do governo, a Globo ficava com R$ 0,80 (80%). 
4 - Dirceu redistribuiu a verba publicitária do governo entre quase 9.000 veículos. Antes eram só 499. Agora, Globo só recebe 16% do total.
5 - Foi ideia do José Dirceu criar o Ministério das Cidades que acabou com o poder dos coronéis locais. Oposição e velha mídia não perdoam. 
6 - Foi Dirceu quem acabou com a farra dos livros didáticos que eram publicados pela Editora Abril e Fundação Roberto Marinho. 
7 - Foi Dirceu que articulou e viabilizou a governabilidade do governo Lula. 
8 - Foi Dirceu que BARROU Demóstenes de ser o Secretário Nacional de Justiça. Demóstenes e Cachoeira se juntaram para ferrar Dirceu. 
9 - Por que Dirceu sofre preseguição do Ministério Público? Em 2004, foi ideia de Dirceu de se criar um controle externo sobre o MP. 
10 - Por que Peluso não gosta de Dirceu? Márcio Thomaz Bastos indicou a Lula o nome de Peluso para o STF. Dirceu barrou. Márcio Thomaz Bastos forçou a barra.
11- Dirceu, quando Ministro Chefe Casa Civil, fechou as portas do BNDES à mídia: "dinheiro só para fomentar desenvolvimento, jamais pagar dívidas".
12 - Dirceu fez o BNDES parar de financiar as privatizações e deixar de ser hospital para empresas privadas falidas.
@Stanley Burburinho
*comtextolivre

Comunicação: Erundina, arretada, baixa a lenha!


Comunicação: Erundina, arretada, baixa a lenha!

Já me referi, aqui no blogue, sobre as críticas dos movimentos sociais pela comunicação como direito humano sobre a nomeação do Conselho de Comunicação Social pelo Senado/Congresso Nacional . Pois que os ânimos estão longe de se acalmar, mesmo depois da posse, que se deu na quarta-feira, 08. A deputada Luíza Erundina (PSB-SP), que preside a Frentecom – Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular, foi à tribuna, e colocou o dedo na ferida.
Postei no Facebook, mas não poderia deixar de transcrever aqui, pois é assunto do interesse de todos. Assista e avalie, se ela não tem razão:
Além da Frentecom e do FNDC  - Fórum Nacional pela Democratização da comunicação (na postagem linkada), a nomeação e a posse – restritas aos de sempre com raras exceções -, foram objeto de crítica, também,  da Frentex-SP – Frente Paulista pelo Direito à Comunicação. Clique para ler a nota a respeito.
No Observatório da Comunicação, matéria assinada por Cecília Bizerra analisa o que pode estar por trás da medida, sem dúvida, autoritária e nada transparente: os impactos no novo marco civil para a internet, que anda a passos de cágado, são fáceis de projetar. Aliás, não é de se estranhar, uma vez que o presidente do Senado, e portanto do Congresso Nacional, José de Ribamar Sarney, é latifundiário do setor, lá em terras maranhenses.
Claro que sempre alguém vai dizer que um conselho pífio é melhor que conselho algum, já que ficamos seis anos a ver navios. Ocorre que esta demanda incorpora uma luta de mais de 30 anos, foi puxada pela organização dos jornalistas – sindicatos e Fenaj – e radialistas, mas não chega a lugar algum se não contar com a pressão dos movimentos sociais, a sociedade civil real.
Portanto, o tempo de baixar as armas ainda está muito longe.
Aqui a relação de integrantes do CCS. O Conselho vai ser presidido  por um bispo católico – o Estado é ou não é laico!? -, secundado por ninguém menos que o assessor de Sarney, desde os tempos da Presidência da República.
Sulamita Esteliam
No A Tal Mineira
*comtextolivre