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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, agosto 14, 2012

Nota de esclarecimento a matéria “O governo e a convocação de Policarpo na CPI”

O Deputado Delegado Protógenes (PCdoB/SP) responde as informações incorretas veiculadas por meio da matéria “O governo e a convocação de Policarpo na CPI” e se manifesta para esclarecer ao povo brasileiro noticiando a verdade. O Deputado Delegado Protógenes foi o autor da CPI Cachoeira em meio a total apatia do Congresso Nacional às denúncias graves reveladas pela Polícia Federal nas operações Monte Carlo e Vegas. Com sua iniciativa, diversos órgãos de imprensa e o próprio Congresso foi incitado a aprofundar as investigações, o que gerou a Comissão Mista de Inquérito Parlamentar - CMPI.
Manobras políticas tentaram calar e afasta-lo definitivamente da CPMI. Jornais e revistas tendenciosos e com interesses escusos começaram uma verdadeira operação para minar sua presença e calar a voz do povo nas investigações. Encabeçado pelo PSDB, um grande golpe a democracia foi articulado com pedidos para que Protógenes afastasse da CPMI e até com uma representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar embasado em provas distorcidas e publicadas totalmente fora de contexto, insinuando de forma malévola e faltosa com a verdade que o Deputado integra um suposto esquema de contraversão, evidenciando os braços na imprensa de políticos com intenções nada republicanas.
Foi necessário um período de defesa perante o Conselho de Ética. Durante este processo, o Deputado Delegado Protógenes ficou afastado dos trabalhos da CPMI para focar na sua defesa. Período este de profunda reflexão sobre seu mandato e seus atos como parlamentar. O Povo brasileiro saiu vitorioso e sua inocência foi comprovada. Mais uma derrota para quem age contra a Democracia.
Protógenes retoma seus trabalhos sem recuar sobre seus propósitos e continuará sendo a Voz do Povo no Congresso Nacional. Na CPMI do Cachoeira, aprofundará as investigações sobre todos que estão ligados com a Contraversão de Carlinhos Cachoeira, inclusive aos braços políticos e órgãos de imprensa. Não podemos confundir jornalistas com bandidos, ele é jornalista ou bandido (veja este pronunciamento em plenário no link http://youtu.be/KoyzI-bWKkQ). O Deputado não recuará em pedir em regime de urgência a investigação de editores e pseudojornalistas que maculam nossa imprensa livre. “É chegada a hora de investigar os bandidos infiltrados na mídia”, diz Protógenes (veja este pronunciamento em http://youtu.be/2-t4Iilpmbo). Documentos oficiais comprovam que vários daqueles que queriam tirá-lo a voz estão envolvidos diretamente com corrupção ativa, corrupção passiva e contraversão (como revelado na grande publicação de Paulo Henrique Amorim em “EXTRA! 73 LIGAÇÕES SOBRE E COM POLICARPO. A CPI VAI COMEÇAR!” que pode ser acessada em http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/07/18/extra-73-ligacoes-sobre-e-com-policarpo-jr-a-cpi-vai-comecar/)
Mais uma vez o Deputado Protógenes se entristece com notícias que fragilizam a integridade de mídia nacional, pois não cumprem com o papel primordial do meio comunicacional, que é a responsabilidade com a verdade.
*Blog do Protógenes

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