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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Me satisface mucho que hayas podido regresar al pedazo de la tierra americana que tanto amas

fidel-y-chavez 
Texto de la Carta del Comandante en Jefe Fidel Castro al Presidente Hugo Chávez en ocasión de su regreso a Venezuela
Querido Hugo:
Me satisface mucho que hayas podido regresar al pedazo de la tierra americana que tanto amas, y al pueblo hermano que tanto te apoya.
Fue necesaria una larga y angustiosa espera, tu asombrosa resistencia física y la consagración total de los médicos como lo hicieron durante 10 años, para obtener ese objetivo.
Es absolutamente justo hacer mención a la insuperable constancia con que tus familiares más allegados, tus compañeros en la dirección revolucionaria, las Fuerzas Armadas Bolivarianas, rearmadas y reequipadas por ti, y las personas honestas del mundo, mostraron sus simpatías.
Especial mención merece el aliento que el pueblo venezolano te brindó con sus muestras diarias de apoyo entusiasta e irreductible. A eso se debe un regreso feliz a Venezuela.
Tú aprendiste mucho de la vida, Hugo, en esos duros días de sufrimientos y sacrificios. Ahora que no tendremos el privilegio de recibir noticias tuyas todos los días, volveremos al método de la correspondencia que durante años hemos utilizado.
Viviremos siempre luchando por la justicia entre los seres humanos sin temor a los años, los meses, los días o las horas, conscientes, humildemente, de que nos tocó vivir en la época más crítica de la historia de nuestra humanidad. Nuestro pueblo, que es también el tuyo, conocerá mañana por esta misma vía tu regreso a Venezuela.
Todo debió llevarse a cabo con mucha discreción, para no darle oportunidad a los grupos fascistas de planear sus cínicas acciones contra el proceso revolucionario Bolivariano.
Cuando el campo socialista se derrumbó y la URSS se desintegró, el imperialismo, con el puñal afilado de su bloqueo se proponía ahogar en sangre a la Revolución Cubana; Venezuela, un país relativamente pequeño de la dividida América, fue capaz de impedirlo. En aras del tiempo no menciono los numerosos países de las Antillas, Centro y Suramérica que Venezuela, además de sus grandes planes económicos y sociales, fue capaz de ayudar. Por ello, todas las personas honestas del mundo han seguido de cerca “la salud y las noticias sobre Chávez”.
¡Hasta la victoria siempre!
¡Un fuerte abrazo!
Fidel Castro Ruz
8 y 35 p.m. Febrero 17 de 2013

  O BODOQUE DE DEUS





(HD) - O universo, se o pudéssemos ver do lado de fora, seria  belo espetáculo pictórico, mas sem sentido, com suas esferas de gás em chamas e corpúsculos sólidos, cálidos uns, gelados outros, flutuantes e  indiferentes ao próprio mistério. Sem vida inteligente, também de necessidade duvidosa, o mundo nada seria.

          O universo existe na mente dos homens, e a mente dos homens é um ato de transcendência,  que a fisiologia pode mapear, mas não decifrar. Queiramos ou não, a ciência é inútil para explicar o mundo material e, muito mais ainda, a vida e, nela, como epicentro do mistério, a inteligência  humana.

            O homem, conforme a teologia comum às principais religiões, é transgressor. No mito judaico, que a Bíblia recolhe, são os dois fundadores da espécie, Adão e Eva, que tentam decifrar o próprio enigma, ao comer do fruto proibido – a conselho do diabo, dissimulado na serpente, o que não deixa de ser uma desculpa apologética. O fruto proibido é o conhecimento, ou seja, a chave do bem e do mal.

            Voltando ao Universo e à sua provável inutilidade – a não ser como continente da vida – a ciência, se um dia chegar a localizar, no tempo e em alguma galáxia primeva, seu início, jamais terá a resposta maior: por que ele surgiu, que vontade lhe deu o primeiro impulso. Só a Fé em um Criador único oferece a resposta, ainda que precária.

           O meteoro que se fragmentou na atmosfera dos Urais é – entre outros sinais –  aviso de nossa precariedade. Em algum momento da Eternidade o sistema solar deixará de existir - segundo os astrofísicos, quando a Via Láctea chocar-se com Andrômeda, daqui a 4 bilhões de anos. Em sua ilusão, o homem pensa que a ciência  salvará a espécie, migrando-a para lugar seguro, ainda a tempo. É  mais provável que, bem antes, um acidente cósmico dê ponto final a esse animal frágil, sem garras e sem mandíbulas fortes, de anatomia torpe, se comparada à de alguns insetos e aves, e que só construiu sua história a partir de circunstâncias do acaso, como a mobilidade das mãos e o uso da linguagem complexa.

         Algumas línguas usam um só vocábulo para definir tempo e espaço, aqui e agora, e outras incluem a idéia de sempre. Esse deve ser o resumo de toda a filosofia: o mundo é aqui e agora, na eternidade de um segundo. Devemos viver “aqui”, nesta tênue camada do planeta que nos oferece as condições físicas da vida, e “agora”, com a consciência de que a vida é uma aventura coletiva e solidária da matéria convertida em natureza e a vida disso consciente. Essa é a herança da Criação, se nela cremos, ou de outras e imperscrutáveis razões.

        Quando um meteoro de peso cai sobre a Terra – como o dos Urais – uma imagem pobre e vulgar assiste à nossa angústia, a de Deus atirando-nos, com seu bodoque, seixos menores, como advertência contra a insolência, antes que nos mande os calhaus do fim.
*GilsonSampaio

domingo, fevereiro 17, 2013

Consciência Crística


"Jesus Cristo é um vínculo
entre o Oriente e o Ocidente.

*O grande Mestre se ergue ante meus olhos, dizendo ao Oriente e ao Ocidente: "Uni-los. Meu corpo nasceu no Oriente, porém meu espírito e minha mensagem viajaram ao Ocidente".(...)

Para compreender o que significa a Consciência do Cristo, considere o contraste entre a sua consciência e a de uma pequena formiga. A consciência de uma formiga se encontra limitada pelo minúsculo tamanho de seu corpo; sua
onisciência reside em toda a sua forma física, de dimensões relativamente maiores. Se alguém tocasse qualquer parte de seu corpo, você logo o perceberia.

A criação é o corpo de Deus, e a consciência divina, presente na criação inteira, se denomina Consciência do Cristo. O Senhor está consciente de tudo quanto fazemos dentro de sua forma universal, tal como nós temos consciência de nosso diminuto ser individual. Através da união com a Consciência do Cristo, foi possível a Jesus saber da morte de Lázaro, sem que ninguém o informasse disso.

As maravilhas da criação de Deus não podem ser descobertas pelos animais; só aos seres humanos foi dada a capacidade potencial de alcançar a onisciência da unidade com a consciência do Cristo. Pergunto àqueles que não crêem em Deus: "De onde provém a inteligência que se manifesta no homem e no universo inteiro, se não é produzida por alguma "Fábrica" divina oculta atrás do éter?

Semelhantes mistérios induziram Einstein a afirmar que o espaço parece extremamente suspeitoso. O espaço oculta Deus; a Inteligência divina está presente nele, já que do "nada"do espaço provém tudo que existe.(...)

Jesus estava consciente não somente de sua forma física microcósmica, mas também de toda a criação como seu corpo macrocósmico; Ele podia afirmar verdadeiramente: "Eu e meu Pai somos um", pois experimentava sua presença em todos os átomos, tal como seu Pai.

Foi à onipresente Consciência do Cristo que Jesus se referiu com as seguintes palavras: "Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? Pois bem, nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai".

Cristo veio em um momento crítico da história, quando o mundo necessitava desesperadamente de esperança e regeneração espiritual. Sua mensagem não estava destinada a promover o nascimento de múltiplas seitas, cada uma das quais proclamando que ele lhes pertencia.

Ao contrário, a sua uma mensagem universal de unidade foi uma das maiores jamais dadas ao homem. Ele recordou à humanidade a verdade das escrituras: "Sois Deuses".

Paramahansa Yogananda em:
Jesus, um Cristo do Oriente e do Ocidente.
Consciência Crística

"Jesus Cristo é um vínculo 
entre o Oriente e o Ocidente.

*O grande Mestre se ergue ante meus olhos, dizendo ao Oriente e ao Ocidente: "Uni-los. Meu corpo nasceu no Oriente, porém meu espírito e minha mensagem viajaram ao Ocidente".(...)

Para compreender o que significa a Consciência do Cristo, considere o contraste entre a sua consciência e a de uma pequena formiga. A consciência de uma formiga se encontra limitada pelo minúsculo tamanho de seu corpo; sua
onisciência reside em toda a sua forma física, de dimensões relativamente maiores. Se alguém tocasse qualquer parte de seu corpo, você logo o perceberia.

A criação é o corpo de Deus, e a consciência divina, presente na criação inteira, se denomina Consciência do Cristo. O Senhor está consciente de tudo quanto fazemos dentro de sua forma universal, tal como nós temos consciência de nosso diminuto ser individual. Através da união com a Consciência do Cristo, foi possível a Jesus saber da morte de Lázaro, sem que ninguém o informasse disso.

As maravilhas da criação de Deus não podem ser descobertas pelos animais; só aos seres humanos foi dada a capacidade potencial de alcançar a onisciência da unidade com a consciência do Cristo. Pergunto àqueles que não crêem em Deus: "De onde provém a inteligência que se manifesta no homem e no universo inteiro, se não é produzida por alguma "Fábrica" divina oculta atrás do éter?

Semelhantes mistérios induziram Einstein a afirmar que o espaço parece extremamente suspeitoso. O espaço oculta Deus; a Inteligência divina está presente nele, já que do "nada"do espaço provém tudo que existe.(...)

Jesus estava consciente não somente de sua forma física microcósmica, mas também de toda a criação como seu corpo macrocósmico; Ele podia afirmar verdadeiramente: "Eu e meu Pai somos um", pois experimentava sua presença em todos os átomos, tal como seu Pai.

Foi à onipresente Consciência do Cristo que Jesus se referiu com as seguintes palavras: "Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? Pois bem, nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai".

Cristo veio em um momento crítico da história, quando o mundo necessitava desesperadamente de esperança e regeneração espiritual. Sua mensagem não estava destinada a promover o nascimento de múltiplas seitas, cada uma das quais proclamando que ele lhes pertencia.

Ao contrário, a sua uma mensagem universal de unidade foi uma das maiores jamais dadas ao homem. Ele recordou à humanidade a verdade das escrituras: "Sois Deuses".

Paramahansa Yogananda em:
Jesus, um Cristo do Oriente e do Ocidente.

Adelante Rafael


Charge foto e frase do dia









Sobran razones para reelegir a Rafael Correa este domingo 17

Razones hay muchas para que el presidente ecuatoriano Rafael Correa sea reelecto de manera holgada este domingo, entre ellas la implementación de su política del Buen Vivir que en siete años ha transformado la existencia de los estratos sociales más pobres del país...
Lídice Valenzuela García
 
rafaelcorrea
Correa ha logrado una comunicación y empatía con la población.
Es un hecho que el presidente ecuatoriano Rafael Correa será reelecto este domingo con una holgada votación. Razones le sobran al pueblo de la meridional nación para mantener al joven economista al frente del país en esta nueva etapa histórica en que el llamado Buen Vivir se ha convertido en algo más que una consigna para poco más de 14 millones de seres humanos que dejaron atrás la miseria, la corrupción, los golpes de Estado y la sustitución de Mandatarios.
Ecuador forma parte, en la actualidad, del grupo de naciones de América Latina y El Caribe lideradas por gobiernos progresistas y de izquierda que construyen juntos una red integracionista para elevar la calidad de vida de sus poblaciones mayoritariamente pobres y olvidadas por el ya dejado atrás sistema neoliberal.
El gobierno de Rafael Correa, declarado antineoliberal y antiimperialista, con claras y sólidas posiciones políticas en el ámbito hemisférico e internacional, ha desplegado una serie de transformaciones estructurales –gracias a la creación de una nueva Constitución Nacional- que le ha permitido, aun cuando se encuentra bajo la presión de la oligarquía local apoyada por la reacción internacional, situar a su país en los primeros lugares de despegue económico en la región y la consecuente consolidación de millonarios programas sociales.
Ante los discursos gastados de los representantes de los viejos partidos ecuatorianos, Correa logró algo que antes resultó imposible en su país, una comunicación y empatía con la población, que desde que llegó al gobierno hace seis años, en enero del 2007, se ha convertido en su principal aliado, al extremo de deshacer un golpe de estado perpetrado por la derecha con el apoyo de Estados Unidos para derrocarlo en el 2010.
Tres gobiernos cayeron a consecuencia del desastre económico dejado por el neoliberalismo en la década del 2000 –entre ellos el del expresidente y corrupto Lucio Gutiérrez, sacado por el pueblo del Palacio de Carondelet y ahora postulado de nuevo-.
Correa, por el contrario, luego de crear la Asamblea Constituyente, redactora de una nueva Carta Magna, resultó reelecto en el 2009 por otros cuatro años.
A pesar de las trabas impuestas por el Congreso Nacional para impedir la promulgación de nuevas leyes que hagan avanzar la proclamada Revolución Ciudadana, el actual Ejecutivo ha logrado más beneficios para la nación que en los 50 años precedentes.
Hay que recordar que el Movimiento Alianza País, que candidateó al Mandatario, tenía el objetivo primario de lograr la Primera Magistratura, sin enfocarse entonces en el Congreso.
De ahí que el Mandatario pida a la ciudadanía que le apoya en más de un 60 por ciento en las intenciones de voto, que lo hagan por todos los postulados al Parlamento por Alianza País,  con el fin de ocupar la mayoría de los 135 escaños en juego y consolidar y radicalizar la Revolución Ciudadana.
Recientes datos, aunque oficiales, no son del gobierno ecuatoriano, sino de la Comisión Económica para América Latina y El Caribe (CEPAL), que ha elogiado al sistema político ecuatoriano por sus excelentes logros.
Alicia Bárcenas, secretaria ejecutiva de CEPAL brindó una información de los notables logros alcanzados por Ecuador, en momentos en que Estados Unidos y las naciones de la eurozona se encuentran inmersos en una crisis económica sin una eventual salida por el momento.
La nación ecuatoriana mantiene un crecimiento sostenido de su Producto Interno Bruto en torno al  5% (promedio anual), con el aporte de un 25% a la inversión pública. Del 2007 a la fecha, el Gobierno ha dedicado 20 mil millones de dólares a la inversión social, un hecho sin precedentes anteriores.
Ello ha permitido, por ejemplo, que la pobreza disminuyera a un 25%, - siete puntos porcentuales en 2012- . En  1990 ese flagelo afectaba al 60% de la población.
Las políticas económicas del Buen Vivir implantadas por el gobierno de Alianza País han aumentado los ingresos de las familias –el desempleo estaba el pasado año en un 4,8%, la más baja del hemisferio sur- lo que les permite ahora comprar con sus ingresos (en salario) un 93% del costo de la canasta básica, algo impensable en el 2007. Se entregó también el bono de desarrollo humano, que benefició a casi dos millones de personas, se atendió –por primera vez en la historia nacional- a miles de discapacitados incluso los residentes en los parajes más alejados de Quito, la capital, más de medio millón de niños dejaron de trabajar para subsistir. Varias de las Metas del Milenio trazadas por la ONU para el 2015 han sido ya cumplidas en Ecuador.
Para llegar a tales índices económicos el gobierno de Correa adoptó medidas fundamentales, entre ellas la renegociación de las ventas del petróleo, la expropiación a los banqueros que traficaban con dinero sucio, cambió los contratos a las petroleras trasnacionales para impulsar con las ganancias los programas sociales, desestimó la deuda externa en la forma en que estaba concebida, la que desde antes de ser Presidente consideró ilegitima, desterró el analfabetismo y dictaminó la salud pública y la escuela pública universales y gratuitas.
A pesar de estas medidas y logros – pues son muchos más de suma importancia puestos como ejemplo-, resultantes de las actuales políticas económicas reconocidas por la CEPAL y otros organismos internacionales, el presidente Correa pretende, en su nuevo mandato implantar renovadores programas que den un cierre absoluto a la pobreza en el país, la desnutrición infantil, y un impulso superior a la economía.
Por esas razones y muchas otras, tienen muy pocas oportunidades este domingo la desprestigiada partidocracia nacional y los viejos esquemas políticos, sin eco en la mayoría de la población, ya habituada a la institucionalidad, el respeto a sus derechos, la transparencia económica y el liderazgo de un político joven y honesto, uno de los líderes de lo que él llamó la nueva era de América Latina.
*GilsonSampaio

O Brasil, os Brics e o FMI


 

Via CartaMaior
No passado, o G-7 ignorou o G-20, e hoje, como grupo, é uma ficção geoestratégica e institucional. Ao se negarem a reformar o FMI, os Estados Unidos e a Europa podem estar condenando-o à caquexia. Os Brics vêm aí.
Mauro Santayana
A reunião do G-20, em Moscou, encerrada neste sábado (16), terminou com vagas promessas, da parte dos Estados Unidos e da Europa, de homologar finalmente o acordo, fechado informalmente em 2010, que daria mais poder aos emergentes no Fundo Monetário Internacional.
Não é segredo que as quotas dessa instituição, com direito a voto, não correspondem mais, há muito tempo, à realidade econômica mundial. Com a reforma, muitos países europeus, com sua importância econômica reduzida nos últimos anos, veriam minguar suas quotas e seu poder de voto. Tendo crescido mais rapidamente neste início de século, os países emergentes, à frente deles os BRICS, assumiriam o seu direito e a sua responsabilidade na direção das finanças mundiais.
Os países ocidentais, liderados por Washington e Berlim, no entanto, não querem diminuir seus poderes nas grandes instituições internacionais, sobretudo as financeiras.
Os controladores da economia globalizada atuam junto ao Congresso dos Estados Unidos e contam com o apoio da maioria republicana a que se somam muitos democratas, a fim de impedir que a China se torne o terceiro país mais importante do Fundo, ou que o Brasil venha a avançar, até alcançar, no futuro, uma posição condizente com a sua condição de sexta maior economia do planeta.
Com a dívida interna líquida de 35% do PIB; débitos externos que correspondem a menos de 15% do que produz todos os anos; 378 bilhões de dólares em reservas internacionais; sendo o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos, depois da China e do Japão e credor do próprio FMI, o Brasil não aceita mais ser tratado no mesmo patamar de países de peso geográfico, demográfico e econômico menor, e dados macroeconômicos piores do que os nossos.
Esse assunto também será tratado em Brasília, nesta semana, em Brasília, durante a visita do Primeiro-Ministro da Federação Russa, Dmitri Medvedev.
Os russos, como os chineses e indianos, parceiros do Brasil no BRICS, estão também perdendo a paciência com os países do ocidente econômico, diante da desproporção entre o que esse grupo de países representa, em termos globais, como território, população e economia, e a sua posição nos organismos multilaterais internacionais.
Embora sofra uma campanha de sabotagem contínua por parte da imprensa “ocidental”, o BRICS está cada vez mais vivo, trabalhando unido, como demonstram, por exemplo, as reuniões sobre segurança e saúde realizadas há menos de um mês em Nova Delhi.
No encontro com Medvedev, Dilma deverá tratar do apoio russo – já quase acertado - para a eleição do brasileiro Roberto Azevedo à Direção Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Os dois deverão também ajustar as propostas que Rússia e Brasil levarão à Quinta Cúpula Presidencial dos BRICS, na África do Sul, em março.
Nesse encontro, os países membros deverão tratar da constituição de seu próprio Banco de Desenvolvimento. E, provavelmente, de instituição que poderia concorrer com o FMI, a fim de atender às necessidades de países emergentes e em desenvolvimento.
No passado, o G-7 ignorou o G-20, e hoje, como grupo, é uma ficção geoestratégica e institucional. Ao se negarem a reformar o FMI, os Estados Unidos e a Europa podem estar condenando-o à caquexia. Os emergentes, com os BRICs à frente, podem ser o núcleo de nova realidade econômica mundial.
Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.
*Gilsonsampaio

A IMBECIALIZAÇÃO DO BRASIL


POR MINO CARTA*
 ESCRITO ORIGINALMENTE NA REVISTA CARTA CAPITAL
Há muito tempo o Brasil não produz escritores como Guimarães Rosa ou Gilberto Freyre. Há muito tempo o Brasil não produz pintores como Candido Portinari. Há muito tempo o Brasil não produz historiadores como Raymundo Faoro. Há muito tempo o Brasil não produz polivalentes cultores da ironia como Nelson Rodrigues. Há muito tempo o Brasil não produz jornalistas como Claudio Abramo, e mesmo repórteres como Rubem Braga e Joel Silveira. Há muito tempo…
Os derradeiros, notáveis intérpretes da cultura brasileira já passaram dos 60 anos, quando não dos 70, como Alfredo Bosi ou Ariano Suassuna ou Paulo Mendes da Rocha. Sobra no mais um deserto de oásis raros e até inesperados. Como o filme O Som ao Redor, de Kleber Mendonça, que acaba de ser lançado, para os nossos encantos e surpresa.
Nos últimos dez anos o País experimentou inegáveis progressos econômicos e sociais, e a história ensina que estes, quando ocorrem, costumam coincidir com avanços culturais. Vale sublinhar, está claro, que o novo consumidor não adquire automaticamente a consciência da cidadania. Houve, de resto, e por exemplo, progressos em termos de educação, de ensino público? Muito pelo contrário.
 Nossa vanguarda. Imbatíveis à testa da Operação Deserto
Nossa vanguarda. Imbatíveis à testa
da Operação Deserto

E houve, decerto, algo pior, o esforço concentrado dos senhores da casa-grande no sentido de manter a maioria no limbo, caso não fosse possível segurá-la debaixo do tacão. Neste nosso limbo terrestre a ignorância é comum a todos, mas, obviamente, o poder pertence a poucos, certos de que lhes cabe por direito divino. Indispensável à tarefa, a contribuição do mais afiado instrumento à disposição, a mídia nativa. Não é que não tenha servido ao poder desde sempre. No entanto, nas últimas décadas cumpriu seu papel destrutivo com truculência nunca dantes navegada.
Falemos, contudo, de amenidades do vídeo. De saída, para encaminhar a conversa. Falemos do Big Brother Brasil, das lutas do MMA e do UFC, dos programas de auditório, de toda uma produção destinada a educar o povo brasileiro, sem falar das telenovelas, de hábito empenhadas em mostrar uma sociedade inexistente, integrada por seres sem sombra. Deste ponto de vista, a Globo tem sido de uma eficácia insuperável.
O espetáculo de vulgaridade e ignorância oferecido no vídeo não tem similares mundo afora, enquanto eu me colho a recordar os programas de rádio que ouvia, adolescente, graciosas, adoráveis peças de museu como a PRK30, ou anos verdolengos habitados pelos magistrais shows de Chico Anysio. Cito exemplos, mas há outros. Creio que a Globo ocupe a vanguarda desta operação de imbecilização coletiva, de espectro infindo, na sua capacidade de incluir a todos, do primeiro ao último andar da escada social.
O trabalho da imprensa é mais sutil, pontiagudo como o buril do ourives. Visa à minoria, além dos donos do poder -real, que, além do mais, ditam o pensamento único, fixam-lhe os limites e determinam suas formas de expressão. O alvo é a chamada classe média alta, os aspirantes, a segunda turma da classe A, o creme que não chegou ao creme do creme. E classe B também. Leitores, em primeiro lugar, dos editoriais e colunas destacadas dos jornalões, e daVeja, a inefável semanal da Editora Abril. Alguns remediados entram na dança, precipitados na exibição, de verdade inadequada para eles.
Aqui está a bucha do canhão midiático. Em geral, fiéis da casa-grande encarada como meta de chegada radiosa, mesmo quando ancorada, em termos paulistanos, às margens do Rio Pinheiros, o formidável esgoto ao ar livre. E, em geral, inabilitados ao exercício do espírito crítico. Quem ainda o pratica, passa de espanto a espanto, e o maior, se admissível a classificação, é que os próprios editorialistas, colunistas, articulistas etc. etc. acabem por acreditar nos enredos ficcionais tecidos por eles próprios, quando não nas mentiras assacadas com heroica impavidez.
O deserto cultural em que vivemos tem largas e evidentes explicações, entre elas, a lassidão de quem teria condições de resistir. Agrada-me, de todo modo, o relativo otimismo de Alfredo Bosi, que enriquece esta edição. Mesmo em épocas medíocres pode medrar o gênio, diz ele, ainda que isto me lembre a Península Ibérica, terra de grandes personagens solitárias em lugar de escolas do saber. Um músico e poeta italiano do século passado, Fabrizio de André, cantou: “Nada nasce dos diamantes, do estrume nascem as flores”. E do deserto?
*Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br
*Historiavermelha

Resposta de geneticista a Silas Malafaia


*Satiro