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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 19, 2013

Pepe Mujica da uma banana para o papa argentino e não vai a missa. "Não somos crentes"; "o Uruguai é um país laico"

Pena que nossa presidenta não tenha um terço da coragem de nosso vizinho Pepe Mujica. Quem enfrentou os gorilas da ditadura pró EUA não pode se dobrar a um padreco de saia. Pepe Mujica, esse sim é o cara!

Aclaran por qué Mujica no fue a Roma: "No somos creyentes"

La primera dama y senadora de Uruguay, Lucía Topolansky, señaló hoy las razones de la ausencia del presidente charrúa en la misa de asunción. "Uruguay es un Estado laico", argumentó. Sí estuvo el vicepresidente Astori
Aclaran por qué Mujica no fue a Roma: "No somos creyentes"
 Tengo mas que lo hacer!

La esposa y legisladora del presidente uruguayo José Mujica, Lucía Topolansky, aclaró hoy que "el Pepe" no concurrió a la misa inaugural del pontificado del papa argentino Francisco porque "no son creyentes". Y explicó que consideraron "más oportuno" enviar al vicepresidente Danilo Astori en su lugar ya que el funcionario cree en la religión católica.

"Uruguay es un país absolutamente laico. La Iglesia está separada del Estado desde el siglo pasado. En eso tiene un diferencial con el resto de Latinoamérica. Tenemos un gran respeto, hay libertad de culto, pero no somos creyentes. Como el vicepresidente sí lo es, consideró más oportuno el presidente que viajara él", explicó Topolansky en diálogo con el programa Guetap, en radio VorterixNuestro país no lo vivió como algo central de la sociedad, esa es la verdad”, agregó.

En tanto, la senadora reconoció la importancia del suceso y dijo que "la sorprendió" que el heredero de Pedro sea argentino."Que el Papa sea rioplatense es bueno. Como las cosas tienen siempre su lectura política, es una novedad que sea latinoamericano", admitió.

"Yo felicito -agregó- a los católicos y en especial a los argentinos por este nombramiento. Se puede decir que es un papa latinoamericano y si se quiere rioplatense. Me parece fantástico que tome mate y le guste el tango".
"Ojalá le vaya muy bien porque las religiones tienen su peso, generan esperanza", evaluó la primera dama uruguaya.

Por otra parte, Topolansky señaló que le llamó la atención de que el pontífice mencione a América Latina como “la Patria Grande”, algo que era una consigna de los sectores de izquierda en las décadas anteriores.
Se está volviendo común hablar de la patria grande. Hay un resurgir del pensamiento de los libertadores”, aseguró, en referencia a los dichos del prelado papal que trascendieron en el marco del almuerzo que mantuvo con la presidente Cristina Kirchner.  

Tras el nombramiento de Bergoglio como papa, la mirada de la prensa volvió a posarse sobre los uruguayos. Es que el estilo austero de Francisco recuerda al perfil de José Mujica, quien también defiende el vivir con lo necesario. En relación a ello, la BBC de Londres los comparó al señalar que el actual Sumo Pontífice es el "Pepe Mujica del Vaticano". Sin embargo, el presidente uruguayo dijo ayer a la TV de ese país que eso le hace sonreír, aunque marcó cierta distancia con el sacerdote.

“Lo que tenemos bien en común es que le gusta el tango y toma mate. Eso puede ser lo que tenga de parecido, lo demás… vivimos en una época cruel, mucho Twitter, mucha cosa, creo que se dice mucha cosa y que creo que tal vez no se piense lo suficiente”, concluyó. 
*Cappacete

Diário de Che Guevara disponível na internet pela primeira vez



Morto há 45 anos, após ser capturado durante a guerrilha boliviana em 1967, Che Guevara tem suas memórias do conflito armado disponibilizadas na internet pela primeira vez.



 Reprodução do diário de Che Guevara disponibilizado online em chebolivia.org


 



Reprodução do diário de Che Guevara disponibilizado online em chebolivia.org

No documento – atualizado diariamente por Che desde a sua chegada à Bolívia, em janeiro de 1967, até véspera de sua captura, em outubro do mesmo ano – o internauta encontra registros das impressões, dificuldades e preocupações vividas pelo combatente socialista enquanto comandante da Guerrilha de Ñancahuazú.

Em posse do governo boliviano desde os anos 1990, o manuscrito já havia sido publicado em uma tiragem limitada de mil exemplares em 2009.

A cópia em fac-simile do diário manuscrito do revolucionário encontra-se disponível no site chebolivia.org.

Fonte: Revista Cult

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=195957&id_secao=11

“Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina?” Pergunta Cristina Kirchener



Dá-lhe Cristina! Tem que ter muito peito para enfrentar o lobby sionista e a mídia canalha ao mesmo tempo.

 Do Blog do Boilerdo

“Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina?” É a dúvida deixada pela presidenta argentina em resposta ao titular da AMIA

A presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, respondeu neste sábado às declarações do representante da Associação Mutual Israelita Argentina - AMIA, Guillermo Borger, sobre o acordo assinado entre o país sul-americano e o Irã para esclarecer o atentado contra a AMIA em 1994.

Em mensagem no twitter dirigido ao sionista Guillermo Borger, Cristina exigiu explicações sobre declarações em que ele tinha ameaçado que o acordo assinado entre a Argentina e o Irã poderia levar a outro ataque terrorista, insinuando que "pode ser um passo para o penhasco, porque se isso seria avanço, resultando em um terceiro ataque."

"Eu li com grande preocupação as declarações Guillermo Borger, presidente da AMIA, sobre o acordo com o Irã (...) O que você sabe de uma declaração tão terrível? (...) Se houvesse um ataque pelo acordo com o Irã, quem seria o autor do crime? Claramente, nunca poderiam ser os países signatários. Será que aqueles que se opõem ao acordo? Os países, as pessoas de inteligência (CIA ou Mossad)? Quem?”

Leia também:

A presidenta da Argentina exigiu que o dirigente da AMIA esclareça e diga o que ele sabe sobre o ataque.

"Eu acho que o povo da Argentina em geral e da justiça, em particular, deve e merece saber o que você sabe Guillermo Borger, na condição de titular da AMIA", escreveu a presidenta.

Em 18 de julho de 1994, a Argentina teria sofrido um ataque terrorista na AMIA em Buenos Aires, matando 85 pessoas e ferindo outras 300. Sob intensa pressão política imposta pelos EUA e Israel, o Irã foi acusado de estar envolvido no incidente. Mas o Irã rejeitou todas as alegações contra ele e sempre manifestou a sua vontade de cooperar com a Argentina para esclarecer as dúvidas que existem sobre ele. Alguns deputados argentinos chegaram a denunciar que na verdade houve uma explosão interna, do arsenal de armas e explosivos que a AMIA guardava ilegalmente.

Em 27 de janeiro de 2013, os ministros das Relações Exteriores do Irã e da Argentina, Ali Akbar Salehi e Héctor Timerman, respectivamente, assinaram um acordo para avançar nas investigações sobre a explosão do centro judaico AMIA. O Memorando de Entendimento começará a ser discutido na próxima semana pelo Congresso argentino.

Sob o acordo, "a Comissão é composta por cinco comissários e dois membros nomeados por cada país. Além disso, ambos os países concordaram em nomear um advogado comum internacional, que atuará como presidente da Comissão."

A assinatura do acordo não agradou ao regime sionista de Tel Aviv, porque ele se opôs ao entendimento alcançado entre Teerã e Buenos Aires, e pediu uma explicação ao país sul-americano sobre o documento assinado, mas a Argentina rejeitou fortemente o pedido do regime de Israel e esclareceu de a Argentina é um país soberano e jamais vai se submeter a quem quer que seja.

Pelo Marcha Verde

http://boilerdo.blogspot.com.br/2013/02/mossad-promovera-ataque-terrorista-na.html

Precedente pode levar mensalão à OEA

 

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Decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos envolvendo ex-funcionário do governo da Venezuela será usada para tentar reverter condenações impostas aos réus da Ação Penal 470 pelo STF; no caso venezuelano, o réu alegou que, mesmo sem prerrogativa de foro, foi julgado pela corte suprema de seu país, o que seria um desrespeito à Convenção Americana de Direitos Humanos

 


STF maquia o mensalão. “Domínio do fato” vai sumir


Os advogados e os historiadores devem requisitar, imediatamente, as gravações da TV Justiça dos votos do mensalão. O processo de maquiagem está em curso.
Luiz Fux, Vergonha nacional
O Conversa Afiada tem a informação de que o emprego da teoria do “domínio do fato”, aquele turbante da Carmen Miranda em que o STF transformou uma tese original alemã, vai desaparecer na hora em que os votos escritos estiverem publicados.
Foram essa e outras barbaridades que levaram a Hildegarde Angel a chamar a condenação sem provas do Dirceu e do Genoíno em “Mentirão”.
Quanto ao Ministro Fux, marcha a passos acelerados para um processo inexorável de impeachment.
A revelação da conversa com o Ministro Gilberto Carvalho é estarrecedora.
Sem falar que confessou não saber que havia 3.200 vetos na frente da MP dos royalties do petróleo.
E parou o Brasil, até que o Supremo, constrangido, revisse seu erro.
Os advogados e os historiadores devem requisitar, imediatamente, as gravações da TV Justiça dos votos do mensalão.
O processo de maquiagem está em curso.
Viva o Brasil!
Paulo Henrique Amorim

*Saraiva

Venezuela rebate crítica e chama sistema eleitoral dos EUA de 'frágil e excludente'

Governo venezuelano responde com declaração de Jimmy Carter às provocações do Departamento de Estado dos EUA a respeito da próxima eleição presidencial no país: "A Venezuela conta com o melhor sistema eleitoral do mundo"





Presidenta do Conselho Eleitoral da Venezuela reage a acusações do Departamento de Estado de que seria difícil imaginar eleições 'limpas e transparentes' para definir a sucessão de Hugo Chávez

do Rede Brasil Atual


Publicado em 17/03/2013, 20:05


São Paulo – A presidenta do Conselho Eleitoral da Venezuela, Tibisay Lucena, reagiu neste domingo (16) às críticas da subsecretaria do Departamento de Estado dos Estados Unidos para a América Latina, Roberta Jacobson, que afirmou na véspera que eleições “limpas e transparentes” para definir a sucessão de Hugo Chávez seria algo “um pouco difícil”.

“São temerárias as declarações vindas de onde vêm, quando sabemos que o sistema eleitoral dos Estados Unidos é frágil, inseguro e excludente das minorias populares”, disse Lucena durante pronunciamento no qual classificou a afirmação de Roberta Jacobson como “ingerencistas e infelizes”. 

No contra-ataque, a presidenta do Conselho Eleitoral recordou que nos Estados Unidos não se permite uma auditoria da votação, diferentemente da Venezuela, em que cada uma das etapas passa por um processo de conferência. Na visão de Lucena, o sistema eleitoral do país sul-americano “tem o reconhecimento nacional e internacional. Nacional pela confiança dos eleitores e eleitoras, e internacional pela fortaleza e pela robustês que se reconhece internacionalmente, incluindo o ex-presidente (dos EUA) Jimmy Carter, que disse que a Venezuela conta com o melhor sistema eleitoral do mundo”.

Ela acrescentou que houve uma reforma no sistema eleitoral venezuelano como parte de uma política maior, de inclusão social, que deu fim a uma brecha que excluía alguns cidadãos do direito ao voto, ao passo que nos Estados Unidos 25% dos eleitores em potencial estão excluídos do registro geral. A presidenta do conselho recordou ainda que em vários estados da nação do Norte se tentou aprovar mecanismos de restrição de acesso ao direito de votar. 

Em nova comparação, afirmou que na Venezuela se tem um resultado voto por voto, sem depender de bocas de urna que acabam por ratificar um resultado cujos números oficiais só se darão a conhecer dois meses depois. “Foi uma decisão do poder eleitoral de desenvolver uma política soberana de respeito, que supera a tutelação e a subordinação de umas repúblicas frente a outros. Nosso sistema é um dos mais abertos do mundo”, concluiu.

No próximo dia 14 de abril, o presidente interino Nicolás Maduro tentará se consagrar sucessor de Chávez, cuja morte provocada por câncer foi anunciada no último dia 5. Ele terá como adversário o governador de Miranda, Henrique Capriles, derrotado nas últimas eleições presidenciais, em outubro passado.
*Opensadordaaldeia

As relações entre a Coca-Cola e o governo genocida de Israel

*opensadordaaldeia
Ei, ministro Paulo Bernardo, presta atenção: Inglaterra aprova novo marco regulatório da imprensa

Inglaterra aprova novo marco regulatório da imprensa


Enquanto a polícia britânica investiga centenas de novos casos de escutas telefônicas ilegais envolvendo o grupo Murdoch, os três principais partidos políticos fecharam um acordo, domingo à noite, sobre a regulação da imprensa escrita. O novo marco regulatório estabelece multas de até um milhão de libras e obriga os periódicos a pedir desculpas publicamente em caso de prática de abusos.



Londres – A polícia está investigando centenas de novos casos de escutas telefônicas da extinta publicação dominical do grupo Murdoch, “News of the World”. As revelações de um informante do periódico colocam outra vez contra as cordas o império midiático que, mediante indenizações e acordos extrajudiciais, estava tentando sepultar a investigação. Enquanto isso, os três principais partidos políticos fecharam um acordo, domingo à noite, sobre a regulação da imprensa escrita. “Minha mensagem à imprensa é claro. Debatemos o tema. É hora de olhar para a frente e fazer funcionar este novo sistema”, disse o primeiro ministro David Cameron em uma sessão emergencial do parlamento.

O novo marco regulatório, que estabelece multas de até um milhão de libras e obriga os periódicos a pedir desculpas publicamente em caso de prática de abusos, contará com a sanção da rainha Elizabeth II por meio de um Ato Real e só poderá ser modificado com uma maioria parlamentar de dois terços. O acordo interpartidário esconde uma surda batalha em torno do tema. Em novembro passado, a Comissão Leveson propôs a continuidade do sistema de auto-regulação da imprensa com um código de conduta mais rígido e a criação por lei de um novo organismo supervisor que vigiasse o cumprimento das normas. A proposta era moderada, mas a maioria dos grandes meios de comunicação colocou a boca no trombone e o primeiro ministro conservador David Cameron convocou uma negociação com os outros partidos deixando claro que se opunha a que o parlamento sancionasse uma lei porque era “uma ameaça à liberdade de imprensa”.

Nos meses de negociação interpartidária que se seguiram os conservadores propuseram um Ato Real para resolver a falta de base legal que o novo marco apresentaria. A proposta foi rechaçada por seus aliados no governo, os liberal-democratas, e pela oposição trabalhista e as vítimas de abusos da imprensa, reunidos em torno do grupo Hacked off. Na quinta-feira passada, o primeiro ministro David Cameron deu por finalizadas as negociações e convocou uma votação parlamentar para esta segunda-feira. Na última hora da noite de domingo, chegou-se a um acordo mediante um subterfúgio. As três partes apoiavam a promulgação de uma lei que estipula que um Ato Real só poderá ser revogado por dois terços da Câmara dos Lordes e dos Comuns. Assim, ambas as partes puderam reivindicar uma vitória política. A interrogação que fica é se este novo marco evitará novos abusos.

A auto-regulação da imprensa foi consagrada em 1953 como uma espécie de princípio democrático sagrado, mas foi questionada e examinada por sete comissões nas últimas décadas. A última delas, formada durante os escândalos familiares que sacudiram a família real (Princesa Diana, divórcios, etc.) no início dos anos 90, concluiu que era a última oportunidade para a auto-regulação da imprensa. O experimento falhou como ficou claro no escândalo das escutas telefônicas. O próprio David Cameron se viu obrigado a criar, em julho de 2011, uma nova comissão investigadora da imprensa depois que se revelou que o “News of the World” havia invadido o celular de uma adolescente desaparecida e surgiram em série denúncias similares de vítimas de violações familiares de soldados mortos no Afeganistão e Iraque ou qualquer outro tema que tenha despertado a atenção do olho midiático.

Desde o surgimento do primeiro caso, em 2005, - a escuta telefônica do príncipe William – 16 pessoas foram levadas a julgamento, entre elas a outrora número dois de Ruppert Murdoch, Rebekah Brooks, e o ex-chefe de imprensa do primeiro-ministro Cameron e ex-editor do dominical, David Coulson. O grupo Murdoch aceitou pagar indenizações em 254 casos e há mais de 250 processos iniciados, que incluem a esposa de Tony Blair, Cherie, e Ted Beckham, pai do jogador de futebol. Em fevereiro deste ano, seis diretores do “News of the World” foram presos e na quinta passada o escândalo se estendeu a outro grupo, o Trinity Mirror, com a prisão de Tina Weaver, ex-editora do “Sunday Mirror”, e outros três colegas seus. Nesta segunda-feira, um advogado das vítimas, Hugh Tomilson, disse ao Alto Tribunal de Londres que a polícia havia descoberto centenas de novos casos de escutas telefônicas.

Até aqui, o golpe mais duro atingiu Rupert Murdoch e a News Corporation, segundo grupo midiático do mundo. Murdoch teve que abandonar sua tentativa de obter o controle absoluto da cadeia BSkyB e prestou dois depoimentos no parlamento. Em maior do ano passado, a Comissão de Cultura, Meios de Comunicação e Esportes declarou que ele não era “uma pessoa com as condições requisitos” para estar a frente de uma companhia internacional. Embora o controle acionário da News Corporation (cerca de 39%) permita-lhe manter as rédeas do grupo, sua influência diminuiu. Nos últimos meses, abriu mão de um milhão de ações da empresa e seu filho James, até antes do escândalo considerado o herdeiro do grupo, renunciou no ano passado como diretor executivo da News International, o braço britânico da empresa, e como presidente da BSkyB.

James Murdoch declarou repetidamente que todo o escândalo das escutas se devia a “uma maçã podre”. O golpe letal para sua carreira e a de seu pai será se a investigação policial em curso determinar que um dos dois ou ambos conheciam e concordavam com uma prática de espionagem jornalística que era “vox populi” em ambientes da imprensa e que havia chegado à cultura popular das séries televisivas sobre o jornalismo.

*Mariadapenhaneles

Lei que proíbe uso de capacete em estabelecimentos comerciais(Leis que não pegam)


Daniel Ribeiro em 

Você já deve ter ouvido falar por ai: Foi aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo a Lei estadual 14.955, que proíbe o uso de Capacete nos estabelecimentos comerciais (incluindo postos de gasolina).

É o tipo de lei que nos faz lembrar que nós, o povo, estamos literalmente abandonados pelo governo, e que só podemos esperar NADA de lá.

É claro que não vai dar certo.
Desde quando ladrão respeita lei? Desde quando ele está preocupado com multa?
Existe uma lei que proíbe as pessoas de portar armas de fogo, lei que o ladrão também não respeita… o que é um simples capacete perto disso?
A própria ideia da lei já é absurda, uma lei que só afetará quem costuma respeitar as leis, pois o marginal continuará não respeitando, assaltando com o capacete na cabeça, e ninguém poderá fazer nada.
Mas vamos supor que as pessoas passem a respeitar esta lei. Veja o procedimento necessário para abastecer sua Moto.
  1. Dirija-se até o posto de gasolina (mas não entre nele ainda).
  2. Pare sua moto na rua, desça, retire o capacete.
  3. Empurre sua moto até a bomba de combustível.
    • Se você entrar rodando com a moto, com o capacete na cabeça, receberá a nova multa de R$ 500,00.
    • Se você entrar rodando com a moto, sem o capacete na cabeça, incorrerá em uma infração de trânsito GRAVÍSSIMA, 7 pontos na carteira, multa de R$ 191,54 e suspensão do seu direito de dirigir.
  4. Abasteça a moto.
  5. Empurre novamente a moto até a rua, coloque o capacete, suba na moto e vá embora.
A situação já é ridícula desde a base. Se sua moto for leve, com um pouco de malabarismo você até consegue empurra-la com uma das mãos enquanto a outra segura o capacete. Mas qualquer moto minimamente maior que uma YBR já torna a manobra bem complicada.

Outro detalhe pouco explorado por quem anda escrevendo sobre esta nova lei: A mesma regra se aplica aos condomínios. Você mora em um? Pois é, terá que empurrar sua moto desde a portaria até a garagem da sua casa. Trabalha em um prédio comercial? Sinto muito, vai chegar no escritório suado e amassado depois de empurrar sua moto para dentro do estacionamento.
 Imagine empurrar sua moto nesta subida.
Este é o Estado exercendo seu papel opressor, criando leis impossíveis de serem cumpridas, punindo o cidadão honesto por sua inércia e desinteresse por política.
Ou vai me dizer que você se lembra em quem votou para Deputado Estadual nas últimas eleições?
*boletimmotosblog