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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, julho 05, 2013
Centenares de rabinos se manifiestan contra régimen israelí
Via HispanTV
Centenares
de rabinos se han congregado este jueves ante la sede de la Unión
Europea (UE) en Bruselas, capital de Bélgica, para denunciar que el
régimen de Israel reprime a los judíos antisionistas.
A
pesar de que este acto se considera la más grande y sin precedentes
concentración de rabinos en los países europeos, la presión de los
lobbies sionistas hizo que los medios de comunicación mantuvieran el
silencio y ninguno de ellos cubriera la reunión de más de un millar de
líderes judíos europeos.
Los rabinos criticaron
que el régimen israelí, aprovechándose del Judaísmo, pretende promover
sus objetivos expansionistas en Palestina y otros puntos de la región.
Agregaron
que, para ellos, el enfoque del régimen de Israel es el mismo del
nazismo, de manera que utiliza a la religión para obligar a todos los
jóvenes a unirse al ejército.
Los rabinos, en
esta protesta, tras rechazar cualquier política del régimen israelí
basada en la fuerza y la ocupación de la tierra palestina, declararon
su inocencia ante las políticas del régimen de Tel Aviv hacia Palestina,
Irán, Siria y la Resistencia.
De acuerdo con ellos, el sionismo es un movimiento político construido sobre la distorsión de la Torá y la religión judía.
Asimismo,
los manifestantes pidieron a la UE que los reconozca como refugiados
políticos y emigrantes reprimidos de una guerra religioso-política y
exigieron una postura firme para poner fin a la violación de derechos de
los judíos.
*GilsonSampaio
COM BARBOSA, HUCK REFORÇA VOCAÇÃO PARA O LOBBY
Com múltiplos interesses, do comercial virtual à hotelaria, passando
pelo entretenimento e a mídia, Luciano Huck se aproxima do presidente do
STF; contratação do filho de Joaquim Barbosa, Felipe, para Caldeirão do
Huck, pode ter ocorrido por méritos, mas traz dividendos evidentes;
influente do centro à direita na política brasileira, o bom moço da
mídia está cada vez mais poderoso
5 DE JULHO DE 2013
247 - É possível, e até provável, que o jovem Felipe Barbosa, filho do
presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tenha todas as
qualificações para trabalhar na Rede Globo – mais precisamente no
Caldeirão do Huck, para o qual foi contratado. Mas em se tratando de
Luciano Huck, personagem que faz da aproximação com poderosos uma
rotina, a coincidência é sintomática.
Amigo do governador Sérgio Cabral ao ex-presidente Fernando Henrique, o
apresentador consegue, em seus momentos de empresário, obter prodígios
como uma autorização para construir uma pousada de luxo em Fernando de
Noronha, a única do tipo na paradisíaca ilha. Ou escapar de multas
pesadas por crime ambiental em Angra dos Reis, onde construiu uma mansão
em área de reserva natural.
O convívio com os políticos, que agora se amplia pela aproximação com o
presidente do Supremo, valeu a Huck portas a abertas em ministérios e
frequência garantida em reuniões estratégicas do poder. Ele foi cogitado
pelo PSDB para concorrer ao governo do Rio, e, no PMDB de Cabral, pode
assinar ficha no momento em que desejar.
Com o filho de Barbosa em seu time, Huck lança uma ponte para o juiz
mais poderoso do País. Os três, Luciano, Joaquim Barbosa já até
dividiram mesmo camarote, no jogo Brasil e Inglaterra, que inaugurou o
novo Maracanã.
Sempre com múltiplos interesses, Huck já foi dono de boate – a Cabral,
em São Paulo, onde ele se orgulhava, nas rodas da sociedade, que baiano
não ia --, tem negócios na internet e é hoteleiro, além de administrar a
própria imagem em dezenas de contratos publicitários. Mais político de
todos os apresentadores da Globo, é também queridinho da mídia. Nos
bastidores, ele frequenta ministérios e convive com poderosos,
participando de conversas políticas com grande frequência.
Com mais esse ponto de entrada no mundo dos poderosos de vários setores
da sociedade, Luciano Huck mostra que ele próprio está cada vez mais
poderoso.
*Ajusticeiradeesquerda
No DCM
A Globo e Joaquim Barbosa são um caso indefensável de conflito de interesses
Com seu filho empregado na Globo, JB fica moralmente impedido de julgar coisas relativas à Globo.
JB com João Roberto Marinho num prêmio que o Globo lhe ofereceu |
Devem imaginar que nós somos idiotas, a Globo e Joaquim Barbosa.
Não há outra explicação.
Como pode a Globo dar emprego ao filho de JB? E como JB pode deixar que isso ocorra?
Neste exato momento, a Globo enfrenta uma questão multimilionária na
Receita Federal. Documentos vazados – demorou para que isso ocorresse –
por alguém da Receita contaram uma história escabrosa.
Os documentos revelam, usemos a palavra certa, uma trapaça. Com o uso
de um paraíso fiscal, a Globo fingiu que estava fazendo uma coisa
quando comprava os direitos de transmissão da Copa de 2002.
A Globo admitiu a multa que recebeu da Receita. E em nota alegou ter quitado a dívida.
Mas a fonte da Receita disse que não é verdade. E pelo blog O
Cafezinho, que trouxe o escândalo, desafiou a Globo a mostrar o recibo.
Apenas para constar.
O dinheiro que a Globo não recolheu constrói escolas, hospitais, portos, aeroportos etc etc.
Mas, não pago, ele termina na conta dos acionistas.
Foi, além do mais, usado um paraíso fiscal, coisa que está dando prisão na Europa hoje em dia.
Isto tudo posto, vamos supor que uma questão dessas termine no STF.
Qual a isenção de JB para julgar?
É uma empresa amiga: emprega o filho dele.
Dá para julgar?
E a sociedade, como fica?
Gosto de citar um dos maiores jornalistas da história, Joe Pulitzer. Às
equipes que chefiei, citava exaustivamente uma frase que é vital para o
exercício do bom jornalismo.
“Jornalista não tem amigo”, escreveu Pulitzer.
O que Pulitzer dizia: se você tem amigos, você não vai tratá-los com a neutralidade devida como repórter ou editor.
A Globo está cheia de amigos, e esta é uma das razões pelas quais seu jornalismo é tão viciado – e seus donos tão ricos.
Mas as amizades de JB são ainda mais preocupantes, dado o cargo que ele ocupa.
A Justiça brasileira é um problema dramático. Recentemente, os
brasileiros souberam das estreitas relações entre o ministro Fux, também
do Supremo, e um dos maiores escritórios de advocacia do Rio.
Sua filha, advogada, é empregada deste escritório. Como Fux pode julgar uma causa deste escritório?
Não pode.
Há um claro conflito de interesses.
O mesmo vale para Joaquim Barbosa.
Quem acredita que ele não enxergou o conflito de interesses no emprego dado a seu filho na Globo acredita em tudo.
É um caso tão indefensável que a Globo, inicialmente, negou a
informação, obtida pela jornalista Keila Jimenez, da Folha. Procurada, a
Globo, diz a Folha, negou a contratação. Disse que o filho de JB fora
“apenas fazer uma visita ao Projac.
Só depois admitiu.
É uma história particularmente revoltante quando se lembra a severidade com que JB comandou o julgamento do Mensalão.
Ele fez pose de Catão com suas catilinárias anticorrupção, e
impressionou muitos brasileiros que podem ser catalogados na faixa dos
inocentes úteis.
Mas se fosse Catão não permitiria que seu filho trabalhasse na Globo.
Não pagaria – como revelou o Diário – com dinheiro público a viagem de
uma jornalista do Globo para uma viagem de completa irrelevância para a
Costa Rica, apenas para obter cobertura positiva do jornal.
Não usaria, como se soube agora, recursos públicos para ver um jogo do Brasil num camarote de apresentadores – claro – da Globo.
E provavelmente Catão também jamais gastasse o equivalente a 90 000 reais, em dinheiro do contribuinte, para uma reforma.
Joaquim Barbosa não tem autoridade moral para ocupar o cargo que ocupa: infelizmente os fatos são claros.
Ele é um drama, uma calamidade nacional.
Sêneca dizia que era mais fácil começar uma coisa errada do que depois resolvê-la.
A nomeação de JB por Lula – que procurava um juiz negro para o Supremo — foi um erro monumental.
Resolvê-lo agora é uma enorme, uma trágica dificuldade.
Paulo NogueiraNo DCM
*comtextolivre
Documentos revelam participação de FHC e Gilmar Mendes no ‘valerioduto tucano’
Documentos reveladores e inéditos sobre a contabilidade do chamado ‘valerioduto tucano‘, que ocorreu durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, constam de matéria assinada pelo jornalista Leandro Fortes, na edição dessa semana da revista Carta Capital. A reportagem mostra que receberam volumosas quantias do esquema, supostamente ilegal, personalidades do mundo político e do judiciário, além de empresas de comunicação, como a Editora Abril, que edita a revista Veja.
Estão na lista o ministro Gilmar Mendes, do STF, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-senadores Artur Virgílio (PSDB-AM), Jorge Bornhausen (DEM-SC), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e José Agripino Maia (DEM-RN), o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM), ambos do Distrito Federal, entre outros. Também aparecem figuras de ponta do processo de privatização dos anos FHC, como Elena Landau, Luiz Carlos Mendonça de Barros e José Pimenta da Veiga.
Os documentos, com declarações, planilhas de pagamento e recibos comprobatórios, foram entregues na véspera à Superintendência da Polícia Federal, em Minas Gerais. Estão todos com assinatura reconhecida em cartório do empresário Marcos Valério de Souza – que anos mais tarde apareceria como operador de esquema parecido envolvendo o PT, o suposto “mensalão”, que começa a ser julgado pelo STF no próximo dia 2. A papelada chegou às mãos da PF através do criminalista Dino Miraglia Filho – advogado da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que seria ligada ao esquema e foi assassinada em um flat de Belo Horizonte em agosto de 2000.
Segundo a revista, Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o filho Paulo Henrique Cardoso, teria recebido R$ 573 mil do esquema. A editora Abril, quase R$ 50 mil e Gilmar Mendes, R$ 185 mil.
*correiodoBrasil
*Nina
*Nina
Morales: o que aconteceu foi um ataque contra América Latina
A covardia europeia contra o presidente Evo Morales
Os europeus, os campeões da defesa da democracia, do Estado de Direito e da liberdade, demonstraram que suas relações com a Casa Branca estão acima de tudo e que podem pisotear os direitos de um avião presidencial caso isso seja preciso para que o grande império não se incomode com eles. Um rumor infundado sobre a presença no avião presidencial boliviano do ex-espião estadunidense Edward Snowden, conduziu a um sério incidente diplomático aeronáutico entre Bolívia, França, Portugal e Espanha. Por Eduardo Febbro.
Eduardo Febbro no CARTA MAIOR
Paris -
Os europeus são incorrigíveis. Para não ficar mal com o império
norteamericano são capazes de violar todos os princípios que defendem
nos fóruns internacionais. O presidente boliviano Evo Morales foi o
último a experimentar as consequências dessa política de palavras
solidárias e gestos mesquinhos. Um rumor infundado sobre a presença no
avião presidencial boliviano do ex-membro da Agência Nacional de
Segurança (NSA) norteamericana, o estadunidense Edward Snowden, conduziu
a um sério incidente diplomático aeronáutico entre Bolívia, França,
Portugal e Espanha.
Voltando de Moscou, onde havia participado da segunda cúpula de países
exportadores de gás, realizada na capital russa, Morales se viu forçado a
aterrissar no aeroporto de Viena depois que França, Portugal e Espanha
negaram permissão para que seu avião fizesse uma escala técnica ou
sobrevoasse seus espaços aéreos. Os “amigos” do governo norteamericano
avisaram os europeus que Morales trazia no avião Edward Snowden, o homem
que revelou como Washington, por meio de vários sistemas sofisticados e
ilegais, espionava as conversações telefônicas e as mensagens de
internet da maioria do planeta, inclusive da ONU e da União Europeia.
O certo é que Edward Snowden não estava no avião de Evo Morales. No
entanto, ante a negativa dos países citados em autorizar o sobrevoo do
avião presidencial, Morales fez uma escala forçada na Áustria. As
capitais europeias coordenaram muito bem suas ações conjuntas para
cortar a rota de Evo Morales. Surpreende a eficácia e a rapidez com que
atuaram, tão diferente das demoradas medidas que tomam quando se trata
de perseguir mafiosos, traficantes de ouro, financistas corruptos ou
ladrões do sistema financeiro internacional.
Segundo a informação da chancelaria boliviana, o avião havia obtido a
permissão da Espanha para fazer uma escala técnica nas Ilhas Canárias.
Essa autorização também foi cancelada e, finalmente, o avião teve que
aterrissar no aeroporto de Viena. Segundo declarou em La Paz o chanceler
boliviano David Choquehuanca, “colocou-se em risco a vida do presidente
que estava em pleno voo”. “Quando faltava menos de uma hora para o
avião ingressar no território francês nos comunicam que tinha sido
cancelada a autorização de sobrevoo”. O ministro pediu uma explicação
tanto da França quanto de Portugal, país que tomou a mesma decisão que a
França.
“Queremos nos amedrontar. É uma discriminação contra o presidente”,
disse Choquehuanca. Em complemento a esta informação, o portal de
Wikileaks também acusou a Itália de não permitir a aterrisagem do avião
presidencial boliviano. Em Paris, o conselheiro permanente dos serviços
do primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault disse que não tinha nenhuma
informação sobre esse assunto. Por sua vez, a chancelaria francesa disse
que não estava em condições de comentar ocaso. Bocas fechadas, mas atos
concretos.
Ao que parece, todo esse enredo se armou em torno da presença de Snowden
no aeroporto de Moscou. Alguém fez circular a informação de que Snowden
estava no aeroporto da capital russa com a intenção de subir no avião
de um dos países latino-americanos dispostos a lhe oferecer asilo
político. Snowden é procurado por Washington depois de revelar a maneira
pela qual o império filtrava as conversações no mundo. O chanceler
boliviano qualificou como uma “injustiça” baseada em “suspeitas
infundadas sobre o manejo de informação mal intencionada” o cancelamento
das permissões de voo para o avião de Evo Morales. “Não sabemos quem
inventou essa soberana mentira; querem prejudicar nosso país”, disse
Choquehuanca. “Não podemos mentir à comunidade internacional e não
podemos levar passageiros fantasmas”, advertiu o responsável pela
diplomacia boliviana.
Em La Paz, as autoridades adiantaram que não receberam nenhum pedido de
asilo por parte de Edward Snowden. Evo Morales havia evocado a
possibilidade de conceder asilo a Snowden, mas só isso. O mesmo ocorreu
com outra vítima da informação e da perseguição norteamericana, o
fundador do Wikileaks, Julian Assange. O mundo ficou pequeno para Edward
Snowden.
Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres e Snowden
encontra-se há dez dias na zona de trânsito do aeroporto de
Sheremétievo, em Moscou. Segundo Dmitri Peskov, o secretário de imprensa
do presidente Vladimir Putin, o norteamericano havia solicitado asilo a
Rússia, mas depois “renunciou a suas intenções e a sua solicitação”.
Peskov esclareceu, porém, que o governo russo não entregaria o fugitivo
para a administração norte-americana: “o próprio Snowden por sincera
convicção ou qualquer outra causa se considera um defensor dos direitos
humanos, um lutador pelos ideais da democracia e da liberdade pessoal.
Isso é reconhecido pelos ativistas e organizações de direitos humanos da
Rússia e também por seus colegas de outros países. Por isso é
impossível a entrega de Snowden por parte de quem quer que seja a um
país como os EUA, onde se aplica a pena de morte.
Quando se referiu ao caso de Snowden em Moscou, Evo Morales assinalou
que “o império estadunidense conspira contra nós de forma permanente e
quando alguém desmascara os espiões, devemos nos organizar e nos
preparar melhor para rechaçar qualquer agressão política, militar ou
cultural”. Os europeus, os campeões da defesa da democracia, do Estado
de Direito e da liberdade, demonstraram que suas relações com a Casa
Branca estão acima de tudo e que podem pisotear os direitos de um avião
presidencial caso isso seja preciso para que o grande império não se
incomode com eles.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
*Turquinho
Comissão parlamentar aprova projeto de lei para legalizar maconha no Uruguai
(LINK PARA O PROJETO DE LEI COMPLETO)
Terra
A Comissão de Drogas da Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que deixa de penalizar o cultivo e a comercialização da maconha e que agora será debatido pelo plenário, onde, a princípio, conta com votos suficientes para superar o trâmite e se transformar em lei. A iniciativa estabelece que o Estado uruguaio criará um organismo regulador para cultivo, venda e consumo de maconha, mas não será o encarregado direto de produzir e comercializar a droga.
Com sete votos a favor e seis contra, a comissão, dominada pelo partido governista Frente Ampla (FA), deu sinal verde ao projeto que é composto ao 44 artigos. O projeto deverá ser tramitado agora na Câmara dos Deputados, onde o FA, com maioria absoluta, garantirá os votos necessários para sua aprovação, já que um dos políticos do partido que se negava a apoiar a iniciativa anunciou que será a favor da norma após as modificações realizadas pela comissão.
Segundo o articulado no projeto, esta lei procura reduzir o prejuízo causado pelo consumo de droga ligado ao narcotráfico, e para isso outorga ao Estado o monopólio da regulação e o controle de toda a cadeia produtiva através de uma instituição chamada Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (IRCCA). Em seus aspectos de maior destaque, a norma permitirá o cultivo doméstico de cannabis psicoativo a qualquer habitante do país até um máximo de seis pés por pessoa e 480 gramas por colheita. Este cultivo também poderá ser feito por sociedades que poderão ter entre 15 e 45 membros.
Além disso, o IRCCA criará um registro voluntário de consumidores que poderão adquirir no máximo 40 gramas de maconha por mês, aproximadamente a quantidade necessária para consumir dois cigarros por dia, em farmácias especializadas. Também será permitido o cultivo de cannabis com fins científicos e de cânhamo, sua variedade não psicotrópica, com fins industriais. A norma inclui também disposições para a prevenção do consumo, a proibição de qualquer tipo de publicidade que envolva a maconha e seu acesso a menores de 18 anos. Congresso uruguaio está prestes a aprovar lei da maconha
InfoExame
Montevidéu - O projeto que regula o mercado da maconha no Uruguai -que permite a venda limitada da droga em farmácias e o cultivo próprio- deu nesta quinta-feira um passo fundamental ao ser aprovado em uma comissão de Deputados, em uma etapa prévia a sua discussão no Congresso.
“Aprovamos em comissão os 44 artigos do projeto de regulação da maconha”, disse à AFP o deputado governista Julio Bango.
O polêmico projeto -apoiado pelo presidente uruguaio, José Mujica- nasceu após um longo processo de negociação na esquerda governante. A maior parte da oposição política o desaprova.
A iniciativa faz uma diferenciação entre os usos da maconha para pesquisa científica, na medicina, recreativo e a utilização do seu princípio ativo em diferentes processos industriais.
Para o uso recreativo estão previstas três formas de acesso à droga: o cultivo próprio para uso pessoal, o cultivo em clubes de usuários e o acesso por meio de farmácias.
O projeto limita a posse de maconha a no máximo seis plantas por domicílio e, no caso dos clubes, são permitidos de 15 a 45 membros.
O projeto deve ser debatido pelos deputados nas próximas semanas. A esquerda tem maioria para aprovar a lei.
*coletivoDAR.org
Terra
A Comissão de Drogas da Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que deixa de penalizar o cultivo e a comercialização da maconha e que agora será debatido pelo plenário, onde, a princípio, conta com votos suficientes para superar o trâmite e se transformar em lei. A iniciativa estabelece que o Estado uruguaio criará um organismo regulador para cultivo, venda e consumo de maconha, mas não será o encarregado direto de produzir e comercializar a droga.
Com sete votos a favor e seis contra, a comissão, dominada pelo partido governista Frente Ampla (FA), deu sinal verde ao projeto que é composto ao 44 artigos. O projeto deverá ser tramitado agora na Câmara dos Deputados, onde o FA, com maioria absoluta, garantirá os votos necessários para sua aprovação, já que um dos políticos do partido que se negava a apoiar a iniciativa anunciou que será a favor da norma após as modificações realizadas pela comissão.
Segundo o articulado no projeto, esta lei procura reduzir o prejuízo causado pelo consumo de droga ligado ao narcotráfico, e para isso outorga ao Estado o monopólio da regulação e o controle de toda a cadeia produtiva através de uma instituição chamada Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (IRCCA). Em seus aspectos de maior destaque, a norma permitirá o cultivo doméstico de cannabis psicoativo a qualquer habitante do país até um máximo de seis pés por pessoa e 480 gramas por colheita. Este cultivo também poderá ser feito por sociedades que poderão ter entre 15 e 45 membros.
Além disso, o IRCCA criará um registro voluntário de consumidores que poderão adquirir no máximo 40 gramas de maconha por mês, aproximadamente a quantidade necessária para consumir dois cigarros por dia, em farmácias especializadas. Também será permitido o cultivo de cannabis com fins científicos e de cânhamo, sua variedade não psicotrópica, com fins industriais. A norma inclui também disposições para a prevenção do consumo, a proibição de qualquer tipo de publicidade que envolva a maconha e seu acesso a menores de 18 anos. Congresso uruguaio está prestes a aprovar lei da maconha
InfoExame
Montevidéu - O projeto que regula o mercado da maconha no Uruguai -que permite a venda limitada da droga em farmácias e o cultivo próprio- deu nesta quinta-feira um passo fundamental ao ser aprovado em uma comissão de Deputados, em uma etapa prévia a sua discussão no Congresso.
“Aprovamos em comissão os 44 artigos do projeto de regulação da maconha”, disse à AFP o deputado governista Julio Bango.
O polêmico projeto -apoiado pelo presidente uruguaio, José Mujica- nasceu após um longo processo de negociação na esquerda governante. A maior parte da oposição política o desaprova.
A iniciativa faz uma diferenciação entre os usos da maconha para pesquisa científica, na medicina, recreativo e a utilização do seu princípio ativo em diferentes processos industriais.
Para o uso recreativo estão previstas três formas de acesso à droga: o cultivo próprio para uso pessoal, o cultivo em clubes de usuários e o acesso por meio de farmácias.
O projeto limita a posse de maconha a no máximo seis plantas por domicílio e, no caso dos clubes, são permitidos de 15 a 45 membros.
O projeto deve ser debatido pelos deputados nas próximas semanas. A esquerda tem maioria para aprovar a lei.
*coletivoDAR.org
BRADLEY MANNING, JULIAN ASSANGE E EDWARD SNOWDEN: MEUS HERÓIS ESTÃO VIVOS E DESAFIARAM O PODER EM NOME DA JUSTIÇA
Alguns de meus heróis também morreram de overdose.
Mas meus heróis hoje estão vivos e pagando o preço muito caro por desafiarem o poder.
Eles estão pagando o preço de mostrar o horror nas entranhas do poder do Estado.
Meus heróis usaram apenas informação. Essa arma poderosíssima.
Meus heróis não usam máscaras.
Meus heróis são hackers refugiados ou presos.
Meus heróis não conseguiriam viver sabendo dos horrores da guerra, dos horrores do Estado, do abuso de grupos de poder que manipulam e cometem crimes contra a população.
Meus heróis desafiaram o Estado ao mostrar sua face mais perversa.
Meus heróis são Bradley Manning, Edward Snowden e Julian Assange.
Bradley Manning é um jovem soldado que não aguentou a monstruosidade cometida pelo poderio de guerra dos EUA, repassou informações sigilosas e criminosas do exército norte-americano. Está preso desde 2010 da forma mais torpe que um Estado absolutista poderia fazer.
Julian Assange, criador do WikiLeaks, está refugiado na embaixada do Equador em Londres, após terrível prisão e perseguição pelos Estados Unidos e países Europeus.
Edward Snowden, ex-agente da Cia, não suportou saber que os EUA monitoravam pessoas no mundo inteiro, verificando mensagens privadas de qualquer pessoa que fosse julgada suspeita pelos detentores do poder. Snowden está sendo perseguido pelos EUA e está na Rússia em busca de asilo político.
Meus heróis não estão lutando em vão. Pode ter certeza disso.
Um dia quem sabe teremos uma legislação que proteja cidadãos que divulguem crimes do Estado.
*Educaçãopolitica
Batman do Supremo trabalha para o Coringa
Jornal: filho de Joaquim Barbosa é contratado pela Globo
Segundo informações publicadas nesta sexta-feira (5) pela coluna Outro Canal, de Keila Jimenez, do jornal Folha de S. Paulo, Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, é o novo contratado da Globo.
Ele teria entrado para a equipe de produção do Caldeirão do Huck, já que é formado em comunicação social. A produção teria negado no início, mas depois confirmou a contratação.
*Nassif
Batman do Supremo trabalha para o Coringa
Brasil 247
Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, foi contratado pela Globo; ele atua no programa Caldeirão do Huck, do apresentador Luciano Huck; no fim de semana, Barbosa viajou, com recursos do Supremo Tribunal Federal, para assistir a um jogo da seleção brasileira no camarote de Huck e de sua esposa Angélica; cogitado como presidenciável, Barbosa não tem demonstrado o mesmo rigor que cobra dos outros na sua vida pessoal.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tem um filho, Felipe Barbosa, que acaba de ser contratado pela Rede Globo
Huck e Joaquim Barbosa.Tudo a ver
Mas não são lindos? Um foi feito para o outro, até nas transações não muitos republicanas.
A Globo e Joaquim Barbosa são um caso indefensável de conflito de interesses
Com seu filho empregado na Globo, JB fica moralmente impedido de julgar coisas relativas à Globo.
Devem imaginar que nós somos idiotas, a Globo e Joaquim Barbosa.
Não há outra explicação.
Como pode a Globo dar emprego ao filho de JB? E como JB pode deixar que isso ocorra?
Neste exato momento, a Globo enfrenta uma questão multimilionária na
Receita Federal. Documentos vazados – demorou para que isso ocorresse –
por alguém da Receita contaram uma história escabrosa.
Os documentos revelam, usemos a palavra certa, uma trapaça. Com o uso de
um paraíso fiscal, a Globo fingiu que estava fazendo uma coisa quando
comprava os direitos de transmissão da Copa de 2002.
A Globo admitiu a multa que recebeu da Receita. E em nota alegou ter quitado a dívida.
Mas a fonte da Receita disse que não é verdade. E pelo blog O Cafezinho,
que trouxe o escândalo, desafiou a Globo a mostrar o recibo.
Apenas para constar.
O dinheiro que a Globo não recolheu constrói escolas, hospitais, portos, aeroportos etc etc.
Mas, não pago, ele termina na conta dos acionistas.
Foi, além do mais, usado um paraíso fiscal, coisa que está dando prisão na Europa hoje em dia.
Isto tudo posto, vamos supor que uma questão dessas termine no STF.
Qual a isenção de JB para julgar?
É uma empresa amiga: emprega o filho dele.
Dá para julgar?
E a sociedade, como fica?
Gosto de citar um dos maiores jornalistas da história, Joe Pulitzer. Às
equipes que chefiei, citava exaustivamente uma frase que é vital para o
exercício do bom jornalismo.
“Jornalista não tem amigo”, escreveu Pulitzer.
O que Pulitzer dizia: se você tem amigos, você não vai tratá-los com a neutralidade devida como repórter ou editor.
A Globo está cheia de amigos, e esta é uma das razões pelas quais seu jornalismo é tão viciado – e seus donos tão ricos.
Mas as amizades de JB são ainda mais preocupantes, dado o cargo que ele ocupa.
A Justiça brasileira é um problema dramático. Recentemente, os
brasileiros souberam das estreitas relações entre o ministro Fux, também
do Supremo, e um dos maiores escritórios de advocacia do Rio.
Sua filha, advogada, é empregada deste escritório. Como Fux pode julgar uma causa deste escritório?
Não pode.
Há um claro conflito de interesses.
O mesmo vale para Joaquim Barbosa.
Quem acredita que ele não enxergou o conflito de interesses no emprego dado a seu filho na Globo acredita em tudo.
É um caso tão indefensável que a Globo, inicialmente, negou a
informação, obtida pela jornalista Keila Jimenez, da Folha. Procurada, a
Globo, diz a Folha, negou a contratação. Disse que o filho de JB fora
“apenas fazer uma visita ao Projac.
Só depois admitiu.
É uma história particularmente revoltante quando se lembra a severidade com que JB comandou o julgamento do Mensalão.
Ele fez pose de Catão com suas catilinárias anticorrupção, e
impressionou muitos brasileiros que podem ser catalogados na faixa dos
inocentes úteis.
Mas se fosse Catão não permitiria que seu filho trabalhasse na Globo.
Não pagaria – como revelou o Diário – com dinheiro público a viagem de
uma jornalista do Globo para uma viagem de completa irrelevância para a
Costa Rica, apenas para obter cobertura positiva do jornal.
Não usaria, como se soube agora, recursos públicos para ver um jogo do Brasil num camarote de apresentadores – claro – da Globo.
E provavelmente Catão também jamais gastasse o equivalente a 90 000 reais, em dinheiro do contribuinte, para uma reforma.
Joaquim Barbosa não tem autoridade moral para ocupar o cargo que ocupa: infelizmente os fatos são claros.
Ele é um drama, uma calamidade nacional.
Sêneca dizia que era mais fácil começar uma coisa errada do que depois resolvê-la.
A nomeação de JB por Lula – que procurava um juiz negro para o Supremo — foi um erro monumental.
Resolvê-lo agora é uma enorme, uma trágica dificuldade.
Fonte:DCM
*Mariadapenhaneles
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