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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 05, 2013

Centenares de rabinos se manifiestan contra régimen israelí



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Centenares de rabinos se han congregado este jueves ante la sede de la Unión Europea (UE) en Bruselas, capital de Bélgica, para denunciar que el régimen de Israel reprime a los judíos antisionistas.
A pesar de que este acto se considera la más grande y sin precedentes concentración de rabinos en los países europeos, la presión de los lobbies sionistas hizo que los medios de comunicación mantuvieran el silencio y ninguno de ellos cubriera la reunión de más de un millar de líderes judíos europeos.
Los rabinos criticaron que el régimen israelí, aprovechándose del Judaísmo, pretende promover sus objetivos expansionistas en Palestina y otros puntos de la región.
Agregaron que, para ellos, el enfoque del régimen de Israel es el mismo del nazismo, de manera que utiliza a la religión para obligar a todos los jóvenes a unirse al ejército.
Los rabinos, en esta protesta, tras rechazar cualquier política del régimen israelí basada en la fuerza y ​​la ocupación de la tierra palestina, declararon su inocencia ante las políticas del régimen de Tel Aviv hacia Palestina, Irán, Siria y la Resistencia.
De acuerdo con ellos, el sionismo es un movimiento político construido sobre la distorsión de la Torá y la religión judía.
Asimismo, los manifestantes pidieron a la UE que los reconozca como refugiados políticos y emigrantes reprimidos de una guerra religioso-política y exigieron una postura firme para poner fin a la violación de derechos de los judíos. 
*GilsonSampaio

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