É curioso como uma das maiores polaridades que temos no âmbito da política nacional, possuem praticamente as mesmas posições da cartilha pró-imperialista na esfera internacional.
Temos parlamentares de um Estado, que ambos apoiam em dada medida a "legítima revolta popular" que sucedeu no golpe fascista do Estado da Ucrânia (apoiado até por também por sionistas), tal como ambos admiram em dada medida o Estado dos EUA (para um "um Estado capitalista cada vez menos opressor paa as minorias oprimidas", para o outro, um exemplo de Estado que representa de maneira satisfatória o "cidadão de bem").
A última polêmica foi quanto a legitimação ao projeto do Estado de Israel (que é inquestionavelmente, um projeto que pressupõe a tomada injusta de terras e massacre de um povo que se viu obrigado a sair de suas próprias casas, para o Ocidente fincar um enclave imperialista no Oriente Médio). Tenta alega que o problema é apenas a atual gestão de Israel, de extrema-direita, mas que, mudando-se a gestão, haveria melhoras. Como se o problema do sionismo não fosse a essência do Estado de Israel, mas sim um problema pontual de gestão...
A nossa República das Bananas, é um projeto perfeito de sociedade do espetáculo.
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