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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 17, 2010

Ninguém aguenta mais o (psdb)






Divulgação Câmara de SPFoto por Divulgação Câmara de SP
Apolinário diz que quer ajudar na campanha de Mercadante

"Quero que São Paulo viva uma nova experiência", diz vereador do DEM que nega apoio a Alckmin

17 de junho de 2010

O vereador Carlos Apolinário foi destituído da liderança do DEM na Câmara de São Paulo porque virou as costas para o candidato do PSDB ao governo do Estado, Geraldo Alckmin, e decidiu apoiar o adversário petista, o senador Aloizio Mercadante.

Pelo mesmo motivo, corre ainda o risco de ser expulso do partido, que integra a chapa do tucano e também de José Serra, candidato à Presidência.

Mesmo sob a ameaça de ser obrigado a deixar o DEM, Apolinário diz estar convicto de sua opção. Segundo ele, o PT seria uma “novidade” para o Estado de São Paulo, governado há 16 anos por quadros do PSDB.Leia mais

O vereador afirma que o modelo de gestão dos tucanos “não lhe agrada” e cogita até mesmo se licenciar do mandato na Câmara

Cala a Boca, Galvão!... No túnel do tempo



Em 2004, final da Copa América, Argentina fez 2 x 1 nos 41 minutos do 2º tempo.

Galvão Bueno entregou o jogo. Narrou como se o Brasil já tivesse perdido.

Aos 47 minutos, Adriano empatou para o Brasil.

Na decisão por penaltis o Brasil o Brasil venceu por 4 x 2, e foi campeão.

Leia mais sobre o "cala a boca, Galvão" aqui.

Supremo mantém Lei
de Cristina Kirchner contra “Globo”


A Globo da Argentina nunca mais será a mesma

Cristina Rousseff Kirchner resolveu peitar a Globo.

Cristina Rousseff Kirchner se elegeu Presidente da República sem dar uma única entrevista ao PiG.

Cristina Rousseff Kirchner aprovou no Congresso uma lei de comunicação de massa que enquadra o Clarín, ou seja, a Globo de lá.

A Globo arrumou um peronista dissidente que tentou derrubar a lei do Supremo.

Cristina Rousseff Kirchner ganhou.

A Globo da Argentina nunca mais será a mesma.


Clique aqui e leia no blog do Luis Nassif:


Supremo garante Lei da Radiodifusão na Argentina
Enviado por luisnassif, qua, 16/06/2010 – 20:04
Por Paulo Kautscher

Supremo da Argentina derruba ação que barrava lei de radiodifusão

A Suprema Corte de Justiça da Argentina anulou uma ação que questionava o projeto de lei de radiodifusão nesta terça-feira (15/6). Apresentada pelo governo em agosto de 2009 e aprovada em outubro de 2009 pelo senado, a medida proíbe que os donos dos canais de TV aberta possuam também TV a cabo na mesma zona geográfica de transmissão, reduz quase pela metade o número de licenças permitidas para cada grupo de comunicação (dos 24 atuais para 10) e submete as concessões à análise do governo a cada dois anos.

A medida rejeitada por unanimidade pelo tribunal tinha sido elaborada por um deputado peronista do grupo dissidente aos Kirchner e, na prática, suspendia a nova lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Mas o argumento utilizado para derrubar a medida é que um deputado não tem legitimidade para fazer o Poder Judiciário analisar uma medida que já havia sido derrubada pelo Congresso.


“Alckmin é ruim de governo e, pior ainda, de palavra”

16/06/2010

FABRÍCIO MOREIRA

O ex-prefeito de Osasco e deputado federal Francisco Rossi (PMDB-SP) anunciou ontem que, embora seu partido esteja aliado ao PSDB paulista, não fará campanha para o candidato tucano ao governo estadual, Geraldo Alckmin, nem votará nele.
“No Alckmin não dá. Ele pode ser bom de voto, mas é ruim de governo e, pior ainda, de palavra”, afirmou Rossi acusando o tucano de desrespeitar acordos feitos em 2002, quando Alckmin, com seu apoio, foi reeleito para o governo de São Paulo.

“Não sei como foi com outros, mas, politicamente, ele assumiu uma série de compromissos que não cumpriu. Isso me desanima de apoiá-lo”, diz Rossi.

O ex-prefeito de Osasco avalia que a adesão do diretório paulista do PMDB às campanhas tucanas deve causar embaraços para o partido, já que o PMDB indicou o deputado federal Michel Temer, eleito por São Paulo, para candidato a vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff. Rossi calcula que a conseqüência da aliança estadual com o PSDB será prejudicial ao PMDB.

“Acho pouco provável algum crescimento em São Paulo, porque o partido vai ter que ficar se explicando o tempo todo.”

Uma ilha cercada de São Paulo por todos lados

ColunistaMaria Inês Nassif – VALOR

Ao longo das últimas eleições, o PSDB tem se tornado uma ilha cercada de São Paulo por todos os lados. Desde que perdeu as eleições presidenciais de 2002, o partido de José Serra iniciou uma queda ininterrupta na sua bancada federal, que tem sido atenuada pelo desempenho eleitoral no mais rico – e mais denso eleitoralmente – Estado da Federação. São Paulo é a sua âncora eleitoral possivelmente porque é o único Estado onde se criou uma ligação propriamente orgânica do partido com o eleitorado. A parcela do eleitorado paulista que vota no PSDB está escolhendo um projeto político e ideológico identificado com o partido. Nos demais Estados, essa identificação é mais fluida.

Em 1998, quando era poder, tinha um candidato à reeleição, o presidente Fernando Henrique Cardoso, e uma sólida base de apoio, o PSDB paulista fez 15 deputados federais com os cerca de 20% dos votos obtidos no Estado. Em 2002, sob o baque da derrota de Serra, elegeu apenas 11, com 17,8% dos votos. Em 2006, São Paulo se descolou da tendência nacional pró-PT, na disputa pela Presidência, e fez Serra governador já no primeiro turno, uma bancada de 18 deputados federais eleita com 21,1% dos votos do Estado para a Câmara e ainda deu 54,2% ao então candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin.

A tendência do PSDB nos demais Estados, no entanto, é a de perder espaço e bancada federal quando disputa na condição de oposição ao governo federal. No Sudeste, elegeu 43 deputados, em 1998; viu esse número cair, em 2002, para 26, ano que o PSDB perdeu o governo federal; em 2002, esse número subiu para 29, mas graças a São Paulo. Em Minas, obteve 17,5% dos votos para a Câmara em 1994, atingiu 24,4% nas eleições seguintes e caiu para 14,8% em 2002, índice rigorosamente mantido em 2006. O PSDB perdeu bancada federal no Rio desde 1998 – naquele ano, elegeu 11 deputados, em 2002 fez apenas 5 e, em 2006, 3 deputados. Saiu de 13,6% do eleitorado fluminense, em 1998, para 7,2%, em 2006. No Espírito Santo, os 24,7% que obteve para a Câmara, em 1998, foram reduzidos para 12,3% em 2006.

Na Região Sul, houve um discretíssimo aumento de bancada, de 6 para 7 deputados, em função da vitória para o governo do Rio Grande do Sul. A façanha não deve se repetir em 2010, após o desastroso governo de Yeda Crusius. Ainda assim, com governadora eleita e tudo, o PSDB saiu de uma posição de 6,1% dos votos gaúchos para a Câmara, em 2002, para 8,4%, em 2006 – uma participação muito discreta na bancada federal gaúcha. Em Santa Catarina, teve também pequeno aumento de votação para deputado federal: saiu de 8,7% dos votos, em 98, para 9,5%, em 2006. No Paraná, registra quedas pequenas, porém constantes, desde 1998: saiu de 15,6% naquele ano para 14,2% em 2002 e 13,3% em 2006.

Nas demais regiões, a bancada tucana decaiu, de 1998 para cá: na Região Norte, os oito deputados 1998 viraram 6, em 2006; no Nordeste, o PSDB viu sua bancada de 1998, de 34 deputados, despencar para 19, em 2006; e no Centro-Oeste, os oito deputados que tinha em 1998 são agora 6.

A análise da votação do PSDB para a Câmara dos Deputados, nas últimas quatro eleições, mostra que, exceto por São Paulo, ter a Presidência é fundamental para que as sessões estaduais mantenham ou aumentem suas bancadas federais, mesmo nos Estados em que o partido dispõe de importantes quadros ideológicos.

No Amazonas, por exemplo, Estado do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, o Estado saiu de uma votação de 12,9% dos votos, em 1998, para 1% em 2002, e 0,7% em 2006. No Ceará de seu ex-presidente Tasso Jereissati, o PSDB chegou a ter 46,8% dos votos em 1998, baixou para 43,1% em 1998; caiu ainda mais em 2002, para 31,5% dos votos, e em 2006 teve 21,1% dos votos. É certo que, nesse último caso, a votação cearense do PSDB foi esvaziada pela eleição de Ciro Gomes (PSB) para a Câmara, com mais de 16% dos votos. Mas é certo, também, que a perda de influência do PSDB no Nordeste também sofreu o impacto da saída de Ciro do PSDB do Ceará, em 1996, e da consolidação da influência de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco – hoje os dois são do partido socialista. Em 1998, eram cearenses 12 dos 34 deputados que os tucanos tinham no Nordeste; em 2002, partido elegeu apenas oito deputados no Ceará, de um total de uma bancada de 23 eleitos na Região Nordeste. Em 2006, foram eleitos apenas 4 deputados do PSDB cearense. Em compensação, o PSB, partido que abrigou Ciro Gomes nas eleições de 2006, saiu de 2,3% dos votos cearenses, em 2002, para 21,1% nas eleições passadas.

Em Pernambuco, Estado do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o partido não consegue expressão. Em 2002, ano em que conseguiu sua maior bancada no Estado, o partido teve 14,7% dos votos à Câmara. Quatro anos depois, estava reduzido a 6,1% dos votos para a Câmara.

PSDB paulista sustenta votação do partido do partido para a Câmara

Os números mostram que, à exceção de São Paulo, o PSDB acompanha a lógica dos partidos tradicionais: o eleitorado não se identifica com a legenda, mas a escolhe porque é governista. Estar associado, ou não, a um orçamento ou a uma máquina administrativa conta muito para fazer uma maior ou menor bancada, à semelhança do que ocorre com o seu parceiro, o DEM, ou com o hoje maior partido do país, o PMDB. Este, aliás, apenas conseguiu reverter uma tendência de queda que se iniciou quando deixou de ser governista – entre o último mandato de FHC (PSDB) e o segundo de Lula (PT) – na hora em que compôs com o governo petista. Ser governo é tão útil ao PMDB quanto o PMDB é útil na base aliada de qualquer governo. No quadro partidário iniciado em 1979, com o fim do bipartidarismo imposto pela ditadura, dos grandes partidos, apenas o PT mantém um aumento constante de bancada, independente de ser ou não governo. O partido sofreu o impacto do escândalo do Mensalão, em 2006, quando recuou dos 18,4% de votos, obtidos em 2002, para 15%, mas ironicamente essa queda ocorreu na única eleição em que disputou na condição de partido governista. Enquanto foi oposição, teve aumento constante de bancada. O PSB também tem crescido de forma constante, mas regionalmente, carregado por suas votações no Norte e no Nordeste.

Maria Inês Nassif

Salve-se quem puder, tucanos

Como diz o ditado,” casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. E começa a escassear o “pão” eleitoral – ou o brioche, mais condizente com a “massa cheirosa” do tucanato – com o declínio de Serra que só os “pesquisões” dos “jornalões” teimam em minimizar, já que não dá mais para negar.

Os tucanos nos Estados já identificam uma desmobilização e um descolamento da campanha nacional.Na verdade, parece que está ocorrendo um salve-se quem puder. Os tucanos minimamente inteligentes já perceberam a consolidação de Dilma e não acreditam muito em Serra.

Daqui a pouco escrevo sobre esta ameaça de Serra de deixar Gabeira no caminho (é da Folha, mas matéria restrita a assinantes), a dois dias da convenção do partido no Rio. Gabeira pagou o “mico” de desembarcar Marina, agora corre o risco de ser “desembarcado”…

Como está dito no Estadão, os tucanos “estão preocupados com a sobrevivência política no próximo governo”, e querem garantir seu quinhão.

Nem os tucanos acreditam mais em Serra.


O homem do dossiê que ninguém vê

Este senhor da foto ao lado é o ex-delegado Onézimo de Souza, ao depor hoje, numa comissão da Câmara dos Deputados.

Sua história é cândida como sua aparência.

Ele conta, segundo O Globo, que foi procurado pelo repórter Amaury Ribeiro Júnior e pelo publicitário Luiz Lanzetta, que trabalhou para o PT.

Não diz como nem por que.

Diz ainda que recebeu duas propostas, que seriam para apurar vazamentos de informações de dentro do comando da campanha e para investigar José Serra e o deputado Marcelo Itagiba, do PSDB.

Não disse como e nem por que.

Falou ainda que seriam feitas investigações sobre os petistas Rui Falcão e Vladimir Garreta, que seriam os autores do “fogo amigo” sobre a campanha.

Também não diz como nem por que.

Afirma ainda que o jornalista Amaury Ribeiro teria “dois tiros fatais” contra o candidato José Serra.

Igualmente não diz quais.

Perguntado por três vezes se tinha gravado a conversa, não confirmou nem desmentiu. Disse que isso é “matéria de defesa”, no caso de ser processado.

Vocês repararam que, em toda esta história do “dossiê que ninguém vê”, afinal de contas, só falta o dossiê?

Ou o dossiê é o livro de um repórter que foi considerado confiável pelo O Globo, pela Folha, pelo JB, que ganhou três prêmios Esso e quatro prêmios Vladimir Herzog de jornalismo e é membro do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) ou é o quê?

Acho que o livro de Amaury, que se chama “Porões da Privataria”, vai mudar de título. Capaz de se chamar “Bala de Prata”.

do Tijolaço


Demos pulando do barco tucano

Vereadores do DEM apoiando candidato - Mercadante - do PT ao governo de São Paulo?...

Sinal claro que liderança do candidato tucano - Geraldo Alckmin - é ilusória.

Que se cuidem os tucanos paulistas, demos pulando de barco em começo de campanha eleitoral é péssimo presságio.

do Briguilino






TROLOLÓ É IGUAL AS SELEÇÕES QUE JOGAM MUITO NA IMPRENSA CORRUPTA BRASILEIRA,MAS NA HORA DO JOGO SÃO UMA BIRUTA DE AEROPORTO



Por um Brasil ainda Melhor...

Com o Serra o Joãozinho está perdido: papai e professora têm o P(ior) S(alário) D(o) B(rasil)!

do Vendedor de Bananas

quarta-feira, junho 16, 2010

Mercedes Sosa para bem lembrar

Hermano Dame Tu Mano

Mercedes Sosa

Composição: J. Sánchez / J. Sosa

Hermano dame tu mano vamos juntos a buscar
una cosa pequeñita que se llama libertad
esta es la hora primera este es el justo lugar
abre la puerta que afuera la tierra no aguanta más.


Mira adelante hermano es tu tierra la que espera
sin distancias, ni fronteras que pongas alta la mano
sin distancias, ni fronteras esta tierra es la que espera
el clamor americano levanten pronto la mano al Señor de las Cadenas.


Métale a la marcha, métale al tambor
métale que traigo un pueblo en mi voz,
métale a la marcha, métale al tambor
métale que traigo un pueblo en mi voz.


Hermano dame tu sangre, dame tu frío y tu pan
dame tu mano hecha puño que no necesito más,
esta es la hora primera este s el justo lugar
con tu mano y mi mano hermano empecemos ya.


Mira adelante hermano en esta hora primera
y apretar bien tu bandera cerrando fuerte la mano
y apretando a tu bandera en esta hora primera
con el puño americano le marque el rostro al tirano y el dolor se quede afuera.


Métale a la marcha, métale al tambor
métale que traigo un pueblo en mi voz,
métale a la marcha, métale al tambor
métale que traigo un pueblo en mi voz.




A hipocrisia a corrupção do PIG PAGUEM SEUS TRIBUTOS











Ministro da Previdência quer acelerar cobrança do calote da Globo e do PIG

O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, comentando sobre o reajustes de 7,72% nas aposentadorias do INSS de quem ganha acima do salário mínimo, disse que pretende compensar o pagamento a mais com a cobrança sobre devedores da previdência. Ele disse que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem R$ 400 bilhões em dívida que podem cobradas.

No início do ano, algumas das empresas mais caloteiras com a previdência, eram:

- Infoglobo (das Organizações Globo) com dívidas de R$ 17.664.500,51

- Editora Globo S.A.: R$ 2.078.955,87

- Editora Abril: R$ 1.169.560,41

- Rádio e Televisão Bandeirantes: R$ 2.646.664,15

– Folha da Manhã S.A. (Folha de São Paulo): R$ 3.740.776,10

– O Estado de São Paulo (Estadão): R$ 2.078.955,87

dos Amigos do Presidente Lula


Os aposentados saberão repudiar o aumento de 7,7%.
Isso é reles populismo


Serra não será capaz de decepcioná-lo


Quando trabalhei no Jornal do Brasil, e ele era o melhor jornal do Brasil, o secretário de redação era o notável José Silveira.

Silveira contava – e eu jamais comprovei – que, quando foi aprovado o 13º Salário, Roberto Marinho publicou um editorial que dizia: os trabalhadores sérios saberão repudiar esse ato de populismo.

“Populismo” é como a elite brasileira define toda a política que beneficie o trabalhador.

“Populismo” seria uma política com o único objetivo de manipular as massas e ganhar a eleição.

Hoje, o PiG repetiu o Roberto Marinho: no Globo (clique aqui para ler), na Folha (leia aqui) e no Estadão (acesse).

Se o amigo navegante ler o Estadão verá que:

1- a economia bomba, a arrecadação federal engorda e tem dinheiro para pagar o aposentado;

2- como foi o congresso que aprovou os 7,7%, uma parte do dinheiro virá das emendas dos congressistas no orçamento e nada mais razoável.

Na CBN, a rádio que troca a notícia, hoje de manhã, um entrevistador tentou fazer com que o Ministro da Previdência do Governo FHC/Serra, José Sechin, falasse mal do presidente Lula.

Não conseguiu.

Sechin lembrou que mais relevante do ponto de vista do Orçamento, foi preservar o “Fator Previdenciário”.

Ou seja, fica todo mundo feliz – menos o Roberto Marinho – com os 7,7% e o Lula mantém o bode na sala: o “Fator Previdenciário”.

Esperto esse Lula, hein ?


do Conversa Afiada


Plínio Arruda Sampaio Vitória da deputada Luciana Genro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados sobre aprovação do projeto de lei complementar que taxa de modo progressivo todo patrimônio acima de 2 milhões de reais não é só do PSOL

Desconheço país desenvolvido que deixe de taxar as grandes fortunas. Na Inglaterra, os lordes precisam abrir seus castelos à visitação pública, a fim de poder pagar seus impostos.

Na França, o imposto é tão draconiano que os ricos precisam distribuir seus bens a herdeiros antes da morte. Senão, o imposto leva tudo.

Em 1988, sob a pressão do movimento popular, presente e atuante na Constituinte, foi possível facultar à União instituir o imposto sobre as grandes fortunas (art.153, VII). Mas os representantes dos ricos introduziram a peninha necessária para tornar a norma constitucional inócua: “nos termos de lei complementar”. Há 22 anos não se consegue aprovar essa lei.

Isto nos permite avaliar o mérito da vitória que a deputada federal do PSOL Luciana Genro (RS) teve na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, com a aprovação do projeto de lei complementar de sua autoria que taxa de modo progressivo todo patrimônio acima de 2 milhões de reais.

Uma vitória maiúscula, sem dúvida. E que não é só do PSOL ou da deputada, mas do povo trabalhador brasileiro, que trabalha quatro meses por ano para pagar impostos enquanto os ricos de nosso país sonegam milhões de reais, amparados muitas vezes nas brechas da legislação.

Torna-se indispensável, agora, conseguir a aprovação no plenário e nas etapas do Senado. O único instrumento de que dispomos para isso é a pressão de opinião pública. Luciana Genro tem site e endereço no Twitter (@lucianagenro). É preciso que ela receba milhares de apoios, a fim de exibi-los aos colegas para neutralizar o lobby, sempre discretos, dos ricos para jogar mais para diante a regulamentação do texto constitucional. Eles operam nos corredores, nós operaremos a céu aberto.

Plinio de Arruda Sampaio

do Carta Capital


Nada justifica a alta concentração da riqueza

Por João Pedro Stedile


A sociedade brasileira é uma das mais injustas e desiguais do planeta. Em termos estatísticos perdemos para poucos. Somos um povo trabalhador. Produzimos muitas riquezas. No período de 1930-1980, fomos a economia que mais cresceu, em média. Vivemos num território que, provavelmente, seja o mais pródigo em riquezas naturais do mundo. Temos todos os climas e biomas. Estamos construindo uma civilização caracterizada pela mescla de culturas e povos originários da Ásia, Europa e África, com os nativos deste território. Não há sociedade similar que tenha se constituído com tamanha diversidade.

Como diz a piada sobre a criação do universo, até os anjos reclamaram dos privilégios que teríamos recebido. Aos quais, Deus teria justificado que, em troca teríamos os piores governos do planeta... E parece que os desígnios divinos se realizaram, porque nesses 500 anos de Brasil foram raros os períodos de democracia e de governos comprometidos com os interesses da população.
E com tantas riquezas naturais e um povo tão batalhador nossa sociedade ainda sofre muitas mazelas inaceitáveis.

Nada justifica a elevada concentração da riqueza, da propriedade dos bens e da renda, que beneficiam apenas os 10% mais ricos. E essa concentração de renda e riqueza continua crescendo, como parte da lógica perversa do sistema econômico. O governo Lula contribuiu para distribuir melhor a renda entre os que vivem do trabalho. Mas, na distribuição da riqueza total produzida na sociedade, o capital aumenta a cada dia sua parcela em detrimento dos rendimentos do trabalho, que nunca estiveram tão baixos, como agora. Melhoramos muito as oportunidades de emprego, em relação ao período neoliberal, mas ainda apenas 50% dos trabalhadores têm carteira assinada e seus direitos sociais e previdenciários garantidos.

Nossa economia é cada vez mais dependente do exterior e do capital financeiro. O Estado brasileiro transformou-se no acumulador da poupança nacional e repassa todos os anos mais de 250 bilhões de reais (25% de toda a receita) na forma de juros ao sistema financeiro, com as inaceitáveis teses de superávit primário, que nenhum país desenvolvido pratica. O povão compra tudo a prestação, iludindo-se com um poder de compra sem renda suficiente e paga duas vezes. Uma para a loja e outra para o sistema financeiro, com as maiores taxas de juro do mundo, que em media chegam a 48% ao ano. O capital estrangeiro vem aqui nos explorar e reenvia seus lucros livremente.

Temos uma dependência tecnológica. Investimos uma ninharia em pesquisa e tecnologia. O capital internacional controla nossas riquezas naturais: minérios (basta saber que 52% dos acionistas da poderosa Vale, agora moram no exterior), água, hidrelétricas, petróleo (ao redor de 30% dos acionistas da Petrobras são estrangeiros) e ultimamente até o setor sucroalcooleiro se desnacionalizou, em 33%, em apenas três anos.

É mais importante, até por administrar maior volume de recursos, hoje, ser presidente da espanhola Telefónica do que ser prefeito da cidade de São Paulo. Nossa burguesia, como advertira o saudoso Florestan Fernandes, abandonou há tempos a proposta de um projeto de desenvolvimento nacional, mesmo capitalista. É uma lúmpen-burguesia, que se contenta em superexplorar seu povo para repartir as taxas do lucro com o capital internacional. Agora cada vez mais controlado pelo capital financeiro e pelas grandes corporações globalizadas.

Os índices de concentração da propriedade da terra, um bem da natureza que deveria estar a serviço de todos, nunca estiveram tão concentrados. O último Censo Agropecuário do IBGE revelou que a concentração fundiária em 2006 é maior do que em 1920, quando havíamos recém-saído da escravidão e que se praticava quase um monopólio da propriedade da terra. A produção agrícola está cada vez mais baseada na monocultura, no uso intensivo de venenos e na expulsão da mão de obra do campo. Nos transformamos no maior consumidor mundial de venenos agrícolas, que destroem a natureza, desequilibram o meio ambiente e contaminam os alimentos que todos comemos.

As grandes cidades se transformaram em conglomerados humanos, onde os problemas só aumentam em termos de transporte público, habitação e meio ambiente. Temos um déficit de mais de 10 milhões de moradias. Ou seja, temos 10 milhões de famílias (!!!) que vivem em condições subumanas, insalubres, ainda penduradas em morros e mangues, como denunciava nosso querido Lupicinio Rodrigues. Por causa disso, somos, talvez, um dos poucos países onde se morre “de chuva!” E não é por falta de cimento, areia, tijolo ou pedreiros. O programa Minha Casa Minha Vida, que previa a construção de 1 milhão de moradias, esgotou as inscrições em apenas uma semana.

O transporte público é uma vergonha. E a imprensa, porta-voz dos interesses das empresas automobilísticas, orgulha-se dos recordes de vendas. A média de tempo perdido para ir ao trabalho aumenta a cada dia, em condições cada vez piores. Com um custo social impressionante. O transporte individual e poluente como temos só beneficia meia dúzia de empresas transnacionais, não o povo!

Na educação, vivemos uma tragédia. Aumentamos as vagas para o ensino fundamental e secundário, alcançando quase a universalização. Mas a qualidade desse ensino é vergonhosa. Que o digam os analistas das provas de vestibulares, sobre o nível de conhecimento dos que querem entrar na universidade. E aí, apesar dos esforços inéditos do governo Lula, que quase duplicou as vagas, apenas 10% de nossa juventude pode ingressar no ensino superior.

Não há nenhuma razão para isso. Sociedades com economias mais pobres, como a Coreia do Sul, colocam 97% de sua juventude na universidade e formam mais de 200 mil engenheiros por ano. A Bolívia, economia mais pobre do continente, garante 65% de seus jovens na universidade. E nós? Quantos engenheiros e médicos formamos? Temos mais de 500 municípios sem médicos, até na Grande São Paulo. Há mais jovens negros brasileiros estudando Medicina em Cuba, pela generosidade daquele povo, do que em todas as faculdades do Brasil. Temos também uma dívida com a população mais pobre. Cerca de 16 milhões de trabalhadores adultos não sabem ler e escrever. E ninguém faz nada para ajudá-los. Precisamos urgente de uma campanha nacional, como sonhara Paulo Freire, uma verdadeira guerra cívica de ajuda aos nossos irmãos cegos das letras. Os programas atuais são ridículos.

Padecemos de outro mal, sempre escondido da opinião pública. A concentração da propriedade dos meios de comunicação. Meia dúzia de grupos econômicos controlam toda informação que circula nas televisões, revistas semanais e jornalões. Paulo Henrique Amorim, com toda a sua experiência, adverte que com três telefonemas se decide qual será a principal informação que todos os brasileiros terão de ler ou de ser “manipulados” na semana. Isto é uma vergonha! (que nunca foi denunciada nem pelo jornalista que tem raiva de garis...). A informação deixou de ser um direito público, como determina a Constituição, e passou a ter uma dupla face. De um lado, é fonte de lucro e enriquecimento abastecido por polpudas verbas do dinheiro público. E, de outro, a mídia transformou-se no grande partido de reprodução da ideologia da classe dominante insensível aos problemas do povo.

Sabe-se que as raízes de todos esses problemas são estruturais e do modelo econômico adotado. Primeiro, foi o modelo agroexportador no período colonial. Depois, ao longo do século XX, implantamos uma industrialização dependente do capital estrangeiro. E agora somos reféns do capital financeiro internacional.
Segundo, tivemos quase sempre governos servis, subalternos aos interesses econômicos estrangeiros. Mesmo o governo Lula conseguiu apenas em parte frear as políticas neoliberais e ajudou a distribuir o bolo entre os mais pobres. Mas, por sua composição de classe e partidos, não teve força suficiente para enfrentar os problemas estruturais da sociedade brasileira.

Esses problemas são graves e tendem a se agravar mais ainda. Nos movimentos sociais, acreditamos que eles serão resolvidos somente quando tivermos em nosso país uma conjugação de forças populares, que se mobilizem em aliança com um governo popular. E assim se façam as mudanças legislativas no poder público e, sobretudo, a mudança do modelo econômico, para construir de fato um projeto popular, ou seja, a serviço do povo no Brasil. Como sonhara Paulo Freire.

E, apesar da apatia e pasmaceira social nesse período de nossa história, não se iludam, o povo voltará a se mobilizar e a se organizar por mudanças estruturais.


Procuradora tucana continua com a caçada aos blogs amigos de Dilma


Sandra Cureau, a procuradora tucana, depois de investir contra o blog da Dilma, pedindo sua retirada do ar, agora, em homenagem à sua parcialidade, pede ao TSE a retirada do ar do Blog os Amigos do Presidente Lula.Enquanto isso, os blogs Coturno Noturno, Nariz Gelado, Imprensa Marrom, Alerta Total, Lilica Carabina, Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Ricardo Noblat, Merval Pereira, e afins, continuam fazendo propaganda negativa de Dilma e positiva de José Serra, sem que a tucana mova uma palha para punir os donos desses blogs nazistas aliados de Serra.

do Terror do Nordeste

Cinema

Guerra contra a democracia - 2007



SINOPSE
Documentario sobre a permanente influencia politica, militar e economica dos EUA na America do Central e do Sul. Os constantes golpes de estado e revolucoes, os ataques as democracias para imposicao de ditaduras. As democracias destruidas pelos governos dos EUA, a tentativa falhada na Venezuela, etc.

DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Christopher Martin/John Pilger
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 93 min.
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 680 MB
Servidor: Rapidshare (7 partes)

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Mais fracassos neo liberal






Neoliberalismo de Serra provocou apagão da Copa 2014 em SP

Em maio do ano passado a Fifa confirmou as 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, incluindo o Estádio Morumbi na capital Paulista, mediante reformas.

José Serra (PSDB/SP) e Gilberto Kassab (DEMos/SP) fizeram sua festa particular diante dos holofotes televisivos. O MOrumbi deveria abrir a Copa e ser uma das sedes das semi-finais.

O comitê paulista organizador da Copa é comandado pelo tucano Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTURIS ─ Empresa de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo (estatal da prefeitura).

Seguindo a cartilha neoliberal demo-tucana, José Serra e Kassab, deixaram tudo por conta da mão invisível do mercado, para que a iniciativa privada e a diretoria do São Paulo Futebol Clube se virassem com a reforma do estádio, de sua propriedade.

É sabido que os clubes brasileiros tem dificuldades financeiras até para manter seus craques, apesar de também ser sabido da má gestão e corrupção de muitos cartolas. Mas, até por isso, era óbvio que deixar tudo na mão de clubes tinha tudo para não dar certo. Era necessário formar um tipo de parceria público-privada, com forte proteção ao interesse público, e com forte fiscalização estatal para impedir desvios.

Seguindo as regras de mercado, a diretoria do tricolor decidiu contratar um escritório internacional, o GMP, com tradição em reformas semelhantes. Em maio deste ano, um novo projeto acabou aprovado pela Fifa com elogios.

Maio foi o prazo final para apresentar mudanças nos projetos e junho é o tempo para apresentar garantias de cumprimento do cronograma financeiro.

O São Paulo FC não conseguiu viabilizar o orçamento de R$ 630 milhões da reforma apresentada à Fifa. Então, o clube mudou novamente seu projeto para baratear, ficando a reforma em R$ 265 milhões. Como o prazo para mudanças nas propostas acabou há cerca de um mês, o Comitê Organizador desqualificou o Morumbi.

A história é muito parecida com o apagão de 2001, quando em 1995 e 1996, José Serra era ministro do Planejamento, e planejou a expansão do sistema elétrico brasileiro, contando com a mão invisível do mercado, privatizando as distribuidoras de energia, e deixando por conta de empresas privadas investirem em geração. Em 2001, o sistema estava em limites críticos. Bastou uma estiagem fazendo o nível dos reservatórios baixarem, para que o Brasil fosse obrigado a racionar energia elétrica por meses.

A CBF (e a FIFA) ainda estão abertos à possível construção de novo estádio em São Paulo, coisa que o governo demo-tucano paulista é contra, alegando que o Morumbi atende. O problema é que Comitê Paulista formado por demo-tucanos ficaram um ano sem planejamento viável de modernização do Morumbi, e voltam à estaca zero com um novo projeto mais barato, e ainda sem garantias de verbas para cumprir.

dos Amigos do Presidente Lula

BP trocou segurança pelo lucro, documentos provam

Free Videos by Ustream.TV
Hoje surgiram novidades – tristes – sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México, que você vê aí em cima em uma transmissão ao vivo, do fundo do mar, que mostra a imensa quantidade de óleo que continua, quase dois meses depois, se espalhando pelo oceano. Cientistas convocados pelo governo americano revisaram os cálculos da quantidade de óleo que vaza, antes estimada em no máximo 40 mil barris diários, que “o fluxo mais provável” alcança entre 35 e 60 mil barris diários. Como o “funil” que a BP instalou seria capaz de coletar até 18 mil barris/dia, o que se podia imaginar recolherem a metade do petróleo que vaza raduz a até menos de um terço.

A outra notícia, publicada pelo The New York Times é a de que docmentos da British Petroleum, incluindo e-mail na qual o poço submarino perfurado pela Deepwater Horizon é chamado de “pesadelo”, mostram uma série de opções arriscadas feitas com o objetivo de poupar tempo e dinheiro nas semanas que antecederama explosão da plataforma. Segundo o relatório, a escolha do projeto para a perfuração, que usou uma técnica bem mais barata, e a falta de equipamentos que garantisse a possibilidade de vedar o poço em caso de problemas estão registradas nos documentos internos da companhia.

Os fatos vão comprovando que, em matéria de exploração de petróleo, o risco ambiental é, essencialmente, como eu disse aqui, há mais de um mês, um risco capitalista.

O xoque de jestão tucano: Fifa corta SP da Copa-2014

Dilma diz que FHC impediu que fossem criadas centenas de escolas no Brasil


A candidata do PT Dilma Rousseff, acusou nesta quarta-feira o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de ter assinado uma lei que "impediu que fossem criadas centenas de escolas no Brasil".

Ao comentar a criação de escolas técnicas, a petista disse, em seu programa de rádio "Fala Dilma", que o governo do tucano errou na formulação da lei voltada para esta área e que o governo Lula fez em oito anos "muito mais do que fizeram em cem anos".

Para Dilma, as escolas técnicas precisam ser não só construídas, mas também mantidas com ajuda do governo federal. Segundo a candidata, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma revolução no setor e "tirou o atraso".

"Na época do Fernando Henrique Cardoso, fizeram uma lei, em 1998, (...) que dizia o seguinte: o governo federal constrói a escola técnica, mas quem tem a obrigação de manter a escola são os governos dos Estados ou as prefeituras ou a iniciativa privada. Por isso, não se fazia escolas profissionalizantes. (...) Os Estados e municípios mais pobres, que têm poucos recursos, não têm como manter as escolas. (...) Na prática, mesmo, para valer, a lei do Fernando Henrique impediu que fossem criadas centenas de escolas no Brasil", disse.


Em relação às escolas técnicas, Dilma disse no programa que entre 1909 e 2003 foram construídas 140 escolas técnicas e que o PT em oito anos deixará 214 unidades. "É, de fato, é consertando um erro. (...) De 2003 até o fim do desse ano, o governo do presidente Lula vai entregar 214 novas escolas. Portanto, nós fizemos, em oito anos, muito mais do que fizeram em cem anos", disse.

Dilma segue fazendo comparação de gestões entre os governos Lula e Fernando Henrique para desqualificar seu principal adversário, José Serra (PSDB).

No domingo, durante a convenção do PT que oficializou sua candidatura ao Palácio do Planalto, a petista fez promessas para a educação, sustentando que vai criar creches e investir no ensino técnico e no ensino superior.

Ela aproveitou para alfinetar Serra, ao afirmar que professor em greve não pode ser recebido pela polícia, em referência aos embates ocorridos em São Paulo quando o tucano ainda era governador do Estado.

dos Amigos da Presidente Dilma

Não se deve estigmatizar por conta dos anos de chumbo






O exército é de esquerda

Por Capitão Luís Fernando Souza.

Embora a Ditadura Militar tenha marcado o imaginário popular, atribuindo uma posição política conservadora às Forças Armadas, o papel da instituição ao longo da história mostra que às suas origens estão bem mais perto da esquerda do que muitos poderiam imaginar.
Alguns militares podem até declarar que são de direita, e devemos respeitá-los, já que vivemos em uma sociedade onde a liberdade de expressão é uma das máximas constitucionais. Mas isso não significa que o exército em si adote essa posição. Basta recordar acontecimentos históricos, como a abolição da escravatura no Brasil. Na época, as Forças Armadas trabalharam, juntamente com a Maçonaria, para dissolver a aristocracia agrária que insistia em explorar os trabalhadores negros. Ou seja, ao lado do povo, a instituição opôs-se à direita.
No final da Monarquia, mais uma vez, o Exército combateu os ideais da realeza brasileira e toda a sua corte. Os militares mantiveram-se à esquerda destes, e, novamente juntamente com maçonaria, instituíram a República. Não é à toa que o primeiro presidente do Brasil foi Deodoro da Fonseca, um general.
Mais adiante, nas décadas de 20 e 30, quando vigorava a política Café com Lei representada pela oligarquia agrária, os militares organizaram o Movimento Tenentista, de caráter político-militar. Composto em sua maioria por jovens tenentes, a iniciativa visava ao combate do coronelismo imposto pelas oligarquias cafeeiras. Entre os ideais, estava acabar com o voto de cabresto, propondo a mudança do voto aberto para secreto, e reformar o sistema educacional público.
Na mesma época, foi promovida uma campanha nacionalista que pregava o lema "O petróleo é nosso", sendo materializada com a fundação da Petrobrás. Isso sem falar na Intentona Comunista de 1935, também conhecida como Revolta Vermelha, e da Coluna Prestes, movimento liderado por militares que faziam oposição à República Velha e às classes dominantes na época.
Já nas décadas de 40 e 50 foi a vez de os militares mostrarem a sua força na Itália. Eles foram para a Itália, ombrear com estadunidenses, russos e demais aliados, combater na Força Expedicionária Brasileira colocando-se mais uma vez à esquerda.
Passamos por um breve hiato nos anos 60, 70 e 80, quando os militares foram conduzidos pelos norte-americanos a defenderem os seus interesses imperiais.
A partir da década de 90, com o estabelecimento do período neoliberal, a direita foi representada pelos presidentes Sarney, Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. As conseqüências foram uma diminuição lenta e gradual nos orçamentos e no tamanho das Forças Militares Nacionais. E o resultado dessa linha política está sendo uma completa deterioração e um desmantelamento do Estado Nacional.
Felizmente, a cada dia aumenta a geração de militares que percebem esse progresso e, com uma visão global, voltam-se para a preservação da instituição que visa a atender aos anseios do povo. Isso significa ficar à esquerda do neoliberalismo e apoiar as novas ações de projetos de desenvolvimento nacional, como o propagado pelo presidente Lula, através da Estratégia Nacional de Defesa.
Parece que novamente voltamos para onde sempre estivemos: à esquerda, onde está a maioria da população. Mesmo que pensem o contrário, a história segue, confirmando a nossa real missão. http://capitaofernando.blogspot.com/

do Blog da Dilma

O PIG pensa que manda











SE NÃO TIVESSE DADO O REAJUSTE ELES DIRIAM:LULA NÃO CEDE E APOSENTADO VÊ SUA RENDA DESPENCAR"


ELES PASSARAM O MÊS TODO DIZENDO QUE LULA IRIA VETAR O AUMENTO E QUE ERA UMA DESUMANIDADE COM OS VELHINHOS.


A IMPRENSA CORRUPTA BRASILEIRA SE SENTE A DONA DO BRASIL E ACHA QUE TUDO TEM QUE SER DIRIGIDO POR ELA,ATÉ A SELEÇÃO DE FUTEBOL DO PAÍS

A IMPRENSA CORRUPTA , GOLPISTA E ULTRA RACISTA BRASILEIRA SE ACHA NO DIREITO DE ESCOLHER O TÉCNICO DA SELEÇÃO , OS JOGADORES , A TÁTICA A SER APRESENTADA EM CADA JOGO E O RESULTADO DAS PARTIDAS.
SE NÃO FOR DE SEU AGRADO , ELA SE ACHA NO DIREITO DE DIZER O QUE QUISER , MESMO QUE NÃO SEJA VERDADE.
A IMPRENSA CORRUPTA BRASILEIRA ACHA QUE SÓ EXISTE UMA VERDADE , A SUA.
ANÁLISES ISENTAS E PONDERADAS NÃO FAZEM PARTE DO SEU CARDÁPIO.
QUEREM MANDAR NO COMPORTAMENTO DO TÉCNICO , NA ROUPA QUE ELE VESTE , NO TIPO DE TREINAMENTO , NOS HORÁRIOS DO TREINAMENTO E DEBOCHAM , DEMONSTRANDO TODA A FALTA DE RESPEITO POR OUTROS PROFISSIONAIS , SE NÃO FAZEM O QUE ELA QUER.
SE TEM TREINO SECRETO , DEBOCHAM.
SE O BRASIL VENCE , NÃO GOSTAM DO PLACAR.
SÃO OS DONOS DO BRASIL E DA OPINIÃO DOS BRASILEIROS.
QUERO AVISAR AOS CORRUPTOS DA IMPRENSA BRASILEIRA QUE GOSTEI DO JOGO CONTRA A CORÉIA DO NORTE , ACHEI QUE O BRASIL JOGOU BEM , GOSTEI DA ATUAÇÃO DOS JOGADORES INDIVIDUALMENTE , GOSTEI DA TÁTICA DO TÉCNICO E GOSTEI DA EMOÇÃO DA ESTRÉIA.

A IMPRENSA BRASILEIRA É TÃO RACISTA,QUE MESMO A COPA SENDO NO CHAMADO "CONTINENTE NEGRO",99% DOS REPÓRTERES BRASILEIROS SÃO BRANCOS

A IMPRENSA CORRUPTA , GOLPISTA E ULTRA RACISTA BRASILEIRA NÃO GOSTA DA CRÍTICA E TENTA ESCONDER SUAS MAZELAS COM ATAQUES DE TODA ORDEM A QUEM LHE CRITICA.

PARA A IMPRENSA ULTRA RACISTA BRASILEIRA SABER O QUE QUER DIZER MAZELA,TERMO USADO NA POSTAGEM ACIMA


Acepções
substantivo feminino
1 falha moral, mácula na reputação; estigma, labéu
Ex.: ele já não engana mais, suas m. são bem conhecidas do público
2 (sXV)Derivação: por analogia.
ferida que apresenta lesão externa; pisadura, chaga
3 Derivação: por extensão de sentido.
conjunto de perturbações patológicas; doença, moléstia
4 (sXIII)Derivação: sentido figurado, por extensão de sentido.
aquilo que aflige, consome
Ex.: mazelas da alma
5 Derivação: sentido figurado.
falta de recursos; pobreza, penúria

QUANTA DIFERENÇA DA ADMINISTRAÇÃO CORRUPTA DEMO-TUCANA

Brasil aplica US$ 164 bi nos EUA

País é o quinto maior financiador da dívida norte-americana. Total de títulos representa mais de 65% das reservas internacionais

  • Gabriel Caprioli


  • Mesmo com a queda de US$ 5 bilhões (2,95%) na aplicação em papéis da dívida dos Estados Unidos nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil se manteve, com US$ 164,3 bilhões, na quinta colocação entre os países com maior estoque de títulos norte-americanos, conforme ranking divulgado ontem pelo Tesouro dos EUA. Essa posição foi conquistada graças ao aumento consistente das reservas internacionais brasileiras, política conduzida pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O título de maior credor dos EUA está com a China, que, no mesmo período, incrementou o seu estoque de papéis em 0,6%, para US$ 900,2 bilhões, o maior valor desde novembro de 2009.

    Segundo técnicos do governo, o recuo das aplicações brasileiras decorreu, basicamente, de fatores de mercado. Com a crise europeia e a onda de incertezas, muitos investidores correram em busca de proteção dos títulos do Tesouro norte-americano, o que derrubou os preços dos papéis. “Foi mais uma questão contábil. O interesse do Brasil de financiar os Estados Unidos continua firme”, disse um dos técnicos. Atualmente, mais de 65% do total das reservas internacionais do país estão aplicados em títulos dos EUA.

    Para Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor da Área Externa do BC, a diminuição do estoque brasileiro de títulos norte-americanos não deve ser vista apenas como uma questão contábil. A seu ver, muito provavelmente, houve uma diversificação maior das reservas internacionais em função das turbulências globais. “O cenário de incerteza pode ser uma boa hora para diminuir a concentração de recursos em uma só aplicação. É um bom momento para recorrer a outras moedas e até mesmo a títulos soberanos de outros países”, disse.

    Opção pelo ouro
    Apesar de serem considerados ativos mais seguros, os papéis norte-americanos carregam hoje, segundo Freitas, um risco que não existia até 2008. “O dólar passou a ser uma incerteza e virou um grande ponto de interrogação”, destacou o economista, que estima desvalorização da moeda dos EUA em relação a outras. Ele acrescentou que uma opção para abrir o leque de investimentos das reservas é a compra de ouro. O metal costuma ser considerado uma boa forma de proteção em tempos de crise e registrou valorização de 16% nos primeiros cinco meses do ano.

    Entre os dez países que encabeçam a lista dos maiores credores norte-americanos, apenas o Brasil e a Rússia reduziram suas posições durante o ano. O estoque de títulos em poder da Rússia encolheu US$ 11 bilhões entre janeiro e abril. O Reino Unido e o Canadá, em contrapartida, foram os que mais reforçaram suas carteiras no período: US$ 30 bilhões e US$ 27 bilhões, respectivamente.

    BOLSA SOBE 1,43% E DÓLAR CAI 0,83%
    Em dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo da África do Sul, o volume de negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) minguou. A maior parte das operações foi fechada antes das 15 horas, a tempo de os investidores assistirem ao jogo contra a Coreia do Norte. O Ibovespa, que mede as ações mais negociadas, pouco se mexeu depois do fim da vitória brasileira e encerrou a terça-feira nos 64.442 pontos, com alta de 1,43%. Foi o nível mais alto desde 13 de maio passado. O movimento financeiro somou R$ 3,7 bilhões, o menor do mês. Em junho, a Bolsa acumula ganho de 2,21%. Já o dólar fechou abaixo de R$ 1,80 pela primeira vez em um mês, cotado a R$ 1,793 (-0,83%).


    Alimentos mais caros

    Roma — O Brasil, ao lado de China, Rússia, Índia e Ucrânia, vai liderar a produção de alimentos na próxima década, segundo um informe conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) divulgado ontem. De acordo com o estudo Perspectivas Agrícolas, o Brasil será o produtor agrícola de mais rápido crescimento entre 2010 e 2019, com uma expansão superior a 40%. Ucrânia (29%) e Rússia (26%) também terão um aumento elevado da produção.

    O documento aponta para um crescimento da produção agrícola mundial mais lento durante a próxima década em comparação com os últimos dez anos e calcula que os preços médios dos alimentos subirão entre 2010 e 2019, reforçando a preocupação com o aumento do número de pessoas com fome no mundo. Os países emergentes também terão uma fatia maior do consumo e comércio em commodities agrícolas, mesmo que enfrentando entraves à exportação de produtos lácteos e grãos, exceto o arroz.

    Os biocombustíveis devem ter influência sobre a demanda e os preços nos próximos anos. A FAO e a OCDE estimam que a produção de etanol alcançará 159 bilhões de litros em 2019, alta de 110% em relação à média de 2007-2009. Até 2019, quase 35% da produção de cana e 13% da de grãos para ração em todo o mundo serão destinadas ao etanol, contra 20% e 9% em 2007-2009.

    do Aposentado Invocado

    Cientistas também repudiam Veja

    Luciano Rezende *

    Impressionante a capacidade que tem o semanário Veja de promover desafetos. Um panfleto em forma de revista que despeja semanalmente linhas e linhas de intrigas, calúnias e outros tipos de impropérios contra todos os que não comungam de sua linha editorial, claramente reacionária e de direita.

    O tal dossiê supostamente encomendado pelo Partido dos Trabalhadores para “espionar” o seu candidato a presidente José Serra é o último factóide criado por Veja. Mas se enganam aqueles que pensam que Veja persegue seus opositores ideológicos apenas no campo político eleitoral. A pseudo-revista faz questão de marcar posição conservadora em diversos outros segmentos.

    Seja em questões esportivas, ambientais, culturais ou qualquer outra área em que haja disputa de idéias e projetos, Veja se apega à visão de mundo comum à dos países imperialistas e suas congêneres estrangeiras.

    Como Veja é desonesta, ela própria parte do pressuposto que todos os setores da sociedade seguem o seu comportamento.

    Foi assim que Veja protagonizou uma das mais vergonhosas manifestações de preconceito contra os indígenas brasileiros, na matéria intitulada “A farra da antropologia oportunista” publicada no mês passado.

    Eivada de declarações discriminatórias e mentirosas, chegou-se a manipular dados e inventar que menos de 10% das terras brasileiras estariam livres para usos econômicos, pois segundo seus autores, 90% estariam em mãos de indígenas, quilombolas e unidades ambientais. Pobres latifundiários brasileiros, com tão pouca terra para produzir.

    No decorrer do texto há afirmações de que “a maioria dos laudos (encomendados pela FUNAI) é elaborada sem nenhum rigor científico e com claro teor ideológico de uma esquerda que ainda insiste em extinguir o capitalismo, imobilizando terra para a produção”. Ou ainda que “no governo do PT, basta ser reconhecido índio para ganhar Bolsa Família e cesta básica”. Segundo Veja “o governo gasta 250% mais com a saúde de um índio – verdadeiro ou das Organizações Tabajara – do que com a de um cidadão que (ainda) não se decidiu a virar índio”. Tudo isso em meio a subtítulos como "os novos canibais", "macumbeiros de cocar", "teatrinho na praia", "made in Paraguai", "os carambolas", que, como afirma a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) “explicitam o desprezo e o preconceito com que foram tratadas tais pessoas”.

    A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) saiu imediatamente em defesa dos pesquisadores atacados em “respeito à atuação profissional do quadro de antropólogos disponível no Brasil, formados pelos mais rigorosos cânones científicos e regidos por estritas diretrizes éticas, teóricas, epistemológicas e metodológicas, reconhecidas internacionalmente e avaliadas por pares da mais elevada estatura científica, bem como por autoridades de áreas afins”. Em nota, a SBPC assinala ainda que tal matéria registra “precedentes de jornalismo irresponsável por parte da referida revista, caracterizando assim um movimento de indignação que alcança o conjunto da comunidade científica nacional”.
    É assim que Veja, entre um dossiê e outro, vai deixando a máscara cair, escancarando sua face autoritária, reacionária e antiética. No final das contas, uma só coisa parece lhe importar: varrer do poder todo e qualquer projeto mudancista que não contemple seus interesses mais vis e neoliberais.

    Por isso mesmo a resposta de Lula aos jornalistas dizendo que todos sabem de onde parte o jogo sujo. Nem precisou dizer qual o principal instrumento de divulgação de toda essa sujeira.

    * Engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia e doutorando em Genética. Da direção estadual do PCdoB - MG

    A IMPRENSA BRASILEIRA ALÉM DE CORRUPTA É INCOMPETENTE.LEVANTARAM A BOLA DA ESPANHA NA COPA DO MUNDO E ELA ACABA DE PERDER E ,PIOR,COM FUTEBOL RUIM

    UM DOS INCOMPETENTES QUE DAVA AQUELES FAMOSOS PALPITES DE QUEM ESTUDOU POUCO E LÊ UM LIVRO POR DÉCADA , DISSE QUE APESAR DA ESPANHA TER PERDIDO ELA ERA UMA DAS SELEÇÕES COM MAIORES CHANCES DE SER CAMPEÃ.

    do Aposentado Invocado

    Mata - se funcionários para economizar dinheiro para o patrão miserável






    Editora Abril é processada por mortes no "Espaço Cultural Veja SP"

    Por Thaís Naldoni

    Editora-executiva do Portal IMPRENSA

    Três famílias paulistanas entraram com processos contra a Editora Abril por danos morais e materiais, em razão da morte por asfixia de três prestadores serviço do "Espaço Cultural Veja São Paulo Campos de Jordão", em oito de julho do ano passado.

    As ações - uma impetrada em conjunto pelas famílias de duas das vítimas, na cidade de Campos de Jordão (SP), e outra individual, protocolada na cidade de São Paulo (SP) - estão em fase de citação e requerem que a Abril seja responsabilizada por "negligência e imprudência" na sequência de acontecimentos que resultaram nas mortes de Yuri Tosi de Freitas (25), Ronei Carlos Rodrigues (39) e Renan Borges Ottoni (23) por asfixia causada por monóxido de carbono, em um quarto do espaço de eventos mantido pela Editora.

    A petição das famílias é de uma indenização calculada com base no faturamento final do evento, na expectativa de vida das vítimas e toma por valor principal o patamar salarial atingido ao tempo da morte. "Nosso objetivo é de que seja uma condenação exemplar, que desencoraje a própria editora ou qualquer outra promotora de eventos a, por economia, negligenciar as condições a que estão expostas as pessoas que trabalham nesses espaços", diz Ângela Freitas, mãe de Yuri Freitas.

    do Luis Nassif


    Quem são os “eleitores” a quem se deve agradar?

    Como era de se esperar, há choro e ranger de dentes na mídia serro-conservadora hoje, com a decisão de Lula de conceder a ampliação de 6,14% para 7,7% no reajuste dos aposentados. Desde ontem à noite, nos telejornais, as matérias se esmeram em dar um tom eleitoreiro à decisão coerente tomada pelo Presidente da República.

    Ora, quem daria tom eleitoreiro – alguém duvida? – seriam eles próprios se Lula tivesse caído na esparrela de negar ente mínimo aumento – justíssimo – aos trabalhadores aposentados. E, se o assunto é discutir a despesa que isso vai gerar, a gente não tem medo de enfrentar o problema.

    A Folha, numa matéria que é puro veneno, calcula de que despesa (que será de mais R$ 2 bilhões) vai beneficiar “6% do eleitorado” – na verdade, são oito milhões de pessoas, mas pessoas não importam – e, se considerados os beneficiados pela política de reajustes reais do salário-mínimo, “20% do eleitorado”. Ou, como prefiro eu, 23 milhões de seres humanos, que vivem modestamente.

    Gostaria que a Folha fizesse um cálculo sobre quantos por cento do eleitorado serão os beneficiários dos dois aumentos consecutivos da taxa de juros do Banco Central. Afinal, eles vão custar aos cofres públicos nada menos que R$ 28 bilhões, ou 14 vezes mais que o reajuste dos aposentados.

    Quantos serão os aplicadores no mercado financeiro? 1%, nem 2% dos eleitores? Não teria sido uma medida eleitoreira aumentar os juros?

    Francamente, é preciso grande dose de crueldade para ficar contra um aumento que representa, em média, apenas R$ 20 reais para gente que recebe os valores nada astronômicos que têm as aposentadorias.

    Imginem se o velho Frias ou o velho Marinho tivessem de viver de aposentadoria. Mas eles não precisaram, não é?

    Aposentado, aposentada, pensionista: olho nessa gente, eles acham que você é lixo, que o trabalho de suas vidas é lixo, que o seu remédio, a sua comida, o seu transporte, as suas contas de luz, de água, de telefone, que nada disso é importante.

    Eles acham, como achava FHC, que vocês são vagabundos e que os proventos modestos que lhes permitem viver são dinheiro jogado fora.

    Dinheiro bem aplicado é o que o estado dá aos bancos, este “grande eleitor”, que, para eles, deveria poder governar o Brasil sem a interferência deste “elemento inútil” chamado povo brasileiro.

    E vão fazer tudo para eleger um Congresso onde haja gente que, mesmo sem pensar assim, tenha medo de dizer o contrário.Eles sabem que o tiro saiu pela culatra, pois seus agentes, parlamentares do PSDB e do DEM votaram em massa pelo reajuste apenas para submeter Lula ao desgaste de vetá-lo.

    Parabéns ao Lula, que os peitou, e peitou os tecnocratas que não queriam o aumento. E parabéns a nós, da base aliada a Lula que não entramos nessa furada, deixando de lado nossos compromissos para ficar impressionados com argumentação tecnocrática, ao mesmo tempo em que não fomos além do que era viável fazer, como a decisão de Lula provou que era.

    do Tijolaço