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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 19, 2010

Agora o boris aprende






Gari tem direito contra Boris Casoy

Justiça reconhece legitimidade de gari em processo contra Boris Casoy e Band


A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba atendeu recurso interposto pelo agente de limpeza Francinaldo Oliveira dos Santos, que alega ter se ofendido com os comentários do jornalista Boris Casoy sobre o trabalho dos garis. Com a decisão, Francinaldo poderá seguir com o processo contra o apresentador e a TV Bandeirantes. Em fevereiro, a Justiça não havia reconhecido a ação de Santos por entender que era ilegítimo o gari, que não aparecia na reportagem, exigir indenização por direitos coletivos.

No dia 31/12/2009, o “Jornal da Band” exibiu uma matéria em que, entre outros entrevistados, dois garis desejavam feliz ano novo. Sem saber que seu microfone estava ligado, Boris comentou “que merda, dois lixeiros desejando felicidades. Do alto de suas vassouras. Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho”. A declaração gerou polêmica e no dia seguinte o apresentador pediu desculpas.

Garis de várias regiões do Brasil resolveram entrar com processos contra Boris, entre eles Francinaldo, da cidade de Campina Grande. O agente de limpeza pede indenização por danos morais, alegando que o comentário “causou-lhe afronta à honra, constrangimentos, tristezas e humilhações, inclusive, que teria atingido também seus familiares”.

Inconformado depois que a Justiça não reconheceu sua legitimidade para mover a ação, o gari interpôs recurso, alegando que busca um direito fundamental. O juiz relator do processo, Flávio Teixeira de Oliveira, “não nega que a pretensão autoral se relacione também com um direito coletivo, mas eleva-se antes de tudo a um direito subjetivo individual, consistente na dignidade da pessoa humana e nos valores sociais do trabalho”.

Com informações do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.
By: Blog da Dilma

O PERFIL DOS LEITORES DA REVISTA VEJA

REVISTA VEJA:
NÃO COMPRE, SE COMPRAR NÃO ABRA!
SE ABRIR, NÃO LEIA!
SE LER, NÃO ACREDITE!
E SE ACREDITAR: RELINCHE!

Mídia Golpista contra o Brasil até o Mundo ta vendo isso






O boicote brasileiro ao pré-sal

Ontem, o Financial Times – mais importante jornal de negócios do planeta – publicou ampla matéria sobre o início da produção do pré-sal.
O jornal estranhou o pouco destaque na mídia e no próprio Blog da Petrobras. Interpretou como cansaço do país pelo excesso de loas ao pré-sal.
Do lado da Petrobras, provavelmente o correspondente se esqueceu de mencionar que a empresa está em fase de silêncio – imposto pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), devido ao próximo lançamento de ações da empresa. Mas entendeu as limitações eleitorais, para explicar o discurso mais moderado do governo.
***
Aí, se estende sobre a maneira como a grande imprensa praticamente ignorou o episódio. Alertou para a "complacência que ameaça o Brasil". Diz que, depois dos sucessos dos últimos anos, "muitos brasileiros dão a impressão que o trabalho já está feito. A colheita do pré-sal já está depositado. Mesmo a descoberta de 4,5 mil milhões de barris no campo de um novo chamado Franco maio foi recebida com indiferença".
Nada a ver com a opinião pública em geral e com a opinião dos especialistas em particular. Mas com um vício recorrente que tirou toda a objetividade de alguns grandes jornais.
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Do lado da mídia, a cobertura foi incompreensível. Pouco se falou do início da exploração. Mas O Globo saiu-se com uma manchete escandalosa, informando que enquanto na Europa se reduz a exploração na plataforma marítima, devido ao acidente da British Petroleum no Golfo do México, no Brasil se acelera.
De repente, passa-se a acusar o Brasil de pretender se beneficiar de suas próprias riquezas naturais, sem informar que, no caso da Europa, o recuo na produção marítima se deveu ao esgotamento de suas jazidas, apenas isso.
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Acusou-se a Petrobras de ignorar o acidente da BP, como se a falha fosse dela, não da BP. Há anos a Petrobras possui um sistema de válvulas automáticas, que impediriam qualquer tipo de acidente similar ao que ocorreu com a BP.
Lá, por questão de economia, as válvulas eram manuais. Quando ocorria algum problema no poço, não fechavam automaticamente a saída do petróleo. Pela tubulação vinha então aquele fato de petroleo e fogo. Para salvar-se, os operadores fechavam repentinamente as válvulas, fazendo com que a explosão se desse na entrada do petróleo.
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O clima eleitoral parece ter contaminado toda a cobertura. Qualquer notícia positiva para o país é escamoteada, com receio de que possa beneficiar um dos candidatos. Joga-se vergonhosamente contra o país, forçando manchetes para prejudicar o lançamento das ações da Petrobras, como se o que estivesse em jogo fossem apenas as próximas eleições, não a construção do futuro do país, com esse presente dado pelos céus.
"Acusa-se" o país de pretender se beneficiar do pré-sal! O que esse povo pretende? Que se abra mão de uma riqueza que poderá alavancar o bem estar de todo brasileiro?
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É um clima irrespirável, que não terá continuidade após as eleições. Aí, será necessário um grande pacto entre as novas lideranças da oposição e o próximo governo, visando blindar os interesses do país do jogo político rasteiro.
Nassif
By: Gilson Sampaio
docomtextolivre

Essa cambada que afunda S.Paulo tôdo dia acuada quer dar golpe no povo Brasileiro, o Brasil TEM dono os Brasileiros

Serra quer instalar uma República Midiática
Eleger José Serra para assegurar a instalação de uma República Midiática, onde os três poderes seriam editados ao sabor dos ditames do mercado e do espetáculo: esse é o programa de governo que ainda não foi apresentado pela candidatura demotucana e pelo baronato midiático.
O processo eleitoral deste ano constitui um momento privilegiado no movimento político global da política brasileira. Uma significativa vitória das forças governistas, com a eleição de executivos e parlamentares do campo democrático-popular, pode ampliar espaços político-administrativos que continuem realizando o aprofundamento de formas participativas de gestão pública. É contra isso, em oposição virulenta a mecanismos institucionais que aperfeiçoem a democratização da vida nacional, que se voltam as principais corporações midiáticas e seus denodados funcionários.
Sem nenhuma atualização dos métodos utilizados em 1954 contra Getúlio Vargas e, dez anos depois, no golpe de Estado que depôs Jango, a grande imprensa aponta sua artilharia para os atores que procuram romper a tradição brasileira de definir e encaminhar as questões políticas de forma elitista e autoritária. Jornalistas, radialistas e apresentadores de programas televisivos, sem qualquer pudor, tentam arregimentar as classes médias para um golpe branco contra a candidatura de Dilma Rousseff. Para tal objetivo, além do recorrente terrorismo semântico, as oficinas de consenso contam com alguns ministros do TSE e uma vice-procuradora pautada sob medida.
A campanha de oposição ao governo utiliza uma linguagem radical e alarmista, que mistura denúncias contra falsos dossiês, corrupção governamental, uso da máquina pública no processo eleitoral, supostas teses que fragilizariam a propriedade privada em benefício de invasões, além do ”controle social da mídia em prejuízo da liberdade de imprensa”. Temos a reedição da retórica do medo que já rendeu dividendos às classes dominantes. Em escala nacional, os índices disponíveis de percepção do eleitorado assinalam que dificilmente os recursos empregados conseguirão legitimar uma investida golpista. Mas não convém baixar a guarda.
Se tudo isso é um sinal de incapacidade do bloco oposicionista para resolver seus mais imediatos e elementares problemas de sobrevivência política, a inquietação das verdadeiras classes dominantes (grande capital, latifúndio e proprietários de corporações midiáticas) estimula pescadores de águas turvas, vitalizando sugestões que comprometam a normalidade do processo eleitoral. Todas as forças democráticas e populares devem recusar clara e firmemente qualquer tentativa perturbadora. Sugestões desestabilizadoras, venham de onde vierem, têm um objetivo inequívoco: impedir o avanço rumo a uma democracia ampliada.
É nesse contexto que devem ser vistos os movimentos do campo jornalístico. Apesar do recuo do governo na terceira edição do Programa Nacional dos Direitos Humanos, a simples realização da Confecom foi um golpe duro para os projetos da grande mídia. A democratização dos meios de comunicação de massa está inserida na agenda de praticamente todos os movimentos sociais.
A concentração das iniciativas culturais e informativas em mãos da classe dominante, que decide unilateralmente o que vai e o que não vai ser divulgado no país, está ameaçada não apenas por novas tecnologias, mas por uma consciência cidadã que conheceu consideráveis avanços nos dois mandatos do presidente Lula. Tem dias contados a sujeição cultural da população em seu conjunto, transformada em público espectador e consumidor. Como podemos ver, não faltam razões para o desespero das famílias Civita, Marinho, Mesquita e Frias.
Ao levantarem a cortina de fumaça da “República Sindicalista”, em um claro exercício do “duplipensar” orwelliano, os funcionários do baronato ameaçado reescrevem notícias antigas para que elas não contradigam as diretivas de hoje. Um olhar no Brasil atual hoje mostrará que o “duplipensamento” tem uma função clara até outubro: eleger José Serra para assegurar a instalação de uma República Midiática, onde os três poderes seriam editados ao sabor dos ditames do mercado e do espetáculo. Esse é o programa de governo que Serra ainda não apresentou. Há divergências na produção artística.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do BrasilBy: Blog do Saraiva e Blog do Amoral Nato

O vice de Serra tenta se esconder

O candidato a vice da chapa de José Serra, Indio da Costa demonstra desde sua indicação por imposição do DEM, um despreparo político, emocional e intelectual, a sua primeira resposta a imprensa após ser perguntado o que ele representa na composição da chapa demotucana e o que mudaria na campanha, respondeu; “Não tenho a menor ideia de nada”.
O seu histórico de experiência política, vereador pelo Rio de Janeiro e deputado federal é repleto de incoerências e declarações bizarras, como a de proibir pirulito nas cantinas das escolas, ser contra a quem dá um ajuda ao próximo, esmola, além de posicionamento esdrúxulo ao projeto do pré-sal.
Acostumado a conviver no mundo dos “mauricinhos” e “patricinhas” do socialite carioca não teve ter dedicado tempo de conhecer e estudar a história do país, tão necessário para quem quer se tornar um vice-presidente da República.
Ontem ao fazer uma declaração misturou tudo, falou em ditadura, das Farcs e de Cuba demonstrando um total desconhecimento dos fatos e muita imaturidade política, mostrando que pelo menos foi sincero no primeiro contato com a imprensa, ao dizer : "Não tenho a menor ideia de nada".
O comando da campanha da coligação de José Serra fez ontem uma reunião de emergência para administrar o impacto de suas desastrosas declarações e tentar diminuir a repercussão negativa de seu despreparo político, além do risco de punição pela justiça eleitoral.
Por orientação do comando da campanha, Indio da Costa, fugiu e se escondeu de tratar do assunto, recusou-se a dar entrevistas e não tratou do assunto pela internet e nem em seu twitter. Mas, já era tarde e não tinha mais como esconder o que ficou marcado.
By: Blog do Celso Jardim

Ei, Índio...

PT representa contra vice de Serra por injúria e difamação
Na tarde desta segunda-feira (19), o Partido dos Trabalhadores vai representar criminalmente por injúria e difamação junto à Procuradoria Geral da República (PGR) e Supremo Tribunal Federal (STF) contra o candidato a vice-presidente, Indio da Costa (DEM). As acusações do democrata de que o PT teria ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e narcotráfico fundamentam a peça judicial.
Por Indio ser um deputado federal, a representação precisa ser ingressada junto ao STF e não junto ao Tribunal Eleitoral.
Além das duas representações criminais, explica o advogado do PT Márcio Silva, o partido vai ingressar também com um pedido de direito de resposta contra o site do PSDB, "porque foram mantidas as declarações no site do partido". Segundo Silva, a depender da retratação vinda dos tucanos, o PT vai avaliar a possibilidade de ingressar com uma ação por danos morais.
By: Os Amigos do Presidente Lula

Desespero da direita é perigoso

Essa condescendência do PT com a direita golpista está parecendo o dispositivo militar do Jango
Quando João Goulart era avisado sobre as movimentações golpistas da direita, entre 1963 e 64, o presidente do trabalhista sempre fazia menção ao tal dispositivo militar que asseguraria a legalidade no Brasil. Acreditou nesse dispositivo até o 31 de março de 64, e no dia seguinte percebeu que se enganara fragorosamente, mas aí já era tarde. Os gorilas arrombaram a porta da frente, e só foram embora depois de 21 anos, deixando um estrago no país, algo que até hoje sentimos os efeitos.
Lula e o PT não podem cometer o mesmo erro, não podem acreditar que a democracia no Brasil seja uma realidade inconteste, os profissionais do golpismo estão em plena atividade. Ficar imóvel, amparado numa pretensa legalidade, acreditando nas instituições, é uma atitude suicida. Os caras estão desesperados, como em 1964. Cães acuados mostram os dentes e partem para o ataque. Esse país não aguentará outra gestão neoliberal, se a História se repetir, será como tragédia. Está na hora do PT reagir a altura, o que está em jogo é o futuro não apenas do Brasil, mas de toda a América Latina.
1964, amarga lembrança
By: Blog do Cappacete
docomtextolivre

Bruno SERRA e ÍNDIO "Macarrão" !!!

Tá lá um corpo estendido no chão !!!
Serra vai para o "gol" tentar defender o "penalty" vergonhoso cometido pelo seu violento vice - zagueiro !!!
Depois do gol do adversário, dá razão ao facínora e deixa claro que ele é o "mandante" !!! o Índio é somente o "Macarrão" !!!
Nesse instante os dois elementos seguem para o IML para exames de praxe e de corpo de delito !!!




Mídia Oligopolizada versus Zé Povinho


Do Portal do Luis Nassif.

Está declarada a guerra. O Partido do Capital (mídia oligopolizada) volta todo o seu aparato contra a candidatura Dilma Rousseff. Mas, O Partido do Capital já não havia declarado essa guerra há algum tempo atrás, desde que Dilma passou a ser reconhecida como a candidata escolhida por Lula e pelo Partido dos Trabalhadores? Sim. Entretanto acontece que agora a campanha, de ambas as partes, é oficial.

Em editorial desse sábado o jornal “O Globo” – intitulado singelamente de “Sindicatos cooptados lutam por votos” – usa o termo neopelegos para tratar as centrais sindicais. Faz todo o sentido, afinal as principais centrais sindicais redigiram no final de semana passado documento cujo teor torna nítida as mentiras decantadas por José Serra, o candidato oficial do Partido do Capital, quando o ex-governador de São Paulo tenta em vão assumir a paternidade do FAT (Fundo de Amparo aos Trabalhadores) e do Seguro-Desemprego. Então para desqualificar as centrais, nada melhor do que tratá-las como pelegas.

Mais. No pano de fundo está à visão turva de quem não sabe o que é democracia ao não aceitar o fato de essas centrais estarem em campanha aberta pela eleição de Dilma Rousseff. Isso é algo inadmissível para “O Globo”, para a família Marinho, para seus asseclas e para a elite nacional, acostumados a uma democracia meramente formal, de plástico, sem alma, enfim, uma democracia sem povo. O que essa elite defende é o contrário da democracia substancial defendida por C. B. Macpherson ou José Saramago. Na democracia formal o povo é convocado para apenas referendar as decisões já tomadas pelas elites dominantes, à participação é restrita a mera filiação em sindicatos, partidos políticos ou outras associações e a democracia só existe do portão da fábrica para fora. Associações políticas são aceitas desde que elas próprias reflitam o establishment.
Para o Partido do Capital, personificação dos anseios e preconceitos da elite dominante e da pequena burguesia reacionária, o governo Lula – mesmo possuindo aliança estratégica com alguns dos setores mais atrasados da sociedade brasileira, por exemplo, Sarney, Calheiros, Collor, UIRD, agronegócio et caterva – tem o poder simbólico da chegada do povo ao poder e em grande medida a democratização desse poder. Ou não foi no governo Lula que se realizaram milhares de Conferências Nacionais sobre os mais diversos assuntos, algo impensável há poucos anos? Não foi, também, no governo Lula que se verificou maior acesso a terra e moradia digna através de financiamentos só possíveis graças à ação do Estado? Ou não foi o governo Lula que adotou uma política de valorização do salário mínimo? (E nos esqueçamos do discurso de direita que durante décadas viu justamente no salário mínimo o vilão de inflação, mesmo depois de esta ter sido debelada.) Não foi no governo Lula que o acesso à universidade e coisas mais trivias como, por exemplo, luz elétrica e três refeições por dia se tornaram possível para milhões de brasileiros?

Tudo isso é inadmissível para uma elite acostumada a monopolizar o poder e que na última década foi obrigada a engolir ascensão do “Zé Povinho” e a dividir esse poder com ele. É inadmissível a ascensão social de uma antiga classe de miseráveis e todas as consequências, no presente e no futuro, que essa ascensão acarretará consigo.

Na guerra declarada pelo Partido do Capital, o Presidente Lula e as centrais sindicais põem em risco a democracia (formal) brasileira ao tomarem partido e escancarar sem pudor o nome de sua presidenciável. Não à toa que a Folhona Ditabranda destacou afirmação de Alejandro Aguirre, presidente da obscura Sociedade Interamericana de Imprensa, na qual o até então ilustre desconhecido afirma que governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não pode ser chamado de democrático". Não por acaso também, o mesmo ilustre desconhecido, compara Lula a Hugo Chávez, Evo Morales e Cristina Kirchner, governantes que de forma similar, embora em maior ou menor intensidade, e pragmática lançaram seus respectivos países num processo de democratização do Estado.

SERRA FAZ JUS AO VICE QUE ARRUMOU

By: Cloaca News e Sátiro

domingo, julho 18, 2010

A idéia que a direita retrógrada e incompetente queria para o PT se auto destruiu. Bom para o PT bom para o Brasil dos brasileiros que amam seu País






“Melhor que um dia o PT ganhe, fracasse e aí vamos ter tranquilidade para dirigir o país”

A esquerda e o Brasil

  • EMIR SADER

  • Sociólogo


    Atribui-se a um importante ex-ministro da ditadura militar a afirmação de que “melhor que um dia o PT ganhe, fracasse e aí vamos ter tranquilidade para dirigir o país”. Independentemente de que ele continue a pensar isso hoje ou não, o certo é que fez muito bem para o Brasil o PT ter chegado ao governo com Lula. Não fracassou, ao contrário, mostrou extraordinária capacidade para governar e reverter a tendência estrutural mais grave que o Brasil arrastava ao longo dos séculos — a injustiça, a desigualdade, a exclusão social, marca profunda da forma que nossa história havia assumido desde a colonização, passando pela escravidão, pelos governos oligárquicos, pela ditadura militar e pelo neoliberalismo.

    Ao contrário das previsões agoureiras, foi construído um governo de maior apoio popular, de maior credibilidade internacional, de maior capacidade de direção do Estado brasileiro, protegendo a economia dos ataques especulativos, retomando o desenvolvimento econômico no marco de um processo de distribuição de renda e de afirmação de direitos sociais que nunca o Brasil havia conhecido, fortalecendo e não enfraquecendo a democracia.

    A esquerda governar significa, antes de tudo, desnaturalizar as injustiças, sobrepor os direitos ao mercado, fazer do Estado instrumento das grandes maiorias tradicionalmente postergadas, afirmar nossa soberania no plano externo e fazer dela alavanca para a soberania no plano interno. É não aceitar a redução do Estado a instrumento do mercado, é não aceitar a subordinação do país aos interesses das grandes potências que sempre nos submeteram ao atraso e à marginalidade, é buscar dar voz aos setores populares e não aceitar que a “opinião pública” seja formada pelas elites econômicas.

    Ao governar, a esquerda não apenas não levou o país à crise e a situações de insegurança e de instabilidade, mas, ao contrário, soube conduzir o país frente à pior crise econômica internacional — que ainda afeta profundamente a países do centro do capitalismo e aos que, na periferia, seguiram subordinados ao comando das potências que geraram a crise. Soube acumular reservas que servem como colchão externo e interno frente a situações de crise. Soube combinar desenvolvimento com aumento de salários, sem colocar em risco a estabilidade monetária. Soube fortalecer o Estado, para consolidar sua presença democrática, conquistando mais legitimidade para o Estado brasileiro que qualquer outro governo anterior.

    O governo também faz bem à esquerda, recorda que seus objetivos dependem da construção de alternativas de governo da sociedade como um todo, da sua competência para construir blocos de forças com capacidade hegemônica na sociedade. Que as alianças têm que ser feitas para fortalecer os temas estratégicos do governo. Que tem que se governar para o conjunto do país, com prioridade para os que representam as maiorias e sempre foram relegados. Que todo projeto vencedor triunfa, porque unifica a grande maioria, porque se transforma em projeto nacional, para ser hegemônico.

    Um país que parecia ser destinado a ser governado pelas elites minoritárias, que o produziram e reproduziram como o país mais injusto, mais desigual do continente, de repente vê criar-se em seu seio uma sensibilidade majoritariamente progressista, que privilegia as políticas sociais e não o ajuste fiscal, um país justo e solidário e não egoísta e mercantil. Bom para a esquerda e bom para o Brasil.

    Brasil tem dono sim , o Povo consciente sabe abaixo a rede "g"blobo






    [Sobre a Rede Globo] Abra os Olhos

    Artigo muito bom para refletir sobre a alienante rede globo e suas estratégias de nos tornar iguaizinhos aos estadunidenses, ou seja, tapado, alienado, preconceituoso e demente. Leia o texto a seguir.

    Ora, porque Huxley estava mais certo do que Orwell. O poder da propaganda (no Brasil travestida de jornalismo) é justamente esse: o de transformar os oprimidos pelo sistema em protetores auto-determinados do status quo. É preciso certo jogo de cintura, certa capacidade de observação mais treinada, mais educada, para enxergar a sutileza dos preconceitos e opiniões conservadoras da Rede Globo. São necessários também um senso crítico e uma memória histórica bem fundamentada para perceber o quanto essa emissora tem influenciado na formação da chamada "opinião pública" do povo brasileiro.

    Ao se analisar a grade da programação diária e semanal da Globo, é impossível não perceber o quanto ela é voltada para a futilidade e a banalidade. No meio de todo o lixo dos programas de esporte, programas "femininos", programas de auditório sem nenhum propósito, novelas, novelas, novelas, e outras porcarias, estão os telejornais. Embora eu tenha certeza de que seus defensores alegarão que há uma função útil nos telejornais, a de informar a população, é difícil não verificar o quanto esses jornais são contaminados por opiniões da elite empresarial do país. Não que seus apresentadores manifestem diretamente tais opiniões. Eles não o fazem porque são baseados na mesma tríade imbecil perseguida por seus modelos nos EUA: imparcialidade, objetividade e equilíbrio; todos meras ilusões sem cabimento algum quando o critério mais importante, a verdade, é levado em consideração. Não existe imparcialidade alguma no tom usado pelo âncora do Jornal Nacional (quem quer que ele seja) quando ele fala de protestos anti-globalização em algum encontro dos G8, do FMI ou do Banco Mundial, em qualquer lugar do mundo. Para a Globo, fica sempre muito claro que aquilo é coisa da arruaceiro e rebelde-sem-causa. Que objetividade existe na escolha editorial de matérias sobre o luxo dos super-ricos, a vida privada de celebridades ou o novo clipe da bola-da-vez do mundo pop? Basta olhar para a opinião da Globo sobre o golpe contra Hugo Chávez em abril de 2002 para notar que não existe nenhum equilíbrio: a opinião da emissora é a opinião da Casa Branca.

    É importante entender que as pessoas que defendem uma emissora como essa são as mesmas que defendem todo um modelo econômico e social corrupto e obsoleto. Elas nem sempre o fazem conscientemente ou pelos motivos reais. Muitas vezes elas estão apenas refletindo valores e conceitos que aprenderam como sendo os melhores, os ideais, os verdadeiros. Em todos os casos, elas estão erradas em fazê-lo, a não ser quando estão na ponta da corda que não vai arrebentar. Entendo que o filho de um barão industrial defenda a Rede Globo. Ele não faz a mínima ideia do que a realidade para as pessoas de verdade é. Tudo o que ele sabe vem da TV, de revistas como a VEJA, de aulas em escolas privadas de "altíssimo" nível. E por que deveria? A Globo defende todos os valores que o pai dele provavelmente também defende e vocifera na frente da tela, quando eles assistem juntos ao Jornal Hoje. Independente do que ele acredite ser certo ou errado, no mundo dele tudo vai ficar bem.

    Agora, o motivo pelo qual um brasileiro comum, desses que tem que trabalhar por salário mínimo para sobreviver e sustentar a família, defende uma emissora dessas, é um pouco mais complexo. A Globo sempre se projetou como a dominante, a mais importante, a imbatível entre as emissoras. Para isso, ela utiliza de um certo método, de uma certa doutrina. Vamos usar como exemplo o Vídeo Show. Qual é o propósito do Vídeo Show? Ele é um programa da Rede Globo sobre os programas da Rede Globo. Todos os dias ele se lança a babar ovos sobre os atores da próxima novela, inventar saudosismo e nostalgia sobre as novelas antigas, entrevistar o galã do momento, etc. Depois de toda essa auto-adulação, como forma de se certificar de que o conteúdo foi aprendido, vem o Vídeo Game, que nada mais é senão isso, um exercício no fim da aula para avaliar o quanto a audiência da Rede Globo sabe sobre... a Rede Globo. Eu consigo enxergar o efeito que isso tem sobre o público a médio e longo prazo, estou certo de que muitas pessoas conseguem, também. Mas e o cidadão comum? Será que ele percebe?
    Estamos diante de tecnologias que são capazes de dar fim a esse monopólio de atenção que a Globo possui sobre as mentes brasileiras. Para nos livrar da maldição do Domingão do Faustão ou do Fantástico, no entanto, será preciso educação. Não me refiro à porcaria da educação institucional, corrupta até a medula, fragilizada e viciada em vestibular. Me refiro a livros de não-ficção (e de preferência outros além da auto-ajuda), artigos e jornalismo verdadeiro, bem como uma contextualização histórica onde quer que ela seja necessária. De nada adianta a Web 2.0, a TV Digital ou as redes sociais se tudo que conseguimos produzir com isso é apenas uma repetição, um reflexo de nossa própria ignorância e imaturidade. É preciso desligar a TV para abrir o livro, ler o artigo e acessar a informação.
    do mídiadosoprimidos

    Da série: Pra relembrar

    Olha o Cabeção aí...


    docomtextolivre

    Rede Globo e José Serra: Tudo a ver!


    Crime, má-fé ou incompetência? Pode escolher TSE Indio ou SS erra






    Crime, má-fé ou incompetência?


    Brizola Neto, do Tijolaço

    Depois de vários comentários e de ler no Luís Nassif a história incrível de que a representação do Ministério Público Eleitoral contra propaganda irregular de José Serra em inserções veiculadas no rádio e televisão, fui ler as matérias oficiais divulgadas pelo TSE.

    A tal propaganda ilegal foi veiculada no dia 29 de março, em todas as emissoras de rádio e TV paulistas. O Ministério Público Eleitoral ofereceu representação no dia 18 de junho. Oitenta e um dias depois, portanto. E este tempo deveu-se ao trabalho acurado de preparação desta representação?

    Vejamos. Na véspera da representação contra a propaganda de Serra, dia 17 de junho, o Ministério Público Eleitoral representou contra o blog “Amigos do Presidente Lula”, pelo simples fato de ele ter divulgado no dia 4 de junho uma matéria já publicada no mesmo dia pelo Estado de S. Paulo, tratando de um relatório de banco suíço onde se afirmava que era provável a vitória de Dilma Rousseff.

    Neste caso, o intervalo foi de apenas 13 dias. Como todos sabem, uma instituição assoberbada de trabalho, como deve estar o MPE, definem-se prioridades: entre uma propaganda veiculada para mais de 30 milhões de pessoas em todas as TVs e rádios paulistas e um blog acessado por alguns milhares de internautas, não é preciso muito para decidir.

    Mesmo assim, com 81 dias para preparar a representação, esqueceram-se de juntar a cópia das inserções e suas transcrições. Não é preciso dizer nada. Pergunte a qualquer advogado modesto o que acontece se ele perder a causa de um cliente por algo assim.

    O “cliente” do MPE é o povo brasileiro.

    doTijolaço


    Dutra:Esse Indio desqualificado quer ser processado. O problema é que ele não vale o custo do papel necessário para a petição


    O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ameaçou em sua página no Twitter processar o vice na chapa do tucano José Serra à Presidência, Indio da Costa (DEM-RJ), após as declarações do democrata contra a presidenciável petista, Dilma Rousseff. "Esse Indio desqualificado quer ser processado. O problema é que ele não vale o custo do papel necessário para a petição", disse Dutra no microblog. Hoje, no entanto, a ameaça do petista ganhou força após Indio acusar o PT de ligação com o tráfico e com os guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
    O democrata fez os ataques em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet. "Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso", afirmou. Em texto publicado na madrugada deste sábado no Twitter, Indio chamou Dilma de ateia e "esfinge do pau oco". Ele fez o ataque após a petista afirmar, em comício na noite de sexta-feira no Rio, que seu vice "não caiu do céu". "Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu", reagiu o democrata, em texto que foi ao ar por volta de meia-noite de sábado. Ainda na madrugada, o vice de Serra usou o microblog para acusar Dilma de "dissimular sobre religião". "Ela nem consegue olhar nos olhos do eleitor. Esfínge [sic] do pau oco", atacou. Os comentários de Indio foram republicados por dezenas de internautas. Simpatizantes de Dilma o acusaram de "apelar" e baixar o nível do debate eleitoral.
    doblogdadilma
    ESTE SUJEITO QUE TEM 'INDIO' NO NOME É UMA FARSA ATÉ NO NOME POIS A NAÇÃO INDÍGENA DO MUNDO TÔDO. SABE QUE O IMPOSTOR COVARDE USA UM NOME QUE NÃO LHE PERTENCE O ESTELIONATO ESTÁ NO NOME,EM SUAS FALAS E ATITUDES, QUANTA GANÂNCIA E DESPUDOR MORAL, CABE EM UM DESLUMBRADO PELO PODER. E QUE PENDURA UMA MELÂNCIA NO PESCOÇO PARA APARECER.
    SUJEITO INFAME.
    dochebola


    Manchetes da Fossa...


    Serra e Alckmin vão a velório de secretário e evitam comentar declarações de Indio

    Serra deverá puxar a orelha de Indio, diz líder do governo

    Soninha diz que entrevista de vice de Serra não partiu da comunicação da campanha

    Cesar Maia diz que Indio não quis falar do PT como um todo

    TSE multa Indio da Costa em R$ 5 mil por propaganda antecipada


    Serra é o responsável pela aberração Índio da Costa

    Serra é o (ir)responsável por seu vice
    Brizola Neto

    Eu não sou uma pessoa sectária e primária ao ponto de achar que toda pessoa que diverge do que penso é, por isso, desqualificada. Há inúmeras pessoas que discordam do apoio a Dilma e do Governo Lula que são gente correta, honesta e preocupada com o Brasil. Gente que tende a votar em José Serra por força da imagem de intelectual, de homem preparado que sua trajetória e, sobretudo, a mídia produziu.

    A estas pessoas peço que, por um momento, ponham de lado nossas divergências eleitorais e verifiquem friamente, se pode ser minimamente responsável alguém que escolhe como eventual substituto do Presidente da República alguém que expressa tamanha irresponsabilidade quanto a que se revela nesse vídeo.

    Não é só o fato de ser alguém de pouca significação política, porque isso, um dia, até os maiores líderes tiveram. Nem mesmo o fato de não ter nenhuma experiência administrativa, senão como secretário municipal é definitivo.

    O problema é que ele não tem o equilíbrio pessoal necessário para a função. Alguém que se prepara para assumir uma posição institucional desta envergadura, a de vice-presidente da República, não pode agir levianamente.

    A responsabilidade criminal pelo que disse no vídeo que coloquei no post anterior é do Sr. Antonio Pedro de Siqueira I. da Costa.

    A responsabilidade política por ele estar investido da condição de candidato a vice-presidente é de José Serra.

    Ou melhor, a irresponsabilidade política.

    Mais ainda, a irresponsabilidade com o seu próprio país, ao qual, em nome de seus interesses eleitorais, aceita submeter ao risco de ficar nas débeis mãos de uma pessoa totalmente sem qualidades para liderá-lo.

    Por isso, peço que estas pessoas, diante das evidências e em nome de seu amor ao Brasil, não permitam que prospere esta irresponsabilidade.

    Marina: Indio não está pronto para ser cacique

    A candidata pelo Partido Verde à presidência, Marina Silva, chamou de desrespeitosas as acusações do candidato a vice de José Serra (PSDB), Indio da Costa (DEM), de que o PT tem ligações com as (Forças Armadas Revolucionároas da Colômbia (FARC) e o narcotráfico, durante entrevista na Rede Mobilizapsdb, sexta-feira à noite.

    "Eu acho que talvez o deputado Indio (da Costa) ainda não esteja suficientemente preparado para ser cacique do Brasil", afirmou Marina, acrescentando que "tenho respeito pelo Partido dos Trabalhadores e pelo PSDB e não acho que seja bom para a democracia esse tipo de acusação e desqualificação."

    Marina Silva disse ainda que "aprendi com os índios da Amazônia que é muito importante estar bem preparado politicamente, tecnicamente e, inclusive, emocionalmente para poder pretender o lugar de cacique, é preciso muita maturidade", em alusão ao vice de José Serra, candidato do PSDB à presidência da República.
    dosamigosdopresidentelula

    Mercadante: presídios de SP estão entregues ao crime








    Mercadante: presídios de SP estão entregues ao crime
    Ao lado do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e do secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou neste sábado (17) que o Estado paulista delegou a segurança dos presídios às facções criminosas.
    Segundo ele, "é incrível ouvir daqueles que tiveram a chance de fazer e não fizeram de falar em criação de um ministério da Segurança Pública", disse ele, se referindo ao ex-governador de São Paulo e candidato à presidência da República, José Serra (PSDB).

    Durante a campanha eleitoral, por mais de uma vez, José Serra falou da sua intenção de criar um Ministério da Segurança Pública caso seja eleito.

    Mercadante participou de um debate em Campinas sobre o programa de segurança pública para São Paulo, que está sendo elaborado pelo PT para a sua campanha.

    O candidato fez diversas críticas ao governo do PSDB em São Paulo e afirmou que durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso à frente da presidência da República (1995-2002), foram nove os ministros da Justiça que ocuparam a cadeira.

    "Nós tivemos três, o Márcio Thomaz Bastos, o Tarso Genro, que se licenciou para se candidatar, e agora o Luiz Barreto, que é um funcionário de carreira. Eu quero ser um governador de equipe e não que sabe tudo, como muitos por aí", disse.

    De acordo com o candidato, uma das propostas que está em discussão para o programa é a separação de presos em quatro níveis de acordo com seu grau de periculosidade. Mercadante também disse que se eleito mandará os presos mais perigosos do Estado para presídios federais.

    Segundo o petista, está chegando ao fim um ciclo, já que depois de 16 anos no governo, o PSDB está "muito acomodado".

    Na mesma linha de críticas à gestão da segurança pública em São Paulo, o secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, disse que estava no evento não em caráter oficial, mas como militante político, como homem de esquerda.

    "Tenho grande expectativa e esperança de ter Mercadante no governo de São Paulo. Quero ser franco e São Paulo deve a si mesmo e ao Brasil por ter escolhido mal os seus governantes estaduais. Governantes tão ruins como os que temos em São Paulo nos últimos anos", disse.

    Segundo ele, é preciso que São Paulo reate as relações com o governo federal. "Isso começa no setor de intelegência, onde o governo de São Paulo não tem participado dos nossos principais projetos".

    Balestreri aproveitou para criticar Geraldo Alckmin (PSDB), adversário de Mercadante. "No governo Alckmin (2003-2006) ocorria uma insuportável falta de relações com o governo federal. Exerceu-se uma política burra de enfrentamento ao governo federal".

    "Sugiro em todas as partes do Brasil que Mercadante supere um trauma histórico, que é a falta de profissionalismo na gestão. É preciso parar de fazer politicagem na segurança pública", completou.

    O secretário disse ainda que não adianta ficar "felizinho" com a queda dos homicídios em São Paulo, o que ele disse ser pouco.

    Mais comedido, o ministro da Justiça afirmou que é necessário melhorar a relação institucional com o governo paulista. "Queremos uma melhor articulação institucional. Essa é a melhor forma de combater o crime", disse.

    Ele também criticou Serra pela intenção de criar um Ministério da Segurança Pública. "Criar órgão resolve o problema se segurança pública. Nunca resolveu. Nós já temos um que é o Ministério da Justiça", disse.

    dovermelho



    A corte ao Irã
    Enviado por luisnassif, dom, 18/07/2010 - 12:19
    Por Rubem

    O simplismo dos analistas que previam o fracasso econômico e social do Governo Lula, previu também, antes e depois do histórico acordo com Irã e Turquia, o seu fracasso diplomático. O Brasil ficara internacionalmente isolado, já que até Russia e China puxaram a escada, apoiando as (nada)draconianas sanções anglo-franco-americanas.

    Eis a Russia. Aguardem a China.

    Do NYTimes:

    Diante de sanções americanas, Rússia oferece ajuda ao Irã

    Programa anunciado por Medvedev "convida" empresas russas a infringir proibições

    The New York Times | 18/07/2010 08:00

    O ministro de energia da Rússia anunciou nesta semana um amplo programa de cooperação com o Irã nos setores de petróleo, gás natural e petroquímica, que parece convidar empresas russas a infringir sanções adotadas pelo governo Obama há apenas duas semanas.

    Discurso de Lula e da Dilma no dia 16 no Rio