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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 05, 2010

O Dia que o Sata Mafia caiu






Debate na Bandeirantes

Aqui você tem uma prévia do Debate de hoje à noite na Bandeirantes. São vídeos com duração média de 1min30seg de duração. Escolha qualquer um e tenha uma noção do que vai ser o Debate.
docomtextolivre

(Grupo Folha, Grupo Estado, Editora Abril é o braço da Globo em São Paulo)






Quem sustenta a oligarquica demotucana em São Paulo? Responda por gentileza.


Estou de acordo com companheiro Eduardo Guimarães. A mídia paulsita mantém uma parte da população paulista anestesiada e alienada dos graves problemas que o Estado de São Paulo vem passando. Não dá, gente. Quando uma administração, ou modelo não dá certo, trocam-se partidos e gestores públicos. Isso acontece em qualquer parte do mundo.
No entanto, a despeito do desmantelamento de São Paulo, com péssima saúde, educaçaõ, transportes e segurança pública, os demotucanos estão entranhados no poder paulista, assim como os coronéis estiveram na política cearense por longos anos.
Importante considerar que a sustentação dos demotucanos se dá pelo apoio explícito de Folha de São Paulo, Estadão, Globo São Paulo e toda um aparato midiático para a perpetuaçao demotucana no poder.


por Eduardo Guimarães,

A síndrome de Estocolmo paulista.


O título me foi sugerido por seguidores no Twitter. Alude à impressionante disposição do povo de São Paulo de manter no poder o mesmo grupo político que o massacra e que ali se encastelou em 1994, de onde não saiu mais.
De 1994 para cá, o Estado mais rico e desenvolvido da Federação sofreu um regresso dramático em quase tudo o que é mais importante. Pode-se dizer que temos hoje, os paulistas, a mesma Saúde, a mesma Educação e a mesma Segurança Pública de quando o PSDB chegou ao poder por aqui, só que em um Estado muito mais populoso, o que torna o não-progresso nessas áreas uma legítima tragédia social.
Manipulações das estatísticas engendradas pelos grandes grupos de mídia paulistas (Grupo Folha, Grupo Estado, Editora Abril é o braço da Globo em São Paulo) vêm conseguindo esconder de uma população politicamente perdida dados tétricos como os da Segurança Pública – que, neste momento em que o PCC volta a mostrar seu poder no Estado, explicariam o que está acontecendo novamente por aqui.
Semana passada, por exemplo, a Folha de São Paulo deu manchete de primeira página para uma suposta “redução” da criminalidade que vem sendo alardeada há anos. Duvido de que algum paulista concorde que a criminalidade caiu. Qualquer pessoa, por aqui, dirá que não pára de subir.
O que acontece na Segurança, por exemplo, é que, de 1994 para cá, houve um salto enorme na criminalidade e na violência. Subiu rápido e a patamares altíssimos nos últimos anos do século passado, no âmbito da eterna crise da octaeteride tucana, que, depois de resultados sociais positivos nos primeiros anos do Plano Real, gerou desemprego, inflação, quebradeiras incessantes até 2002, empurrando parte de uma geração inteira de jovens pobres para a criminalidade.
Na Saúde, persiste a prática vigente desde a ditadura de se inaugurar algumas unidades cinematográficas para a propaganda do governo do Estado na TV, enquanto que o grosso da rede pública de saúde permanece sem pessoal, sem equipamentos, com pacientes internados amargando a dor nos corredores dos hospitais transbordantes de gente sofrendo.
A Educação talvez seja o que está pior em São Paulo. Em todos os certames nacionais e internacionais, este Estado fica nas últimas colocações. Os professores são tratados como inimigos pelo governo do Estado. Nas recentes manifestações por melhores condições trabalho, o então governador José Serra colocou sua polícia para espancá-los em praça pública.
Já contei aqui uma história sobre a greve dos professores, mas vale repeti-la. Minha filha casada hospedava em sua residência uma jovem professora universitária francesa que veio ao Brasil no âmbito de um acordo de intercâmbio entre o nosso país e a França. Esteve no Brasil durante a recente greve dos professores paulistas.
Minha filha, como eu mesmo, mora bem perto da avenida Paulista, de forma que a jovem acadêmica francesa acabou presenciando uma das manifestações dos professores naquela avenida neste ano.
Tivemos uma longa conversa sobre o assunto, eu e a moça. Ela não conseguia entender por que os pais dos alunos das escolas públicas não estavam ao lado dos professores e, sobretudo, como era possível que estivessem ao lado do Estado. Seu espanto aumentou depois de saber quanto o governo paulista paga aos que têm a duríssima missão de educar crianças e adolescentes em grande parte bastante pobres e, alguns, até miseráveis.
Fica difícil a qualquer observador isento entender, portanto, que o mesmo Geraldo Alckmin que fez parte dos governos que pioraram tanto São Paulo, que não fizeram metrô, que deixaram a situação da Segurança chegar a esse ponto etc., tenha chance de se eleger no primeiro turno para o governo de São Paulo.
O que acontece com os paulistas? Dizer que o povo do meu Estado é meramente direitista como Alckmin, Serra, Kassab e companhia limitada – coisa que eu mesmo já disse, mas que já não julgo mais que seja exatamente o ponto –, não explica nada.
O que acontece em São Paulo é que a população é mantida sem informação por todos os grandes jornais, rádios e tevês, sem falar na Veja. Aqui, a imprensa escrita tem grande influência. As bancas de jornal são uma instituição, um meio de comunicação à parte. Caminhando por qualquer parte do Estado – mas, sobretudo, pela capital – encontra-se uma a cada esquina.
As manchetes de jornais e revistas são um meio de comunicação à parte, em São Paulo. É por isso que Folha, Estadão e Veja, sobretudo, fazem tantas manchetes que distorcem o que dizem as reportagens às quais remetem – porque os paulistas, sobretudo os paulistanos, não compram essas publicações, mas gostam de ler suas manchetes expostas nas bancas e dali tiram suas conclusões sobre assuntos intrincados.
Além disso, por força de uma educação ruim até no setor privado, a maioria dos paulistas não sabe de quem cobrar Saúde, Educação ou Segurança, por exemplo. Muita gente aqui pensa que o responsável pela Segurança Pública é o governo federal, ou seja, atribuem a guerra paulista ao governo Lula.
Em 2006, quando o PCC pôs este Estado de joelhos tanto quanto começa a colocar agora, os jornais e as tevês locais colocaram na cabeça dos paulistas que a culpa pelas penitenciárias mal-administradas, nas quais os celulares entram como se fossem shoppings centers, era o presidente da República e não o governador do Estado.

Protestos nos usa go home yankees






Ativistas estadunidenses exigem fim da presença militar na Colômbia

Via Diario Liberdade

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teleSUR - Doze membros da organização não governamental SOA Watch (Observadores da Escola das Américas) manifestaram nas portas da base militar colombiana de Tolemaida (centro) contra a presença do Exército estadunidense no país da América Latina. Os membros desta organização indicaram que não se justifica que os EUA gastem milhões de dólares nestes projetos armados quando os estadunidenses sofrem penúrias pela crise econômica.

Uma dezena de ativistas estadunidenses da organização não governamental SOA Watch protestaram nesta quarta-feira em frente a base militar colombiana de Tolemaida, na província de Melgar (centro), para pedir a saída do Exército dos EUA do país latino-americano.

"Queremos que o Governo dos EUA saiba que não estamos de acordo com o uso das bases militares colombianas", clamavam os ativistas norte-americanos assentados na base militar.

Os manifestantes "chegaram diretamente da Colômbia para o protesto e estarão por uma semana", indicou à imprensa internacional um dos organizadores da concentração que pediu para preservar sua identidade.

A manifestação iniciou-se às 14h30 locais (19h30 GMT) e culminou três horas depois, precisou a fonte.

O ativista agregou que a SOA Watch coordenou várias vigílias "contra a influência do Exército dos Estados Unidos com o colombiano".

A estes protestos somaram-se também representantes de várias organizações colombianas que lutam em prol dos direitos humanos.

A concentração realizou-se de maneira pacífica e os membros do Exército que encontravam-se na base permitiram sem problema que se efetuasse a manifestação.

O manifestante não identificado sustentou que, com o protesto, desejavam o Governo dos EUA soubesse seu descontentamento com relação a instalação das bases militares no território colombiano, acordo que Bogotá e Washington subscreveram em outubro de 2009 sob a desculpa de impulsionar a luta contra o narcotráfico.

Os assentamentos militares colombianos que pontuam no tratado das duas nações estão o de Tolemaida, Larandia, no departamento de Caquetá (sul), Malambo (norte), Palanquero na Cundinamarca (centro), Apia no Meta (sul), Cartágena (norte) e Málaga (Pacífico).

A organização estadunidense comentou que a Colômbia era o aliado latino-americano mais forte dos Estados Unidos e nestes momento há cerca de 300 efetivos armados do país do norte na nação sul-americana.

Para os manifestantes, não se justifica que os EUA gastem milhões de dólares em projetos bélicos quando o povo norte-americano está atravessando uma dura situação, com pessoas morrendo de fome e se suicidando em função da crise econômica.

Entre o grupo de manifestantes estadunidenses pertencentes à organização SOA Watch, encontra-se o veterano de guerra do Vietnã, Roy Bourgeois, que está contra a Escola das Américas, bem como também veteranos de guerra professores, um engenheiro mecânico e um sacerdote jesuíta, entre outros.

No dia 30 de outubro de 2009, o chanceler colombiano Jaime Bermúdez e o embaixador dos Estados Unidos no país da América Latina, William Brownfield, assinaram na sede da chancelaria em Bogotá um acordo no qual a Colômbia permite que Washington instale sete bases militares, bem como a presença de pelo menos 800 efetivos do Exército dos EUA e 600 civis contratados pelo governo do país do norte.

A Escola das Américas (atual Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação da Segurança) é uma organização para a instrução militar criada pelos Estados Unidos onde formaram-se militares latino-americanos em técnicas de tortura e atividades violadoras dos Direitos Humanos.

Fontes: teleSUR - Vtv - Abn - Efe/jl - MM
Foto: Efe

Traduzido para o Diário Liberdade por Lucas Morais

O estado de São Paulo corre o risco de ficar fora do Mundial de 2014






São Paulo está fora porque acreditou no Serra e no DEM


O estado de São Paulo corre o risco de ficar fora do Mundial de 2014 a ser realizado no país, primeiro porque o governo Serra não foi firme em sua atuação como governador em criar condições para o estado sediar os jogos do esporte que é a maior paixão popular do brasileiro.
Quando se fala em popular e povo não atrai muito os governantes dos demotucanos e também o estádio do Morumbi já é particular e não poderia ser privatizado.
Quinze de agosto de mil novecentos e cinquenta e dois é uma data que terá de ser lembrada para sempre na história do Tricolor. Foi nesse dia que Cícero Pompeu de Toledo lançou a pedra fundamental daquele que seria o maior estádio particular do planeta Terra por muito tempo.
O primeiro tijolo cimentado na região, que era um mato só, foi no estádio do Morumbi que foi construído na administração de Laudo Natel e Manoel Raimundo de Almeida os grandes responsáveis pela obra gigante do estádio são-paulino.
Um gigante que se levantava da terra com 50 mil metros cúbicos de concreto e seis mil toneladas de ferro. O sonho tinha virado realidade, graças ao esforço de muitos são-paulinos, que emprestaram paixão, suor e trabalho.
Os dois a caminho dos 90 anos de idade, relembram ainda hoje as histórias de sacrifício e luta para construir uma obra gigantesca sem recursos públicos, e são vizinhos em bairro da zona oeste da capital paulista.
O grande erro da atual diretoria do São Paulo foi acreditar no governo Serra e no prefeito Kassab, mesmo a diretoria sendo repleta de demotucanos, casos do diretor de Futebol, João Paulo de Jesus Lopes, integrante do governo Serra, e do Superintendente de Futebol, Marco Aurélio Cunha, vereador do DEM e um dos líderes de Kassab.
Mesmo com grande ligação com os demotucanos não conseguiram viabilizar apoio para o projeto para a cidade sediar a abertura dos jogos, e nem o maior estádio particular do país que precisa de reformas para atender as exigências da FIFA.
Já diminuiu sua capacidade para 80 mil lugares, além de outras reformas em andamento visando oferecer total segurança e conforto para seus espectadores, atendendo a determinações da FIFA para ser o palco dos jogos da Copa 2014.
O pior para os "boleiros" paulistas e mais ainda para a diretoria do clube é que foram traídos pelo ex-governador José Serra e pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Segundo membros do comitê organizador da Copa 2014, a impressão notada é que de fato o Kassab trabalha (ou trabalhou) para o estádio de Pirituba. Só não é fácil arrumar investidor. Então, para não se queimar, ele fica fazendo esse jogo. O fato é que a se confirmar o projeto de Pirituba, o Kassab será considerado traidor pelos paulistas e dirgentes do São Paulo.
Os paulistas amantes do futebol também se sentem traídos por Serra e Kassab por querer ver o Estado de São Paulo abrir e sediar jogos da Copa. Durante a Copa do Mundo na África comentam que o presidente Lula pegou no braço do prefeito Kassab e comentou:
Continue a brigar pelo Morumbi. Não vou desistir, também. Não há porque construir um novo estádio em São Paulo para a Copa. Nem para o Corinthians, nem para ninguém.”
Kassab não esperava, ficou surpreso.E respondeu.“Pode deixar, não vou desistir".
A única esperança para os paulistas de ser um dos doze estados a receber a Copa do Mundo em 2014 é que o presidente Lula e o Ministro de Esporte, Orlando Silva, consigam reverter a situação porque se depender dos demotucanos, os moradores do Estado de São Paulo vão ver os jogos pela TV.

SS erra só gosta de entrevistas com perguntas combinadas






Serra perdeu todos os debates que participou na vida

Basta ver como José Serra (PSDB/SP) perde as estribeiras ou fecha a cara, quando surge uma pergunta que ele não gosta, para constatar que é o menos preparado para enfrentar um debate.

Serra só gosta de entrevistas com perguntas combinadas, mas no debate terá que enfrentar perguntas dos adversários também.

Já Dilma Rousseff (PT) quando perguntaram, ontem, se estava preparada para o debate, até ironizou, dizendo que os jornalistas sempre a treinaram nos últimos anos, acostumando-a a perguntas hostis, armadilhas, pegadinhas absurdas e deturpação da imprensa.

Serra é muito ruim de debate. Perdeu todos os que participou na vida. A imprensa paulista é que sempre deu sustentação à ele. Nas eleições de 2004, foi a imprensa paulista (ainda influente na época) que fez oposição à Marta Suplicy, e elegeu Serra prefeito de São Paulo. Em 2006, Serra aproveitou sua dianteira nas pesquisas e fugiu dos debates a governador.

Ao contrário do que dizem, Serra é o menos preparado para um debate, apesar de já ter participado de mais eleições.

Perguntas que irritam o demo-tucano, e já o fez perder as estribeiras:

- sobre pedágios;
- alagão;
- por que cortou verbas de limpeza do Rio Tietê;
- PCC;
- FHC;
- apagão;
- privatização;
- José Roberto Arruda;
- arrochar salários e bater nos professores;
- voto contra os trabalhadores na constituinte;
- escândalos de corrupção na secretaria de segurança pública;
- colocar a polícia civil em guerra contra a polícia militar;
- gastos com propaganda da SABESP em rede nacional de TV;
- por que ele foi contra o Bolsa família, deixando de cadastrar famílias em São Paulo quem viviam na pobreza;
- perguntar se já descobriu como o SERRAcard gastava milhões com vale transporte;
- Campanha de FHC e Soninha para liberar as drogas;
- escândalo da ALSTOM;
- condenação à prisão de seu ex-sócio Vladimir Rioli;
- comparação entre o SAMU-192 com o programa "sanguessugas" implantado no Ministério da Saúde, na gestão de Serra;
- mentiras sobre autoria do projeto do FAT, dos genéricos, do seguro-desemprego
e ...

Por anda o #diplomaDoSerra

dosamigosdopresidentelula


Empresários demo-tucanos não rasgam dinheiro na campanha de Serra

Empresários demo-tucanos estão abandonando a campanha presidencial de José Serra (PSDB/SP) e "investindo" nas campanhas a governador onde enxergam mais chance de vitória.

Só isso explica o fato do candidato demo-tucano ao governo de São Paulo, Alckmin (PSDB/SP), dizer que arrecadou R$ 5 milhões, enquanto a campanha presidencial, mas cara, diz que arrecadou menos do que isso: apenas R$ 3,7 milhões.

Os mega-empresários demo-tucanos daquela elite anti-lula, são loucos (para derrubar Lula e Dilma), mas não rasgam dinheiro, a ponto de financiar a campanha de Serra.


http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2010/08/policia.jpg

Perguntas ao Serra no debate da Band


Ricardo Sérgio e Bierrembach vão ao debate na Band ?


Os debates na Band são – como os outros – muito chatos.

As regras são ininteligíveis.

Prefiro quando o Galvão começa a analisar as chances do Brasil na Copa, o que o José Simão chamava de “Data-Galvão”.

Duvido que o Garrincha entendesse como a coisa funciona.

Mas, o PiG (*) elegeu este o momento da virada.

Depois do “zero a zero” da Eliane Catanhêde, hoje à noite o Serra vai recuperar a dianteira que ele manteve no Globope e no Datafalha desde tempos imemoriais.

O Conversa Afiada defende a tese de que debate não decide eleição.

A literatura americana sobre a matéria é mais extensa do que a obra do Fernando Henrique.

Essa eleição é entre o Lula e o FHC.

Entre a sucessora do Lula e o sucessor do FHC.

Não há debate que reverta isso.

Mas, já que o PiG (*) insiste, o Conversa Afiada resolveu participar do debate da Band e formular algumas perguntas ao candidato José Serra.

Por exemplo:

- Ricardo Sergio de Oliveira foi chefe da parte financeira de qual campanha eleitoral de que o senhor participou ?

- Por que o senhor não deixou o Juiz Wálter Maierovitch seguir com a ação de Flavio Bierrembach que o acusava de ser corrupto ?

- Qual o seu papel na venda do Banespa ?

- Qual o seu papel na venda da Vale a preço de banana ?

- O Ministro Jorge Hage, da Corregedoria da União, apurou que, sob sua responsabilidade, o Ministério da Saúde super-faturava a compra de ambulâncias. Onde foi parar o dinheiro ?

- Quando o senhor foi Ministro da Saúde tinha um serviço de inteligência liderado pelo hoje deputado Marcelo Itagiba. Fazia o que esse serviço ?

- Qual a sua responsabilidade na operação que desmanchou a candidatura de Roseana Sarney à presidência em 2002 ? O Marcelo Itagiba teve nela papel proeminente.

- O senhor é o responsável pelo dossiê contra Paulo Renato de Souza e a mulher de Tasso Jereissati ?

- De quem é a casa em que o senhor mora, já que o senhor não declara possuí-la ?

- Por que o senhor não fechou o Denarc como sugeriu o Abadia ?

- Por que o senhor não acabou com o PCC ?

- Por que o senhor passou cinco minutos e não mais no Jardim Romano enquanto esteve alagado ?

- Por que o senhor só construiu um quilômetro de metrô ?

- Por que o senhor bate em policial e professor ?

- Quais são as suas relações com Daniel Dantas ? O senhor concordou em que sua filha se associasse à irmã de Dantas em Miami ? O senhor contribuiu para que ela fechasse a firma em Miami ?

- O senhor poderia mostrar um diploma que lhe desse o direito de dizer, no Brasil e à Justiça Eleitoral, que é engenheiro e economista ?

Como diria o Zé Simão, “só estou querendo ajudar”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Gabeira - Um Papagaio de Pirata de Baixo Custo


O que o Gabeira está fazendo nesta foto?

É triste e vergonhoso o ocaso do ex-comunista Fernando Gabeira. Já não possui ética, idealismo, dignidade ou credibilidade.
Lembro que entrei para o mundo da política através de 2 livros que me maravilharam. "Os Carbonários" de Alfredo Sirkis e "O Que é Isso, Companheiro!" de Fernando Gabeira. Hoje estes dois senhores são responsáveis por duas grandes decepções em minha vida política.
Perguntado qual o motivo de sua presença ao lado de Serra, Gabeira respondeu: "Apoio financeiro prometido pelo PSDB à minha candidatura!". É um vendido! Um canalha! Nem respeitar a Marina Silva ele respeita. Logo ela, que queixou-se de falta de espaço no PT! Qual o espaço que ela tem no PV? Hoje o PV é o Time B do PSDB! O Segundo Quadro Tucano. Estão fazendo campanha apenas para provocar um segundo turno para o José Serra. E assim, apaga-se Gabeira, Sirkis e a Marina... Apaga-se o PV!
Já dizia o Gilberto Gil (PV): O Brasil segue... "Observando hipócritas. Disfarçados rondando ao redor!"

CNT/Sensus: Dilma lidera pesquisa com 41,6%; Serra tem 31,6%

Fracassos acumulados dos desgovernos em São Paulo






Poucos funcionários na segurança, receita do conservadorismo, atitude do governo de São Paulo

.

Todos os dias os comentaristas dos jornais e tvs conservadores acusam o Lula de ter "inchado" a máquina pública.

Exemplo positivo para eles é o governo de São Paulo. SP não "incha" a máquina pública.

A fórmula? Não prestar serviços minimamente decentes.

Todos os dias milhões de alunos das escolas estaduais ficam sem aulas por FALTA DE PROFESSORES.

Desde que não contrate professores, inchando amáquina pública, não há problemas.

E na segurança pública?

Nos últimos anos praticamente todas as prefeituras de São Paulo criaram guardas municipais.

Os movimentos socias criaram projetos sociais.

O governo Federal criou programas como o Pró-jovem, e muitos outros. O desemprego caiu.

A segurança melhorou em São Paulo. Não por causa do governo do estado.

Melhorou por causa da dedicação das prefeituras, dos prefeitos, dos cidadãos e dos funcionários públicos policiais.

O que aconteceu na crise de 2008, quando o desemprego aumentou : a criminalidade explodiu.

Digo tudo isto porque causa deste anúncio:



Desde 1995 a quantidade de policiais civis em SP ficou o mesmo.

Não contrataram mais policiais, menos crimes foram resolvidos - é a impunidade incentivando a violência.

Pessoas morreram, famílias foram destruídas, NÓS FICAMOS COM MEDO.

O PCC dominou as prisões, o crime organizado ficou FORTE.

Mas...

nas estastísticas conservadoras SP ficou muito bem.

Afinal, os conservadores milionários possuem seus próprios seguranças.

Menos funcionários públicos, significa menos prestação de serviços.

O governo do PT, por exemplo, aumentou o número de policiais federais, melhorou o salário deles, investiu em equipamentos, etc.

Isto é ruim, segundo estes conservadores.

Agora, eles, os conservadores, correm o risco de ir para a cadeia.

Aqui em São Paulo, com a polícia desestruturada estes milionários sabem que é garantia de IMPUNIDADE.

Entendeu porque eles detestam funcionários públicos?

Leia também:

Mais mil fiscais para proteger a natureza. Mais mil novos funcionários públicos

http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/05/mais-mil-fiscais-para-proteger-natureza.html

São Paulo: Carta de um filho desesperado com a humilhação da mãe

http://machoverdadeiro.blogspot.com/2010/05/sao-paulo-carta-de-um-filho-desesperado.html

Saiba porque os corruptos odeiam funcionários públicos concursados

http://chicaodoispassos.blogspot.com/2010/05/saiba-porque-os-corruptos-odeiam.html

A educação na época do ex-ministro Paulo Renato

http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/04/educacao-na-epoca-do-ex-ministro-paulo.html

dochicão

quarta-feira, agosto 04, 2010

FANTÁSTICO E INACREDITÁVEL: JUIZ JULGADO CORRUPTO É CONDENADO A RECEBER R$ 300 MIL POR ANO E FÉRIAS VITALÍCIAS






É inacreditável e absurdamente maravilhosa a situação do juiz Paulo Medina, condenado por unanimidade por participação em esquema de venda de sentença. A pena aplicada ao juiz foi ganhar seu salário sem trabalhar, ou seja, aposentadoria compulsória.

O juiz agora pode fazer várias coisas e você pode ajudá-lo a escolher o que ele deve fazer. Opção 1: Ficar passeando de iate e gastando o salário de juiz? Ou viajar para a Europa e tirar umas boas férias nas noites de Paris? Quem sabe voltar a advogar e ganhar um troco a mais para ajudar nas despesas da vida de aposentado? Ajudem o juiz! Não deve estar sendo fácil ser condenado a ganhar sem trabalhar. Eta vida dura! Viva o estado de direito do Gilmar Mendes.

Veja trechos de duas matérias sobre o assunto:

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) puniu nesta terça-feira com aposentadoria compulsória o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina. Ele foi condenado, por unanimidade, pela participação em esquema de venda de sentença judicial em favor de bicheiros e donos de bingos.

Foi a primeira vez na história que o conselho afastou definitivamente um ministro de um tribunal superior. A decisão ainda pode ser contestada no STF (Supremo Tribunal Federal). (Texto integra)

Ou

União gasta R$ 1 mi com juiz do STJ afastado

Afastado do STJ (Superior Tribunal de Justiça) há três anos, o ministro Paulo Medina representou, nesse período, um gasto de R$ 987 mil aos cofres públicos.

Em casa, enquanto aguarda o fim das investigações de suposta venda de sentença para contraventores donos de bingos e caça-níqueis no Rio, Medina recebeu R$ 23.275 mensais.

Segundo a Lei Orgânica da Magistratura, todo juiz acusado por um crime tem direito a receber salário durante a investigação do caso. Condenado, é, no máximo, aposentado compulsoriamente. (Texto Integral)


O PRESIDENTE LULA DEVERIA NOMEAR O JUIZ FAUSTO DE SANCTIS PARA A VAGA DE EROS GRAU NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL



O juiz Fausto de Sanctis mostrou ontem no programa Roda Viva, da TV Cultura, que tem todas as condições de estar no Supremo Tribunal Federal. O Juiz demonstrou o que muitos esperam de um juiz, desejo de justiça, ou seja, desejo de acertar e construir um país mais justo a partir da sua própria atividade profissional.

O presidente Lula poderia indicá-lo no lugar do ministro Eros Grau, que se aposentou. Esse seria um ato histórico do presidente Lula, que evitaria as nomeações políticas e muitas vezes errôneas como tem acontecido.

O Supremo é o lugar de juízes que deveriam estar lá por mérito e não juízes que foram Advogados Geral da União, como Gilmar Mendes, o presidente do Supremo que entrou para a história porque soltou Daniel Dantas, hoje condenado por crime do colarinho branco, por duas vezes em 48 horas.

Veja trecho da entrevista do juiz para Kenedy Alencar



Espetáculo Deprimente gente que Mente sempre







Não há nada mais sagrado que as crianças. Claro que elas, na sua pureza e ingenuidade, podem gritar o nome de um candidato, correr atrás dele, se agitarem com a movimentação dos fotógrafos e cinegrafistas. E ninguém pode condenar um candidato por conversar com uma crinaça, até mesmo colocá-la no colo, porque é natural que, desde que não haja apelação, essa aproximação carinhosa aconteça.

E é até bom, porque ao contrário dos adultos, as crianças não se intimidam e muitas vezes falam o que todos pensam e poucos dizem.

Mas não é admissível que uma escola estadual monte um corinho infantil para gritar o nome de um candidato a presidente. Foi o que fez alguém da Escola Técnica Estadual de Heliópolis. E as crianças, na pureza que lhes brotou gritaram, mas “Lula, Lula, Lula”, até que um adulto, talvez alguém que se intitule professor, ou diretor, viesse “corrigi-las” para gritar “Serra, Serra”.

Com a indicação de nossos leitores, aí está o vídeo. Vergonhoso, repugnante.

Honestamente, pensei se deveria ou não reproduzi-lo, em respeito às crianças. Mostro, porque acho que o Ministério Público Eleitoral, que enxerga “uso da máquina” quando uma multidão de adultos grita o nome de Dilma, tem a obrigação de agir imediatamente, já, agora, contra esta monstruosidade. Os responsáveis por esta “escola” têm de explicar de quem partiu a ordem para isso ou se são eles, apenas, os responsáveis.

dotijolaço


Metrô retira trens novos após falhas em curvas

Comprados por R$ 30 milhões cada, eles circulavam havia cinco meses na Linha Vermelha; dos seis, dois foram trazidos da Espanha

Renato Machado –

Menos de cinco meses após começarem a circular, os novos trens da Linha 3-Vermelha do Metrô foram retirados da operação comercial por riscos aos usuários. Duas composições apresentaram na segunda-feira problemas na chamada “barra de torção” e acabaram colidindo contra a plataforma na Estação Sé. Por precaução, toda a nova frota foi recolhida aos pátios para análise e não há previsão de retorno.

Os novos trens da espanhola CAF começaram a circular na rede paulistana em 27 de março, com o objetivo de reforçar a frota na linha mais superlotada do planeta – transporta diariamente cerca de 1,5 milhão de pessoas. Cada um custou cerca de R$ 30 milhões. O mesmo contrato prevê a aquisição de mais 17 unidades, algumas para a Linha 1-Azul.

Atualmente há quatro dessas unidades em operação comercial na Linha 3-Vermelha e outras duas em fase de testes. Na segunda-feira, por volta das 8 horas (horário de pico da manhã), a composição H61 entrou desalinhada na Estação Sé e sua lateral atingiu a plataforma. Os passageiros sentiram apenas um “tranco” mais forte. O trem precisou ser evacuado e levado para o pátio de manutenção. O Metrô ressalta que a ocorrência não colocou em risco os usuários.

No mesmo dia, o trem começou a ser analisado por engenheiros da Comissão Permanente de Segurança (Copese) do Metrô – órgão que investiga “incidentes notáveis”. Foi constatada que a barra de torção – equipamento que reduz efeitos de curvas no chassi – estava travada. Por isso, o trem não voltou a se alinhar após fazer uma curva. A inclinação provocou as batidas nas plataformas.

O mesmo problema na barra de torção foi constatado na composição H62, embora em menor proporção. Dois vagões desse trem atingiram a estrutura da estação – no primeiro incidente, toda a lateral raspou na plataforma. Por isso, o Metrô determinou o recolhimento de todos os novos trens fabricados pela CAF, até que técnicos da Copese assegurem que eles obedecem às condições de segurança.

“Os incidentes não provocaram riscos aos passageiros. Mas a falha nessa barra fazia com que os trens andassem empinados e, dependendo da inclinação, poderia haver descarrilamento. Por isso foram retirados de operação”, disse um funcionário do Metrô que não quis identificar-se.

O primeiro trem da CAF já havia apresentado outro problema, que o impedia de trafegar em horários de pico. Quando estava com muitos passageiros, ele cedia e era rebaixado alguns centímetros. Por isso, o sistema de abastecimento de energia da composição – chamado conjunto coletor do terceiro trilho – ficava desalinhado da rede fornecedora e o trem não andava. Segundo o Metrô, esse problema foi totalmente corrigido.

Antes da falha das barras de torção, dois dos novos trens já circulavam no horário de semipico e os outros dois no horário de menos movimento.

Companhia diz que não houve risco aos usuários

O Metrô confirmou o incidente da manhã de segunda-feira com uma das novas composições da Linha 3-Vermelha na Estação Sé. “O trem H61, ao adentrar a plataforma da Estação Sé, na Linha 3-Vermelha, teve a tampa do painel externo de chaves raspada na plataforma”, informou, por meio de nota.
A companhia ressalta, no entanto, que a ocorrência não colocou em risco os usuários.
Segundo o Metrô, o recolhimento de todos os trens da série envolvida no incidente faz parte de um procedimento de segurança. “Seguindo rigoroso procedimento adotado pelo Metrô, em situações desta natureza, todos os trens de mesma série são imediatamente recolhidos para análise, conforme protocolo de segurança”, afirma a nota.
A companhia afirma que os engenheiros que compõem a Comissão Permanente de Segurança (Copese) estão analisando o problema, em todas as unidades da série. Os novos trens fabricados pela CAF voltarão a ser liberados para operação comercial somente após a conclusão do trabalho dos peritos. “O Metrô reafirma, ainda, que zela por total transparência.”