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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, março 16, 2012

o governo da globo

Para diretora de Habitação da Prefeitura de São Paulo, para morar na capital tem de ser diferenciado

É um absurdo. Para a diretora da secretaria municipal de Habitação de São Paulo, Maria Cecília Sampaio, para ser cidadão na capital paulista, é preciso pagar. Ela dirige a Habinorte, uma das regionais daquela secretaria, e deu as declarações durante reunião de trabalho com moradores da Favela do Coruja, na Zona Norte da capital paulista.
Leandro Melito, Via Rede Brasil Atual

“Pra morar nesta cidade, pra ser cidadão em São Paulo, que é a terceira maior cidade do mundo, tem de trabalhar, tem de ter um custo e tem de ter condição de pagar. É o preço que se paga pra morar numa cidade como essa.” E avisa: “Neste terreno a gente pretende começar um processo de desapropriação.”

Em sua fala, Maria Cecília ainda “aconselha” os pobres que a ouviam a procurar cidades menores “para poder aguentar.”

A reunião com a representante do prefeito Gilberto Kassab (PSD) teve a presença de cerca de 25 moradores do Coruja e aconteceu na subprefeitura da Vila Maria e da Vila Guilherme, bairros da zona norte da cidade. No encontro também estava o chefe do gabinete da subprefeitura Josué Filemom.

Em fevereiro, um incêndio atingiu a comunidade e deixou mais de 60 famílias desabrigadas. A prefeitura decidiu, porém, que outras 40 famílias também terão de deixar o local, apesar de não terem tido suas casas atingidas pelo fogo.

Na terça-feira, dia 13, o promotor de habitação do Ministério Público Estadual Maurício Lopes se encontra com para discutir representantes da secretaria paulistana de habitação para discutir o futuro das famílias daquela comunidade.

A prefeitura ofereceu aos moradores inscrição no programa Parceria Social – um auxílio-aluguel de R$300,00 e afirma que estuda um projeto habitacional para a comunidade.

Ouça a diretora de Habitação de São Paulo durante exposição da política de moradia da prefeitura.
*Limpinhoecheiroso

Cuidado Dilma, chantagistas do Senado trazem consigo o DNA do golpismo

“Coronéis da política” impõe suas vontades com intransigência para
esgotar governo. Se a crise é a negação ao que pedem alguns aliados,
Dilma pode ganhar mais apoio popular.

O Brasil e os coronéis

A campanha contra Juscelino Kubitschek feita pela classe média e os pseudomoralistas da burguesia brasileira elegeram o matogrossense-paulista Jânio Quadros como candidato da vassoura. Da oposição, Jânio só falava em sua campanha de corrupção.
Com comportamento que Freud teria dificuldade de analisar, renunciou falando em “forças ocultas”.
A eleição exigia chapa de candidato à presidente e à vice – o eleitor elegia também o vice. Não era como hoje, em que o único votado é o candidato à Presidência. O eleito foi João Goulart, da chapa de oposição a Jânio Quadros. Mas, na realidade, em vários estados do Brasil, Jânio, traindo seu partido, fazia a chapa Jan-Jan.
No momento da renúncia, João Goulart estava na China – quase um palavrão para os coronéis da época. Mao Tsé-Tung representava o que havia de pior na cabeça daqueles coronéis.
Os coronéis ameaçaram tudo para que Jango não assumisse, até uma tal Operação Mosquito, na qual o avião que traria o já presidente João Goulart poderia ser abatido no ar.
Quase todos os coronéis da época se rebelariam se Jango assumisse.
Jango teve de ceder ao parlamentarismo, teve de ceder na indicação de seu primeiro primeiro-ministro, teve de ceder o Ministério da Fazenda, teve de ceder na reforma agrária.
Jango tinha relações amistosas com seus ministros militares, que o odiavam, e alguns trabalharam para derrubá-lo.
Jango cedeu e caiu.
Naquele momento, até o conhecido Adhemar de Barros, que tinha o slogan “rouba, mas faz”, rezando o terço, envolveu a Igreja na conspiração do golpe de estado que depôs João Goulart.
Hoje, novamente os “coronéis”, só que sem farda, mas ricos, latifundiários e grandes empresários – fundamentalmente do setor de comunicação do Norte e do Nordeste – se entrincheiram para fazer exigências à presidenta Dilma Rousseff. Ela também tem o apoio popular em algumas intervenções que faz para moralizar a administração pública, e não pode ceder.
Dilma cede para os “coronéis” da soja, fazendo com que um partido inteiro receba o transporte para viabilizar o escoamento da safra, reduzindo o custo e favorecendo o preço no momento da exportação. Cede na reforma do Código Florestal. Por uma observação feita sobre o comportamento de um parlamentar, cede mais uma vez, e nomeia um pescador de homens que, em nome de Deus, diz que resolve problemas espirituais e materiais. Cede à Fifa, que quer fazer o que bem entender com o País; cede para os “coronéis” do futebol o direito à entrada gratuita em estádios de idosos e estudantes, tirando também o lugar de proprietários de cadeiras cativas. Cede ainda para “coronéis” do etanol e do álcool.
Enfim, Dilma resolve não ceder mais, pois a soberania nacional não lhe permite ceder, senão para o interesse de todo o País, e não para grupos privilegiados.
A presidenta sabe que, mesmo tendo uma oposição forte nos segmentos midiáticos, o povo estará a seu lado nesse confronto.
Com o respeito que mantém ao processo democrático, não vai falar em “forças ocultas” nem temer qualquer força de “coronéis”.
Dilma sabe que conta com o apoio do povo e do maior líder da história do Brasil dos últimos tempos: Luiz Inácio Lula da Silva.
*Limpinhocheiroso

Deputado do PSDB é acusado de racismo contra servidor e Deputado do PSDB é acusado de chamar policial de macaco

 

1- Deputado do PSDB é acusado de racismo contra servidor
O deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) foi acusado nesta quarta-feira de racismo praticado dentro do Congresso. A Polícia do Senado vai investigar a ocorrência, que teve como alvo um servidor público. O boletim de ocorrência informa que o Leréia chamou o policial de pele negra de "macaco" e que mandou que ele "procurasse um pau para subir", antes de se dirigir do plenário para o cafezinho dos senadores.
A ofensa, de acordo com o documento, começou quanto o policial, que trabalha no Senado e não na Câmara, pediu ao deputado que se identificasse. Irritado, Leréia respondeu que o servidor deveria saber quem era ele ou que, então, "procurasse na Internet porque ele não iria se identificar". E repetiu a sugestão de "procurar um pau para subir", ofensa testemunhada de perto por dois senadores. Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) pediu ao policial que "não retornasse mais a falar com o cidadão que se dizia deputado". "Foi feio, o segurança usou a prerrogativa, mas ele não quis se identificar", lembrou Valadares. Já o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) entendeu que o policial falou com o deputado num tom elevado de voz e com o dedo em riste. "Eu teria dado voz de prisão" (contra o servidor), disse o senador peemedebista.

O boletim de ocorrência registra que não foi esse o primeiro envolvimento de Carlos Alberto Leréia numa ocorrência no plenário do Senado. Na ocasião anterior, ele teria mandado outro policial "tomar no c...".
Mais:
2- Deputado do PSDB é acusado de chamar policial de macaco
O deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) foi acusado na quarta-feira (14) de cometer racismo dentro do Congresso. A Polícia do Senado vai investigar a ocorrência, que teve como alvo um servidor público. O boletim de ocorrência informa que o Leréia chamou o policial negro de "macaco" e que mandou que ele "procurasse um pau para subir", antes de se dirigir do plenário para o cafezinho dos senadores.
A ofensa, de acordo com o documento, começou quando o policial, que trabalha no Senado e não na Câmara, pediu ao deputado que se identificasse. Irritado, Leréia respondeu que o servidor deveria saber quem era ele ou que, então, "procurasse na Internet porque ele não iria se identificar". E repetiu a sugestão de "procurar um pau para subir", ofensa testemunhada de perto por dois senadores.
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) pediu ao policial que "não retornasse mais a falar com o cidadão que se dizia deputado".
- Foi feio, o segurança usou a prerrogativa, mas ele não quis se identificar.
Mais:
*Ajusticeiradeesquerda

Por que o Brasil não cancela também a ida à Cúpula das Américas?

 

Thassio Borges Opera Mundi

Correa cancela ida à Cúpula das Américas em solidariedade a CubaPresidente evitou críticas mais diretas aos EUA, mas afirmou que não pode “aceitar que um país exclua o outro”

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou nesta quinta-feira (15/03) que não irá participar da Cúpula das Américas que será realizada em Cartagena, na Colômbia, nos dias 14 e 15 de abril. Apesar de ser a primeira desistência oficial de um chefe de Estado, o evento deverá perder ainda mais força caso os países da ALBA (Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América) também rejeitem a cúpula pela ausência de Cuba.

A ida de Cuba foi barrada pelos EUA, que alegam que só devem participar da cúpula os líderes “eleitos democraticamente”. A orientação foi aprovada em 2001. Em entrevista coletiva durante visita à Turquia, Correa questionou a ausência de Cuba no encontro.
“Se organiza uma cúpula para os países latino-americanos, mas se exclui um país latino-americano? Cuba não pode participar por causa do boicote norte-americano”, afirmou o presidente.

Correa evitou críticas mais diretas aos EUA, mas afirmou que não pode “aceitar que um país exclua o outro”. Segundo ele, os debates realizados “nestas cúpulas”, não tratam “dos problemas dos povos latino-americanos”.

“Nestas reuniões se fazem todos os tipos de declarações sobre democracia, mas nunca se fala da verdadeira democracia. Tudo são palavras que nunca se transformam em fatos”, criticou o equatoriano, que citou outras questões que deveriam ser debatidas no encontro, como o embargo dos EUA a Cuba e a ocupação britânica das Ilhas Malvinas. "Mas eles nunca são debatidos nestas reuniões”, destacou.

Os países que formam a ALBA (Venezuela, Bolívia, Nicarágua, São Vicente, Granadinas, Dominica e Antigua e Barbuda) ainda não se posicionaram oficialmente, mas ameaçam não participar do encontro. Os norte-americanos foram os únicos que se mostraram contrários à participação da ilha caribenha no evento.

A primeira edição da Cúpula das Américas foi realizada em 1994 e contou com a presença de todos os 34 países membros da OEA (Organização dos Estados Americanos), à exceção de Cuba.

Os cubanos foram suspensos da Organização em 1962, por imposição norte-americana. O veto, no entanto, foi abolido em 2009. Apesar disso, o país não demonstrou interesse em se reintegrar à OEA.
*Brasilmostra a tuacara

PiG (*) boicota Dilma e
a coluna vertebral do Brasil

Dilma cumprimenta trabalhadores do canteiro de obras da ferrovia Norte-Sul. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ferrovia Norte-Sul é crucial para o crescimento do país, afirma presidenta Dilma


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (15), em Goianira (GO), durante visita a trechos da Ferrovia Norte-Sul, que a conclusão da obra é crucial para o crescimento do país.


“Eu quero alertar o Brasil que nós voltamos a investir em ferrovias, que essa ferrovia é crucial para esse país crescer, que ela beneficia estados importantes da federação, e quando beneficia estados importantes como Goiás e Tocantins, beneficia o conjunto da federação”, afirmou Dilma.


Após percorrer seis quilômetros do trecho que liga Palmas (TO) a Anápolis (GO), e sobrevoar as obras da Extensão Sul da Ferrovia, a presidenta disse que optou por fazer uma reunião de trabalho no canteiro de obras do lote 1, ao invés de realizá-la em Brasília, pois dessa maneira é possível detectar rapidamente eventuais problemas e buscar as soluções.


“Poderíamos fazer [a reunião] em Brasília, mas o que percebemos é que ela não é tão real, tão efetiva. Quando nós chegamos aqui, falando com o governador, com o prefeito, mas sobretudo conversando com os empresários responsáveis por cada trecho, porque é esse o nosso objetivo aqui, ela não é uma visita política, é uma vista de trabalho, e descobrimos o que está faltando, o que pode ser solucionado”, afirmou a presidenta.


“É como se fosse a coluna vertebral do Brasil que nós estamos construindo, daí a importância dela, de nós fazermos uma reunião de trabalho no lugar (…) eu saio de Brasília e venho aqui porque eu acredito que essa é a forma de fazer com que isso se acelere, com que isso se realize, e com que isso se multiplique”.


Participaram da visita às obras da ferrovia Norte-Sul e da reunião de trabalho os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Planejamento, Miriam Belchior, além de representantes da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, responsável pela execução da obra.

Navalha
A elite do Sudeste (São Paulo, os tucanos e suas penas amestradas) conseguia paralisar a construção da ferrovia Norte-Sul desde 1987.
Até que veio o Nunca Dantes !
(Por que o Farol de Alexandria estaria interessado em criar outros polos de crescimento fora de São Paulo ?)
O que a Presidenta fez ontem foi inaugurar o Túnel 2 do trecho entre Anápolis e Palmas, em Tocantins.
93% desse trecho estão concluídos – são 800 km, ou seja, a distância que vai de Recife a Fortaleza.
Até o fim do Governo, 2014, pelo menos, Dilma vai inaugurar a ligação entre Açailândia, no Maranhão, até Estrela do Oeste em São Paulo.
É o que ela chamou de “coluna vertebral” do Brasil.
E, depois (no segundo mandato), segue até Santos, São Paulo e Rio Grande, RS.
Ela não disse, mas poderia ter dito que a Norte-Sul se aproximará da Transnordestina, que sai do Piauí e vai a Pecem, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.
Mais para o Sul, da Oeste-Leste, que sai de Caetité e morre em Ilhéus, na Bahia – o que deveria se chamar de Ferrovia da Gabriela …
Amigo navegante, que outro país do mundo realiza, simultaneamente, obras dessa envergadura ?
Talvez só a China.
Incorporar uma fronteira agrícola prodigiosa, alimentos, minério à economia do país, de forma mais barata, racional.
O PiG (*) não cobra infra-estrutura, não diz que o PAC empacou ?
Bem que a presidenta disse que se falasse de outro assunto – veja o vídeo – , o PiG (*) falaria desse outro assunto e ignoraria a construção da coluna vertebral do Brasil.
Ela não falou de nenhum outro assunto e, mesmo assim, o PiG ignorou a Norte-Sul.
Certamente, o PiG (*) estaria interessado em demonstrar que a chantagem do PMDB e do PR vai conseguir Golpeá-la (o “G” é maiúsculo, revisor. De Golpe de Estado).
Acorda, Bernardo, acorda.
Sabe quando o PiG (*) vai falar da Norte-Sul ?
Quando o Sargento Garcia prender o Zorro – como diria a heroína baiana, Ministra Calmon.




Em tempo: sem esquecer da ligação das águas do rio São Francisco, que o PiG, especialmente de São Paulo, ainda tenta dinamitar.


Paulo Henrique Amorim

Chantagear a Dilma
é tiro no pé

 

Temer e Blairo: e ninguém percebe ?

O partido do (vice) Presidente Michel Temer, o PMDB, e o do Senador Blairo Maggi, o PR, devem achar que o amigo navegante é um parvo.

Que ninguém percebe que o PMDB, o PR e outros da mesma espécie  se dedicam à arte de chantagear a Presidenta da República.

Ou vamos pro rachuncho ou bye-bye “governabilidade”!

E ninguém percebe.

Que basta jogar um lero às penas amestradas do PiG (*), disseminar uma falsa crise – e ninguém percebe.

Clique aqui para ler “A crise é do PMDB” e aqui para ler ” Blairo queria os Transportes e penduricalhos – só !”.

O partido do (vice) Presidente é um velho mestre na arte de chantagear – se não ceder, cai o Governo !

Com o apoio irrestrito do PiG (*).

E ninguém percebe.

O partido do senador Blairo Maggi levou ao Governo quatro nomes para se apossar do Ministério dos Transportes.

Nenhum deles – ignoram-se os nomes -, aparentemente, se qualificava para segurança de bingo.

Aliás, o senador Blairo vem à cabeça toda vez que se diz que o Estado deve ser governado como uma empresa.

Os tucanos de São Paulo adoram a tese.

(Embora nenhum deles jamais tenha administrado uma carrocinha de Kibon. É o tal  “choque de gestão” do Aécio Never, que há três  gerações trabalha  para o Estado.)

Sempre em busca da eficiência, dos resultados !

Blairo é um dos mais bem sucedidos empresários agrícolas do país e um desastre na vida pública.

É como o Mitt Romney nos Estados Unidos – um empresário bem sucedido e um político medíocre.

O Blairo e o Temer acham que ninguém percebe.

Que o partido deles pode acuar a Presidenta na calada da noite, extorquir o Ministério, a diretoria da estatal,  e ninguém percebe.

Percebe, sim !

Ainda mais que se trata de um conjunto de marmanjos, figurinhas carimbadas da política nacional, que não enganam mais ninguém.

O Brasil percebe tudo o que os partidos do (vice) Presidente e do Blairo pretendem.

O Brasil mudou, amigo navegante.

O Daniel Dantas que o diga: acaba de tomar uma “súmula vinculante” na Justica do Rio – clique aqui para ler “Klouri e PHA derrotam Dantas na Justiça, pela enésima vez”.

O Temer, o Renan, o Wellington, o Eduardo Cunha, o Henrique Alves, o Padilha, o Blairo, o Sarney – e o Brasil não percebe ?

Eles acham que vão paralisar o Congresso ?

Um presidente americano, Harry Truman, que substituiu uma lenda, Franklin Roosevelt, enfrentou os chantagistas com uma campanha: “o Congresso não trabalha”.

Era o “do nothing Congress”.

Quem ganhou a guerra ?

Ou eles acham que ninguém percebe?

Que basta seduzir as penas amestradas ?


Paulo Henrique Amorim

Charge do Dia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTAfng7dXQIQYYfTNZcNpLJlx37j2dR6h86sHg2dGCmDjQwSKSdzPU5m9-wLxVylEBwIMyxr1QawjfGuBfmvRRC2EIxXj4fvohvztvyLvgHdueKhv2eUBywzR7GQbnBKguj_Labo4ePu0/s1600/bessinha_1102.jpg

Pânico em Goiás!

Carlinhos Cachoeira negocia delação premiada
O bicheiro Carlinhos Cachoeira negocia com o Ministério Público um acordo de delação premiada. Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro. O Palácio do Planalto foi informado do início das negociações e acompanha o caso.
Reportagem publicada no site de Época na semana passada mostrou que as investigações da Polícia Federal descobriram que Carlinhos Cachoeira se relacionava com políticos. Na quarta-feira (14), outra reportagem dá mais detalhes sobre como o empresário de jogos falava com as pessoas de sua mais estrita confiança: ele habilitou em Miami 15 aparelhos de rádio, da marca Nextel. De acordo com a PF, o propósito de Cachoeira era evitar que escutas telefônicas, legais ou ilegais, captassem suas conversas. Nos relatórios da investigação, o grupo contemplado com os rádios é chamado de “14 + 1”. Entre os 14, há foragidos e os que foram presos com Carlinhos Cachoeira durante a Operação Monte Carlo, da PF. O “1” é o senador Demóstenes Torres (GO), líder do Democratas no Senado Federal.
Felipe Patury
* Esquerdopata


Protógenes já tem 208 assinaturas para CPI do Cachoeira



Vai ser um tico-tico no fubá


O deputado federal Protógenes Queiróz conseguiu 208 assinaturas para instalar imediatamente a CPI do Cachoeira.

Eram necessárias 171 assinaturas.

Esta é a segunda CPI que o deputado Protógenes, do PC do B de SP, consegue criar.

Em dois dias, logo após o lançamento do livro de Amaury Ribeiro Júnior, ele conseguiu as assinaturas para instalar a CPI da Privataria Tucana.

Aparentemente, clique aqui para ler, a CPI do Cachoeira virá antes da CPI da Privataria.

Como se sabe, clique aqui para ler, o bicheiro Cachoeira e o Senador Demóstenes Torres falavam por uma linha telefônica direta e exclusiva.

Gente fina é outra coisa!

Segundo a revista Época, Cachoeira estaria disposto a se valer do regime de “delação premeiada”.

A soma de CPI do Cachoeira com delação premiada na Justiça resultará num tico-tico no fubá de áudio pra todo lado.

Vai voar pena de tucano, toga de juíz e tablet de jornalista.

O Brasil mudou, amigo navegante.

Uma prova disso é a irretocável decisão judicial, clique aqui para ler, com que Klouri e PHA derrotaram o banqueiro condenado Daniel Dantas.

Paulo Henrique Amorim.

Demóstenes tem faculdade com sócios ocultos

Toicinho Light Continua Aprontando Das Suas(*)

Demóstenes tem faculdade com sócios ocultos Foto: Pedro França/Agência Senado

Senador do DEM, amigo do “professor” Cachoeira, com quem falava por meio de rádios trazidos dos EUA, é também dono da Nova Faculdade, em Contagem (MG); quem será seu sócio?


247 - O senador Demóstenes Torres (DEM) é dono de uma faculdade em Contagem, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte e não revela pra ninguém quem são seus verdadeiros sócios no empreendimento.
A Nova Faculdade foi instalada oficialmente em dezembro de 2011 em uma suntuosa sede própria de 8.500 metros quadrados, construída em ritmo frenético, com trabalhadores se revezando 24 horas por dia. São cursos de administração, ciências contábeis, direito, farmácia e enfermagem. Conta ainda com cursos de pós-graduação e extensão em saúde.
A participação de Demóstenes na Nova Faculdade consta de sua declaração à Justiça Eleitoral em 2010 como tendo sido integralizadas as 200 quotas em 25 parcelas de R$ 8 mil, o que valeria, segundo informações do senador, R$ 200 mil. O sócio principal do senador no empreendimento é provavelmente o empresário de Anápolis-GO, Marcelo Limirio, ex-dono do Laboratório Neo Química e sogro de Alexandre Baldy, secretário de Indústria e Comércio do governo de Goiás. Demóstenes não revela quem são os verdadeiros sócios, mas as ligações de Baldy e Limírio permitem supor que gente graúda de Anápolis esteja na empreitada. “É possível que tenha participação de Carlinhos Cachoeira nessa faculdade”, comenta um vereador da cidade.
A participação de Demóstenes Torres na faculdade com míseros R$ 200 mil em 25 parcelas é considerada subestimada por especialistas em educação. A estrutura construída é de 81 salas de aula com capacidade para até 50 alunos, sendo que todas elas possuem computador. Metade delas possui também projetores de multimídia e telas de projeção. Conta também com quatro laboratórios de informática com capacidade para até 26 alunos e equipados com computadores novos e modernos, além de projetores de multimídia.
A estrutura tem custo estimado em alguns milhões de reais. Para os cursos da área de saúde há laboratórios caríssimos como química, bioquímica, biofísica, microbiologia, genética, anatomia - com peças alemãs que representam fielmente os modelos anatômicos humanos e um moderno laboratório de microscopia “com equipamentos de excelente qualidade (que) atende a todas as disciplinas de área básica que fazem uso de microscópios e lupas”, como ressalta o site da faculdade. Há também área de lazer, auditório para 200 lugares e um estacionamento para 400 vagas.
O peso do senador Demóstenes Torres foi decisivo também para a autorização de funcionamento pelo Ministério da Educação. Em apenas 14 dias, a Nova Faculdade recebeu a chancela do então ministro Fernando Haddad, em dezembro de 2010.
A diretora da faculdade, Renata Carla de Castro Costa, era assessora do gabinete do senador Demóstenes Torres até 2008. Abaixo, segue o registro da exoneração.
EXONERAÇÃO
ATO DO DIRETOR GERAL Nº 160, de 2008
O DIRETOR-GERAL DO SENADO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi conferida pelo artigo 10, § 3º, da Resolução do Senado Federal nº 07 de 2002, e tendo em vista o que consta do Processo nº 001451/08-1, RESOLVE exonerar, a pedido, na forma do disposto do artigo 35, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, RENATA CARLA DE CASTRO COSTA, matricula nº 181861, do cargo, em comissão, de Assessor Técnico, do Gabinete do Senador Demóstenes Torres, a partir de 08/02/2008.
Senado Federal, 13 de fevereiro de 2008.
José Alexandre Lima Gazineo, Diretor-Geral Adjunto.

(*) Toicinho Light ele virou depois da operação de redução de estômago, quando deixou, pelo menos na aparência, de ser um porco!
*Amoralnato