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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, junho 03, 2012

O legado do PSDB, com FHC e gangue, foi a Petobrax e o do "Nosso Guia" foi o Pré-Sal. O resto é a esmola do FMI de US$30 bilhões para o país do Sociólogo e reservas internacionais de US$ 370 bilhões para o país do operário.


Tucanos não adotam cotas raciais

Por José Dirceu, em seu blog:
A notícia pouco divulgada mesmo na internet, de que a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco deflagrou um movimento pela adoção do sistema de cotas raciais na Universidade de são Paulo (USP) merece ser comemorada, mesmo que revele um lado preocupante e lamentável.

Dilma vem para fazer História



Quem não se lembra da crônica política de dois anos atrás que, diante da iminência da vitória da candidata Dilma Roussef, rotulava-a como inexperiente, pronta para ser engolida, seja pela  previsível  subserviência ao que seria o seu inventor (Lula) seja pela matreirice corporativista de um congresso formado basicamente por raposas da política, por  aproveitadores e fisiológicos?  Quem não se recorda do conceito de “pau mandado” que lhe tentaram  impingir em relação ao ex-presidente, eminência parda para quem a presidenta eleita apenas esquentaria o lugar para um hipotético retorno do líder petista ?
Um mínimo de honestidade dessa turma de críticos, alicerçada nos atos e fatos que vêm marcando o governo Dilma, já deve estar mexendo com determinadas convicções então levantadas, ao menos por parte dos realmente bem intencionados. E não é por acaso que mesmo alguns setores da mídia que se pautam permanentemente pelas tentativas de desestabilizar o poder constituído pelo povo, mesmo esses estão mais cautelosos nas observações e análises sobre as posturas da Presidenta, que hoje desfruta dos mais altos índices de aceitação conferidos nos últimos anos a um mandatário nacional. E então, claro, voltam suas baterias para o Lula, contando com a cumplicidade de alguns golpistas e de muitos figurões da República. ... E elegem o “mensalão” petista (que, diga-se, tem mesmo que ser julgado e, se for o caso, punido) como o nosso mais sério delito de corrupção, esquecendo o seu irmão gêmeo mineiro, a compra de votos para a reeleição, as denúncias da Privataria Tucana e  tudo mais que, em nosso país, está se transformando numa cachoeira, ou, se quiserem, numa enxurrada .  Mas esse é um  outro assunto...
A Presidenta não titubeou no caso dos ministros que se viram envolvidos em denúncias de malversação, tráfico de influência  ou coisas do gênero. Com sabedoria de estadista, administrou as crises – que muitos pretendiam avassaladoras – e deixou que o bom senso (ou o rabo preso) dos  envolvidos encaminhasse as soluções de afastamento. Recusou o rótulo pejorativo de faxineira, e afirmou-se pela sobriedade e seriedade com que foi equacionando os problemas. Nas substituições que fez, deixou clara uma posição de independência em relação a muitos interesses da sua própria base política de apoio, apostando no técnico contra o político, na eficiência contra a demagogia.
É bem nítido que o nosso sistema político de composições para  a malfadada “governabilidade” tem impedido muitas vezes  a Presidenta de fazer valer seus propósitos. Mesmo assim, até pelas reações corajosas de Dilma, poucas vezes a sociedade brasileira pôde   perceber tão claramente esse jogo espúrio de pressões e contrapressões que ainda marcam o cenário nada republicano  de nossa política.     
De qualquer  forma, a Presidenta vem impondo sua marca, cada vez mais particular, na condução de assuntos  que, embora de interesse de todo o povo brasileiro, são (ou eram) tidos como intocáveis.  Um deles : os juros cobrados no sistema bancário. Dilma não economizou críticas – em horário nobre e rede nacional – às exorbitâncias praticadas e não apenas cobrou medidas da rede particular como usou os bancos oficiais como elementos de concorrência, em uma linguagem que o “mercado” certamente entende ...   
A criação da Comissão da Verdade , acompanhada da verdadeira profissão de fé da Presidenta , e a transparente Lei do Acesso, são ações que, embora tardias, finalmente surgem agora como irreversíveis conquistas da cidadania, marcas adicionais no perfil de estadista da Presidenta.
Se Dilma não pôde – como queriam os ambientalistas – vetar totalmente o escandaloso Código Florestal aprovado no Congresso, nem por isso cedeu aos ruralistas naquilo que considerou mais relevante para  a  preservação de nossas florestas e para a afirmação de princípios éticos como o da não anistia aos grandes  desmatadores.
São apenas alguns exemplos, dentre muitos , que justificam os números que as repetidas pesquisas estão revelando. Agora mesmo leio nos jornais a publicação, pelos Ministérios da Saúde e da Justiça, de lei que criminaliza a exigência, por parte de entidades de saúde particulares , de cheque-caução para atendimento médico  de urgência, tipificando a exigência como crime de omissão de socorro. Sabemos todos da “caixa preta” que envolve esse e outros assuntos ligados aos planos de saúde. 
Evidentemente, nem tudo são ou serão flores no âmbito federal. Há muitos desafios pela frente. Dilma reafirmou em recente pronunciamento que seu compromisso é com o crescimento econômico do país, com inclusão social e sustentabilidade.   Lamentavelmente,  a permanente tentativa dos nossos partidos de fazer valer a política do “toma lá dá cá”  não são práticas que desaparecerão em um repente, por milagre ou por espasmo. Dilma , nesse âmbito,  às vezes tem que empenhar-se em dobrar alguns dos seus próprios companheiros de partido...
Mas o caminho da Presidenta, esperamos  todos , deve ser o do  enfrentamento do fisiologismo reinante. Aproveitando-se dos exitosos índices que o país vem revelando no cenário mundial – que garante aos brasileiros uma relativa tranquilidade em meio à crise geral -penso que está na hora  de fazer valer sua merecida popularidade para  trocar, gradativamente, o comprometido  apoio de políticos discutíveis pelo indiscutível apoio popular. Nas ruas, se for o caso, quando necessário, na velha tradição das grandes causas públicas.
*Soa-Brasil 

Dilma vai à guerra

Mauricio Dias

Após embate com o poderoso capital financeiro, a presidenta Dilma forçou e conseguiu a redução dos juros para um patamar histórico. A taxa de 8,5% ao ano, anunciada nos últimos dias, não só marca o aniversário dos primeiros 18 meses de administração dela como também consolida, para decepção dos céticos, a identidade de Dilma.
Fonte: CNI/Ibope
Ela não é mais tão somente uma invenção de Lula. E, com o perdão das feministas e para fazer escárnio dos machistas, o feito não é alcançado pelo fato de uma mulher ser responsável pelo sucesso nem por ela ser “durona como um homem”, como insistiria o frustrado.
O gênero não define nada. O que vem ocorrendo é resultado de coragem e determinação política.
Após superar a difícil fase de denúncias sobre assessores suspeitos de corrupção, ou malfeitos, como diz ela, Dilma foi em frente. Afastou ministros indicados pela base governista e deixou o Congresso baratinado, soltando grunhidos de insatisfação.
Chegou-se a pensar que ela faria uma faxina capaz de desestabilizar o governo, ou cederia. Não fez a faxina e não cedeu. Assim começou a imprimir suas digitais na administração. O Congresso cedeu.
Posteriormente, pressionada pela crise internacional, partiu resoluta para a queda de braço com os agentes do mundo financeiro. Eles esboçaram uma reação.
Esperavam o recuo e se surpreenderam com o avanço.
A presidenta exibiu a musculatura do braço estatal – Banco do Brasil e Caixa Econômica – e os agentes privados cederam.
Poucos, além de fanáticos torcedores partidários, acreditavam que a presidenta pudesse, sem o tutor político dela, ganhar identidade própria. Pensavam assim os próprios militantes, os órfãos de Lula e, naturalmente, a oposição, por elementar dever de ofício.
Dilma, neste curto período de ano e meio, contrariou os mais importantes atores políticos do País ou, quando menos, grupos influentes como os ambientalistas.
Ruralistas poderosos e ambientalistas influentes foram desagradados por Dilma a partir das decisões tomadas em relação aos vetos e propostas, nesse caso por via de medidas provisórias, do polêmico Código Florestal.
Para desespero dos profissionais de uma lógica superada, ela não desestabilizou a base governista que, contabilizadas as alianças formais, é formada por cerca de 350 parlamentares.
“Dilma fez tudo isso sem bravata e com a sobriedade que a função presidencial exige”, constata Carlos Augusto Montenegro, do Ibope.
Mas, sem dúvida, não teria sucesso sem um apoio maciço da população. Os porcentuais do índice de “Confiança no Presidente” (tabela) sustentam a estabilidade do governo malgrado os conflitos frequentes com a base governista no Congresso.
Ela só tem porcentual menor de confiança do que Lula tinha (80%) após três meses de governo no primeiro mandato. Mas no primeiro trimestre do segundo ano de governo comparado com Lula, seja no primeiro ou no segundo mandato, ela já deixou Lula para trás: 72% dela contra 60% de Lula no primeiro mandato e 68% no segundo.
Dilma contrariou também os militares com a formalização da Comissão da Verdade e irritou a burocracia ao promulgar a Lei de Acesso à Informação.
O Brasil está diante de uma importante transformação. E ela projeta uma mudança fundamental: o ambiente político-eleitoral que elegeu Dilma em 2010 já não será o mesmo. Em 2014, talvez não seja inteiramente outro, mas certamente será diferente.
Dilma deve, no entanto, a implantação de um novo código para o setor de comunicações. Para isso, no entanto, ainda virá a tempo.
*esquerdopata

CÚPULA DOS POVOS E A RIO+20

Para implantar a soberania alimentar, tem de mudar muito. Não há soberania alimentar no capitalismo, em grande parte pelo controle corporativo da agricultura. O povo tem que deter esse controle e os governos, apoiar os produtores de alimentos, apoiar a pequena produção com crédito, estrutura e ajudar a criar os mercados locais. É central desmantelar o modelo capitalista e fortalecer os pequenos produtores”, afirma Martin.Os movimentos sociais do campo avaliam que a Rio+20, cujo slogan é “o futuro que queremos”, irá debater o futuro que corporações e o capital financeiro querem, pois é impossível se falar em proteção ambiental sem que se discutam mudanças profundas no sistema econômico que as causa em primeiro lugar. “Não há muitas expectativas em termos de soluções na Rio+20, mas acho que o capital vai sair fortalecido devido à aprovação de conceitos como o da economia verde”, prevê Martin.Nesse quadro, diversos movimentos sociais, como a Via Campesina, o MST e os Amigos da Terra, que irão compor a Cúpula dos Povos, um evento paralelo à Rio+20 que irá debater a crise ambiental sob a ótica da sociedade civil.
“A ideia da Cúpula dos Povos é fazer uma grande mostra a partir dos próprios povos e demonstrar que não há necessidade de grandes empresas continuarem acumulando e privatizando a riqueza. Diversos povos, campesinos, quilombolas, sindicatos, organizações que já fazem concretamente uma proposta de sociedade diferente do que está colocada - e que socializa a relação com a natureza, a riqueza, gera trabalho – estarão reunidas nesse espaço”, afirma Marcelo Durão, da Via Campesina.
LEIA MAIS:
http://www.mst.org.br/content/agrotoxicos-interesses-e-anti-jornalismo-da-revista-veja
http://www.cultura.gov.br/riomais20/
GENTILEZA DA PROF. IONARA URRUTIA MOURA - LEITURA

As experiências dos principais grupos de pesquisadores do Brasil e do Chile que realizam estudos na área de cartografia tátil são narradas no livro Cartografia tátil: orientação e mobilidade às pessoas com deficiência visual.A publicação reúne artigos de pesquisadores da Universidade Tecnológica Metropolitana de Santiago do Chile (UTME), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de outras instituições.

Carta sobre Gilmar: o peixe morre pela boca



REPORTAGEM DE CYNARA MENEZES APONTA AS CONTRADIÇÕES DO MINISTRO DO STF QUE, NA ÚLTIMA SEMANA, FALOU DEMAIS E PASSOU DA CONDIÇÃO DE ACUSADOR A ACUSADO; TEXTO TAMBÉM LEVANTA SUSPEITA SOBRE USO DE JATINHO FRETADO POR CARLOS CACHOEIRA

247 – “Um tiro no pé”. Esse é o título da reportagem de capa da revista Veja deste fim de semana. Segundo a publicação da editora Abril, a estratégia do ex-presidente Lula de tentar “chantagear” o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para tentar postergar o julgamento do mensalão teria sido desastrosa. A bala teria se voltado contra o PT, que saíra com “perda total” do episódio.

Curiosamente, a capa da revista Carta Capital poderia ter circulado com o mesmo título. Bastaria trocar os personagens e dizer que quem deu um tiro no pé foi o ministro Gilmar Mendes, ao patrocinar uma denúncia sem comprovação na revista Veja.

Intitulada “As mil faces de Gilmar Mendes” e assinada por Cynara Menezes, a reportagem de Carta Capital levanta contradições nas várias entrevistas concedidas por Gilmar Mendes ao longo da semana. E lembra ainda um ditado do Mato Grosso para criticar a postura boquirrota do ministro: “o peixe morre pela boca”.

Numa versão, Gilmar se disse chantageado por Lula. Em outra, disse ter apenas inferido isso da conversa. Numa nova entrevista, atribuiu ao ex-presidente o papel de chefe da central de distribuição de calúnias. Ao falar ao Estado de S. Paulo, afirmou que o ex-diretor da Abin, Paulo Lacerda, estaria por trás do levantamento de informações contra ele.

Gilmar foi capaz de contradizer a própria revista Veja, que situou a “chantagem” numa conversa reservada entre o ministro e o ex-presidente, na copa da cozinha do apartamento de Nelson Jobim. Numa entrevista, Gilmar disse que Jobim presenciou todo o encontro.

Por fim, Carta Capital levanta suspeitas também sobre a ida de Gilmar Mendes a Berlim. Ele e Demóstenes Torres teriam regressado da Alemanha na mesma data. De São Paulo, rumaram para Goiânia. Demóstenes disse que viajou em jato particular, fornecido pela turma de Carlos Cachoeira. Gilmar apresentou um bilhete da TAM, mas, segundo lembra Carta Capital, não exibiu seus cartões de embarque.
Quem deu um tiro no pé? Lula ao tentar chantagear Gilmar? Ou Gilmar ao acusar Lula de tentar chantageá-lo?

Ficaremos eternamente agradecidos: Dilma quer barrar aluguel na TV, diz jornal




Presidente Dilma Rousseff: pacote de medidas deverá acabar com o aluguel de tempo na TV
São Paulo - De olho na comercialização paralela de espaços na televisão, o governo deverá lançar um pacote de medidas que coibirá esse tipo de negociação. Segundo reportagem daFolha de São Paulo deste domingo, o fim do aluguel de horário em emissoras de rádio e TV deverá impactar a exibição de programas religiosos e comerciais nesses veículos.

De acordo com levantamento da Intervozes utilizado na matéria, Globo e SBT estão entre as poucas empresas que não aderem à prática. Enquanto a Bandeirantes vende espaço para a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Rede TV! faz o mesmo com a Igreja Mundial do Poder de Deus e com rede farmacêutica Ultrafarma.

Na TV Gazeta, o Polishop, do empresário João Appolinário, ocupa dez horas semanais. A Record não informa se compra os programas religiosos que veicula - seu fundador, Edir Macedo, é da Igreja Universal do Reino de Deus. 

Caso vá para a frente, o decreto fará com que as empresas tenham que adquirir programas produzidos externamente para terem a possibilidade de exibi-los. Na prática, reforça a Folha, isso faria com que elas deixassem de cobrar pelo tempo na grade, perdendo uma importante fonte de arrecadação. 

Por outro lado, o governo daria carta branca para as emissoras comercializarem serviços de dados. Atualmente, apenas as companhias de telecomunicação podem fazê-lo.





No Exame
*Mariadapenhaneles

Charge do Dia


Lula: - Haddad é o candidato que SP precisa... Serra está desgastado


O presidente Lula juntou-se a Fernando Haddad, no sábado (2) para o encontro de delegados para discussão de diretrizes do Plano de Governo do PT para São Paulo. No evento foi apresentado o mote de campanha para a população: "O homem novo para um tempo novo".

Lula discursou, Haddad também, mas hoje escolhemos um vídeo de outro discurso bem legal, o da Janaína. Olha só que história bonita de superação de dificuldades, e que consciência política e garra a moça tem:





É por gente como a Janaína que temos a certeza de que brasileiro excluído só era problema para governo que não inclui.  É só estender a mão, dar uma chance para encontrar seu caminho, que vira solução, dá tudo certo e vai longe.

Com auditório lotado de militantes, na hora de Lula falar, ele lembrou das realizações de Haddad no Ministério da Educação e disse:

“Você não é o meu candidato, você é o candidato que São Paulo precisa nesse momento histórico”, afirmou Lula.
(...) 
Nosso desafio é encontrar o discurso para falar com os 35% que já votam no PT e aqueles que não votam no PT (...) Essas pessoas (que não votam no partido) não são pessoas de esquerda ou de direita, mas são pessoas que ainda estão desinformadas sobre o que o partido pode fazer por São Paulo”.

Sobrou também o pré-candidato tucano José Serra, apesar de Lula não citar nomes, disse: "um dos adversários está desgastado (...) Alguém que já foi eleito e não exerceu [o mandato]”.

Na hora de Fernando Haddad falar, disse:

“... a casa não termina na soleira da porta” – e falou que São Paulo não acompanha os avanços que o país teve nos últimos anos governo Lula e Dilma: “A nossa cidade é a moradia ampliada, e a porta da rua é apenas uma fronteira. A vida melhorou dentro de casa e piorou da porta da rua para fora”

Em seguida criticou o mau aproveitamento das parcerias entre Prefeitura e Governo Federal, às vezes por ranço: “Não sendo capaz de promover uma agenda de desenvolvimento sustentável, a administração se negou a fazer parcerias para não dividir o sucesso”.

E sem citar nomes, fez críticas ao adversário tucano José Serra, que já abandonou a prefeitura uma vez, e sonha em candidatar-se a presidente em 2014: “São Paulo cansou de prefeitos de meio-expediente e de meio-mandato (...) Eu não sou alpinista político, nem profissional de eleições. Jamais usarei a prefeitura como trampolim ou degrau de interesses pessoais”. (Com informações do PT paulistano)
*osamigosdopresidentelula

Mino Carta em entrevista à Record News : mídia brasileira é golpista 30/05/2012


Mino Carta dirigiu as equipes de criação de publicações que fizeram história na imprensa brasileira, como Quatro Rodas, o Jornal da Tarde, Veja, IstoÉ e Carta Capital, da qual ainda é diretor de redação.