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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 20, 2012

Feliz aniversário Maiakovsky

Vladimir Vladimirovitch Mayakovsky (em russo: Влади́мир Влади́мирович Маяко́вский; Bagdadi, 7 de julho (calendário juliano) / 19 de julho (calendário gregoriano) de 1893 – Moscou, 14 de abril de 1930)


*VivaBabel


Venezuela rechaça denúncias da Human Rights Watch

do Viomundo

Nessa terça-feira, a ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou que “a concentração de poder no Executivo pelo governo do presidente Hugo Chávez e a remoção das salvaguardas de direitos humanos dão às autoridades venezuelanas carta branca para intimidar, censurar e processar críticos e opositores”.
Hoje, a Venezuela rechaçou as denúncias. Segue a nota de sua embaixada no Brasil.


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Nota oficial da embaixada da República Bolivariana da Venezuela
Em relação à divulgação do novo relatório da ONG Human Rights Watch (HRW), sediada nos Estados Unidos, a embaixada da República Bolivariana da Venezuela esclarece que:
1- Não é a primeira vez que essa instituição promove uma campanha internacional de desinformação e difamação contra o processo de mudanças em curso na Venezuela. Não por coincidência, o último relatório da HRW também foi divulgado em ano eleitoral, em 2008, quando os venezuelanos escolhiam seus governadores.
2- A Constituição venezuelana, elaborada pela Assembleia Constituinte e referendada pelas urnas, prevê a plena independência dos poderes públicos e estabelece que os 32 magistrados que compõem o Tribunal Supremo de Justiça têm o dever de garantir o estado democrático e social de direito, através de uma administração imparcial, transparente, equitativa e autônoma. Portanto, o presidente da Venezuela não manda prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe.
3- Ao contrário do que afirma o relatório, o governo está promovendo a criação de novos meios de comunicação e não os fechando. Em 10 anos, o governo do presidente Hugo Chávez fomentou a criação de mais de 300 canais de comunicação. Em 1998, por exemplo, existiam 40 concessões de televisões. Em 2011, já existiam 111 concessões para televisão aberta, sendo 61 delas privadas, 13 públicas e 37 comunitárias. A liberdade de expressão e pluralidade de informações são facilmente constatáveis.
4- O atual sistema democrático participativo vigente em nosso país permite o exercício do poder político não só pelos representantes eleitos nas urnas, mas também pelo próprio povo venezuelano organizado. Sob nenhuma ótica, tal sistema poderia ser qualificado como “concentração de poder”, como fez o relatório.
5- Os direitos humanos fundamentais à necessidade dos cidadãos, como o direito à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, ao trabalho e à participação estão sendo implementados pelo governo. A HRW omite todas as referências a esses progressos, ignorando os informes internacionais que os certificam. O PNUD, por exemplo, certificou que a Venezuela está adiantada no cumprimento de várias Metas do Milênio, principalmente na diminuição da pobreza extrema, que caiu 54% desde 1998. A Venezuela, outro exemplo, foi declarada pela Unesco um país livre do analfabetismo.
Lamentamos que as informações do relatório sejam tomadas como verdadeiras por alguns veículos de comunicação, sem apuração dos fatos ou contraposição à realidade, dando força a uma campanha conservadora e preconceituosa com o objetivo de impedir a continuidade do processo de integração política, social e econômica entre o Brasil e a Venezuela.
Embaixada da República Bolivariana da Venezuela

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Fontehttp://www.viomundo.com.br/voce-escreve/venezuela-rechaca-denuncias-da-human-rights-watch.html

Lula recebe prêmio pela valorização do idioma e das nações de Língua Portuguesa

 


O presidente Lula ganhou nesta sexta-feira (20) o prêmio José Aparecido de Oliveira, oferecido pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na sua IX Conferência de Chefes de Estado e de Governo, em Maputo, Moçambique. Os países que compõem a CPLP são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor Leste.

O Prêmio José Aparecido de Oliveira é uma homenagem a personalidades e instituições que se destacam na cooperação entre os países membros para valorização no cenário internacional, e na promoção e difusão da língua portuguesa.

Além de ser um incansável lutador pela cooperação e desenvolvimento econômico, social e cultural dos países de Língua Portuguesa, foi Lula, com sua presença e inserção internacional, quem mais valorizou nosso idioma e identidade cultural nos últimos tempos, revigorando o interesse pela lusofonia.

Nos anos 90, o ex-presidente FHC desprestigiava o idioma nacional de tal forma, que chegava a fazer discursos oficiais no exterior em língua estrangeira. O complexo de colonizado cultural era tão grande, que era corrente a lorota de que quem não falasse inglês fluentemente estaria condenado para o mercado de trabalho aqui no Brasil.

A homenagem à Lula inclui um prêmio de 30 mil euros e o nome do prêmio homenageia o embaixador brasileiro José Aparecido de Oliveira (1929-2007) um dos fundadores da CPLP.

Ainda evitando longas viagens internacionais, o presidente Lula não pôde comparecer à cerimônia, mas gravou o vídeo de agradecimento acima.

“Recebo este prêmio, não tanto como uma homenagem à minha trajetória pessoal – sindical e política – e mais como o reconhecimento das conquistas recentes da lusofonia”, disse Lula, que ressaltou a importância da contínua valorização da relação entre os países da comunidade e a criação no seu governo da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em Redenção, no Ceará.
*osamigosdopresidentelula

Venezuela fortalece o Mercosul

Ao ingresso da Venezuela no Mercosul sucederam variadas críticas de tons e razões distintas, mas que apontam a dificuldade dos setores conservadores em aceitar o avanço da integração na região e o fortalecimento dos países-membros que, sob uma mesma orientação geopolítica, vêm mostrando que existe um modelo alternativo de desenvolvimento.
Um paradigma que passa ao largo da dependência dos receituários neoliberais que, por tanto tempo, comprometeram seu progresso.
Contudo, o que a crítica não se dá ao trabalho de manifestar em seus inúmeros discursos dedicados não só a desaprovar a entrada da Venezuela, mas também em desqualificar a importância do Mercosul, é a dimensão econômica da incorporação venezuelana e os benefícios de uma integração que, em muitos aspectos, já existe.
Com a entrada da Venezuela, o PIB do Mercosul somará cerca de US$ 3,2 trilhões, alcançando 75% do total da América do Sul. A população dos países membros abarcará 70% do total da região, um total de 272 milhões de pessoas.
Nos últimos sete anos, as importações feitas pela Venezuela de países do Mercosul aumentaram mais de seis vezes.
Além disso, a integração resultará em um bloco dos mais importantes mundialmente, com destaque na produção de energia, alimentos e manufaturados, dada as imensas reservas de minerais, água potável e rica biodiversidade do vizinho caribenho.
O novo membro do Mercosul é o quinto maior produtor mundial de petróleo e, segundo relatório anual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado em julho de 2011, chegou ao fim de 2010 com uma reserva comprovada de mais de 250 bilhões de barris, superando até mesmo a Arábia Saudita.
As reservas venezuelanas triplicaram nos últimos cinco anos e alcançaram quase 20% do total mundial, um resultado relacionado às recentes descobertas e certificações da Faixa Petrolífera do Orinoco. O país detém ainda a oitava maior reserva de gás do planeta.
A adesão de um país caribenho que possui localização privilegiada e fácil acesso marítimo também amplia geopoliticamente a força do bloco e deve abrir caminho para o ingresso de novos membros — o que está de acordo com o intuito de incrementar o comércio regional, ampliar a pauta comercial e aumentar a competitividade da região frente a outros centros.
Por tudo isso, não nos deixemos enganar: o Mercosul é, sim, estratégico para o desenvolvimento dos países sul-americanos, e a adesão da Venezuela só contribui para a afirmação do bloco, especialmente se superarmos as dificuldades e investirmos em uma agenda de integração produtiva, que seja capaz de ampliar o ciclo de crescimento econômico.
A consolidação de um bloco integrado e fortalecido cria também um instrumento essencial de afirmação e defesa da América do Sul em suas relações com os demais países e blocos, com capacidade de responder de forma mais ágil à crise mundial, a partir de políticas comuns de crescimento, valorização dos mercados internos, fortalecimento do comércio regional e uso sustentável de nossa grande diversidade de recursos naturais.
Para o Brasil, a integração da Venezuela ao Mercosul intensifica e torna ainda mais promissora uma relação de grandes parcerias e elevada colaboração. De 2003 para cá, o comércio entre os dois países, que era de US$ 880 milhões, saltou para US$ 5,9 bilhões em 2011.
Nos cinco primeiros meses deste ano, as exportações do Brasil para a Venezuela cresceram 40,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A Venezuela é hoje o terceiro superávit comercial do Brasil, figurando entre os nossos três maiores sócios comercias desde 2007.
A integração entre os dois países tem apresentado progressos significativos nos últimos anos por meio de acordos entre órgãos venezuelanos e brasileiros, como Caixa Econômica Federal (CEF), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Petrobras e Eletrobras.
Além da ampla aliança entre o setor público, a entrada do país no Mercosul amplia as perspectivas de avanços na agenda de projetos que envolvem empresas privadas brasileiras — como Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Braskem, Ambev, Gerdau, entre outras.
A eventual associação da PDVSA venezuelana e da Petrobras, que está dentre as possíveis parcerias mais promissoras entre Brasil e Venezuela, resultaria na maior empresa petrolífera do mundo, projetando ainda mais o bloco no cenário internacional.
As relações entre o Brasil e a Venezuela se dão com grande cooperação e servem de exemplo de parceria bem sucedida, não apenas no campo comercial, mas, sobretudo, de troca de experiências e integração produtiva, fundamentais para o nosso desenvolvimento regional.
A América do Sul vive hoje, graças à ascensão, na última década, de governos progressistas, situação muito favorável à construção de uma dinâmica integradora, de um projeto comum, sustentado na cooperação, no desenvolvimento econômico, na solidariedade.
Por isso, segue fundamental afirmar o papel do Mercosul como projeto de união regional e, principalmente, como estratégia para o desenvolvimento dos países sul-americanos. O Brasil tem grande responsabilidade nessa empreitada, e o ingresso da Venezuela deve ser festejado como fator capaz de dar novo impulso à agenda regional.
José Dirceu, advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT
 

Convite - amanhã

Formação militar precisa ser transformada

Mair Pena Neto
Na sede do Clube Militar, na Cinelândia, local de grandes manifestações democráticas, há uma placa afixada logo no hall de entrada exaltando o golpe de 1964, classificado por seus promotores como revolução. Este movimento interrompeu a normalidade democrática do país, levou a uma ditadura de 25 anos e causou dor e sofrimento a milhares de famílias brasileiras, com a instituição da tortura e do desaparecimento de oposicionistas ao regime, cujos corpos são reclamados até hoje.
Embora o Clube Militar congregue essencialmente a turma do pijama, saudosa e participante do golpe, e sem poderes sobre a ativa, a existência de uma placa que comemora a interrupção da vida democrática deveria ser repudiada e até removida como exemplo. Em março de 2004, o ex-presidente argentino Nestor Kirchner foi ao Colégio Militar do Exército e ordenou que fossem retirados da galeria de comandantes militares os quadros dos generais Jorge Rafael Videla e Reynaldo Bignone, que participaram do golpe de Estado de 1976 e presidiram o país na terrível ditadura argentina. O ato simbólico de Kirchner foi o pontapé inicial para uma ação exemplar contra os militares que barbarizaram o país e que prossegue até hoje com julgamentos, como o que recentemente condenou Videla e Bignone, entre outros, pelo sequestro sistemático de filhos de militantes políticos nascidos nas prisões e centros de tortura da ditadura.
A remoção da placa do Clube Militar brasileiro seria apenas um ato simbólico, pois o que se mostra mesmo necessário é uma mudança completa na formação dos militares brasileiros para que se adequem definitivamente à vida democrática e não desrespeitem mais a ordem institucional. O Brasil vem avançando neste sentido. O ministro da Defesa já é um civil e os militares parecem restritos à sua função de defesa do território nacional. Mas é preciso ir além, provendo os oficiais de capacidade crítica, que acompanhe os princípios de rigor e disciplina.
Mais uma vez, a Argentina surge como exemplo a ser seguido. O país vizinho promove uma mudança na estrutura curricular de formação dos militares, incluindo novas disciplinas e conceitos sobre história e direitos humanos. Como afirmou ao Globo a antropóloga Sabina Frederic, responsável pela elaboração da reforma do conteúdo ministrado nas escolas de formação, “a pobreza intelectual dos militares no passado impediu qualquer tipo de reflexão crítica”.  Ou seja, ordens foram obedecidas sem nenhum questionamento, o que desvirtuou as próprias funções das Forças Armadas, desvinculando-as da sociedade. Isso aconteceu não só na Argentina, mas no Brasil, no Uruguai e no Chile, em nome de uma doutrina de segurança nacional fundada sobre valores da guerra fria.
Os militares sempre tiveram participação na vida política do país, o que remonta à proclamação da República. Os tenentes se levantaram contra as oligarquias da República Velha, desencadeando movimentos históricos, como os 18 do Forte, a revolta de 1924 e a Coluna Prestes. O Clube Militar, hoje de atuação lastimável, teve participação decisiva na campanha do “Petróleo é nosso”.  Militares são brasileiros, como qualquer um, e têm o direito e o dever de participarem da vida nacional. Para isso, precisam de boa formação, sobretudo pelo poder que dispõem.
É fundamental que as escolas militares estimulem o desenvolvimento de seus quadros, com o respeito permanente à democracia e aos direitos humanos. E só uma ação de Estado, como a que criou a Comissão da Verdade, pode promover tal mudança.
*GilsonSampaio

COMO 50 CARTAZES EM NOVA IORQUE PODEM DERROTAR O EXÉRCITO ISRAELENSE?

Henry Clifford, co-chairman of The Committee for Peace in Israel and Palestine, told FoxNews.com he paid $25,000 to display posters at 50 Metro-North Railroad stations for 30 days. They are to “educate and inform people” on the proper historical context of the region, he said.
Israel foi criado tendo como base a colonização da Palestina e o sionismo foi e continua sendo a ideologia desse processo colonizador.
A colonização sionista da Palestina tem como premissas básicas a expulsão do povo nativo palestino, a expansão territorial e a negação da identidade histórica, cultural e social dos palestinos enquanto agrupamento humano e como nação politica e geográfica. No Brasil, a colonização portuguesa utilizava-se da mão de obra negra escrava e indígena para extrair as riquezas naturais, tal como o ouro, e envia-las para Portugal. O sionismo, diferentemente do colonialismo português e de qualquer outro colonialismo da história, é o único que quer substituir um povo nativo, o palestino, por outro agrupamento humano, no caso os judeus.
Por mais que o sionismo procure justificar as razões desumanas e criminosas do seu processo colonizador, declarando que as perseguições aos judeus na Europa do século 18 e depois com o Holocausto, seriam a causa maior para estabelecer um Estado Judeu na Palestina, a verdade histórica prevalece e a justiça tarda, mas não falha. Ou seja, quando o sionismo mentiu dizendo que a “Palestina é uma terra sem povo, para um povo sem terra”, tinha como objetivo iludir a opinião publica mundial que na Palestina não havia palestinos e assim abrir o caminho para a expulsão, ocupação de territórios e a destruição de aldeias e cidades palestinas. Isso tem um nome: limpeza étnica da Palestina! É assim que o sionismo produziu os cerca de 5 milhões de refugiados palestinos que o cartaz (foto acima) informa, destruindo suas vilas e aldeias, confiscando e roubando suas terras e propriedades, no que é conhecido como a Nakba, a cátastrofe palestina, que tem como marcos os anos de 1947 e 48 e continua até os dias de hoje.
Um erro não justifica o outro: porque o sionismo, em nome dos que foram perseguidos e exterminados por Hitler, passou a perseguir e exterminar o povo palestino? Com o pretexto de proteger os judeus e não sofrerem mais perseguições, Israel, conduzido pela ideologia e as lideranças sionistas, se tronou o mais grave perigo contra os próprios judeus, já que Israel, com mais de 200 ogivas nucleares, produtor de guerras e massacres, construtor de um Muro do Apartheid, ocupante de terras pela força militar, carcereiro de pessoas que lutam pela sua liberdade, assassino de milhares e milhares de palestinos, colocou os próprios judeus num gueto trazendo mais insegurança do que segurança! Israel consegue, ao mesmo tempo, oprimir e massacrar o povo palestino e fazer com que os judeus sejam os representantes compulsivos das politicas suicidas de Israel!
Israel está isolada no Oriente Médio, construiu seu reduto de falsa segurança e não consegue fazer a paz verdadeira com os palestinos e árabes. Israel não cumpre as resoluções da ONU e as leis do direito internacional que apresentam as soluções para se chegar à paz. Estados Unidos é o único pais, a potencia imperialista, que mantem Israel em sua posição extremista, são, portanto dois extremistas, e os povos vão pagando a conta dessa aliança desastrosa que coloca em risco a própria paz mundial.
Quando me deparei com a matéria dos 50 outdoors em Nova York que denunciam como Israel roubou as terras dos palestinos e, como consequência, a expulsão de suas terras e como o lobby sionista nos EUA reagiu a esses outdoors, quis trazer esse texto aos leitores para que possam, cada vez mais, contribuir para a paz, serem solidários com o sofrido povo palestino e terem a oportunidade de saber, de conhecer, de transmitir, em nome da justiça, que o quarto maior e mais bem equipado exercito do mundo pode ser derrotado com a verdade! A verdade é a arma mais poderosa, usem a verdade! A ideologia sionista fascista e seu exército israelense não suportam a verdade. Os judeus de todo o mundo só estarão livres e salvos de qualquer perseguição quando reconhecerem que Israel e suas politicas de ocupação e negação dos direitos nacionais do povo palestino não representam seus valores judaicos e gritarem em alto e bom som: Israel não age em nosso nome! Os judeus podem contribuir muito para virar o jogo da guerra e serem, juntamente com os árabes e palestinos, os construtores de uma nova era de justiça, paz e desenvolvimento no Oriente Médio e no mundo.
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A MATÉRIA NA FOX NEWS SOBRE OS CARTAZES EM NOVA IORQUE:
*GilsonSampio