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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 20, 2012

COMO 50 CARTAZES EM NOVA IORQUE PODEM DERROTAR O EXÉRCITO ISRAELENSE?

Henry Clifford, co-chairman of The Committee for Peace in Israel and Palestine, told FoxNews.com he paid $25,000 to display posters at 50 Metro-North Railroad stations for 30 days. They are to “educate and inform people” on the proper historical context of the region, he said.
Israel foi criado tendo como base a colonização da Palestina e o sionismo foi e continua sendo a ideologia desse processo colonizador.
A colonização sionista da Palestina tem como premissas básicas a expulsão do povo nativo palestino, a expansão territorial e a negação da identidade histórica, cultural e social dos palestinos enquanto agrupamento humano e como nação politica e geográfica. No Brasil, a colonização portuguesa utilizava-se da mão de obra negra escrava e indígena para extrair as riquezas naturais, tal como o ouro, e envia-las para Portugal. O sionismo, diferentemente do colonialismo português e de qualquer outro colonialismo da história, é o único que quer substituir um povo nativo, o palestino, por outro agrupamento humano, no caso os judeus.
Por mais que o sionismo procure justificar as razões desumanas e criminosas do seu processo colonizador, declarando que as perseguições aos judeus na Europa do século 18 e depois com o Holocausto, seriam a causa maior para estabelecer um Estado Judeu na Palestina, a verdade histórica prevalece e a justiça tarda, mas não falha. Ou seja, quando o sionismo mentiu dizendo que a “Palestina é uma terra sem povo, para um povo sem terra”, tinha como objetivo iludir a opinião publica mundial que na Palestina não havia palestinos e assim abrir o caminho para a expulsão, ocupação de territórios e a destruição de aldeias e cidades palestinas. Isso tem um nome: limpeza étnica da Palestina! É assim que o sionismo produziu os cerca de 5 milhões de refugiados palestinos que o cartaz (foto acima) informa, destruindo suas vilas e aldeias, confiscando e roubando suas terras e propriedades, no que é conhecido como a Nakba, a cátastrofe palestina, que tem como marcos os anos de 1947 e 48 e continua até os dias de hoje.
Um erro não justifica o outro: porque o sionismo, em nome dos que foram perseguidos e exterminados por Hitler, passou a perseguir e exterminar o povo palestino? Com o pretexto de proteger os judeus e não sofrerem mais perseguições, Israel, conduzido pela ideologia e as lideranças sionistas, se tronou o mais grave perigo contra os próprios judeus, já que Israel, com mais de 200 ogivas nucleares, produtor de guerras e massacres, construtor de um Muro do Apartheid, ocupante de terras pela força militar, carcereiro de pessoas que lutam pela sua liberdade, assassino de milhares e milhares de palestinos, colocou os próprios judeus num gueto trazendo mais insegurança do que segurança! Israel consegue, ao mesmo tempo, oprimir e massacrar o povo palestino e fazer com que os judeus sejam os representantes compulsivos das politicas suicidas de Israel!
Israel está isolada no Oriente Médio, construiu seu reduto de falsa segurança e não consegue fazer a paz verdadeira com os palestinos e árabes. Israel não cumpre as resoluções da ONU e as leis do direito internacional que apresentam as soluções para se chegar à paz. Estados Unidos é o único pais, a potencia imperialista, que mantem Israel em sua posição extremista, são, portanto dois extremistas, e os povos vão pagando a conta dessa aliança desastrosa que coloca em risco a própria paz mundial.
Quando me deparei com a matéria dos 50 outdoors em Nova York que denunciam como Israel roubou as terras dos palestinos e, como consequência, a expulsão de suas terras e como o lobby sionista nos EUA reagiu a esses outdoors, quis trazer esse texto aos leitores para que possam, cada vez mais, contribuir para a paz, serem solidários com o sofrido povo palestino e terem a oportunidade de saber, de conhecer, de transmitir, em nome da justiça, que o quarto maior e mais bem equipado exercito do mundo pode ser derrotado com a verdade! A verdade é a arma mais poderosa, usem a verdade! A ideologia sionista fascista e seu exército israelense não suportam a verdade. Os judeus de todo o mundo só estarão livres e salvos de qualquer perseguição quando reconhecerem que Israel e suas politicas de ocupação e negação dos direitos nacionais do povo palestino não representam seus valores judaicos e gritarem em alto e bom som: Israel não age em nosso nome! Os judeus podem contribuir muito para virar o jogo da guerra e serem, juntamente com os árabes e palestinos, os construtores de uma nova era de justiça, paz e desenvolvimento no Oriente Médio e no mundo.
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A MATÉRIA NA FOX NEWS SOBRE OS CARTAZES EM NOVA IORQUE:
*GilsonSampio

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