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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 08, 2012

Rabo preso: Folha continua chamando Cachoeira de "empresário"


*esquerdopata

Petistas preparam representação contra Prevaricador-geral

Integrantes do PT apresentam na quinta-feira (9/8) representação contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Conselho Nacional do Ministério Público Federal. A causa está na cartilha produzida pelo MP para explicar o escândalo do mensalão a crianças.

A representação foi elaborada pelo coordenador do setorial jurídico do PT de São Paulo, Marco Aurélio de Carvalho, e será apresentada por um parlamentar do partido.

O PT questiona o gasto da instituição com a confecção da cartilha e mensagens de apoio a Gurgel, além do motivo de a procuradoria não ter feito o mesmo com o chamado mensalão de Minas, nem o caso Cachoeira.

*esquerdopata

A VELHA RÚSSIA E O NOVO CZAR


Ex-chefe do KGB, Vladimir Putin é um czar moderno. Antes dele, o bebum Boris Yeltsin, que dirigiu a Rússia depois do colapso do comunismo, escancarou o país ao ocidente, trazendo anos de decadência, estagnação, criminalidade, desemprego e pobreza crescentes. Putin restaurou parte do tecido social destruído, além de ter restabelecido o orgulho nacional ao reafirmar os interesses geopolíticos de Moscou frente ao Ocidente. Mas, do ponto de vista interno, ele é a reencarnação da autocracia russa. Os russos nunca viveram uma democracia; logo, eles estão tendo a árdua tarefa de construí-la. E essa tarefa envolve inclusive a luta pela liberdade de expressão de grupos de música, como as meninas das Pussy Riots, que podem ser presas por protestarem contra Putin, mas também contra os valores tradicionais.     “Feminismo é um pecado mortal", diz acusação no caso das Pussy Riots


Julgamento da banda punk expôs sistema jurídico imparcial e grupos da sociedade conservadores e religiosos

Do Operamundi
Com frases como “o feminismo é um pecado mortal”, o julgamento da banda punk feminina Pussy Riots completou seu sexto dia e reabriu questionamentos sobre a imparcialidade da justiça, bem como do lado religioso e conservador da sociedade russa.
Integrantes das Pussy Riots no tribunal em Moscou
A Promotoria russa exigiu nesta terça-feira (7/8) uma pena de três anos de prisão para as integrantes da banda, sustentando que representam uma ameaça para a sociedade pela possibilidade de realizarem outros protestos no país. No último dia para as falas da acusação, as artistas foram denunciadas pelo crime de desrespeito à religião.

Os promotores e advogados de acusação sustentam que a apresentação da banda em uma Igreja Ortodoxa, em fevereiro desse ano, não constituiu uma ação política, mas sim de ódio religioso. Prova disso, afirmam eles, é que nenhum político foi citado na canção de nome “Virgem Maria, expulse Putin”. “Elas debocharam e humilharam as pessoas na Igreja”, disse o promotor Alexei Nikiforov. “Usar palavrões numa igreja é um abuso contra Deus”, completou ele.

Perguntas como “O que a religião ortodoxa significa para você?”, “As roupas delas eram apertadas?” e “O que te ofendeu com as máscaras que usavam?” foram feitas para as testemunhas da acusação, que estavam na Igreja no momento da intervenção artística. Uma delas se contradisse ao afirmar que escutou uma música na catedral, sendo que a banda acrescentou depois os instrumentos no vídeo divulgado no YouTube.
Baseando-se nas impressões de fiéis ofendidos com a performance das Pussy Riots, uma das advogadas da acusação chegou a afirmar que o feminismo é um crime. “Todas as rés declararam ser feministas e disseram que isso é permitido na Igreja Cristã-Ortodoxa”, disse Yelena Pavlova. “Isso não corresponde com a realidade. O feminismo é um pecado mortal”, completou.

“Elas tem de ser isoladas da sociedade”, afirmou Alexei Nikiforov, que pediu três anos de prisão para todas as integrantes da banda pela apresentação. O promotor poderia ter exigido a condenação máxima de sete anos, mas parece ter seguido os conselhos do presidente russo. Vladimir Putin na semana passada disse que as mulheres não “fizeram nada de bom”, mas não devem ser julgadas tão duramente.

Resistência

O presidente russo parece ter seguido o conselho do advogado de defesa, Mark Feigin, das Pussy Riots, que alertou que uma condenação “romperia definitivamente as relações entre a sociedade e o governo russo”. O julgamento, assim como a marcha contra as eleições que reelegeram Putin, uniram grupos de oposição que sustentam que o governo russo persegue seus críticos.

Segundo eles, as denúncias contra a banda punk fazem parte de um esforço de Putin para intimidar a sociedade e russa. “Eles declaram guerra contra nós!”, alertou o líder esquerdista Sergei Udalstov em protesto no final de julho pela libertação das músicas que reuniu milhares de pessoas. “Para a sua rejeição da lei, existe uma resposta da rua”, disse Feigin.

Na sexta-feira (3/8), três homens escalaram as paredes do tribunal, utilizando gorros em suas caras como o das mulheres, e gritaram “Liberdade às Pussy Riot!” das janelas, informou o jornal britânicoThe Guardian. Segundo a correspondente do jornal em Moscou, outros atos semelhantes aconteceram em outras cidades do país.
Figuras importantes da arte na Rússia protestaram a favor das acusadas, como Petr Pavlesnky  que costurou sua boca em solidariedade à banda punk. A luta das artistas atravessou os oceanos e mobilizou diversos famosos, como Sting e Red Hot Chili Peppers e até Madonna que realiza shows no país nesta semana. 
“Em um primeiro momento, depois dos protestos contra Putin em dezembro, as autoridades se assustaram”, explicou o advogado de defesa Nikolai Polozov. “Agora, eles se recuperaram e começaram a reagir – o julgamento da ‘Pussy Riots’ é claramente o primeiro passo”, acrescentou de acordo com o Guardian
Imparcialidade da justiça
Grupos russos e internacionais que apoiam a luta das artistas estão cada vez mais indignados com as atitudes da justiça na condução do processo. Enquanto todas as testemunhas de acusação foram autorizadas pela juíza Marina Syrova, apenas 3 das 13 testemunhas nomeadas pela defesa puderam ser interrogadas no julgamento. Syrova também foi responsável por permitir uma série de perguntas da acusação às testemunhas, mas vetou que a defesa realizasse as mesmas questões.
A justiça russa já recusou diversos pedidos judiciais da defesa, incluindo uma apelação para enviar o processo de volta à Promotoria, já que não existem provas suficientes. Os advogados de defesa da “Pussy Riots” impetraram pedido no tribunal para chamar o representante da instituição religiosa a testemunhar no processo que foi negado, informou a rede Interfax. 
 “Mesmo nos tempos soviéticos, nos tempo de Stalin, os julgamentos eram mais honestos do que esse”, afirmou Polozov durante o tribunal.

Deleite Gabriel pensador


As cotas sociais e os demotucanos

Por José Dirceu, em seu blog:
Finalmente, depois de quatro anos de morosa tramitação (o projeto foi apresentado em 2008), está aprovada a lei que institui cotas sociais e raciais nas universidades e escolas técnicas federais. É um grande passo no processo de inclusão social brasileiro e para a melhoria do nosso ensino em geral, do fundamental e médio ao universitário.
Já aprovada pela Câmara, a proposta passou nesta 3ª feira (ontem) no Senado e vai, agora, à sanção da presidenta Dilma Rousseff. Aí, não tem erro, ela sempre foi favorável à medida. Uma vez em vigor, as universidades e escolas técnicas federais ficam obrigadas a destinar 50% de suas vagas para estudantes vindos de escolas públicas.
Destes 50%, a metade tem de ser preenchida por estudantes cuja renda familiar seja igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (R$ 933,00) mensal. E dentro desse universo de 50% de vagas para alunos da rede pública, também serão aplicados critérios raciais assim preenchidos: estudantes negros, pardos e índios terão cotas proporcionais ao número de habitantes de seu grupo racial que vivem no Estado sede do estabelecimento de ensino federal de acordo com o censo do IBGE de 2010.
Medida não vale para universidades estaduais e particulares
A lei não altera o sistema de ingresso nas universidades estaduais públicas e particulares que adotam se quiserem, ou não, algum sistema de cota social ou racial. Com a entrada da lei em vigor, vamos começar a corrigir, ainda que indiretamente, essa situação de injustiça existente no Brasil, um dos poucos paises do mundo onde se dá isenção de imposto de renda pessoa física (IRPF) para gastos em educação, quando devia ser o contrário.
Ora, quem pode dispender gastos em educação, pode e deveria, também, pagar IRPF para aqueles que não tem renda ou a tem baixa, estudar. Principalmente porque as vagas no ensino superior público, todos sabemos, estão ocupadas por alunos que vêm das escolas de ensino médio particulares.
Dai a necessidade dos 50% de vagas nas públicas para alunos oriundos das escolas de ensino médio públicas e para os de baixa renda, além do critério de raça para buscar um equilíbrio.
O problema é ainda bem mais complexo se lembrarmos que tem outro aspecto vem desde 1988, quando as escolas particulares pleitearam e a Assembléia Nacional Constituinte incluiu na nossa Constituição que elas continuariam recebendo subvenção financeira do poder público. Na Constituinte os que defendiam que o dinheiro público se destinasse apenas as escolas oficiais foram derrotados pelo lobby das particulares comandado pela universidades católicas.
Tucano, DEM, SBPC na contramão, contrários à medida
Mas a adoção da cotas sociais e raciais, apesar de começar a corrigir essas distorções, por si só não resolve o problema. Os alunos oriundos do ensino público, os de baixa renda e os que ingressam por critérios raciais necessitam, além das vagas, de mais e melhores escolas públicas.
Para isto precisamos investir mais recursos na educação, melhores professores, instalações adequadas, laboratórios, modernização dos métodos pedagógicos, ensino em tempo integral, cultura, esporte e lazer nas escolas. E contar com a participação das comunidades na sua gestão e direção. 
Foi surpresa na sessão de ontem do Senado o voto senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP), contrário as cotas. O parlamentar tucano paulista classificou o projeto como uma “violência à autonomia das universidades (...), a imposição de uma camisa de forças para todas as universidades brasileiras."
Foi rebatido pelo relator, senador Paulo Paim (PT-RS), para quem "só quem é negro sabe o quanto o preconceito é forte neste país. A rejeição deste projeto é dizer que nós não queremos que negro, pobre 
e índio tenham acesso a universidade".Paim destacou, ainda, que as cotas, principalmente as sociais, começam a corrigir uma situação secular de extrema exclusão social e racial vigente no país.
Senador Aloysio Nunes, o único voto contra as cotas
Aloysio foi o único voto contra, mas o DEM também tinha posição contrária.O partido chegou a ir até o Supremo Tribunal Federal (STF), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), contra a Universidade de Brasília (UnB) que adota as cota raciais desde 2004. Foi derrotado na Corte suprema.
Também é surpresa a posição contraria as cotas raciais adotada pela tradicional Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). E com dois argumentos fracos: ela acha que a excelência das universidades cairá, e que dada a nossa miscigenação não se pode definir raça, por exemplo, quem é negro na nossa sociedade. Este seu último argumento público, então, beira o ridiculo.
Quanto ao risco de queda na excelência da universidade brasileira, a adoção das cotas sociais e raciais vai trazer o contrário. Pode melhorá-la e ao ensino público em geral, já que o dever da instituição (universidade) é assegurar ao aluno condições para superar insuficiências que ele traga do ensino médio e fundamental. E se envolver também, como academia, como centro de inteligência, na melhoria da qualidade do ensino em geral. Uma obviedade.
Altamiro Borges: As cotas sociais e os demotucanos

Valdemiro abençoa candidatura de tucano à prefeitura de São Paulo

 


José Serra
José Serra compareceu a um 
culto do chefe da Igreja Mundial
Valdemiro Santigo abençoou no domingo (5) José Serra (foto), candidato pelo PSDB à prefeitura de São Paulo. Serra participou de um culto, deixando-o antes do seu término.

O chefe da Igreja Mundial pediu aos fiéis que rezassem “pela carreira e pelo coração” do Serra e do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que também estava presente.

Serra ouviu depoimento de fiéis sobre supostas curas milagrosas, de acordo com relato do Estado de S.Paulo. O candidato também ouviu Santiago pedir dinheiro aos fiéis.

A corrida dos candidatos a prefeito de São Paulo pelo voto dos evangélicos se acelerou depois que o Datafolha apurou que 65% dos participantes da Marcha para de Jesus admitiram que vão levar em conta a indicação dos pastores no momento da votação. Desse total, 31% afirmaram que “com certeza” votarão no candidato apoiado pela sua igreja.

Serra já tem o apoio dos líderes da Convenção Geral da Assembleia de Deus, mas não conseguiu a adesão da ala da denominação controlada pelo Ministério Madureira.

Na pesquisa mais recente do Ibope, Serra estava empatado em primeiro lugar com Celso Russomanno, candidato do PRB, que é o braço político da Igreja Universal do Reino de Deus.

Pastor quer que alvará de templos tenha 'tratamento diferenciado'.
agosto de 2012

Religião na política.   Valdemiro Santiago.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz22zblRUtm
Paulopes

Maconha pode ser usada no combate do câncer.


Foto reprodução | Globo News/TV Globo.
O uso da maconha como alternativa segura no combate de várias doenças gera polêmica. Uma reportagem especial exibida no canal “Globo News” abordou o assunto.
Segundo o doutor José Ribamar Moreno, anestesista com especialização em dor, na década de 70 a maconha era utilizada pela comunidade médica sem restrição, mas a partir de então se detectou problemas, e principalmente os sociais.  O médico explica: “Os efeitos colaterais mais comuns são os psicotrópicos e os efeitos sobre sistema nervoso automico ou cardiovascular”.
Por outro lado em Israel, o movimento que apoia o uso da maconha ganha espaço com a defesa dos cientistas do uso da substancia como uma alternativa segura e barata contra várias doenças, como Parkinson, câncer, epilepsia, glaucoma e artrite reumatóide.
O país tem tradição no estudo da maconha medicinal, pois em 1964, um cientista israelense foi o primeiro a descobrir a substância da planta responsável pelo "barato", o THC.
Hoje, a novidade é o uso da cannabis sem o THC, para estimular a propriedade antiinflamatória do canabidiol sem o efeito alucinógeno. “Nosso objetivo é observar se o extrato de cannabis vai reduzir ou liquidar com as propriedades inflamatórias da célula”, explica a professora de imunologia israelense Ruth Galili.
No laboratório da Universidade de Jerusalém, a professora já testou os efeitos de canabidiol em ratos com quatro doenças: diabetes tipo 1 e 2, artrite reumatóide e isquemia cardíaca. Segundo a professora, a planta agiu “como uma mágica”, atuando sobre cada sintoma das doenças nas cobaias.
Já há um grupo de 20 pacientes, que antes utilizava maconha tradicional, agora testando a planta sem THC. Ali é um jovem israelense que sofre da doença de Crohn e nesse ano começou o tratamento com a maconha com alta quantidade de canabidiol, também conhecida como CBD. “Se eu não fumo eu não posso realizar as tarefas mais simples como trabalhar ou ir à praia. Quando fumo o CBD, a dor vai embora e posso fazer tudo. Trabalho em casa, faço faxina”, disse Ali.

Mas, ainda há só um ponto de venda de maconha medicinal em Israel para pacientes liberados pelo Ministério da Saúde. Segundo essa organização distribuidora, mais 8 mil pacientes usam algum tipo de maconha medicinal no país, mas ela costuma ser o ultimo recurso considerado.

do blog Momento Verdadeiro


Cerveja Brahma patrocina a crueldade contra os animais. Excelente motivo para pedirmos outras marcas

por Paulo Jonas de Lima Piva
Não há muito o que dizer, mas sim muito contra o que se indignar e muito para mudarmos o nosso comportamento de consumo. A covardia e a estupidez das imagens abaixo são grandiloquentes o suficiente para que nos indignemos com a marca de cerveja Brahma, empresa que financia a crueldade cometida nos rodeios contra cavalos, touros e bezerros como se fosse um edificante e saudável entretenimento. Já que o terrorismo é um meio abominável para enfrentarmos os problemas, até mesmo  contra casos de terrorismo como o que pratica a Brahma contra os animais indefesos dos rodeios, podemos pelo menos fazer o mínimo contra essa abominável marca de cerveja: quando entrarmos num boteco para tomarmos umas e outras, jamais peçamos Brahma. E se a marca for oferecida pelo dono do estabelecimento, recusemo-la energicamente: "Brahma de jeito nenhum! A cerveja Brahma é patrocinadora de rodeios pelo país afora, logo, a Brahma financia a crueldade contra os animais! Todas, camarada, menos Brahma!" 
Nos últimos anos, a luta pela causa animal avançou bastante no mundo e também no Brasil, mas ainda falta muito para organizadores de rodeio serem condenados e  presos como chefes de quadrilha, peões serem considerados criminosos comuns e marcas como a Brahma serem julgadas como empresas associadas ao crime organizado. Mas a história ainda não acabou...





*Opensadordaaldeia

Documentário "Eu existo"



“Eu existo” denuncia tratamento cruel dado aos moradores de rua no centro de SP
Documentário "Eu Existo", produzido pelo Centro Acadêmico XI de Agosto sobre a questão dos direitos humanos no centro de São Paulo.
O curta-documentário "Eu Existo" se propõe a tirar os moradores de rua da invisibilidade a qual estão condenados, colocando-os como agentes políticos capazes de expor os próprios problemas e de sugerir mudanças. Por meio de reveladores depoimentos e um toque de arte, "Eu Existo" traz a denúncia de gravíssimas violações de direitos humanos, estimulando um novo olhar da sociedade em relação à situação de rua e quebrando mitos e tabus.

"Eu existo" será utilizado como forma de pressão para que os candidatos à prefeitura assumam um compromisso com relação à efetivação dos direitos humanos na região central da cidade.
*Nassif