Maconha pode ser usada no combate do câncer.
O uso da maconha como alternativa segura no combate de várias doenças gera polêmica. Uma reportagem especial exibida no canal “Globo News” abordou o assunto.
Segundo o
doutor José Ribamar Moreno, anestesista com especialização em dor, na
década de 70 a maconha era utilizada pela comunidade médica sem
restrição, mas a partir de então se detectou problemas, e principalmente
os sociais. O médico explica: “Os efeitos colaterais mais comuns são os psicotrópicos e os efeitos sobre sistema nervoso automico ou cardiovascular”.
Por outro
lado em Israel, o movimento que apoia o uso da maconha ganha espaço com a
defesa dos cientistas do uso da substancia como uma alternativa segura e
barata contra várias doenças, como Parkinson, câncer, epilepsia,
glaucoma e artrite reumatóide.
O país tem
tradição no estudo da maconha medicinal, pois em 1964, um cientista
israelense foi o primeiro a descobrir a substância da planta responsável
pelo "barato", o THC.
Hoje, a
novidade é o uso da cannabis sem o THC, para estimular a propriedade
antiinflamatória do canabidiol sem o efeito alucinógeno. “Nosso objetivo
é observar se o extrato de cannabis vai reduzir ou liquidar com as
propriedades inflamatórias da célula”, explica a professora de
imunologia israelense Ruth Galili.
No
laboratório da Universidade de Jerusalém, a professora já testou os
efeitos de canabidiol em ratos com quatro doenças: diabetes tipo 1 e 2,
artrite reumatóide e isquemia cardíaca. Segundo a professora, a planta
agiu “como uma mágica”, atuando sobre cada sintoma das doenças nas
cobaias.
Já há um
grupo de 20 pacientes, que antes utilizava maconha tradicional, agora
testando a planta sem THC. Ali é um jovem israelense que sofre da doença
de Crohn e nesse ano começou o tratamento com a maconha com alta
quantidade de canabidiol, também conhecida como CBD. “Se eu não fumo eu
não posso realizar as tarefas mais simples como trabalhar ou ir à praia.
Quando fumo o CBD, a dor vai embora e posso fazer tudo. Trabalho em
casa, faço faxina”, disse Ali.
Mas, ainda
há só um ponto de venda de maconha medicinal em Israel para pacientes
liberados pelo Ministério da Saúde. Segundo essa organização
distribuidora, mais 8 mil pacientes usam algum tipo de maconha medicinal
no país, mas ela costuma ser o ultimo recurso considerado.
do blog Momento Verdadeiro
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