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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 20, 2012

A MILITARIZAÇÃO DA POLITICA EM ISRAEL É A MÃE DA TRAGÉDIA GENOCIDA NO ORIENTE MÉDIO

Imagens fortes



ATENÇÃO: ALERTAMOS AOS NOSSOS MILHARES DE LEITORES QUE AS IMAGENS AQUI APRESENTADAS SÃO MUITO FORTES.
  
Por Eduardo Bueres

É de morrer de vergonha do nosso próprio DNA, que ainda exista um povo no planeta terra, em pleno século XXI, que consiga deliberadamente defender  - a custa de tanto sangue inocente derramado -  um projeto de edificação de uma nação moderna e pacifista, como tentam nos fazer acreditar nesses sombrios tempos os ideólogos militaristas que mandam no Estado de Israel e seu fiador moral, os Estados Unidos da América.

O belicísmo desses militares travestidos de políticos, em nome da ideologia sionista, da uma amostra fria do quando esses generais de gravata israelenses perderam completamente o senso de humanidade...

ao substituírem a diplomacia de Estado pela matança e o extermínio puro e simples, como fosse o padrão de 'solução final' para os seus problemas com os palestinos. 

Esta troca insana já causou mais danos que solidariedade para com a justa causa judia que, pode e deveria esta melhor representada em todos os níveis, para ser melhor entendida e respeitada.

As futuras gerações das nações do mundo inteiro, que haverão de estudar sobre o por que desse desabafo macabro e desse ódio tribal, certamente estarão cobrando em nível ético e moral...


nos moldes como hoje todos cobramos e lamentamos os atos animalescos e racionalmente indecifráveis, praticados pelos nazistas alemães na década de 40 essa mancha negra em sua história que, a pacifista Alemanha de hoje, esta associada para a eternidade...
 
quando se lançou militarmente contra pessoas absolutamente indefesas, especialmente hebréias; furia que era justificada e motivada pelo orgulho e soberba nacional, pelo racismo  étnico e religioso em sua mais pura essência...

pelo voracíssimo expansionismo territorial e pela pregação satânica de uma falsa ideologia, forjada a partir do sentimento de vingança que outorgaram-se, da fraqueza e do medo. 

O sentimento de impunidade que motivam os crimes hediondos que são hoje praticados pelos dirigentes militares sionistas de Telavive, arrastam o seu próprio povo para um funil invisível de ódio...

lançando indistintamente na vala comum da história uma nação que, em outros tempos imemoriais, já foi modelo de justiça e muito contribuiu para consolidação dos pilares  civilizatórios no plano ocidental. 

O caminho da matança escolhido pelos falsos lideres totalitaristas do Sião, é infértil e não levará o povo Israel á ser feliz já que será o deus medo quem reinará nos céus...

O ódio que a política de genocídio vem causando nos corações e mentes de pessoas de todas as idades e credos, no Brasil e no mundo, 

a partir das transmissões ao vivo pelos canais de TV mostrando crianças brutal e covardemente assassinadas, causa um sentimento de medo e nojo em qualquer um que não é judeu. 

Esta mais que na hora de mudar o enfoque dessa questão, que é tratada pela ótica do canhão pelos militares dirigentes judeus que usurparam o papel dos politicos - aqui não há divisão - que deveriam abrir caminho para a diplomacia e para o estabelecimento genuino do poder civil.

Nossa solidariedade é firme em favor de todas as vítimas civis, tanto israelenses quanto palestinas, e nossos votos são que, um dia, não muito distante, estejam sentados no Tribunal Internacional de Haia - como estiveram em Nuremberg os lideres nazistas -...

todos esses militaristas e falsos lideres, que governam as bombas de Israel, para que sejam julgados e condenados por seus inaceitáveis crimes de guerra...
 
contra os palestinos, por serem cometidos contra a própria humanidade, e por traição á seu próprio povo. 

Entendendo a agressão de Israel e EUA ao povo Palestino





Durante muitos séculos não houve conflito algum no Oriente Médio. Até o Século XIX a terra da Palestina era habitada por uma população multicultural – atingindo aproximadamente 86% de muçulmanos, 10% de cristãos e 4% de judeus em meados do século XIX – vivendo em paz.

A região em 1917, antes da criação de Israel
O Sionismo
          No final do século XIX, um grupo na Europa decidiu “colonizar” aquela terra. Conhecidos como Sionistas, aquele grupo compunha uma pequena minoria do povo judeu. A vontade última do movimento sionista era criar um Estado Judeu, cogitando lugares na África e nas Américas antes de se decidir pela Palestina.
          A migração de judeus da Europa para a Palestina, no início, não causou problema algum. Contudo, à medida que mais e mais Sionistas migraram para a Palestina – muitos com o desejo expresso de tomar posse da terra para criar um Estado Judeu – a população local ficou alarmada. Num determinado momento a luta começou e ondas de violência se tornaram crescentes. A subida de Hitler ao poder na Europa e as atrocidades nazistas, combinadas às atividades sionistas de sabotagem aos esforços de alocação de refugiados judeus em países ocidentais conduziram a uma escalada na migração daquele povo para a Palestina. O conflito cresceu.
 
O Plano de Partilha da ONU
         Em 1947, finalmente, a ONU decidiu intervir. Contudo, ao invés de adotar o princípio democrático esposado décadas antes por Woodrow Wilson, de “auto-determinação dos povos”, pela qual os povos criariam seu próprio Estado e sistema de governo, a ONU escolheu reverter ao princípio medieval segundo o qual um poder externo decide a partilha da terra de outro povo.
          Debaixo de considerável pressão sionista, a ONU recomendou a cessão de 55% da Palestina ao novo Estado Judeu – apesar do fato de aquele grupo representar à época cerca de 30% do total da população e possuía menos de 7% da terra.
A partilha de 1947
 
A Guerra de 1947 – 1949
          Embora seja ampla e corretamente relatado que aquela Guerra, num dado momento, incluiu 5 Exércitos Árabes, menos conhecido é o fato de que durante aquela Guerra as forças judias mantiveram uma superioridade numérica de 3 judeus contra 1 árabe. Mais: ao contrário do que reza o senso comum incentivado pela propaganda os Exércitos Árabes jamais invadiram Israel. Todos os combates se deram em território que deveria ser o Estado Palestino – jamais reconhecido ou respeitado pelo Estado de Israel.
          Finalmente, é de alta relevância ressaltar que os Exércitos Árabes só entraram no conflito após as forças do Estado de Israel haverem cometido 16 massacres, incluindo o brutal massacre de 100 homens, mulheres e crianças em Deir Yassin. O futuro Primeiro-Ministro de Israel, Menachen Begin, líder de grupos terroristas, chamou aquele episódio de “esplêndido ato de conquista”, acrescentando: “em Deir Yassin, como em toda a parte, vamos atacar e massacrar o inimigo. Deus, Deus, O Senhor nos escolheu para a conquista”. Com esta filosofia em mente, forças Sionistas cometeram mais de 30 massacres a Palestinos até 1949.
          Ao final da Guerra, Israel havia conquistado 78% do território da Palestina; 75 milhões de Palestinos se transformaram em refugiados; mais de 500 cidades e aldeias foram destruídas; um novo mapa foi desenhado, no qual todas as cidades, todos os rios e montes receberam um novo nome em hebraico e todos os vestígios da cultura secular dos palestinos foram obliterados. Por muitas décadas o Estado de Israel negou até mesmo a existência da população palestina. A ex-primeira-ministra Golda Meir uma vez disse; “Não existe essa coisa de ‘Palestino’”.
 
Entre 1948 e 1967 - A Palestina vai sendo fagocitada por Israel
A Guerra de 1967 e o “USS Liberty”
 
Em 1967 Israel conquistou ainda mais território. Na sequência da Guerra dos Seis Dias, durante a qual forças israelenses lançaram um ataque bem-sucedido ao Egito, Israel ocupou um adicional de 22% do território Palestino, segundo as Fronteiras Internacionais decididas pela ONU em 1948 – na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Uma vez que as Leis Internacionais consideram inadmissível adquirir territórios através de Guerra, estes são territórios ocupados, não pertencem a Israel. Durante aquele conflito, Israel ocupou ainda partes do Egito – já devolvidas – e da Síria – as Colunas de Golam – até hoje ocupadas por Israel.
Um episódio grave e pouco divulgado foi o ataque de Israel a um navio estadunidense, o “USS Liberty”. 200 profissionais estadunidenses foram mortos no episódio. A respeito do episódio, o presidente Lyndon Johnson declarou, relembrando vôos de resgate e o apoio dos EUA a Israel, que “não é interessante causar embaraços a um aliado”; o episódio foi suprimido das notícias e livros de história...
(Em 2004, uma comissão de alto nível, dirigida pelo Almirante Thomas Moorer, declarou ser aquele “um ato de guerra contra os Estados Unidos da América", fato pouquíssimo noticiado pela mídia, se o foi...).
Após a Guerra - Seis países Árabes ocupados por tropas Israelenses


O Conflito Recente

Há duas questões primárias, que estão na raiz destes conflitos contínuos desde a criação do Estado de Israel até o dia de hoje:

1 – O efeito desestabilizante de se manter um Estado com preferências étnico-religiosas, particularmente quando é massiçamente composto por um povo de origem externa – a população original do que é hoje Israel era composta por 96% de muçulmanos e cristãos. Nos territórios ocupados por Israel, refugiados muçulmanos e cristãos são proibidos de retornar a suas casas e aqueles que vivem no Estado de Israel são submetidos a sistemática discriminação.
No magnífico documentário “Peace, Propaganda and The Promised Land”, dirigido por Sut Jhally e contando com a participação de intelectuais e ativistas judeus, ocidentais e palestinos, percebe-se como é difícil a vida dos palestinos nos territórios ocupados; entre complicações mil, particularmente relativas ao estrangulamento econômico e ao vandalismo praticado por Israel contra todos os aspectos de representação cultural palestina, ressalta-se:
_ destroem-se bairros inteiros de casas palestinas – sob a falsa alegação de se tratar de “retaliação” a homens-bomba – a fim de que se construam luxuosos condomínios israelitas.
_ o fornecimento da vital água corrente às populações nativas restringe-se a 2 horas por semana enquanto, nos vizinhos condomínios judeus fechados mantém-se piscinas e regam-se plantas ostensivamente todos os dias.
_ é verdade que os palestinos têm controle sobre suas próprias casas durante algum tempo (jamais sabem quando suas vivendas podem ser consideradas “de interesse da segurança nacional de Israel” e assim perder seu direito a moradia) contudo, todas a estradas e passagens dentro do território que em 1948 a ONU decretou ser o Estado Palestino mas Israel jamais respeitou, são controladas por Israel. Um quadro que é descrito como se tivéssemos controle sobre os cômodos de nossa casa mas, a cada vez que precisássemos sair de um cômodo a outro precisássemos da relutante autorização de soldados e fiscais estrangeiros que controlam todos os corredores.
2 – Os habitantes palestinos resistem como podem à contínua ocupação militar israelense e o confisco de propriedades fundiárias na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Estes espaços, reduzidos em 22% do que foi decidido pela ONU em 1947, deveriam se tornar o Estado Palestino, segundo os acordos de paz de Oslo, de 1993. Contudo, uma vez que Israel não apenas posterga há já 15 anos o cumprimento dos Acordos de Oslo como vem ampliando o confisco e a ocupação de terra naqueles territórios, os palestinos se rebelam.
          Os judeus moderados apontam estas táticas do Estado de Israel como potencialmente anti-sionistas. Esclarecem que há grupos anti-sionistas capazes de perpetrar atos realmente danosos contra os judeus em escala mundial e a postura agressiva do Estado de Israel, desrespeitando os direitos humanos, praticando crimes de guerras em base cotidiana e desrespeitando a legislação internacional há décadas, contribui violentamente para macular a imagem dos judeus no mundo.
O que resta da Palestina hoje... 


O envolvimento dos EUA

Noam Chomsky, filósofo judeu estadunidense, menciona, em “O Império Americano”, um episódio emblemático: em meados da década de 90, helicópteros israelenses mais uma vez reduziram a escombros duas aldeias palestinas pacíficas na fronteira norte do país, fronteira com o Líbano. Os palestinos reclamaram na ONU o uso de helicópteros “Apache” estadunidenses no massacre a populações desarmadas. O então presidente “democrata” norte-americano Bill Clinton tomou uma medida exemplar (contra a ONU e os Palestinos, como de hábito): mandou mais 5 helicópteros “Apache”, além de pessoal para treinamento das forças israelenses, possibilitando o aumento da eficácia em futuros massacres.


Segundo estimativa de Sut Jhally no documentário acima citado, os EUA enviaram a Israel, entre 1948 e 2008, mais de 100 trilhões de dólares! Anualmente, o contribuinte estadunidense subvenciona o genocídio dos EUA e Israel contra a população palestina em valores anuais de U$ 7 milhões. Certa feita o Governator Arnold Schwarzenegger, se queixou: a administração federal estava enviando mais recursos a Israel do que à Califórnia!
Enquanto os EUA apoiarem e Israel praticar a mais longa ocupação militar da história moderna, esta perpetrada na Cisjordânia e Faixa de Gaza, as chances de paz estão minimizadas.
Confira, no vídeo abaixo, as opiniões de Norman Finkelstein, um intelectual e ativista pela paz entre judeus e palestinos, sobre a ocupação e as brutalidades praticadas por EUA/Israel contra os Palestinos:
Enquanto Israel, um Estado Nacional amplamente reconhecido no mundo árabe, não reconhecer o Estado Nacional Palestino, a paz no Oriente Médio ficará miseravelmente na dimensão da retórica, longe da prática, da vida real, do cotidiano sofrido de palestinos e israelenses.
Mentiras plantadas na opinião pública pela propaganda estadunidense e sionista
1 - "Aquela região sempre esteve em guerra". Durante mais de 900 anos a paz entre muçulmanos, judeus e cristãos reinou na Palestina e em todo o Oriente Médio, sendo quebrada apenas no início do século XX.

           2 - "Os Palestinos não cumprem os acordos de paz". A guerra étnica que Israel, com poderoso apoio estadunidense, perpetra contra os Palestinos é um genocídio de que os Palestinos se defendem como podem. Cada acordo de paz, desde 1948, remove uma porção do território palestino e Israel jamais respeitou. O último acordo, Oslo, 1993, reduziu para 22% o território concedido à Palestina pela ONU em 1948. A Palestina aceitou mas Israel não respeita e não permite a criação do Estado Palestino. Segue confiscando terras dos Palestinos diuturnamente.

          3 - "Os Estados Unidos são neutros". Os EUA gastam mais dinheiro enviando armamento e dinheiro para Israel do que em seus próprios Estados federados, portanto são tudo, menos "neutros".

           4 - "Todos que discordam do Estado de Israel são anti-semitas". Israel está em violação direta da legislação internacional. Pratica cotidianamente mais de 20 crimes contra os direitos humanos (devidamente analisados pela Anistia Intenacional, incluindo aprisionamentos arbitrários, torturas, fuzilamentos, destruição de casas com seus habitantes desesperados no interior - confira aqui: http://thereport.amnesty.org/prt/regions/middle-east-and-north-africa/israel-and-the-occupied-palestinian-territories) além de crimes de guerra - bombardeios de vilas pacíficas para desalojar moradores e criar assentamentos, expropriação de territórios internacionalmente reconhecidos, etc. Tais atos, sejam eles praticados pela Alemanha de Hitler ou pelo Estado de Israel com o apoio dos EUA merecem o repúdio internacional, isto não constitui anti-semitismo. Acusar inclusive vários intelectuais e líderes judeus ansiosos por uma Paz verdadeira e duradoura de "anti-semitismo" é irracional.
 
Lázaro Curvêlo Chaves – 1 de janeiro de 2009 - Revisado em 9 de julho de 2011
Imperdível! Noam Chomsky fala sobre o Sionismo e Israel no Programa Roda Viva da TV Cultura dezembro de 1996
Leitura recomendada:
O autor do livro, Finkelstein deve ser apalaudido por sua corajosa obra. Esse livro, mesmo que o leitor não concorde com a tese do autor, merece atenção. O livro não é uma denuncia vazia, Finkelstein apresenta argumentos sólidos para comprovar que o Holocausto não é mais apenas o martírio do povo judeu, mas tambem uma imensa máquina de fazer dinheiro e um instrumento ideologico do estado de Israel. Com acusações tão pesadas, se teria impressão que o autor é um nazista, mas não, o sobrenome já diz, Finkelstein é judeu, um convite a mais para ler essa obra tão polêmica.
Para ler a resenha completa do livro acima, clique aqui

Em SP não é só a puliça e o PCC que tem poder,

os neonazistas, estimulados pela política nada social tukana, estão botando as garrinhas de fora, deu na


SP: morador de rua é agredido e tem suástica marcada no corpo

Um morador de rua foi agredido e queimado na madrugada de segunda-feira, em Presidente Venceslau, extremo oeste paulista. Ele ainda teve uma cruz suástica, símbolo usado pelo nazismo, desenhada com um objeto cortante em suas costas.

Os agressores usaram uma tampa de concreto para bater em Sebastião Costa, 42 anos, que sofreu traumatismo craniano. A polícia achou a vítima no banheiro público de uma praça, após denúncia anônima.

*Amoralnato

Zumbi vive na Serra da Barriga


Se apurarmos o ouvido, escutaremos os atabaques chamando às armas, anunciando a chegada dos negreiros malditos    

Mario Maestri




Escultura de Zumbi dos Palmares na praça da Sé, em Salvador (BA) -
Foto: Gorivero/CC



Em 20 de novembro de 1695, Nzumbi dos Palmares caía lutando em mata perdida do sul da capitania de Pernambuco. Seu esconderijo fora revelado por lugar-tenente preso e barbaramente torturado. Mutilaram seu corpo. Enfiaram seu sexo na boca. Expuseram a cabeça do palmarino na ponta de uma lança em Recife. Os trabalhadores escravizados e todos os oprimidos deviam saber a sorte dos que se levantavam contra os senhores das riquezas e do poder.           
Em 1654, com a expulsão dos holandeses do Nordeste, os lusitanos lançaram expedições para repovoar os engenhos com os cativos fugidos ou nascidos nos quilombos da capitania. Para defenderem- se, as aldeias quilombolas confederaram- se sob a chefia política do Ngola e militar do Nzumbi. A dificuldade dos portugueses de pronunciar o encontro consonantal abastardou os étimos angolanos nzumbi em zumbi, nganga nzumba, em ganga zumba. A confederação teria uns seis mil habitantes, população significativa para a época.      
Em novembro de 1578, em Recife, Nganga Nzumba rompeu a unidade quilombola e aceitou a anistia oferecida apenas aos nascidos nos quilombos, em troca do abandono dos Palmares e da vil entrega dos cativos ali refugiados ou que se refugiassem nas suas novas aldeias.          
Acreditando nos escravizadores, Ganga Zumba deu as costas aos irmãos de opressão e aceitou as miseráveis facilidades para alguns poucos. Abandonou as alturas dos Palmares pelos baixios de Cucuá, a 32 quilômetros de Serinhaém. Foi seduzido por lugar ao sol no mundo dos opressores, pelas migalhas das mesas dos algozes.     
Então Nzumbi assumiu o comando político-militar da confederação.            
Para ele, não havia cotas para a liberdade ou privilegiados no seio da opressão! Exigia e lutava altaneiro pelo direito para todos!         
Não temos certeza sobre o nome próprio do último nzumbi que chefiou a confederação após a defecção de Nganga Nzumba. Documentos e a tradição oral registram-no como Nzumbi Sweca.            
Nos derradeiros ataques aos Palmares, as armas de fogo e a capacidade dos escravistas de deslocar e abastecer rapidamente os soldados registravam o maior nível de desenvolvimento das forças produtivas materiais do escravismo, apoiado na superexploração dos trabalhadores feitorizados. As tropas luso-brasileiras eram a ponta de lança nas matas palmarinas da divisão mundial do trabalho de então.   
Não havia possibilidade de coexistência pacífica entre escravidão e liberdade. Palmares era república de produtores livres, nascida no seio de despótica sociedade escravista, que surge hoje nas obras da historiografia apologética como um quase paraíso perdido, onde a paz, a transigência e a negociação habitavam as senzalas. Palmares era exemplo e atração permanentes aos oprimidos que corroíam o câncer da escravidão.         
Como já lembraram, nos anos 1950, o historiador marxista-revolucionário francês Benjamin Pérret e o piauiense comunista Clóvis Moura, a confederação dos Palmares venceria apenas se espraiasse a rebelião aos escravizados dos engenhos, roças e aglomeração do Nordeste, o que era então materialmente impossível.   
Palmares não foi porém luta utópica e inconsequente. Por longas décadas, pela força das armas e a velocidade dos pés, assegurou para milhares de homens e mulheres a materialização do sonho de viver em liberdade de seu próprio trabalho. Indígenas, homens livres pobres, refugiados políticos eram aceitos nos Palmares. Eram braços para o trabalho e para a resistência.   
A proposta da retomada da escravidão colonial em Palmares, com Zumbi com um “séquito de escravos para uso próprio”, é lixo historiográfico sem qualquer base documental, impugnado pela própria necessidade de consenso dos palmarinos contra os escravizadores. Trata-se de esforço ideológico de sicofantas historiográficos para naturalizar a opressão do homem pelo homem, propondo- a como própria a todas e quaisquer situações históricas.          
Palmares garantiu que milhares de homens e mulheres nascessem, vivessem e morressem livres. Ao contrário, em poucos anos, os seguidores de Ganga Zumba foram reprimidos, re-escravizados ou retornaram fugidos aos Palmares, encerrando- se rápida e tristemente a traição que dividiu e fragilizou a resistência quilombola.      
A paliçada do quilombo do Macaco foi a derradeira tentativa de resistência estática palmarina, quando a resistência esmorecia. Ela foi devassada em fevereiro de 1694, por poderoso exército, formado por brancos, mamelucos, nativos e negros, entre eles, o célebre Terço dos Enriques, formado por soldados e oficiais africanos e afro-descendentes. Não havia e não há consenso racial e étnico entre oprimidos e opressores.       
O último reduto palmarino, defendido por fossos, trincheiras e paliçadas, encontrava- se nos cimos de uma altaneira serra.        
A Serra da Barriga e regiões próximas, na Zona da Mata alagoana, com densa vegetação, são paragens de beleza única. Quem se aproxima da serra, chegado do litoral, maravilha-se com o espetáculo natural. O maciço montanhoso rompe abruptamente, diante dos olhos, no horizonte, como fortaleza natural expugnável, dominando as terras baixas, cobertas pelo mar verde dos canaviais flutuando ao lufar do vento.     
Se apurarmos o ouvido, escutaremos os atabaques chamando às armas, anunciando a chegada dos negreiros malditos. Sentiremos a reverberação dos tam-tans lançados do fundo da história, lembrando às multidões que labutam, hoje, longuíssimas horas ao dia, não raro até a morte por exaustão, por alguns punhados de reais, nos verdes canaviais dessas terras que já foram livres, que a luta continua, apesar da já longínqua morte do general negro de homens livres.     

Mario Maestri é professor do programa de pós-graduação em História da UPF. 


Charge e foto do Dia

Saiu na Globo,Veja,Estadão,Folha de S Paulo e outros vínculados..desconfie sempre!

*justiceiradeesquerda

Golpe contra Lula
ficou mais difícil

É preciso incapacitar Lula para a eleição

Justiça livra Lula de ação que pedia R$ 9,5 mi de volta



Procuradoria no DF acusava ex-presidente e ex-ministro da Previdência de promoção pessoal e favorecimento a banco. Para juiz, houve erro; Lula só poderia ter sido processado durante o mandato, por crime de responsabilidade

FLÁVIO FERREIRA
MATHEUS LEITÃO
ANDRÉIA SADI
DE BRASÍLIA

A Justiça do Distrito Federal livrou ontem o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Previdência Amir Lando de uma ação de improbidade administrativa que pedia a devolução de R$ 9,5 milhões para os cofres públicos.


O juiz Paulo Cesar Lopes, da 13ª Vara da Justiça Federal do DF, extinguiu a ação proposta pelo Ministério Público Federal em 2011 por entender que houve erro técnico.

Segundo o magistrado, o Ministério Público somente poderia ter processado Lula durante o mandato -e por meio de outra ação, a de crime de responsabilidade.

O juiz diz que o Ministério Público Federal poderia ter usado ações civis comuns para ressarcimento dos danos, mas não a de improbidade administrativa, que pode acarretar na suspensão dos direitos políticos.

A Procuradoria da República no DF acusava Lula e o ex-ministro de uso da máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o banco BMG, envolvido no esquema do mensalão, pelo envio de 10,6 milhões de cartas a segurados do INSS de outubro a dezembro de 2004.

Segundo a Procuradoria, as cartas assinadas por Lula e Lando informavam sobre empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas.

À época, o BMG era o único banco privado que oferecia esse empréstimo, segundo a acusação.

O BMG vendeu em 2004 parte da carteira de crédito consignado à Caixa Econômica Federal por R$ 1 bilhão.

No caso do mensalão, o BMG foi acusado de abastecer o esquema de compra de votos de parlamentares com mais de R$ 30 milhões.

A Procuradoria-Geral da República, responsável pelo processo do mensalão, preferiu desmembrar as acusações sobre a atuação do BMG no escândalo, e a parte relativa à instituição foi para a Justiça Federal de Minas Gerais.

Lula não foi encontrado para comentar a decisão. Lando afirmou que “não havia nenhum indício de ato ilícito ou proveito pessoal nas cartas”. O Ministério Público não se manifestou até a conclusão desta edição.
Navalha
Esta ação na Justiça Federal de Brasília foi um dos capítulos mais grotescos da defesa oral do advogado de Thomas Jefferson no Supremo.
Thomas Jefferson se fez o herói do PiG (**) e do Supremo, reserva moral da Pátria, e a única “testemunha”contra o Dirceu.
(Como diz o amigo navegante especialista em detectar fraudes, se o Ministro Cardozo, o Zé, está mesmo interessado em reaver o “dinheiro público” que sumiu no mensalão (o do PT) poderia começar pelos R$ 4 milhões que o Thomas confessou que embolsou.)
Ao defendê-lo, o advogado acusou Lula desse “desvio” que corria na Justiça Federal de Brasília.
Chegou a lembrar que o Ministro (Collor de) Mello chamou Lula de “safo”- clique aqui para ler “qual dos safos é o Lula”.
E, prontamente, (Color de) Mello aquiesceu com um sorriso matreiro.
Era por aí que, sugeriu o douto advogado, o Nunca Dantes ia para a cadeia.
Imediatamente, Ataulfo Merval de Paiva empunhou a bandeira do “desvio” para o BMG.
No Globo e na CBN, ele insinuou que a cabeça do Nunca Dantes poderia rolar na Justiça Federal de Brasília.
Isso ia dar uma “grade confusão”, chegou a dizer na rádio que troca a notícia.
O ansioso blogueiro imagina que pressão sofreu o Juiz Paulo Cesar Lopes para condenar o Nunca Dates.
Quantos minutos no jornal nacional lhe podem ter sido prometidos.
Mas, não deu.
O Golpe contra Lula ficou mais difícil.
E apenas isso.
Mais difícil.
É preciso incapacitá-lo para a eleição de 2014.
Como candidato ou como eleitor.




Paulo Henrique Amorim

Erundina devolve mandato dos cassados durante a ditadura

Em 6 de dezembro, exatos seis dias após completar 78 anos, a deputada federal Luiza Erundina (PSB) pisará no plenário da Câmara dos Deputados para mais um capítulo da batalha de ordem política e pessoal que a move – mas, desta vez, com uma ponta de ironia nos argutos olhos verdes.
Em cerimônia, a casa devolverá simbolicamente, em uma sessão de posse embalada pelo Hino Nacional interpretado por um cantor lírico, o mandato aos deputados cassados durante a ditadura. Os parlamentares, ou suas famílias, receberão o diploma e o broche típicos. “É uma forma de a Câmara devolver ao povo o mandato que os torturadores usurparam de seus representantes”, diz Erundina, plácida, na manhã da segunda-feira 12, em seu gabinete político em São Paulo. “E é o mínimo que podemos fazer agora, enquanto não aprovam a mudança na lei da anistia.”
Erundina não desiste
Até a terça-feira 13, o presidente da casa, Marco Maia, não havia dado o aval à sessão solene pensada por ela e requerida pelo primeiro-secretário Eduardo Gomes (PSDB-TO). Segundo a assessoria do presidente, “o pedido chegou tarde” e, “por questão de calendário”, foi decidido “priorizar a votação de matérias”. Maia não confirmaria quando ou “se” o evento ocorreria. “Três horas de cerimônia iriam atrapalhar tanto? Justo quando o País faz um esforço para buscar a verdade?”, rebateu Erundina, um dia depois, já em Brasília e prestes a discursar no ato organizado pela OAB para homenagear os advogados de presos políticos – “para o qual a Câmara não liberou um centavo, nem para as passagens dos homenageados”, diz. Ela então subiu nos tamancos: na OAB, denunciou “a má vontade que a casa sempre demonstrou em investigar sua história”. Na quarta 14, a confirmação da data do evento chegou.
São poucos os políticos que conseguem incomodar tanto o Legislativo e Executivo ao mesmo tempo. Não apenas a deputada não coopera com o esforço do governo de agradar aos dois extremos do espectro ideológico com um consenso forjado por paliativos como desafia o silêncio do Congresso sobre o tema mais espinhoso da história brasileira.
A sessão simbólica é só um exemplo. Inconformada com a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2010, por exemplo, que rejeitou o pedido da OAB por uma revisão na Lei da Anistia que desconsiderasse como “crimes conexos” tanto a ação de agentes da repressão quanto a da luta armada, a parlamentar decidiu, no ano passado, redigir um projeto. Pretendia alterar o artigo 1º da lei de 1979. A mudança retiraria da anistia os agentes públicos, torturadores pagos pelo Estado para sequestrar, torturar e assassinar cidadãos, e permitiria sua punição, “o que aconteceu em qualquer país decente, menos aqui”. Mas o PL foi apreciado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa, onde caiu nas mãos do conservador Hugo Napoleão (DEM-PI), que o rejeitou, e logo nas de Vitor Paulo (PRB-RJ): a decisão foi idêntica. O projeto estacou, ignorado, na Comissão de Constituição e Justiça.
*comtextolivre

ENQUANTO ISRAEL ESTÁ ASSASSINANDO EM GAZA, O IMPERIALISMO E A UE FECHAM O CERCO NO MUNDO ÁRABE

A UNIÃO EUROPÉIA RECONHECE OS MERCENÁRIOS ARMADOS QUE ATUAM DENTRO DA SÍRIA



A União Europeia (UE), reconheceu segunda-feira a coalizão dos grupos armados que procuram derrotar o governo sírio do presidente Bashar al-Assad, seguindo os passos da França e da Itália, que já anunciaram apoio.
"A UE considera como legítimo representante das aspirações do povo sírio", disseram os ministros das Relações Exteriores dos 27 países-membros da UE, durante uma reunião em Bruxelas, capital da Bélgica.
Expressando seu desejo de que a nova coalizão, formada em 11 de Novembro, após a assinatura de um acordo em Doha, a capital Qatari, continue  trabalhando com a participação de "todos os grupos  opositores", os ministros europeus se comprometeram " apoiar esta nova coalizão em seus esforços e suas relações com a comunidade internacional. "
Os chanceleres da UE estimularam  os líderes dos grupos terroristas, que atuam na Síria, entrarem em contato com o representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi.
As declarações dos chanceleres europeus se produzem após o primeiro-ministro italiano Mario Monti se manifestar em uma coletiva da imprensa, no Qatar, que esta coalizão pode levar a formação de um governo de transição no país árabe.
França, por sua vez, já havia declarado , no sábado,  que iria sediar um novo embaixador para grupos mercenários que atuam na Síria.
Síria, palco de disturbios provocados por grupos terroristas armados desde março de 2011, também sofre com a interferência de alguns países ocidentais e regionais, que, através de apoio financeiro e de armas, pretendem  aumentar a pressão sobre o governo de Damasco com o objetivo de derrubá-lo.
(Nota do tradutor: Afinal, a Síria cumpre um papel na região que não interessa ao imperialismo americano e nem aos sionistas. Síria apóia e financia todas as  resistência palestinas e a libanesa, contra o sionismo)
*GilsonSampaio

“Nós começamos a incluir os pobres no orçamento”, diz Lula em palestra em Moçambique



Lula com Graça Machel, viúva de Samora Machel e esposa de Nelson Mandela
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Lula com Graça Machel, viúva de Samora Machel e esposa de Nelson Mandela
Ex-presidente falou durante conferência sobre desigualdade social, com a participação de Graça Machel

  • Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Nesta segunda-feira (19), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma palestra no Centro de Documentação Samora Machel, em Maputo, Moçambique, sobre o combate à desigualdade social para militantes da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), organizações não governamentais, ativistas sociais, gestores públicos e empresários.
Para baixar imagens em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
Graça Machel, viúva de Samora Machel e esposa de Nelson Mandela, apresentou Lula como “símbolo, nas condições de hoje, de sucesso em uma sociedade desigual. Nós vimos sua capacidade de tornar a sociedade menos desigual, de criar milhões de empregos, fazendo milhões de cidadãos saírem da pobreza, promovendo desenvolvimento e o fortalecimento da classe média. Na última década, Moçambique tem sido considerado um país bem-sucedido em desenvolvimento econômico, mas somos considerados cada vez mais uma sociedade desigual”.
“Samora sonhou e estabeleceu as bases para que nós tivéssemos uma sociedade em que cada cidadão vivesse com dignidade. Uma sociedade em que o saber fosse um instrumento fundamental para a transformação da sociedade e a transformação da economia”, disse Graça Machel. Em seguida, agradeceu a presença de Lula: “Eu quero dizer que nos honra com sua presença em Moçambique, e também por dedicar o seu tempo ao nosso herói. E ligar o herói de Moçambique e o herói do Brasil, para nos ajudar, com referências do passado e do presente, a eninarmos a continuar a sonhar, a continuar a lutar, mas sobretudo a produzir o bem-estar para milhões e milhões de moçambicanos e africanos. Obrigada, presidente”.
Lula abriu sua fala deixando claro que as condições dos países precisam ser respeitadas e que não há receitas prontas que se apliquem a qualquer lugar. “Tudo que eu falar aqui é em função da realidade econômica do Brasil, da realidade política e do potencial do Brasil”.
O ex-presidente lembrou políticas públicas e conceitos defendidos em seu governo. Detalhou o funcionamento do Bolsa Família, defendeu que recursos para programas sociais são investimentos, e não gastos, e que é necessário distribuir a riqueza para criar um círculo virtuoso de expansão do mercado interno e do emprego. “Nós começamos a incluir os pobres no orçamento. O Bolsa Família, que atende 50 milhões de pessoas, custa apenas 0,5% do PIB brasileiro”.
Respondendo uma pergunta no debate com o público, Lula ressaltou que as empresas brasileiras têm de agir de forma diferente e evitar os erros cometidos no passado na África e no próprio Brasil. Disse que é preciso respeitar as populações locais e construir, em parceria com os moçambicanos, os projetos necessários para o desenvolvimento do país. “Moçambique precisa de investimentos brasileiros para seu desenvolvimento, e os investimentos brasileiros precisam de Moçambique. O que é fundamental é respeitar o povo de Moçambique”.
Lula encerrou sua apresentação ressaltando o que considera seu maior feito: ter superado os preconceitos e ajudado a eleger a primeira mulher presidente do Brasil. “Todos os sucessos do nosso governo resultaram em um milagre. O nosso país, com muito preconceito, elegeu pela primeira vez uma mulher para presidenta da República do Brasil. Foi a tarefa que me deu mais orgulho. Os adversários falavam que ela era um poste, que não entendia nada de política. Pois bem, o nosso poste hoje está iluminando o Brasil”.
Lula, que já passou pela África do Sul, segue em viagem por Moçambique e depois parte para Etiópia, onde participa do encontro da União Africana. O roteiro do ex-presidente termina na Índia, onde receberá o prêmio Indira Gandhi.
PROGRAMAÇÃO
Terça-feira, 20 de novembro de 2012
Palestra para empresários
Visita à unidade da Universidade Aberta do Brasil em Maputo
Visita à fábrica de Medicamentos Antirretrovirais

PARA OS RÉUS DO MENSALÃO,PUNIÇÃO E PARA GOVERNADOR TUCANO, PRIVILÉGIO CONCEDIDO PELO STF


SUPREMA DUBIEDADE E INTROMISSÃO - MARCO AURÉLIO MELLO LIVRA A CARA DE MARCONI PERILLO


O mesmo STF que considerou como válidas as provas e depoimentos colhidos na CPI dos Correios, e deu a isso peso suficiente para se sobrepor a muito dos depoimentos colhidos à luz do contraditório, boa parte deles simplesmente ignorados e que favoreciam Réus na Ação Penal 470, se manifesta agora pela 'caneta' do Ministro Marco Aurélio Mello e concede um livramento ao governador Marconi Perillo (PSDB-GO), desobrigando-o de comparecer perante a CPMI. A decisão do Ministro Marco Aurélio Mello equivale a uma manifestação completa de desmoralização das CPIs, que caso venha ser confirmada posteriormente pelo conjunto de ministros do SUPREMO, VAI POR UMA PÁ DE CAL NESSE INSTRUMENTO INVESTIGATIVO.


Assanhada, a defesa de Perillo quer mais. Querem os seus advogados, que Perillo não possa ser investigado e nem indiciado pela CPMI. Talvez seja essa esse o primeiro teste para se ver se o STF mudou mesmo, e agora vai ser "durão" com a corrupção. A julgar pela decisão de Marco Aurélio Mello, foi só um ESPASMO para 'exemplar' alguns. O rigor não deverá no futuro servir para todos.
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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na manhã desta segunda-feira, 19, liminar para que o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, não seja obrigado a comparecer a uma convocação da CPI do Cachoeira. Mas a defesa do governador goiano quer usar essa mesma decisão para livrá-lo de um eventual indiciamento no relatório final da comissão parlamentar, que será apresentado na quarta-feira, 21, pelo deputado federal Odair Cunha (PT-MG).