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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 05, 2013

Deleite - O povo unido jamais será vencido


De pé, cantar, que vamos triunfar
Avançam já bandeiras de unidade
Já vão crescendo brados de vitória
E tu verás teu canto e bandeira, florescer
A luz de um rubro amanhecer,
Milhões de braços fazendo a nova história.

De pé, marchar, que o povo vai triunfar
Agora já ninguém nos vencerá
Nada pode quebrar nossa vontade
E num clamor mil vozes de combate nascerão
Dirão, canção de liberdade;
Será melhor a vida que virá.

E agora, o povo ergue-se e luta
Com voz de gigante, gritando avante

O povo unido jamais será vencido

O povo está forjando a unidade
De norte a sul, na mina e no trigal
Somos do campo, da aldeia e da cidade
Lutamos unidos pelo nosso ideal, sulcando
Rios de luz, paz e fraternidade
Aurora rubra serás realidade

De pé, cantar, que o povo vai triunfar
Milhões de punhos impõem a verdade
De aço são, ardente batalhão
E as suas mãos levando a justiça e a razão
Mulher, com fogo e com valor
Estás aqui junto ao trabalhador.

E agora, o povo ergue-se e luta
Com voz de gigante, gritando avante


O povo unido jamais será vencido

*Ocomunista

“Israel se sustenta sobre os crânios do povo palestino "


AFP/ AHMAD GHARABLI
Seis valas que datam de 1948, o ano da Catástrofe, quando se produziu a "Nakba", foram descobertas no cemitério de Jaffa, ao sul de Tel Aviv , em Israel. Elas contém os  restos de homens, mulheres e crianças palestinos.

De acordo com a Fundação Al-Aqsa para Dotações y Patrimônio islâmico, as sepulturas estão na parte subterrânea do cemitério histórico de Al-Kazakhana. Eles foram descobertos durante os trabalhos de manutenção no cemitério e encontrados ossos de pessoas enterradas de acordo com as  regras do Islã . O gestor do projecto de reabilitação do cemitério, Mohammed al-Ashqar, está seguro  que os restos mortais indicam que se trata de palestinos  de idade variada "assassinados por grupos  sionistas ", em Jaffa. Podem ter morrido durante os ataques e bombardeios de  áreas residenciais ou até mesmo por franco atiradores  localizados ao redor da cidade.




O chefe do Movimento Islâmico em Jaffa, o sheik Mohammed Najem, supõe  que os restos mortais pertencem aos rebeldes, mártires e civis.

 "A presença destes  túmulos  pode4 ser do conhecimento de  alguns dos idosos residentes em Jaffa, mas a história real permanece um mistério ", diz o representante da Fundação Al-Aqsa, Abdul Majid Eghbariyeh, em entrevista ao jornal " As-Safir" .

Por agora foram abertas somente as valas que continham os restos mortais de cerca de 200 pessoas. Estima-se que o total exceda a 600.
"A fundação continuará a realizar as investigações científicas sobre os  restos  (...) e enviará mensagens para os meios de comunicação ao redor do mundo mostrando que  Israel  se sustenta  sobre os crânios do povo palestino ", disse Abed al-Majid Ighbariya , o chefe da Arquivos da Fundação Al-Aqsa.

Os dados mostram que algumas das tumbas também se remontam ao levante palestino de 1936 contra o governo do Mandato Britânico.

O acontecimento histórico definido com a palavra “nakba”,  que significa em árabe 'catástrofe'  ou 'desastre', se refere  ao êxodo em massa dos palestinos dos territórios, que em 1948 passaram a formar parte do Estado de Israel. Naquela época, mais de 760 mil palestinos fugiram ou foram forçados a abandonar as suas aldeias, por isso esta data  é lembrada anualmente  por todo o povo palestino.    

Postado do: 
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/96140-fosas-comunes-israel-palestina-nakba
Traduzido pelo blog somostodospalestinos.blogspot.com

Israel tem 80 ogivas nucleares, mas agências não se manifestam

 

  "Já chega, Vanunu, não vê que estamos ocupados? - A Birgada anti-proliferação". Charge retrata a denúncia de Mordecai Vanunu, ex-técnico nuclear israelense, sobre a produção de armas nucleares, e a negligência sistemática dos aliados de Israel.


Israel afirma estar sob a mira constante dos países da região, inclusive do Irã, que acusa de produzir armas nucleares. Sob esse pretexto, ameaça o país persa com um ataque militar, o que não fez ainda por receio de faltar o apoio internacional necessário. Neste mesmo cenário, o Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo (Sipri, pela sigla em inglês), nesta segunda-feira (3), informou estimar que Israel possui 80 ogivas nucleares.



Dessas ogivas, segundo o Sipri, 50 são para mísseis balísticos de alcance médio e 30 para bombas transportadas por avião, o que reflete as ambições agressivas deste país instalado à força no coração do Oriente Médio.

O instituto sueco também afirma que Israel pode ter produzido armas nucleares não estratégicas, como projéteis de artilharia e munições de demolição atômica. As agências e órgãos internacionais dedicados ao assunto, como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ainda não se dispuseram a averiguar.

O governo israelense, que seria o único a possuir armas nucelares na região, nunca confirmou nem desmentiu a produção de ogivas nucleares. Não é a primeira vez, entretanto, que a notícia sobre a afirmativa é veiculada.

Em 1986, um ex-técnico nuclear israelense, Mordecai Vanunu, revelou ao diário britânico Sunday Times a informação secreta sobre a planta nuclear do seu país. Mais tarde, Vanunu foi condenado a 18 anos de prisão por traição, e suas acusações não foram investigadas pelos responsáveis internacionais.

Vanunu cumpriu os 18 anos da sentença, inclusive 11 em confinamento solitário, e quando liberto sofria de várias restrições ao movimento e ao discurso, o que acabou por levá-lo à prisão diversas vezes, ao dar entrevistas a jornalistas. Por exemplo, em uma entrevista concedida à imprensa internacional logo depois de ser libertado, em 2004, ele afirmou ter sido tratado de forma “bárbara e cruel”, o que atribui também ao fato de ser cristão, e não judeu.

Apesar da forte pressão internacional, o regime israelense negou-se a assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que foi assinado pelo Irã, e não aceita que observadores internacionais inspecionem as suas instalações, outra ação a que o Irã responde positivamente há mais de 10 anos, recebendo visitas frequentes da AIEA e outros observadores.

Israel alega que essas medidas seriam contrárias aos interesses de segurança nacional, uma admissão clara da sua política agressiva e belicosa para a região. A segurança e a estabilidade tanto externas quanto internas, para o caso de um país que administra um conflito violento e reprime de forma sistemática todo um povo, o palestino, além da política agressiva com praticamente todos os seus vizinhos, não são traduzidos para “ações” pelos órgãos responsáveis.

Armas nucleares e reação internacional

Em outros casos, a atuação agressiva de um país, seja retórica ou praticamente, serviu para intervenções militares ainda antes de inspeções de rotina como as efetuadas pela AIEA. Ainda, exemplos ilegítimos e baseados em pretextos instrumentalizados não faltam, mas basta citar o da invasão ao Iraque e os discursos inflamados contra o próprio Irã, que parecem refletir a iminência de uma ingerência agressiva, em alguns períodos.

Sobre as armas nucleares no mundo, o informe publicado nesta segunda afirma: “no início de 2013, oito Estados (os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a França, a China, a Índia, o Paquistão e Israel) possuíam aproximadamente 4.400 armas nucleares operacionais. Quase 2.000 delas são mantidas em um estado de alto alerta operacional. Se todas as ogivas nucleares forem contadas, esses Estados, conjuntamente, possuem o total de aproximadamente 17.265 armas nucleares, comparadas com 19.000 no começo de 2012”.

O instituto atribui a ligeira redução no número de armas nucleares ao Tratado sobre Medidas para o Avanço na Redução e Limitação de Armas Estratégicas Ofensivas (novo Start, na sigla em inglês), entre a Rússia e os EUA.

O Sipri, um instituto renomado internacionalmente e fonte segura para cientistas políticos e outros analistas da política internacional, aborda questões relativas à segurança e aos conflitos, aos gastos militares, à indústria armamentista e à não-proliferação nuclear, através de uma base de dados complexa e abrangente mas de fácil acesso. A página pode ser acessada aqui, em espanhol e inglês. 


AVISITA DE BIDEN, OS EUA E O BRASIL.


(HD)-A vinda do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao Brasil, e a confirmação da visita de Estado da Presidente Dilma Roussef aos EUA, apontam para uma mudança de patamar nas relações entre os dois países.
       Tradicionalmente avessos a uma aproximação maior com a América do Sul, os Estados Unidos parecem ter subitamente despertado para a importância do Brasil na região e no mundo. Entre outros fatos, essa presença internacional explica a recente vitória do Brasil na OMC, contra o voto contrário de 26 países da União Européia e dos próprios EUA.
       O Brasil, hoje, por qualquer ângulo que se veja, é o parceiro necessário na região.
       O maior projeto petroquímico do México está sendo executado por uma empresa brasileira. Pouco ao leste, no mar das Antilhas, a obra mais importante de Cuba, o novo Porto de Mariel, é financiada pelo Brasil e está sendo realizado por outra empresa brasileira, assim como novas usinas da Azcuba, estatal de produção de açúcar,  e de vários projetos de modernização agrícola. Na Bolívia, a venda de gás ao Brasil é de importância vital para aquele país, que nos envia, todos os dias, 30 milhões de metros cúbicos.
         Também na Bolívia e no Perú, o Brasil projeta e constrói a rodovia e a ferrovia transoceânicas, que irão nos levar aos portos do  Pacífico e facilitar o incremento das relações comerciais entre os dois lados do continente.  Ainda no Perú, empresas brasileiras abrem túneis nas montanhas dos Andes, para levar águas para a irrigação de áreas áridas. No Paraguai, o Brasil financia e constrói uma linha de transmissão de energia de Itaipu ao oeste do país. Na Argentina, o maior projeto em discussão hoje, é o da exploração das reservas de potássio de Rio Colorado, a ser executada por uma empresa brasileira.
         Apoiado por pela Espanha e pelo México, os EUA tentam contrabalançar o papel do Brasil na América Latina, com iniciativas como a Aliança do Pacífico. Trata-se de esforço inútil, já que o Brasil é o maior parceiro latino-americano comercial de todos os países envolvidos. Além disso, a Aliança não pode concorrer com a UNASUL ou o com Conselho de Defesa da América do Sul, instituições das quais Perú, Colômbia  e Chile são membros plenos, e compartilham com o Brasil importantes projetos, como o do novo avião militar de transporte da EMBRAER, o KC-390 ou o desenvolvimento de lanchas de patrulha fluviais para a Amazônia.          
         Biden fez questão de ressaltar alguns aspectos que valorizam o papel do Brasil no mundo, como o fato de ser a sétima maior economia e de ter um PIB maior que o da Rússia, ou o da Índia e omitiu outros, como a posição do Brasil como terceiro maior credor externo dos EUA.
         Devemos estreitar, de igual para igual, o diálogo com os EUA, sem nos deixarmos seduzir pelo canto de suas sereias. Eles têm seus interesses e nós temos os nossos. Eles têm o Nafta – e nós temos o Mercosul e os Brics.




Sobre o Radical Classe Média

postado por Daniel Menezes
 
Há uma figura pitoresca que costuma habitar a classe média tradicional brasileira. Ela pode ser encontrada na universidade, nos protestos políticos, nos shoppings centers, na high society, entre os mais escolarizados, tanto nos movimentos de esquerda, como nos de direita. Na verdade, é uma radicalização da visão específica de uma classe. Vou expor algumas de suas características.
classe_media_sieber_01Vale lembrar que o modo de vida apontado abaixo é um tipo idealizado do caráter do “Radical Classe Média”, podendo, portanto, uma pessoa comum reunir uma maior ou menor quantidade de tais inclinações, se associar intensamente ou dissociar do modelo.
O Radical Classe Média:
Geralmente, o radical classe média se apresenta como politizado, para, na verdade, repetir os velhos cacoetes do senso comum da política – é contra partidos;
Mais. Todo político é ladrão. Alias, para o Radical Classe Média, o problema do Brasil não é o da desigualdade, mas o da corrupção. Por isso, não perde a oportunidade de comparar a nossa suposta natural propensão para a malandragem com a sonhada condição positiva dos EUA, ou numa perspectiva intelectualizada, dos países escandinavos;
Nesse sentido, a eleição não passa de uma chantagem. Tanto faz quem vai ganhar – “é tudo igual mesmo”. O Radical Classe Média, quando não é capturado pelo moralismo e/ou suposta superioridade gerencial de um bonachão, prega o voto nulo;
O Radical Classe Média não gosta muito de se “misturar”. Quer exclusividade. No fundo, ele não suporta que ônibus coletivo passe nas praias “nobres” de sua cidade. Ou, em sua versão intelectual, defende a criação de “espaços” para os mais “humildes”;
Para o Radical Classe Média, as instituições devem aprender a se relacionar com ele, já que o dito cujo apresenta muitas especificidades;
Instituição a favor dele é democracia. Contra ele? Fascismo;
Seguranças-policiais-trabalhadores devem fazer cursos de capacitação só para aprenderem a se relacionar com ele;
Ele é anarquista para os deveres, mas não para os direitos;
Ele é contra impostos, mas quer que tudo funcione a seu favor;
Um bom Radical Classe Média critica o inchaço do Estado, mas sempre tem alguém da família, gozando de acesso privilegiado ao próprio Estado – um cargo, um contrato, etc;
O Radical Classe Média não tem diploma de graduação. Ele tem diploma de nobreza. E o “resto”? É resto, alienado. Ele se vê como o (único) “intelectual orgânico”…;
Ele é terminantemente contra o bolsa-família, a quem ele chama de bolsa-esmola, pois produz preguiçosos e premia quem nunca “quis” estudar;
Para o Radical Classe Média, quem não sabe escrever o português corretamente deveria ser impedido de votar, de expor sua opinião num blog ou jornal. Enfim, de argumentar;
Pensar é sinônimo de dominar a gramática. Do contrário, o dito cujo se encontra no nível dos animais irracionais;
Para ele, às vezes, o problema do Brasil é porque o pobre-analfabeto – ele chama de “não esclarecido” – não sabe votar. Uma cientista política advinda da USP teria um bom conceito radical de classe média para isso – ausência de “sofisticação política”;
Na versão intelectualizada, o Radical Classe Média é um crítico do jeitinho brasileiro, gosta de ler Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guatarri. É um crítico do “micropoder”, dos “fascismos da norma”, conceitos mobilizados para negar qualquer coisa que lhe cobre alguma contrapartida social;
Há também aquelas versões do Radical Classe Média que tornam Karl Marx, ou o socialismo, numa questão de superioridade ético-moral;
O Radical Classe Média é um supercidadão. Os demais… subcidadãos;
Afinal, o Radical Classe Média estudou. Merece mais do que os simples mortais.
O Radical Classe Média se imagina como o que resta de bom no Brasil. Não raro, flerta com o fascismo.
*http://www.cartapotiguar.com.br/2013/01/24/sobre-o-radical-classe-media/

Arnaldo Jabor: o militante nefasto

Do Blog do Miro


 Arnaldo Jabá

Por Altamiro Borges
 
Em sua coluna desta terça-feira (4) no Estadão, o bravateiro Arnaldo Jabor volta a atacar as forças de esquerda. O assíduo frequentador do Instituto Millenium, o antro golpista dos barões da mídia e dos megaempresários, destila todo o seu ódio contra o chamado “militante imaginário” – “o revolucionário que não faz nada pelo bem do povo”. Para ele, “ser de ‘esquerda’ dá um charme extra a ignorantes de política”. O artigo é agressivo, mas seu alvo principal, como sempre, é o ex-presidente Lula, “com o seu dedinho cortado”.

O texto é pura desilusão e rancor de um “ex-militante imaginário”, que hoje presta seus serviços, regiamente pagos, às famiglias Mesquita e Marinho. Só falta Jabor anunciar o seu autoexílio, pedindo socorro ao amigo Diogo Mainardi que se refugiou em Veneza. Num dos trechos mais patéticos, ele explicita o seu desespero e amargura:

“Estamos vivendo um momento histórico gravíssimo. Estão ameaçadas todas as realizações do governo de FHC, que modernizou institucionalmente o país, enquanto pôde, sob a mais brutal oposição do PT... As obras do medíocre PAC estão todas atrasadas, as concessões à iniciativa privada são lentas e aleijadas, a inflação está voltando, os gastos públicos subiram 20% e os investimentos caem, o estimulo ao consumo em vez do estimulo à produção vai produzir a catástrofe, e tem muita gente da própria ‘esquerda’ querendo que a Dilma se ferre para a volta do mais nefasto homem do país: o Lula”.

O desespero é explicável! O “mais nefasto homem do país, Lula”, segue batendo recordes de popularidade. Já o “amado” FHC é detestado pelo povo, como confirmou a recente pesquisa do Instituto Vox Populi. Arnaldo Jabor já não sabe mais o que fazer. Ele esbraveja, escreve, esperneia, tem ataques histéricos, mas ninguém lhe dá bola! No final do artigo, ele lamenta que os “homens inteligentes não vejam este óbvio uivante, ululante” e parte para baixaria: “Qual intelectual ou artista famoso teria coragem, peito, cu, para denunciar isso publicamente? Quem?”.

Deste jeito, Arnaldo Jabor vai ter uma úlcera! Ou será que a sua “militância nefasta” é só teatrinho para agradar os patrões?
*Saraiva

Sonegômetro mostra quanto Brasil deixa de arrecadar

CartaCapital 
Com visual semelhante ao Impostômetro, sindicato criou site para mostrar quanto os empresários deixam de pagar
Neste ano, já foram sonegados mais de 176 bilhões de reais no Brasil. O dado é mostrado pelo Sonegômetro, criado a partir de estimativas feitas pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e divulgado no seu site em tempo real.
A ferramenta tem nome e design semelhante ao do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo. Disposto em um painel na sede da associação no centro de São Paulo, ele é visitado por políticos e sempre lembrado por empresários que reclamam da carga tributária nacional.
O Sonegômetro usa como base um estudo do próprio sindicato, que estima um rombo fiscal de 415,1 bilhões de reais em 2013. Segundo o Simprofaz, esse valor é maior que toda a arrecadação de imposto de renda no país, que em 2011 foi de 278,3 bilhões de reais.
Ainda segundo o sindicato, sem a sonegação “o peso da carga tributária poderia ser reduzido em quase 30%, com o país mantendo o mesmo nível de arrecadação”. O sindicato defende uma mudança tributária no país. Para eles, a taxação deveria ser diminuída no consumo e aumentada na renda e no patrimônio, seguindo os padrões da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
*Saraiva.

terça-feira, junho 04, 2013

Charge foto e frase do dia
































Recrutas são punidas por ‘fotos sensuais’ no Facebook




Exército de Israel pune jovens recrutas por fotos sensuais no Facebook

O Exército de Israel informou no último domingo (2) que puniu um grupo de soldados femininos que publicaram no Facebook fotos nas quais aparecem usando apenas sutiã, calcinha e capacetes e equipamentos militares.
Não é a primeira vez que o país, onde o serviço militar é obrigatório para homens e mulheres que atingem a maioridade, enfrenta problemas com o comportamento inadequado dos recrutas.
Conforme o site israelense Walla, as mulheres são recrutas novatas lotadas em uma base no sul do país.
Em uma das fotos elas aparecem uniformizadas, mostrando os bumbuns. Em outra, aparecem de lingerie, cobertas apenas por colete e equipamentos militares. As fotos foram divulgadas com os rostos das mulheres desfocados.
recrutas soldados israel fotos facebook
Recrutas israelenses aparecem usando apenas capacetes e equipamentos militares em fotos publicadas no Facebook
Em comunicado, o Exército israelense afirmou que as jovens demonstraram “comportamento impróprio” e foram punidas adequadamente.
recrutas israel fotos sensuais
Recrutas israelenses aparecem usando lingerie e uniforme militar em fotos publicadas no Facebook
As identidades das soldados não foram reveladas.
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Recrutas israelenses aparecem usando lingerie e segurando rifles em fotos publicadas no Facebook
Associated Press
*Pragmatismopolitico