Arnaldo Jabor: o militante nefasto
O texto é pura desilusão e rancor de um “ex-militante imaginário”, que hoje presta seus serviços, regiamente pagos, às famiglias Mesquita e Marinho. Só falta Jabor anunciar o seu autoexílio, pedindo socorro ao amigo Diogo Mainardi que se refugiou em Veneza. Num dos trechos mais patéticos, ele explicita o seu desespero e amargura:
“Estamos vivendo um momento histórico gravíssimo. Estão ameaçadas todas as realizações do governo de FHC, que modernizou institucionalmente o país, enquanto pôde, sob a mais brutal oposição do PT... As obras do medíocre PAC estão todas atrasadas, as concessões à iniciativa privada são lentas e aleijadas, a inflação está voltando, os gastos públicos subiram 20% e os investimentos caem, o estimulo ao consumo em vez do estimulo à produção vai produzir a catástrofe, e tem muita gente da própria ‘esquerda’ querendo que a Dilma se ferre para a volta do mais nefasto homem do país: o Lula”.
O desespero é explicável! O “mais nefasto homem do país, Lula”, segue batendo recordes de popularidade. Já o “amado” FHC é detestado pelo povo, como confirmou a recente pesquisa do Instituto Vox Populi. Arnaldo Jabor já não sabe mais o que fazer. Ele esbraveja, escreve, esperneia, tem ataques histéricos, mas ninguém lhe dá bola! No final do artigo, ele lamenta que os “homens inteligentes não vejam este óbvio uivante, ululante” e parte para baixaria: “Qual intelectual ou artista famoso teria coragem, peito, cu, para denunciar isso publicamente? Quem?”.
Deste jeito, Arnaldo Jabor vai ter uma úlcera! Ou será que a sua “militância nefasta” é só teatrinho para agradar os patrões?
*Saraiva
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