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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 27, 2013

Resumo da Ópera: começa o lengalenga dos políticos, juristas e burocratas. O povo vai às ruas, mas os descendentes das Capitanias Hereditárias lutam contra as mudanças como fazem há séculos.


São rápidos em criticar a presidenta Dilma Rousseff, que já enviou inúmeros projetos de lei para a Reforma Política. 
Essa gente não nos engana, sei que sou apenas um cidadão, porém faço questão de avisar que não sou imbecil e vejo todas as manobras da ‘elite’ escravagista e o apoio intenso do seu braço armado, a imprensa brasileira. 

Sei que não haverá reforma nenhuma e tudo será esquecido e jogado para baixo do tapete. 
Vejo o corrupto ‘Jornal Nacional’ fazendo propaganda política para Aécio Neves, descaradamente. 
A nossa sorte, apesar da ‘Conspiradora Corrupta’ apoiar esse sujeito como apoiou Collor, sem o menor apreço pelo país e preocupada apenas em manter o poder, é que esse sujeito, com cara de ‘papudinho’, é tão fraco moralmente que nem o mais ignorante eleitor confia em suas palavras que soam falsas e eivadas de oportunismo político.
do Blog do APOSENTADO INVOCADO
*cutucandodeleve

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