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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 20, 2013

Globo derruba a grade. É o Golpe !




Globo derruba a grade.
É o Golpe !

 


Cobertura da Globo, na tevê aberta, é um incitamento à derrubada da Dilma, à força

A Rede Globo, em tevê aberta, nesta quinta-feira, um dia depois de os prefeitos do Rio e de São Paulo reduzirem as tarifas, derrubou a grade de programação e se dedicou, sem comerciais !,  a abrasileirar o Golpe pela tevê que a Direita conseguiu, por 48 horas, contra o Chavéz, na Venezuela.

Clique aqui para ler “tem um monte de Cabo Anselmo nas ruas”.

A Globo, tão boazinha, fala em democracia, não violência, paz, luta contra a corrupção e entra no Brasil inteiro com imagens ao vivo do quebra-quebra, do desmando, da falta de Governo !.

É a pseudo  – informação.

Porque a Globo não desce lá embaixo.

É do alto, do helicóptero.

O repórter fala do que vê na tevê.

Não vê o que se diz lá embaixo.

A “cobertura” não tem contexto.

Não tem outro lado.

Outra versão.

Não tem uma autoridade.

Por duas horas seguidas, a Globo não põe no ar uma única palavra de alguém, com o manto da autoridade, para jogar agua na fervura.

É pau, ao vivo.

Pau !

O desmando, a desorganização.

A saturação do caos.

Os repórteres, coitados, vítimas do gás lacrimogênio.

É o “jornalismo catástrofe”!

Invadam o Itamaraty ! Subam no Congresso. Fechem a ponte Rio-Nietroi. Esculhambem o Governo !

Porque o William Bonner esta aqui, desde cedo, para dar visibilidade !

Ponham fogo que fica mais “televisivo”.

Lamentável, diz a repórter !

E tome fogo!

Lamentável.

E tome pau !

O Palácio do Planalto cercado !!!

É um Golpe.

Manjado.

Na Venezuela, deu certo, por 48 horas.

Lá não tinha Copa do Mundo que a Globo não pode permitir que dê certo – clique aqui para ler “Globo boicota e fatura com a Copa”.

Aqui tem.

De repente, o brasileiro passou a odiar futebol.

A próxima cobertura da Globo, depois de derrubar a grade de programação, é o impeachment da Dilma.

Palavra de ordem que já se viu na Avenida Paulista, ao lado de “ditadura, já !”

Viva a Democracia !

Como disse o Conversa Afiada, a Globo embolsou o Movimento do Passe Livre.

Não existe passeata de 50 mil pessoas apartidária.

Ou não dá em nada, ou derruba o Governo.

A Globo vai derrubar !

Paulo Henrique Amorim 

Globo interrompe novelas para mostrar passeata

Manifestante contra a Globo ao vivo. Veja vídeo

Nesta quinta feira (20), pela primeira vez   a Rede Globo deixou de apresentar a novela para mostrar manifestações. O movimento Diretas-Já, apesar da importância, não teve o mesmo destaque.Na época, a Globo escondeu o movimento mais importante para o processo democrático do país.O Golpe está sendo televisionado.
*osamigosdopresidentelula

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