Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sábado, dezembro 28, 2013
Mais um abuso de poder de Joaquim Barbosa contra Genoino, quando o Senado vai agir?
Joaquim Barbosa continua firme e forte em quebrar Genoino até a morte.
Para
Joaquim Barbosa aos inimigos nem a lei: ele negou a transferência de
Genoino para São Paulo, mas continua postergando a prisão de Roberto
Jefferson. E Joaquim Barbosa não tem partido?
Genoino tem prisão domiciliar prorrogada, mas não poderá voltar para SP
Wellton Máximo,Repórter
Brasília - Condenado no
julgamento do mensalão, o ex-deputado federal e ex-presidente do PT,
José Genoino, teve a prisão domiciliar prorrogada até 19 de fevereiro de
2014, decidiu o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
Joaquim Barbosa. Genoino, no entanto, teve negado o pedido de
transferência para São Paulo e deverá ficar em Brasília até nova
avaliação médica.
Na decisão, o presidente do STF alega
que a perícia médica feita em novembro por médicos do Hospital
Universitário de Brasília (HUB) indicaram ausência de doença grave que
impedisse o cumprimento da pena no regime semiaberto. Barbosa ressaltou
que o estado de saúde de Genoino está melhorando e que a assistência
médica é garantida aos internos do Complexo Prisional da Papuda, no
Distrito Federal, onde estão presos a maioria dos condenados no
mensalão.
“A prisão domiciliar do apenado é
meramente provisória. Como indica a própria defesa, seu estado de saúde
está evoluindo e, mais do que isso, todas as informações existentes nos
autos indicam que sua condição atual é compatível com o cumprimento da
pena no regime semiaberto, dentro do sistema carcerário, nos termos da
condenação definitiva que lhe foi imposta nos autos da AP 470 [Ação
Penal 470]”, escreveu Barbosa.
Em relação à permanência de Genoino em
Brasília, Barbosa argumentou que o próprio ex-deputado havia concordado,
em 26 de novembro, em desistir dos pedidos de transferência para São
Paulo. O presidente do STF destacou ainda que a jurisprudência (conjunto
de decisões recentes) não permite que o preso escolha, por livre
vontade e conveniência, onde cumprirá a pena.
Para justificar a prorrogação da prisão
domiciliar, Barbosa citou o parecer do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, que recomendou cautela e pediu 90 dias, contados a partir
de 21 de novembro, para transferir Genoino de volta para o Complexo da
Papuda. O presidente do STF determinou ainda que a reavaliação médica do
ex-deputado seja feita em Brasília e que Genoino arque com as despesas
caso queira trazer um médico de São Paulo para fazer os exames.
*Saraiva
Pepe Mujica: "Pobre é quem precisa de muito para viver"
Mujica rejeita título de “presidente mais pobre do mundo”. Para
chefe de Estado uruguaio, “pobre é quem precisa muito para viver”
O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou em entrevista concedida na última sexta-feira à rede estatal chinesa Xinhua
que não concorda com o título que lhe foi atribuído pela imprensa
internacional de “presidente mais pobre do mundo”, em razão de seu estilo de vida simples.
Segundo ele, esse título é incorreto porque “pobres são aqueles que
precisam de muito para viver”. Segundo ele, sua vida austera tem como
objetivo “manter-se livre”. “Eu não sou pobre. Pobre são aqueles que precisam de muito para
viver, esses são os verdadeiros pobres, eu tenho o suficiente”, afirmou.
Pepe Mujica rejeita título de presidente mais pobre do mundo: “pobre é quem precisa de muito para viver” (Foto: EFE)
“Sou austero, sóbrio, carrego poucas coisas comigo, porque para viver
não preciso muito mais do que tenho. Luto pela liberdade e liberdade é
ter tempo para fazer o que se gosta”, disse o presidente. Ele considera
que o indivíduo não é livre quando trabalha, porque está submetido à lei
da necessidade. “Deve-se trabalhar muito, mas não me venham com essa
história de que a vida é só isso”. Assim como já fez com outros correspondentes internacionais, Mujica
recebeu a equipe de reportagem chinesa em sua modesta propriedade rural
em Rincón del Cierro, nos arredores de Montevidéu, ao lado dos cães e
galinhas que cria e alimenta todos os dias. Aos 77 anos, Mujica doa 90 % de seu salário de 260.000 pesos
uruguaios (quase 28 mil reais) a instituições de caridade. Não possui
cartão de crédito nem conta bancária. Sua lista de bens em 2012 inclui
um terreno de sua propriedade e dois com os quais conta com 50% de
participação, todos na mesma área rural – diz ter alma de camponês, e se
orgulha de sua plantação de acelgas, e já pensa em voltar a cultivar
flores. *pragmatismopolitico
O cineasta italiano Pier Paolo Pasolini
(1922-1975) sempre foi um provocador, no bom sentido da palavra.
Marxista de formação católica, ele era iconoclasta por natureza.
Pasolini
Em
pleno 1968, por exemplo, ele disse que se identificava mais com os
policiais, os "verdadeiros proletários", do com os estudantes
"pequeno-burgueses”, jovens infelizes, condenados pelos crimes dos pais,
que foram responsáveis "primeiro pelo fascismo, depois por um regime
clerical-fascista, falsamente democrático, e que, por último, aceitou a
nova forma de poder, o poder do consumo, última das ruínas, ruína das
ruínas". À parte boutades
como esta, Pasolini tinha reflexões radicais e profundas, hoje quase
esquecidas. Como esse texto, publicado pouco antes de ele ser
assassinado. Pode-se discordar, mas não negar-lhe brilhantismo.
O novo fascismo
“Estou profundamente convencido que o verdadeiro fascismo é o que os sociólogos muito gentilmente chamaram sociedade de consumo,
definição que parece inofensiva e puramente indicativa. Isso não é
nada. Se se observar bem a realidade, e sobretudo se se souber ler os
objetos, a paisagem, o urbanismo e acima de tudo os homens, vê-se que os
resultados desta inconsciente sociedade de consumo são eles mesmos os
resultados de uma ditadura, de um fascismo puro e simples. No filme de
Naldini (Fascista, de Nico Naldini, 1974), vê-se que os jovens
estavam enquadrados e em uniforme... Mas há uma diferença: naquele
tempo, os jovens, mal despiam o uniforme e tomavam a estrada para casa,
voltavam a ser os italianos de 50 ou 100 anos atrás. O fascismo fez
deles realmente, fantoches, servidores, talvez em parte convictos, mas
nunca lhes chegou ao fundo da alma, à sua maneira de ser. Pelo contrário
o novo fascismo, a sociedade de consumo, transformou profundamente os
jovens: ela tocou-os no que eles tinham de mais íntimo, deu-lhes outros
sentimentos, outras maneiras de pensar, de viver, outros modos
culturais. Já não se trata como na época mussoliniana, de uma
arregimentação artificial, cenográfica, mas de uma arregimentação real,
que roubou e modificou a sua alma. O que significa, em definitivo, que
esta civilização de consumo é uma civilização ditatorial. Em suma, se a
palavra ‘fascismo’ significa violência do poder, a ‘sociedade de
consumo’ conseguiu realizar o fascismo”.
Pier Paolo Pasolini, L’Europeo, 26 de dezembro de 1974
Leilão da BR-40 mostra, de novo, que é possível conceder rodovia sem pedágio extorsivo
Tijolaço Fernando Brito
Agripipino Maia é SÓCIO de uma das maiores concessionárias de serviços pedagiados!
Curioso o comportamento do empresariado brasileiro.
O leilão de
concessão da BR-40 foi suspenso porque as empresas interessadas achavam
baixo demais o valor estabelecido para o pedágio, por trecho de 100
quilômetros: R$ 3,44.
Agora, o leilão foi
realizado – aliás, com grande sucesso – do trecho da BR-40, ligando
Brasília a Belo Horizonte saiu com um lance de R$ 3,22.
Ou 6,5% mais barato do que o inicialmente previsto.
O que ó comprova que o preço fixado antes era justo e factível.
Agora compare o preço de rodovias concedidas do período FHC e pelos governos dos estados, principalmente São Paulo.
Os pedágios são até quatro vezes mais caros por quilômetro rodado.
Pergunte a quem passa pela Bandeirantes ou pela Anhanguera.
Se alguém quer
saber em que as concessões feitas nos governos Dilma e Lula são
diferentes do que foi feito com FHC, basta olhar estes preços.
A VERDADE QUE A BURGUESIA E A DIREITA NÃO QUEREM VER E ACEITAR
DAVIS SENA FILHO
O PT luta pela cidadania plena dos brasileiros, mas está a pagar um
altíssimo preço ao enfrentar o establishment, retratado em instituições
ainda "pertencentes" à Casa Grande
O Partido dos Trabalhadores é integrado por vários grupos políticos,
muitos deles de força ideológica socialista, comunista, que se dividem
em subgrupos considerados radicais. Eles desejam uma solução política
que ao menos domestique o capitalismo selvagem que viceja no Brasil, um
sistema econômico não filosófico, mas que apenas tem por finalidade
primordial favorecer o lucro em detrimento da maioria da população de
qualquer país.
Contudo, apesar de o PT ser um partido de esquerda e, mais do que isto,
ocupa majoritariamente e politicamente o espaço à esquerda do espectro
ideológico no Brasil, a agremiação política mais poderosa da América
Latina é, na verdade, um partido reformador e não revolucionário, como
muitos socialistas queriam, inclusive eu, o autor deste artigo.
O PT é um partido transformador, e, consequentemente, apresentou nas
eleições ao povo brasileiro um programa de governo e um projeto de País
que viabilizasse as mudanças esperadas há décadas pela sociedade. Válido
é salientar que desde o último governo do estadista trabalhista Getúlio
Vargas o Brasil e seus consecutivos governantes se recusaram a mexer
nas estruturas de um País agrário que foi edificado por intermédio do
trabalho escravo e que tem uma das "elites" mais perversas e violentas
do mundo.
Uma classe social abastada e que domina os meios de produção e controla
um sistema midiático, que desestabiliza até mesmo governos trabalhistas,
a exemplo de mandatários populares como Lula e Dilma Rousseff, que ano
após ano têm de enfrentar todo tipo de acusações, muitas delas levianas,
e denúncias vazias, que jamais são comprovadas, porque similares a
tiros na água, cujo propósito é apenas causar confusão à sociedade,
principalmente aos grupos sociais conservadores, como as classes médias
alta e tradicional, altamente sugestionáveis, além de serem reacionárias
e preconceituosas por natureza.
São grupos sociais conservadores e que ainda não entenderam que o Brasil
mudou, porque acreditam nos valores e nos princípios de uma burguesia
minoritária, colonizada há séculos, que igualmente não conhece o
poderoso País sul-americano, além de não se importarem com as condições
de vida da maioria do povo brasileiro. Equivocadamente, consideram-se
parte das "cortes", retratada nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.
São pequenos burgueses que sonham algum dia participar do baile dos
ricos, serem sócios de seus clubes, porque carregam em seus espíritos a
vã esperança de não serem barrados nas portas de suas mansões.
Equivoca-se, redondamente, a classe dominante quando pensa em retrocesso
político, a fim de eleger candidato conservador que conquiste a cadeira
da Presidência da República e comece a trabalhar em prol dos interesses
do establishment, e, por seu turno, continue a manter o status quo
intacto, como se o povo brasileiro não soubesse que com a ascensão dos
trabalhistas e socialistas ao poder a sua condição de vida não tivesse
melhorado, realidade esta que sem sombra de dúvida é notada por qualquer
pessoa, por mais alienada que ela seja. As condições de vida do
brasileiro melhoraram em todos os sentidos.
É evidente que tem muito trabalho por fazer e, por sua vez, fazer com
que o Brasil seja mais igualitário, solidário e viabilize as
oportunidades a todos os brasileiros, independente de suas origens ou
classes sociais. O povo deste País sabe disso e por causa dessa
compreensão a virtual candidata do PT é a favorita em todas as pesquisas
até agora divulgadas pelos meios de comunicação de direita e que
efetivam há 11 anos oposição sistemática aos governos populares do PT,
que, como afirmei anteriormente, são de carácteres reformistas e não
revolucionários. Ponto.
Mesmo assim a direita brasileira é tão reacionária, sectária e egoísta
que luta, com todas suas forças, para que os milhões de brasileiros mais
pobres não se emancipem. Essa realidade acontece porque somos uma
sociedade patriarcal, casuística, autoritária e de passado escravocrata,
que impinge valores e conceitos terrivelmente bárbaros e de conotação
fascista, que estão enraizados na alma e na mente das classes médias e
ricas, sendo que a primeira é a caixa de ressonância dos grupos
dominantes deste País e por isto difundem tais condutas e pensamentos
reacionários, que na verdade visam, efetivamente, manter por tempo
indeterminado o status quo e a dominação social e econômica sobre os
pobres e os trabalhadores.
A verdade é que o PSDB se chama Partido da Social Democracia Brasileira.
Mas quem é social democrata, por ser reformista, é o PT. O partido dos
tucanos é de direita, aliado à direita patrimonialista e porta-voz dos
conservadores nos fóruns públicos, a exemplo do Congresso, do STF e do
Ministério Público Federal. Esta poderosa direita tupiniquim, uma das
mais influentes do mundo, não quer reformas, como não as quis quando
derrubou o grande presidente trabalhista João Goulart, o Jango, e
conspirou contra o estadista Getúlio Vargas, até a sua morte trágica em
1954.
A direita brasileira é escravocrata e a efetivação de simples reformas
propostas pelos governos trabalhistas causa a ela um sentimento de
perda. Não a perda de seu dinheiro e do patrimônio amealhado ou
acumulado no decorrer de décadas ou até mesmo séculos. É um sentimento
mais profundo, que remonta historicamente o sentimento de posse e
domínio sobre seres humanos. É terrível e muito complexo enfrentar essas
questões tão enraizadas na sociedade brasileira, que atinge, inclusive,
os corações e as mentes da classe média de pele branca e valores
morbidamente capazes de deixar uma pessoa que preza a igualdade e a
democracia com o queixo caído, porque se trata de gente que,
indelevelmente, é empregada dos ricos por toda sua vida.
O PT e seus membros são diuturnamente desqualificados e desconstruídos
pelo establishment em forma de mídias, notadamente a imprensa de
negócios privados, setor este que sonega impostos e deve muito dinheiro
ao poder público. Essa realidade acontece porque o PT e seus governos
romperam os paradigmas estabelecidos há séculos pelas oligarquias
inquilinas da Casa Grande.
São "elites" que não conseguem conviver com a igualdade entre as
pessoas, porque se acham superiores, quiçá pessoas tão "formosas" e
"superiores" que se consideram diretamente "escolhidas" por Deus para
receberem todos os benefícios e privilégios que a vida pode dar, mesmo
se muito de suas riquezas e prazeres são originários do trabalho duro
dos trabalhadores brasileiros.
É inaceitável viver em um País onde campeia a desigualdade. Para
reverter este quadro lúgubre e nefasto, necessário se torna concretizar
ferramentas e instrumentos que viabilizem a ascensão social, econômica e
financeira dos pobres e dos desvalidos, bem como dos pequenos
empreendedores, pois são eles os responsáveis maiores pela criação dos
postos de trabalho no Brasil. Os governos trabalhistas de Lula e Dilma
Rousseff estão a investir pesadamente em educação, pesquisa,
infraestrutura e também em saúde.
Entretanto, nada é divulgado nas mídias mercantilistas e ditatorialmente
controladas por magnatas bilionários que não têm o menor compromisso
com o Brasil e seu povo. O PT e seus aliados vão ter de mostrar suas
ações e realizações por intermédio do horário eleitoral gratuito, bem
como responder à altura toda denúncia vazia, acusações infundadas e
ataques ferozes que visam confundir para manipular a verdade e a
realidade perante o eleitor, que é o cidadão brasileiro.
O PT luta pela cidadania plena dos brasileiros, mas está a pagar um
altíssimo preço ao enfrentar o establishment, retratado em instituições
ainda "pertencentes" à Casa Grande, a exemplo do STF, da PGR e de
setores da Polícia Federal, além, evidentemente, da forte oposição da
imprensa de mercado e de partidos conservadores como o PSDB. As reformas
dos trabalhistas são as verdades que a burguesia e a direita não querem
ver e aceitar. É isso aí.
2013 - O ANO EM QUE A TV GLOBO FOI DEFENESTRADA NAS RUAS
O POVO CONTRA A REDE GLOBO
Os programas jornalístico da emissora do PLIM-PLIM fizeram questão de
não noticiar, os colunistas / jornalistas de O GLOBO passaram batidos e
não colocaram em seus artigos / reportagens, nenhuma linha falando
sobre as manifestações de rua contra a REDE GLOBO.
Tentaram colocar em prática a "velha máxima" de que: "'Se não foi
notícia na Globo, então não aconteceu." O fato é que os tempos são
outros, e hoje, a INTERNET INDEPENDENTE MOSTRA O OUTRO LADO DOS
ACONTECIMENTOS. A "verdade" e a versão que a REDE GLOBO e a MÍDIA
conservadora tentam impor ao povo brasileiro, já não encontra mais a
mesma aceitação. Ficou muito mais difícil de manipular a opinião
pública. DURANTE AS MANIFESTAÇÕES do meio do ano, muitos foras as
reivindicações dos cidadãos, uma delas, a de que a MÍDIA seja
democratizada. Nenhuma empresa de comunicação foi alvo de tantos
protestos como a GLOBO.
A PRESSÃO FOI TANTA QUE ELES TIVERAM QUE ADMITIR seu apoio e
conivência com o GOLPE MILITAR de 1964. Os jornalistas / repórteres da
emissora tiveram que se esconder no alto dos edifícios para poder cobrir
com segurança as manifestações. De início, a linha adotada pela
emissora foi a de apoiar os protestos. Houve até um colunistas que BATEU
PALMAS quando uma bandeira do PT foi queimada e simpatizantes do
partido foram agredidos. Depois a coisa virou e a linha editorial da
emissora e do jornal da família Marinho passou a chamar os manifestantes
de VÂNDALOS.
Mais uma vez o povo brasileiro mostrou que não é BOBO, e gritou em ALTO E BOM SOM: ABAIXO A REDE GLOBO !
ATÉ HOJE A FAMÍLIA MARINHO DEVE ALGUMAS EXPLICAÇÕES AO POVO BRASILEIRO. CHEGARÁ O DIA EM QUE ISSO NÃO PODERÁ MAIS SER EVITADO
A Globo e Joaquim Barbosa são um caso indefensável de conflito de interesses
JB com João Roberto Marinho num prêmio que o Globo lhe ofereceu.
Com seu filho empregado na Globo, JB fica moralmente impedido de julgar coisas relativas à Globo. Paulo Nogueira, via Diário do Centro do Mundo Devem imaginar que nós somos idiotas, a Globo e Joaquim Barbosa. Não há outra explicação. Como pode a Globo dar emprego ao filho de JB? E como JB pode deixar que isso ocorra? Neste exato momento, a Globo enfrenta uma questão multimilionária na Receita Federal. Documentos vazados – demorou para que isso ocorresse – por alguém da Receita contaram uma história escabrosa. Os
documentos revelam, usemos a palavra certa, uma trapaça. Com o uso de
um paraíso fiscal, a Globo fingiu que estava fazendo uma coisa quando
comprava os direitos de transmissão da Copa de 2002. A Globo admitiu a multa que recebeu da Receita. E
em nota alegou ter quitado a dívida.
Mas a fonte da Receita disse que não é verdade. E pelo blog O Cafezinho,
que trouxe o escândalo, desafiou a Globo a mostrar o recibo.
Apenas para constar. O dinheiro que a Globo não recolheu constrói escolas, hospitais, portos, aeroportos etc. etc. Mas,
não pago, ele termina na conta dos acionistas. Foi, além do mais, usado
um paraíso fiscal, coisa que está dando prisão na Europa hoje em dia.
Isto tudo posto, vamos supor que uma questão dessas termine no STF. Qual a isenção de JB para julgar? É uma empresa amiga: emprega o filho dele.
Dá para julgar? E a sociedade, como fica? Gosto
de citar um dos maiores jornalistas da história, Joe Pulitzer. Às
equipes que chefiei, citava exaustivamente uma frase que é vital para o
exercício do bom jornalismo. “Jornalista não tem amigo”, escreveu Pulitzer. O que Pulitzer dizia: “Se você tem amigos, você não vai tratá-los com a neutralidade devida como repórter ou editor.” A Globo está cheia de amigos, e esta é uma das razões pelas quais seu jornalismo é tão viciado – e seus donos tão ricos. Mas as amizades de JB são ainda mais preocupantes, dado o cargo que ele ocupa. A Justiça brasileira é um problema dramático. Recentemente, os brasileiros souberam das estreitas relações entre o ministro Fux, também do Supremo, e um dos maiores escritórios de advocacia do Rio. Sua filha, advogada, é empregada deste escritório. Como Fux pode julgar uma causa deste escritório?
Não pode. Há um claro conflito de interesses.O mesmo vale para Joaquim Barbosa. Quem
acredita que ele não enxergou o conflito de interesses no emprego dado a
seu filho na Globo acredita em tudo. É um caso tão indefensável que a
Globo, inicialmente, negou a informação, obtida pela jornalista Keila
Jimenez, da Folha. Procurada, a Globo, diz a Folha, negou a contratação.Disse que o filho de JB fora “apenas fazer uma visita ao Projac”. Só depois admitiu. É uma história particularmente revoltante quando se lembra a severidade com que JB comandou o julgamento do “mensalão”. Ele
fez pose de Catão com suas catilinárias anticorrupção e impressionou
muitos brasileiros que podem ser catalogados na faixa dos inocentes
úteis. Mas se fosse Catão não permitiria que seu filho trabalhasse na Globo. Não
pagaria – como revelou o Diário – com dinheiro público a viagem de uma
jornalista do Globo para uma viagem de completa irrelevância para a
Costa Rica, apenas para obter cobertura positiva do jornal. Não
usaria, como se soube agora, recursos públicos para ver um jogo do
Brasil num camarote de apresentadores – claro – da Globo [nota do
Limpinho: “Coincidentemente”, o camarote que JB e seu filho assistiram ao jogo do Brasil e Inglaterra era de... Huck e Angélica.].
E provavelmente Catão também jamais gastasse o equivalente a R$90.000,00, em dinheiro do contribuinte, para uma reforma. Joaquim Barbosa não tem autoridade moral para ocupar o cargo que ocupa: infelizmente os fatos são claros. Ele é um drama, uma calamidade nacional. Sêneca dizia que era mais fácil começar uma coisa errada do que depois resolvê-la. A nomeação de JB por Lula – que procurava um juiz negro para o Supremo – foi um erro monumental. Resolvê-lo agora é uma enorme, uma trágica dificuldade. do BLOG JANELA DO ABELHA
*cutucandodeleve
Notícias
do paraíso neoliberal: grande mídia dos EUA esconde da população e do
mundo que 125 norte-americanos morrem por dia por não contarem com um
sistema público de saúde e por não terem como pagar plano de saúde