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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, dezembro 27, 2013

2013 - O ANO EM QUE A TV GLOBO FOI DEFENESTRADA NAS RUAS

O POVO CONTRA A REDE GLOBO
Os programas jornalístico da emissora do PLIM-PLIM fizeram questão de não noticiar, os colunistas / jornalistas de O GLOBO passaram batidos e não colocaram em seus  artigos / reportagens, nenhuma linha falando sobre as manifestações de rua contra a REDE GLOBO. 

Tentaram colocar em prática a "velha máxima" de que: "'Se não foi notícia na Globo, então não aconteceu." O fato é que os tempos são outros, e hoje, a INTERNET INDEPENDENTE MOSTRA O OUTRO LADO DOS ACONTECIMENTOS. A "verdade" e a versão que a REDE GLOBO e a MÍDIA conservadora tentam impor ao povo brasileiro, já não encontra mais a mesma aceitação. Ficou muito mais difícil de manipular a opinião pública. DURANTE AS MANIFESTAÇÕES do meio do ano, muitos foras as reivindicações dos cidadãos, uma delas, a de que a MÍDIA seja democratizada. Nenhuma empresa de comunicação foi alvo de tantos protestos como a GLOBO. 

A PRESSÃO FOI TANTA QUE ELES TIVERAM QUE ADMITIR seu apoio e conivência com o GOLPE MILITAR de 1964. Os jornalistas / repórteres da emissora tiveram que se esconder no alto dos edifícios para poder cobrir com segurança as manifestações. De início, a linha adotada pela emissora foi a de apoiar os protestos. Houve até um colunistas que BATEU PALMAS quando uma bandeira do PT foi queimada e simpatizantes do partido foram agredidos. Depois a coisa virou e a linha editorial da emissora e do jornal da família Marinho passou a chamar os manifestantes de VÂNDALOS.
Mais uma vez o povo brasileiro mostrou que não é BOBO, e gritou em ALTO E BOM SOM: ABAIXO A REDE GLOBO !
ATÉ HOJE A FAMÍLIA MARINHO DEVE ALGUMAS EXPLICAÇÕES AO POVO BRASILEIRO. CHEGARÁ O DIA EM QUE ISSO NÃO PODERÁ MAIS SER EVITADO

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*Saraiva

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