Tijolaço Miguel do Rosário
Reproduzo abaixo texto que publiquei agora há pouco no Cafezinho.
Finalmente, uma
notícia que nos dá esperança de não mais vivermos numa república de
bananas. Uma comissão de blogueiros do núcleo fluminense do Barão de
Itararé, formada por Theo Rodrigues, Alexandre Teixeira, Miguel do
Rosário e Ester Neves, esteve nesta segunda-feira na sede da
Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e
conseguiu algumas informações novas sobre a denúncia contra a sonegação
da Rede Globo e posterior sumiço dos documentos que tratavam do caso.
A denúncia, que o
Barão de Itararé protocolou junto ao Ministério Público Federal do Rio
de Janeiro, transformou-se no Ofício 13344/13, encaminhado à
Corregedoria da Superintendência da Polícia Federal. Até aí já sabíamos e
divulgamos.
A novidade é que a
denúncia foi aceita pela Corregedoria e enviada para a Delegacia
Fazendária, chefiada pelo Delegado Bruno Tavares.
A própria
Corregedoria determina a instauração do inquérito. Ao encaminhar o
ofício à Delegacia Fazendária, a Corregedoria escreve: “Remeto
à PI: 1.30.001.004058/2013-51, instaurado a partir de notícia crime
requerendo a insturação de inquérito policial para apuração e prática
dos delitos (…)” Confira o documento abaixo.
O documento chegou à
Delegacia Fazendária, onde também estivemos, e, na ausência do Delegado
Bruno Tavares, conversamos com o chefe de cartório, que nos mostrou um
outro documento (este interno, que não pôde nos entregar), onde consta a
ordem do próprio chefe da Polícia Federal no Rio, Doutor Fabio Ricardo
Ciavolih Mota, para a instauração do inquérito.
O chefe de cartório
da Delegacia Fazendária nos assegurou (eu fiz essa pergunta três vezes)
que, segundo a burocracia da PF, o inquérito já pode ser considerado
instaurado, só faltando agora uma análise final para saber exatamente
quem será a equipe responsável e qual será a linha de investigação.
A mesma fonte nos
informou que, em função do recesso dos servidores, os detalhes do
inquérito (número do inquérito, delegado responsável, linha de
investigação) apenas serão conhecidos em meados de janeiro.
Também protocolamos
a nossa Carta Cívica, aos cuidados do senhor Delegado Bruno Tavares,
explicando-lhe a importância do caso para a sociedade brasileira, em
vista da magnitude do valor sonegado, e do caráter emblemático deste
inquérito, visto se tratar de uma empresa cujo principal ativo é uma
concessão pública, e recebe bilhões de reais, anualmente, em recursos
públicos.
O Barão de Itararé
voltará à Polícia Federal para conversar com os delegados responsáveis,
para acompanhar o desdobramento dessa investigação.
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