“Você melhorou de vida ?”
Melhorou !
Compare você hoje e você amanhã com o que seus pais eram na sua idade. Chora, Dudu !
Em 1980, num debate contra Jimmy Carter, Ronald Reagan fez essa pergunta mortífera: “você melhorou de vida ?”
Ele pedia ao eleitor para comparar os últimos quatro anos de Carter com os oito anos de Nixon e Ford, de seu partido, o Republicano.
Reagan ganhou a eleição.
De fato, os republicanos tinham oferecido aos americanos um padrão de vida melhor.
(Porém, a eleição de Reagan, a de Thatcher na Inglaterra e o Golpe de Pinochet no Chile lançaram as bases doutrinárias do neolibelismo (*) que o Príncipe da Privataria instalou no Brasil. Um desastre !)
No pronunciamento em rede de televisão – http://www2.planalto.gov.br/imprensa/discursos/pronunciamento-a-nacao-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv-1 – neste domingo, Dilma usou o mesmo argumento – mortífero: sua vida melhorou ?
Ela convidou os brasileiros a se perguntar: compare a sua vida e as suas possibilidades com a de seus pais na sua idade, com a sua infância e com o que você é hoje e o que pode ser amanha:
“O Brasil tem passado, tem presente e tem muito futuro. Existem poucos lugares no mundo onde o povo tenha melhores condições de crescer, melhorar de vida e ser mais feliz.”
Mortal !
O Brasil tem o menor índice de desemprego do mundo !, ela lembrou.
Então, quando você pensar em 2014, lembre-se de que você vai ter emprego e vai poder pagar a prestação da casa própria (do Minha Casa Minha Vida).
Chora, Dudu, chora !
Dilma, portanto, não é como os adversários da oposição que estão obrigados a construir castelos no futuro.
Dilma tem o que mostrar – no passado !
E chamou às falas o Dudu e o Aécio, que se associaram às vozes da Urubologia sem rumo:
Disse Dilma, de olho, sobretudo no Dudu, aquele que cultiva os ricos de São Paulo com o “dá para fazer mais” juros !
O Brasil melhorou, a nossa vida melhorou, mas o melhor é que temos tudo para melhorar ainda mais. O Brasil será do tamanho que quisermos, do tamanho que o imaginemos. Se imaginarmos um país justo e grande e lutarmos por isso, assim o teremos. Se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos, teremos um país menor.
O mesmo raciocínio se aplica à nossa economia. Assim como não existe um sistema econômico perfeito, dificilmente vai existir em qualquer época um país com economia perfeita. A economia é um conjunto de vasos comunicantes em busca permanente de equilíbrio. Em toda economia sempre haverá algo por fazer, algo a retocar, algo a corrigir para conciliar o justo interesse da população e das classes trabalhadoras e os interesses dos setores produtivos. Por isso, temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas.
E quem faz “guerra psicológica” para inibir investimentos e retardar as iniciativas ?
O PiG (**), a Urubologa e seus trombones de 2014, o Dudu, o Aécio e Bláblárina, a da rebelião das massas .
E, no fim, o recado ideológico, que a distingue dos outros:
(…) nada nos fará sair desse rumo, como também nada fará mudar nosso rumo na luta em favor de mais distribuição de renda, diminuição da desigualdade pelo fim da miséria e em defesa das minorias.
Não deixe de ver o que o Araújo, importante quadro do brizolismo gaúcho, ex-marido da Dilma, diz sobre ela e os adversários.
Paulo Henrique Amorim
(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Ele pedia ao eleitor para comparar os últimos quatro anos de Carter com os oito anos de Nixon e Ford, de seu partido, o Republicano.
Reagan ganhou a eleição.
De fato, os republicanos tinham oferecido aos americanos um padrão de vida melhor.
(Porém, a eleição de Reagan, a de Thatcher na Inglaterra e o Golpe de Pinochet no Chile lançaram as bases doutrinárias do neolibelismo (*) que o Príncipe da Privataria instalou no Brasil. Um desastre !)
No pronunciamento em rede de televisão – http://www2.planalto.gov.br/imprensa/discursos/pronunciamento-a-nacao-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv-1 – neste domingo, Dilma usou o mesmo argumento – mortífero: sua vida melhorou ?
Ela convidou os brasileiros a se perguntar: compare a sua vida e as suas possibilidades com a de seus pais na sua idade, com a sua infância e com o que você é hoje e o que pode ser amanha:
“O Brasil tem passado, tem presente e tem muito futuro. Existem poucos lugares no mundo onde o povo tenha melhores condições de crescer, melhorar de vida e ser mais feliz.”
Mortal !
O Brasil tem o menor índice de desemprego do mundo !, ela lembrou.
Então, quando você pensar em 2014, lembre-se de que você vai ter emprego e vai poder pagar a prestação da casa própria (do Minha Casa Minha Vida).
Chora, Dudu, chora !
Dilma, portanto, não é como os adversários da oposição que estão obrigados a construir castelos no futuro.
Dilma tem o que mostrar – no passado !
E chamou às falas o Dudu e o Aécio, que se associaram às vozes da Urubologia sem rumo:
Disse Dilma, de olho, sobretudo no Dudu, aquele que cultiva os ricos de São Paulo com o “dá para fazer mais” juros !
O Brasil melhorou, a nossa vida melhorou, mas o melhor é que temos tudo para melhorar ainda mais. O Brasil será do tamanho que quisermos, do tamanho que o imaginemos. Se imaginarmos um país justo e grande e lutarmos por isso, assim o teremos. Se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos, teremos um país menor.
O mesmo raciocínio se aplica à nossa economia. Assim como não existe um sistema econômico perfeito, dificilmente vai existir em qualquer época um país com economia perfeita. A economia é um conjunto de vasos comunicantes em busca permanente de equilíbrio. Em toda economia sempre haverá algo por fazer, algo a retocar, algo a corrigir para conciliar o justo interesse da população e das classes trabalhadoras e os interesses dos setores produtivos. Por isso, temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas.
E quem faz “guerra psicológica” para inibir investimentos e retardar as iniciativas ?
O PiG (**), a Urubologa e seus trombones de 2014, o Dudu, o Aécio e Bláblárina, a da rebelião das massas .
E, no fim, o recado ideológico, que a distingue dos outros:
(…) nada nos fará sair desse rumo, como também nada fará mudar nosso rumo na luta em favor de mais distribuição de renda, diminuição da desigualdade pelo fim da miséria e em defesa das minorias.
Não deixe de ver o que o Araújo, importante quadro do brizolismo gaúcho, ex-marido da Dilma, diz sobre ela e os adversários.
Paulo Henrique Amorim
(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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