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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, dezembro 29, 2013

Retrospectiva 2013 da FIESP avisa: crise era mentira da Globo. Quem acreditou, perdeu dinheiro._+_2014, o ano em que chega da Suíça arquivos do propinão tucano na área de energia_+_ A Rede Globo é inimiga do povo brasileiro



Miriam Leitão, uma profeta dos prejuízos, na TV Globo.
Quem se informa através dela costuma perder dinheiro.
O Comitê da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás da conservadora FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) soltou uma nota com o sugestivo título"Retrospectiva 2013 – Um ano de preparação para o crescimento no setor de petróleo e gás", informando que:

- O noticiário do PIG (Partido da Imprensa Golpista, composto pela Globo, Folha, Estadão, Veja, etc) detonando a Petrobras e apostando em crises era só mentirinha. 

Enquanto eles detonavam a economia brasileira no noticiário, a FIESP promoveu o ano inteiro caravanas de treinamento para capacitar indústrias a aproveitarem o crescimento da indústria do petróleo que está acontecendo.

- Lamenta informar que quem acreditou na Miriam Leitão, no Sardenberg e no Aécio Neves, está perdendo negócios e dinheiro. Se quiser voltar a ganhar precisa correr atrás do prejuízo, e investir rápido na capacitação para se tornarem fornecedoras do setor de Petróleo e Gás, aproveitando a enorme oportunidade que está aberta.

Aliás, Miriam Leitão nesta semana fez mais uma surrada e previsível coluna dizendo que ouviu um economista tucano, dizendo que o empresariado estaria desanimado. É isso que a nota da FIESP desmente.

Eis a nota (grifos meus em amarelos):



Retrospectiva 2013 – Um ano de preparação para o crescimento no setor de petróleo e gás
Em torno do Comitê da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás (Competro), a Fiesp levou às indústrias todas as informações necessárias para aproveitar as oportunidades desse mercado
Dulce Moraes, Agência Indusnet Fiesp
2013 foi o ano de despertar as indústrias para o grande potencial de negócios e riquezasadvindas da exploração de petróleo na camada do pré-sal na costa brasileira.



2014, o ano em que chega da Suíça arquivos do propinão tucano na área de energia

Se alguém desejar um feliz 2014 ao governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e tiver como resposta um palavrão mal-humorado, não se assuste. O novo ano está deixando os tucanos com os nervos à flor da pele por causa do propinão tucano, escândalo do pagamento de propinas da Alstom e da Siemens para políticos tucanos em troca de superfaturamento de contratos com o governo estadual.

Em fevereiro deve chegar um lote documentos da Suíça, segundo a revista IstoÉ. Eis a reportagem:



A Rede Globo é inimiga do povo brasileiro

globo manipula
A maioria dos programas de TV são um lixo. Enquanto o povo assiste programas alienantes de baixa qualidades nas TVs aberta e fechada, deixam de ler bons livros ou notícias mais verdadeiras na internet.

Fazia meses que eu não via o Jornal da Globo e hoje (27) tive esse desprazer.

Quem manda na Rede Globo e na maioria dos demais meios de comunicação é o mercado financeiro, que está pouco se lixando para o povo.

Jornalistas, apresentadores, comentaristas, ex-membros do governo FHC e “especialistas” que aparecem nesse jornal de baixa qualidade e credibilidade apenas replicam o ideário de seus patrões.

Em poucos minutos o apresentador de extrema-direita William Waack e o comentarista econômico neoliberal Carlos Alberto Sardenberg destilaram todo o seu ódio contra o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) e contra programas favoráveis aos mais pobres.

1. Criticaram a política econômica de Dilma, mesmo o Brasil estando em crescimento;

2. Exigiram a demissão do Ministro da Fazenda Guido Mantega, atuando como se fossem de um partido político;

3. Defenderam a independência do Banco Central, o que é bom apenas para o mercado financeiro e para o grande capital;

4. Defenderam a privatização/concessão de estradas, ferrovias e portos, como se fosse a salvação da economia brasileira, o que é uma mentira;

5. Defenderam a redução dos impostos, o que atende o interesse dos ricos e vai contra os interesses dos mais pobres;

6. Defenderam o RDC – Regime Diferenciado de Contratações para a construção de presídios, uma forma de fazer licitação que aumenta a possibilidade de corrupção;

7. Não querem que a política e a democracia brasileira, em 2014, influenciem nas políticas públicas, típico de quem é funcionário de uma rede que apoiou o golpe militar de 1964 e a ditadura militar;

8. Querem uma redução do chamado “custo-brasil”, ou seja, querem basicamente menos impostos para os ricos e menos direitos para a classe trabalhadora;

9. Repetem a mentira de que a iniciativa privada é mais eficiente do que o Poder Público.

10. Disseram que no Brasil as coisas não funcionam, repetindo a mentira de uma elite que não reconhece as coisas boas de nosso país.

A Rede Globo não merece sua audiência e o povo mais pobre deveria ter mais opções na TV e, principalmente, mais opções culturais como leitura, cinema e artes em geral, para não serem massa de manobra dessa empresa que quase monopoliza os meios de comunicação no Brasil.
*Blog Justiceira de Esquerda

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