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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, novembro 07, 2011

Aprenda com Waack como tornar-se informante de governo estrangeiro



O caso da recente divulgação pelo site de documentos sigilosos Wikileaks de que  o jornalista Wiliam Waack atuava como uma espécie de consultor informal do Departamento de Estado norte-americano coloca  de imediato a seguinte indagação: como um jornalista chega ao ponto de colocar-se em contato com autoridades internacionais ou círculos de poder que estariam muito aquém da possibilidade de um profissional comum?
A princípio, para os mais desavisados, o acesso a grupos socialmente influentes por parte de jornalistas poderia ser interpretado como refletindo a competência profissional ou talento de quem o alcança. Algo como o caso do ex-presidente do Bradesco, Amador Aguiar, que havendo ingressado num banco como office boy chegou à presidência da Instituição.
Mas o profissional de imprensa não mexe com dinheiro nem com saberes de algum modo especializado que lhe permita diferenciar-se dos seus pares a ponto de chegar ao pináculo do mercado de trabalho em que atua apenas por mérito próprio.
 Lidam com informação, algo que nem eu nem você fazemos leitor, no esforço cotidiano de ganharmos o pão.  Porque ocupamo-nos com atividades produtivas, não nos é dado chegar antes que qualquer outro mortal à gênese de acontecimentos que influenciarão o destino de milhares senão milhões de pessoas.
Mas o jornalista tem essa oportunidade. E a cria à partir do contato, num primeiro momento, e a associação, logo em seguida, com um outro tipo de agente que tanto quanto ele tem na informação o recurso fundamental para a ascensão social e o enriquecimento rápido. Esse agente é o político, parceiro e verdadeiro sócio de negócios informais no tráfico da informação.
Eis o primeiro fator que faz um jornalista ascender dentro da emissora em que atua: o bom trânsito com políticos. E todos que chegam à posição que Waack chegou, começaram suas prestigiosas carreiras atuando como assessores de imprensa de algum político ou figurão do meio, para depois projetarem-se escada acima nas posições de maior visibilidade da empresa responsável pela telinha.
Lembre-se à propósito que Waack ele mesmo foi assessor de figuras influenciais do PSDB antes que chegasse, na voragem do governo FHC, à bancada de comentaristas da Rede Globo.
O segundo passo para se dar bem, uma vez articulado com políticos, é vender os frutos dos bons contatos que se tem no mundo da política dentro da emissora. Não apenas para alimentar o noticiário, como poderia pensar algum ingênuo, mas para conduzir dentro dela a ação de lobbies econômicos que cedo permita traduzir em polpudas contas publicitárias as amizades seladas em gabinetes e corredores do legislativo.
Imagine então que você leitor tenha contato com dado figurão da cena política e encontre-se na chamada zona do agrião (beirada do perímetro donde jogadores fazem cestas) de uma emissora de televisão.Naturalmente lá colocado talvez pelas mãos pouco desinteressadas desse mesmo político, pelas quais também passaram muitos temas de interesse do grupo de comunicação que o contratou.

Não devemos nos esquecer de que o objeto de exploração comercial desse tipo de negócio, a comunicação, é uma concessão pública e, portanto, altamente dependente de regulações controladas por políticos.
Pois bem, como o mesmo político negocia de modo contumaz com grandes empresas que estão sempre interessadas em descobrir formas de interferir em decisões de governo que as favoreça ou que no mínimo não as prejudique, fica fácil para ele político encaminhar os dirigentes dessas empresas para o departamento comercial da emissora, com o propósito de acertar uma boa campanha publicitária.

O diretor comercial da emissora, por sua vez, grato pelo faturamento, haverá de recomendar você ao diretor de jornalismo que se esforçará por gratificá-lo por cada anunciante carreado  à área comercial. Sim, uma espiral ascensional de felicidade com a qual, por infelicidade, você apenas poderá sonhar.
Nesse toma lá dá cá, chegamos ao último elo da cadeia de tráfico de influência de que se alimenta o inicialmente humilde jornalista, agora já bem sucedido apresentador, até que veja sua influência na emissora de TV  crescer na exata proporção da remuneração e dos espaços que consegue abrir à fortiori (e por causa disso) em instituições governamentais nacionais e internacionais.

 Afinal, não se deve deixar escapar que quando no estágio mais avançado da carreira é ele apresentador que decide quem irá participar dos programas televisivos, quais temas serão enfocados e como serão abordados.
 É desse modo que não há como deixar de concluir que se valem de práticas excusas aqueles que gritam contra a corrupção todos os dias nas bancadas de telejornais noturnos. Vendem por preço módico aquilo que informam a você ao mesmo tempo em que intermedeiam os interesses do político em busca de ganho fácil, do empresário sequioso por lucro e da direção da emissora pronta a faturar com novos anúncios.
Somos nós os bobalhões desse noticiário de mau gosto. Ou acha que os Waack, Sardemberg, Leitão, Merval e “tutti quanti “vivem de salários como vivemos eu e você? 
*Brasilquevai

Na Província Tudo Pode



Para quem acha só existirem pizzarias boas em Brasília, acaba de ganhar notoriedade uma de fazer inveja a qualquer indignado com as pizzas brotinhos assadas no Ministério do Esporte.
A Assembléia Legislativa do Estado tirou do forno o encerramento  da investigação do esquema de emendas que levou o denunciante deputado da base do governo paulista  a comparar o comércio, não a uma casa de forneados, mas a um verdadeiro camelódromo.
Segundo o mesmo deputado, recebem regularmente comissões um terço dos parlamentares ligados ao palácio dos Bandeirantes, As quais são apuradas a um valor de 10 a 20% de 2 milhões de reais reservados a cada deputado daquela Casa Legislativa a título de direitos sobre recursos do orçamento. 
Ilustrativo do sentido instrumental da prática é o fato de que o preferido para disputar as eleições pelo PSDB ano que vem, Bruno Covas, haver movimentado 8 milhões de reais em emendas ao orçamento, com destinação desconhecida.
Alertar para a chaminé fumegante da pizzaria em São Paulo é importante porque esclarece que se se quer efetivamente acabar com a corrupção no País, o cidadão não pode voltar seus olhos apenas numa única direção, a do planalto, mas deve também dirigi-los também ao chão que lhe é mais próxomo Como falar em ética no país quando as Instituições regionais transformaram-se em bolsas de valores de risco zero paara deputados e governantes?
Ao contrário do que se passou no governo federal, em que ministros acusados de improbidade tiveram os rostos iluminados pelos holofotes da imprensa e foram sistematicamente afastados de seus cargos, no Estado de São Paulo os episódios de malversação mal chegam a alcançar as páginas internas dos jornais e se o fazem são solenemente ignorados por todos aqueles que deveriam investigá-los.
Chegou-se a uma situação dessas porque 20 anos sem alternância de poder no plano estadual produziram a sensação de que tudo podem os senhores do castelo, já que a cada ciclo de governo há apenas revezamento de cadeiras entre colegas de partido. Que embora às turras uns com os outros, conservam o pacto de silêncio que lhes assegura o forno sempre aceso.
Ainda desta vez, depois de tantos outros casos mandados ao assamento, o escândalo da Assembléia Legislativa, ou propino-duto paulista como ficou conhecido, terá menos chance de cair no esquecimento. Pelo simples fato de haver se tornado público no momento em que a ética vem levando manifestantes às ruas.
Ficou o registro do acontecimento a despeito do fato de que o silêncio da mídia e o braço forte do governo continuem a lograr êxito em conservar o clima de política cafeeira no maior Estado do Brasil.



Alexandre Frota, o travesti e a jornalista empurrada da Globo


O SBT e a Globo , duas das emissoras que integram as redes sob o comando de meia dúzia de famílias ricaças dedicadas a manipular o imaginário dos brasileiros, protagonizaram quase que simultaneamente episódios bem parecidos quanto aos efeitos visados.
Enquanto a TV dos Abravanel punha no ar o ator pornô Alexandre Frota para quebrar o cenário de mais um dos programas mundo cão que fizeram a riqueza do oportunista Silvio Santos, a TV dos Marinho reprisava pela enésima vez a cena de uma jornalista surpreendida com a ação de tresloucados que interromperam a gravação das infames imagens “diretamente do Sírio Libanês”.
Uma  e outra das sequências foram ou produzidas artificialmente ou repetidas à exaustão para produzir uma espécie de efeito surpresa que levasse o telespectador a imaginar a televisão como um tipo de substituta da vida real, pelo simples fato de ser palco de emoção iguais ou melhores que aquelas possíveis de serem experimentadas fora das telas.
Na primeira delas, o cafajeste Frota reage com violência à pergunta sobre se teria feito um filme pornô com determinado travesti. A intenção mal dissimulada foi a de proporcionar ao público a emoção barata de que o ator, apesar da baixeza, ainda seria capaz de agir como homem digno ao assumir a defesa de seu parceiro de cena erótica.
Nas imagens exploradas pela Globo , a repórter  é apresentada como mártir de agentes de um autoritoritarismo difuso empenhados em impedir não apenas o exercício do direito de informar como também de ser informado.
Nos dois casos um só propósito impeliu os produtores a insistir na exibição das cenas: a de vincular cada vez mais as respectivas audiências ao estilo “é tudo verdade” dos departamentos de produção, que buscam reforçar a sugestão de que vale a pena substituir o questionamento autônomo e individual sobre os fatos pela interpretação pré-fabricada dos veículos de comunicação.
O ator pornô não estava de fato indignado com a pergunta que lhe dirigiu o apresentador na cena construída  nem o departamento de jornalismo da Globo considerou verdadeiramente o episódio da interrupção da reportagem um atentado contra a liberdade de imprensa. Tratando de tema sensível (a enfermidade do popular Lula) em tom sensacionalista, cogitava da hipótese de que aquilo que ocorreu pudesse se verificar.
Mas a chance de ouro para transformar essas máquinas de invasão de privacidade e de sensacionalismo em vítimas não poderia ser desperdiçada. Ainda que fosse uma vitimização forçada, como a que de momento emprestou à figura do  travesti a imagem de ofendido resgatado em sua dignidade pelo heróico Frota.      

Argentina homenageia pianista brasileiro. Que inveja da Argentina !

Pianista brasileiro foi assassinado por ditadura argentina


DE BUENOS AIRES


“Vou sair pra comprar cigarros e um remédio. Volto logo.”

Depois de deixar esse bilhete aos parceiros Vinicius de Moraes e Toquinho, com quem fazia uma temporada de shows, o pianista Francisco Tenório Jr. deixou o hotel Normandie, em Buenos Aires, e nunca mais reapareceu.

O músico foi confundido com um guerrilheiro de esquerda e levado por repressores para um centro de detenção.

A Argentina estava às vésperas de um golpe militar que imporia uma ditadura no país – o sequestro ocorreu no dia 18 de março de 1976, os militares tomaram o poder no dia 24.

Segundo um oficial da Marinha que diz ter sido testemunha do ocorrido, quando se deram conta do equívoco, era tarde demais. Tenório estava muito machucado e teria visto o rosto de seus algozes. Foi então assassinado. Tinha 35 anos.


DEDICATÓRIA

No próximo dia 16, a legislatura da cidade de Buenos Aires fará uma homenagem ao artista brasileiro, dedicando a ele uma placa, que será colocada na frente do hotel.

Na avaliação do escritor e colunista da Folha Ruy Castro, a história da música popular brasileira poderia ter sido outra e mais variada se Tenório não tivesse morrido naquela noite.

Além da homenagem na capital argentina, Tenório está sendo celebrado por meio de um documentário do cineasta espanhol Fernando Trueba (“El Embrujo de Shangai”), em fase de edição.

A filha mais velha de Tenório, Elisa Cerqueira, conta que foram encontrados arquivos inéditos do músico, que serão editados junto com o filme.

“Ele ficaria muito feliz de saber dessas homenagens. É uma pena, porém, o fato de que eu, meus irmãos e minha mãe não tenhamos ficado sabendo nunca o que aconteceu de verdade com ele”, diz Elisa.

Elisa conta que, até 1986, os familiares ainda acreditavam que ele pudesse estar apenas desaparecido e que um dia “poderia tocar a campainha da porta”.

Quando surgiu a versão do oficial da Marinha, porém, eles perderam as esperanças. A homenagem portenha é mais um acontecimento na série de reparações que a Argentina tem feito com relação aos crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura.

A família do músico já havia sido indenizada pelo governo local. (SYLVIA COLOMBO)




(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

O dirá a Comissão da 1/2 Verdade sobre Tenório?
*PHA

Dilma :  desemprego não é saída para crise

“A nossa mensagem no G-20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, foi muito clara: a crise econômica mundial, que está abalando, principalmente, os países da Europa e os Estados Unidos, não pode ser resolvida com desemprego e muito menos com a redução dos direitos trabalhistas”.
O recado da presidenta Dilma Rousseff, hoje, no programa Café com a Presidenta (clique na seta para ouvir), deve ser ouvido com muita atenção, porque significa que, se este não é remédio para o mundo, muito menos o é para o Brasil.
E não adianta defender o emprego e, na hora das decisões de política econômica, o Governo baixa os juros e os bancos, não.
Escrevi hoje, no Projeto Nacional um artigo que contém dados escandalosos sobre o “spread” bancário – a diferença entre o custo da captação do dinheiro e a taxa com que ele é emprestado. Segundo os números divulgados pelo Banco Central, o “spread” representava 61% do valor total da taxa de juros, em dezembro de 2009. Agora, esta proporção é de 72%, mesmo com a redução de custos administrativos dos bancos e com o recuo da taxa de inadimplência.
Por isso é que seus lucros batem recorde a cada trimestre e por isso o Brasil cresce menos do que podia crescer.
ouça o programa no
*Tijolaço

Quem matou o cinegrafista da Band?

Jornalista não é policial
O primeiro suspeito é a empresa, a Band, que autoriza seus profissionais a assumir riscos que nenhum jornalista deve assumir.
Jornalista não é policial.
O segundo suspeito é o diretor de jornalismo da Band, que, provavelmente, não fez seguro de vida para a família do cinegrafista.
O terceiro suspeito é, de novo, o diretor de jornalismo da Band, que permite transformar jornalistas em protagonistas: jornalista não compete com policial nem com traficante pelo protagonismo de uma reportagem.
Além do mais, para o espectador, que diferença faz se as imagens de um tiroteio com traficantes são do cinegrafista da Band ou da própria polícia ?
E mais: por que novas imagens de tiroteio com traficantes ?
Que novidade têm ?
Que informação adicional dá ao espectador ?
Qual a diferença entre o tiroteio de ontem e o tiroteio de hoje ?
Por que os cinegrafistas só filmam da perspectiva da polícia para os traficantes e, não, dos traficantes para a Polícia ?
Porque o jornalismo brasileiro não sobe o morro.
Só entra na favela com a cobertura da Polícia.
O que se passa lá dentro – para o bem ou para mal – não interessa.
O quarto suspeito é o policial que autorizou três equipes de televisão a acompanhar um tiroteio com traficantes.
O quinto suspeito é o Comandante da PM que permitiu que um policial admitisse que três equipes de televisão acompanhassem um tiroteio com traficantes.
O sexto suspeito é o Secretário de Segurança do Rio, que permite que uma ação policial se transforme numa reportagem espetaculosa.
Para o Bom (?) Dia Brasil, porém, num mau passo do Chico Pinheiro, a morte do cinegrafista da Band é uma restrição à liberdade de imprensa.
O tom da cobertura do Bom (?) Dia Brasil foi o de incriminar a política de segurança do Rio.
Como se sabe, a política de segurança do Rio é exemplar.
Combate o tráfico como nenhuma outra do Brasil – como se sabe, São Paulo consome mais carro, geladeira e viagens a Disney que o Rio, mas, cocaína, isso o Rio consome mais.
O projeto pioneiro das UPPs é um sucesso.
Mas, a política de segurança do Rio tem um grave defeito para o jornalismo dirigido pelo Ali Kamel, esse baluarte da liberdade de imprensa para divulgar atentados com bolinhas.
A segurança do Rio não é a do Governo Carlos Lacerda.
Nos bons tempos do Lacerda, o Secretário de Segurança Ardovino Barbosa mandava bater em jornalistas.
Como os do jornal A Noite, na Cinelândia, em 1961, na crise da Legalidade.
(O ansioso blogueiro era foca da Noite e testemunhou a “liberdade de imprensa” dos lacerdistas.)
Paulo Henrique Amorim
Quem é o policial e quem é o jornalista?
Francisco e Leônidas sabem quem matou o cinegrafista
A propósito do assunto, Francisco e Leônidas, amigos navegantes, responderam:
Francisco
Enviado em 07/11/2011
Sou historiador. Muito da narrativa histórica se faz a partir dos relatos jornalísticos (peneirados, claro).
Daqui a trinta anos, os historiadores vão concluir que durante os últimos dez anos não houve teatro, nem cinema nacional, não se publicou livro, nem se pintou quadro. Não houve nenhum grupo de jovens propondo mais uma vez (como é natural e necessário na juventude) que toda a arte seja revista. Ninguém cantou, ninguém arquitetou nada (haverá boatos sobre uma ponte com três quilômetros e meio de extensão, por exemplo), ninguém criou. Não se saberá (como não se sabe já agora) que nalgum morro, alguém compôs um samba que, ouvido, poderia ser um novo clássico da alma brasileira.
Tudo o que se saberá é que houve sangue e morte nos lugares onde negros moram. Se saberá também que houve apresentadores de programas jornalísticos especializados nisto: morte e sangue. Se saberá que ganhavam muito bem.
A TV brasileira tem algum problema grave. Assim como mulher não é redutível a bunda, humor a humilhação e música a cifras, também uma nação de oito milhões de quilômetros quadrados e cento e noventa milhões de boa gente não se reduzem a cem quilômetros quadrados e trafico de drogas.
O povo brasileiro é mais que isso.
É fácil conhecer lugares do país onde o último crime aconteceu há vinte anos e foi gente da “cidade grande” que o foi cometer. Os “jornalistas” locais o detalham anos a fio nas rodas de conversa. Dizem assustados: “esse mundo esta perdido…”. Dizem aterrorizados: “aqui esta pior que no Rio, pior que em São Paulo!”. O jornalista da Band morreu em serviço. Quem matou?
A cidade grande.
Leonidas de Souza
Enviado em 07/11/2011
Quem matou o jornalista da Band foi a promiscuidade entre as Polícias e a grande Mídia.
Alguém já se perguntou porque a Globo tem prioridade nas investigações da Polícia Federal?
Toda semana a Globo divulga no Fantástico e no Jornal Nacional reportagens exclusivas mostrando depoimentos, documentos, etc sobre investigações da Polícia Federal, na maioria sob segredo de Justiça.
O que a Globo oferece em troca, reportagens elogiosas sobre as operações da PF?
Esse “uma mão lava a outra”, é mais que evidente.
Esse sistema de troca deve funcionar para todas as polícias e quem furar, vai sofrer uma campanha feroz contra.
Até o Exército americano já adotou esse sistema, como assistimos na invasão do Iraque.
O Exército americano levava os “jornalistas” para documentarem suas operações, montando cuidadosamente os cenários para que a Mídia mostrassem a opinião pública suas ações de modo favorável a invasão, principalmente sobre as tais armas de destruição em massa.
O problema é que as vezes não dá para combinar com o inimigo e alguns desavisados morrem.
Aí, entra em cena o velho e bom corporativismo.
*Conversa Afiada

Brasileiros, na Europa, homenageiam Lula

Parabéns por representarem tão bem o Brasil. Uma lição a todos os ordinários que pululam nas redes sociais com suas aberrações e que denotam o lado atrasado da inclusão digital.



"- Eu e o David Luiz combinamos no caminho para o jogo de prestar essa homenagem ao Lula, caso algum de nós fizesse um gol. Graças a Deus pude marcar e fizemos a comemoração. Foi uma maneira que encontramos de dar o nosso apoio e mostrar que estamos na torcida por ele. Lula tem uma história de vida que serve de exemplo para muitos brasileiros. Tenho certeza de que conseguirá vencer essa luta contra o câncer. Estamos todos orando para que isso aconteça - comentou o volante por meio de sua assessoria de imprensa."

O volante Ramires e ao zagueiro David Luiz comemoraram o gol do ex-cruzeirense pelo Chelsea contra o Genk, terça-feira, com uma homenagem ao ex-presidente da República.


Ramires e David Luiz comemoram gol do Chelsea (Foto: AFP)

A homenagem de Ramires e David Luiz ao
ex-presidente Lula na Champions (Foto: AFP)
Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma mensagem de agradecimento ao volante Ramires e ao zagueiro David Luiz, que comemoraram o gol do ex-cruzeirense pelo Chelsea contra o Genk, terça-feira, com uma homenagem ao ex-presidente da República.
Em um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, o ex-presidente afirmou que ficou emocionado com o gesto dos jogadores no empate de 1 a 1, pela Liga dos Campeões: os dois fizeram a letra L com as mãos. Na semana passada, Lula teve um câncer de laringe diagnosticado e está passando por tratamento. De forma carinhosa, o ex-presidente chamou Ramires e David Luiz de "amigos" na mensagem e pediu aos dois a conquista da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Confira o texto na íntegra:
"Caros amigos David Luiz e Ramires,
Fiquei muito feliz e emocionado com o apoio e o carinho que recebi de vocês na comemoração do gol no jogo do Chelsea contra o Genk. Foi uma surpresa e uma alegria receber essa homenagem sincera de vocês. Parabéns por representarem tão bem o Brasil. Muita saúde e sorte para vocês. Espero vê-los em 2014 levantando a taça da Copa do Mundo no Maracanã.
Um forte abraço,
Luiz Inácio Lula da Silva"

O “farsante” e sua “falácia” !



Tornou-se fácil identificar esse tipo de gente. Todos eles se autodefinem como sendo “apartidários”, “apolíticos”, “isentos”, porém, todos eles só se “informam” pelas ondas do “pig” e da turma da inVEJA.

Esse “pessoal” atua politicamente (apesar de enfaticamente NEGAREM) ... tentando ENGANAR os “incautos” (= inocentes) com argumentos desconectados da realidade concreta, e isto é a FALÁCIA (= ardil, mentira ou sofisma).

PROVAS x “ilações”

Ficou famoso o comportamento de um certo “ENGAVETADOR” GERAL da União na época dos demotucanos ... ou será que “eles” se esqueceram SELETIVAMENTE disso ?


Na campanha de 2010, DILMA Presidenta, novamente “eles” atacaram com BOLINHA DE PAPEL, aborto, muito ÓDIO e preconceito. Um verdadeiro obscurantismo.

E bem recentemente “eles” tentaram deslustrar uma data importante de nosso calendário nacional – o 7 de Setembro – e agora o alvo “deles” é o 15 de Novembro. E qual a recorrente cantilena “dessa turma”: a questão da corrupção.

Ora bolas ! É melhor tentarem vender gelo p/ esquimó !

Desde o início do governo LULA e até agora no governo DILMA, já foram expulsos 3.434 servidores. E uma ENFÁTICA pergunta se faz oportuna: E nos gov. Fhc ... quantos foram expulsos ???

Vamos parar com HIPOCRISIA ... afinal, NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS se combateu tanto e ABERTAMENTE a questão da corrupção.

LULA criou e/ou consolidou importantes mecanismos de atuação, a saber: a CGU, o CNJ, o CNMP e etc

No entanto, só um “setor” em nosso Brasil permanece encastelado sob o manto de uma legislação retrógrada e precisa URGENTEMENTE ser regulado dentro dos marcos democráticos de nossa Constituição Federal; refiro-me ao setor de “comunicação”.


“Eles” já espalharam out-doors convocatórios, distribuíram vassouras, inundaram as redes sociais, sempre com uma “cobertura dita jornalística” e tudo isso para tentar criar um TERCEIRO TURNO eleitoral, ou seja, UM GOLPE !

E a mais ODIENDA manifestação ocorreu quando do anúncio de que LULA se submete a tratamento médico por estar acometido de câncer na laringe. Proliferaram manifestações maldosas, rancorosas e aviltantes de puro PRECONCEITO DE CLASSE.

Concluo com a reprodução de duas ESPETACULARES frases, a 1ª de autoria da sra. ALYDA CHRISTINA SAUER, e a 2ª de autoria de GILSON CARONI FILHO, por resumirem o que penso:


“O local de acusação, julgamento de processos e condenação no Brasil mudou de endereço faz tempo, não é mais no tribunal. Acontece nas salas de redação.”

"LULA vai vencer um câncer para que o Brasil continue vencendo vários."

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SOLIDÁRIO é "ser" HUMANO !
Do contrário é a barbárie ...
entendeu "pig" !
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Cidadania = SOLIDARIEDADE
"pig" = Preconceito

obs.: "pig" = partido da Imprensa GOLPISTA.


Autor:Alexandre Cesar Costa Teixeira


As reações ao câncer de Lula expõem um Brasil rude


Dizem que lula não desencarnou do poder. Mas uma grande porção do Brasil ainda não desencarnou de Lula. Entramos no 11º mês do mandato de Dilma Rousseff, muita água correu por debaixo da ponte.

Por Cynara Menezes

O ex-presidente, embora mantenha contato frequente com a sucessora, influencia muito menos o governo do que vaticinaram vários de seus opositores e quase 100% dos colunistas políticos da mídia brasileira, para quem Dilma seria um fantoche manipulado por seu mentor. Neste tempo, o metalúrgico dedica-se a palestras no País e no exterior. Volta e meia é agraciado com um título de doutor honoris causa de alguma universidade.

Mesmo assim, o ressentimento de uma porção da sociedade não arrefece. Foi assimquando a faculdade francesa Science Po lhe concedeu uma honraria. Na ocasião, não faltou quem se indignasse com o fato de Lula ser o primeiro latino americano a receber o título. “Por que não Fernando Henrique Cardoso?”, perguntou uma repórter.

E tem sido assim desde o sábado 29, dia em que o ex-presidente anunciou ter sido acometido por um câncer de laringe. Milhares foram as mensagens de solidariedade, civilizada foi a maioria retumbante da oposição política, a começar pelo próprio FHC. Mas igualmente afluíram, notoriamente da cabeça de gente que se acha mais bem informada e inteligente que a média, velhos preconceitos, ignorância e grosseria. Nunca antes na história do Brasil alguém recebeu tantos ataques pelo simples motivo de anunciar uma doença.

Para quem acha que o Brasil continua o mesmo desde sempre, vale relembrar um episódio de quase 60 anos. Em 1954, quando Getúlio Vargas se suicidou, percorreue ganhou força na elite paulistana a tese de que o presidente havia se matado em um último ato maligno para constranger seus opositores e incitar a população. Talvez atualmente alguém ache que Lula “contraiu” um câncer para colher dividendos políticos.

O ex-presidente demonstrou altivez e transparência no trato com a adversidade, ao deixar claro, por meio de um boletim médico oficial, o diagnóstico de um tumor maligno em sua garganta. Uma semana antes, ao encontrar Dilma Rousseff em um evento em Manaus, Lula havia se queixado de uma rouquidão persistente e confidenciado a sensação de passar por algo grave. Dilma teria insistido para que procurasse o cardiologista de ambos, Roberto Kalil Filho, mas Lula resistia à ideia.

*Leia a matéria completa na edição 671 de CartaCapital.

 

José de Abreu apresenta Tico Tico no Fubá


*BrasilMobilizado

Pergunto : O que foi feito com os recursos das vendas das empresas públicas brasileiras no governo maldito de FHC,do PSDB?

 

O Rio de Janeiro e o resto do país ficaram a mercê do neoliberalismo por dezena de anos , aumentando exponencialmente as favelas no país e levando a nossa juventude , em sua maioria negra , parda e pobre , para o tráfico de drogas. FHC , do PSDB , passou oito anos limpando os pés nos aeroportos dos EUA , pedindo migalhas ao FMI , vendendo as empresas públicas e financiando essa venda com recursos do povo brasileiro , no BNDES. Agora , quando tudo melhora , o país é ouvido no exterior , o povo tem mais empregos e melhores salários essa instituição corrupta chamada imprensa brasileira(?) ataca os governos do PT. Mas tudo isso é pensado nos esgotos das redações para enfraquecer o governo do povo. Tudo vai dar certo tanto na Copa quanto nas Olimpíadas , apesar desses corvos sem perspectivas

 

Tudo que acontece no Brasil , de acordo com a imprensa corrupta , golpista e racista brasileira(?) mostra que a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 não poderiam ser no Brasil. Mas o que a corrupta não diz é que o México sediou o Panamericano e está em guerra declarada contra o tráfico de drogas ocasionando centenas de mortes mensalmente. Sem nos esquecermos que a Inglaterra , os EUA , a França estão em guerra. Lembrando que os EUA e Israel já preparam uma nova guerra contra o Irã.

 

A vitória de Lula em trazer a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 não foram engolidas pela imprensa corrupta , golpista e racista brasileira(?). A todo momento a corrupta espezinha os feitos na tentativa de diminuir a importância que eles têm para o povo brasileiro. Trata-se de corrupção explícita

Toda corrupção terminará com a volta da dupla honestíssima PSDB/DEM e com a gangue midiática que a acompanha para roubar o Tesouro Nacional

Pergunto : O que foi feito com os recursos das vendas das empresas públicas brasileiras no governo maldito de FHC,do PSDB?

*AposentadoInvocado