Dilma : desemprego não é saída para crise
“A nossa mensagem no G-20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, foi muito clara: a crise econômica mundial, que está abalando, principalmente, os países da Europa e os Estados Unidos, não pode ser resolvida com desemprego e muito menos com a redução dos direitos trabalhistas”.
O recado da presidenta Dilma Rousseff, hoje, no programa Café com a Presidenta (clique na seta para ouvir), deve ser ouvido com muita atenção, porque significa que, se este não é remédio para o mundo, muito menos o é para o Brasil.
E não adianta defender o emprego e, na hora das decisões de política econômica, o Governo baixa os juros e os bancos, não.
Escrevi hoje, no Projeto Nacional um artigo que contém dados escandalosos sobre o “spread” bancário – a diferença entre o custo da captação do dinheiro e a taxa com que ele é emprestado. Segundo os números divulgados pelo Banco Central, o “spread” representava 61% do valor total da taxa de juros, em dezembro de 2009. Agora, esta proporção é de 72%, mesmo com a redução de custos administrativos dos bancos e com o recuo da taxa de inadimplência.
Por isso é que seus lucros batem recorde a cada trimestre e por isso o Brasil cresce menos do que podia crescer.
ouça o programa no
*Tijolaço
O recado da presidenta Dilma Rousseff, hoje, no programa Café com a Presidenta (clique na seta para ouvir), deve ser ouvido com muita atenção, porque significa que, se este não é remédio para o mundo, muito menos o é para o Brasil.
E não adianta defender o emprego e, na hora das decisões de política econômica, o Governo baixa os juros e os bancos, não.
Escrevi hoje, no Projeto Nacional um artigo que contém dados escandalosos sobre o “spread” bancário – a diferença entre o custo da captação do dinheiro e a taxa com que ele é emprestado. Segundo os números divulgados pelo Banco Central, o “spread” representava 61% do valor total da taxa de juros, em dezembro de 2009. Agora, esta proporção é de 72%, mesmo com a redução de custos administrativos dos bancos e com o recuo da taxa de inadimplência.
Por isso é que seus lucros batem recorde a cada trimestre e por isso o Brasil cresce menos do que podia crescer.
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