Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 30, 2011

Controlar do Cerra é uma fraude.
Não controla nada




“Carro sem inspeção passa ileso por (sic) radar”

“Prefeitura (do Kassab, vice do Cerra – um especialista em escolher vices … PHA ) só checa se motorista fez medição de poluentes, caso ele cometa outra infração, como exceder velocidade”

“Problema é apontado como um dos motivos para o baixo número de autuações”.

O Jornal Agora (o único que presta em São Paulo), mostra na pág. A3:

“Kassab pagou R$ 1,5 milhão para Controlar acessar dados”.


“Promotoria pediu à Justiça devolução do valor.”

Simples: a Controlar queria ter acesso IRRESTRITO aos dados dos  carros e seus proprietários.

Aí, o Kassab (vice do Cerra) pagou do bolso da Prefeitura ao DETRAN do Governo do Estado para pegar os dados e entregar, de graça, à Controlar.

Os bens do Kassab estão indisponíveis.

O Alckmin põe a culpa nele.

Mas, Kassab não deve se preocupar.

Se for deposto, volta logo, como aconteceu com o presidente do metrô, que voltou ao cargo, apesar das suspeitas.

João Faustino, operador da Controlar e suplente do senador José Agripino, amigo dileto de Fernando Henrique e do Cerra, está em cana.

Faustino trabalhou na Casa Civil do Cerra, ao lado do Aloysio 300 mil durante anos e anos a fio.

E o PSDB faz um comercial sobre ratos.

Como diz o Mino Carta, naquele editorial sobre o denuncismo: são uns hipócritas !

Ou, “por que se denuncia tanto ?”

Entre outros motivos, para fazer uma barreira de proteção contra o que se passava em São Paulo, dentro do Palácio do Governo.

O que o João Faustino fazia no Governo Cerra ?

Por falar nisso, o que fazia a empresa de arapongagem que o Cerra pagava com dinheiro do Erário e o Alckmin mandou embora ?

Era para grampear quem ?


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
*PHA

Nenhum comentário:

Postar um comentário