MOP, a mãe de todas as bombas
Uma
boa notícia para todos os Leitores que têm medo de ser possíveis alvos
no caso dum ataque militar iraniano: os Estados Unidos apresentam a "Mãe
de todas as bombas" não nucleares, o MOP,
Massive Ordnance Penetrator.
Agora podem ficar descansados: Teherão tem que cuidar-se e repensar nos
seus planos para conquistar o mundo e arredores. Agora temos o MOP. E o
MOP não brinca, em particular quando se encontra em serviço.
Mas afinal o que é este MOP?
É simples: o MOP é um
bunker bluster, uma bomba projectada para penetrar nas instalações subterrâneas dos inimigos e fazer um massacre.
Este tipo de arma não é uma novidade e o exército dos Estados Unidos já
tinha bombas como estas. Só que não eram suficientemente
"massacradoras". Era preciso algo mais, algo de mais mortífero.
Em 2002, o Northrop Group e a Lockheed Martin já estavam a trabalhar
numa bomba de 13.000 quilos, conhecida como "Big Blue", mas o projecto
tinha sido abandonado por causa do custo e das dificuldades técnicas.
Mas a guerra do Iraque, em 2003, revelou que os
bunker bluster americanos não eram suficientes: sim, causavam mortos, mas não tinham muita graça.
Foi assim que as empresas retomaram o interesse no projecto Big Blue, e
finalmente, em 2007, o Northrop Group anunciou os primeiros testes.
Claro, eram precisos mais fundos, mas para boa sorte na Casa Branca
estava um Nobel da Paz: em 2009 o Pentágono recebeu ordem para acelerar o
projecto e em Fevereiro de 2012 outros 81.6 milhões de Dólares foram
destinados aos futuros desenvolvimentos.
Agora, finalmente, o General Herbert Carlisle pode anunciar:
Massive Ordnance Penetrator [MOP] é uma grande arma
E
são satisfações, sem dúvida, sobretudo se o general em questão
acrescentar que este MOP poderia ser usado num ataque contra Irão.
Mas é uma grande arma? Sim, de facto é. É a maior bomba não nuclear e
pode perfurar mais de 60 metros de cimento armado antes de detonar. Em
termos de capacidade destrutiva, é a arma mais assustadora desenvolvida
pelo Pentágono na última década.
Comprida 6.2 metros, a bomba MOP tem um diâmetro de 0.8 metros, um peso
de quase 14.000 quilos, transporta 2.4 toneladas de explosivo e, como já
referido, pode penetrar 60 metros de cimento. Custo unitário: 14
milhões de Dólares. O que não é muito considerada a alegre situação
económica dos Estados Unidos.
Contra-indicações? Só uma: o MOP mata tudo, militares e civis, pois
infelizmente não é capaz de fazer distinções. Pouco mal, já sabem: ao
encontrar um MOP melhor mudar de passeio. E evitem os
bunkers.
É melhor que Teherão (mas também a Coreia do Norte) mude os seus planos
de conquista: MOP está aqui para defender os inermes cidadãos do
Ocidente livre.
Ipse dixit.
*Informaçãoincorreta
Irã desenvolve concreto à prova de bombas e deixa EUA ainda mais preocupados
'concreto
inteligente' é capaz de impedir que as bombas norte-americanas e
israelenses, conhecidas como bunker-buster, consigam destruir as
instalações nucleares instaladas nas montanhas iranianas
A tensão entre EUA e Irã fez este último desenvolver uma espécie de
‘concreto inteligente’, capaz de trabalhar no sentido de impedir que as
bombas norte-americanas e israelenses, conhecidas como bunker-buster,
consigam destruir as instalações nucleares instaladas nas montanhas
iranianas. Um artigo publicado no sítio
Aggravate Research, das
indústrias Aggravete, especializada em engenharia de precisão, elogiou a
capacidade dos cientistas iranianos em encontrar uma solução para os
constantes terremotos na região e aproveitá-la para uma questão militar.
Tantos os EUA quanto Israel têm planos para destruir a capacidade dos
persas no campo da energia nuclear.
O ‘concreto de performance ultra-alta’ (UHPC, na sigla em inglês)
está entre as matérias mais rígidas já desenvolvidas pelo Homem, ao
mesmo tempo que guarda os traços de flexibilidade necessários ao
material, diz o artigo. O novo concreto iraniano, acrescenta o artigo,
feito em uma fórmula indígena, é agora uma grande preocupação de
Washington. Além do enriquecimento de urânio, cuja tecnologia foi também
se origina de técnicas indígenas, o novo material,”ao contrário do
concreto convencional, é misturado com pó de quartzo e fibras especiais,
substâncias capazes de transformá-lo em concreto de alto desempenho
para resistir às altas pressões, com maior rigidez”, diz o artigo.
Devido à sua combinação, o novo concreto de fabricação iraniana é um
excelente material de construção com aplicações pacíficas, como a
construção de pontes mais seguras, barragens, túneis, aumentando a força
de canos de esgoto e absorvendo a poluição.
No entanto, diz o artigo, assim como todas as tecnologias de dupla
utilização que realizam aplicações tanto civis como militares, o UHPC
também pode ser usado para proteger as instalações subterrâneas do
bombardeio, o que poderia representar uma verdadeira dor de cabeça para
os esforços militares no Irã. De acordo com o artigo, o secretário
norte-americano da Defesa, Leon Panetta, recentemente expressou sua
preocupação de que em caso de um conflito real, a bomba norte-americana
bunker busters pode não ser capaz de penetrar nos bunkers iranianos mais
profundos se o UHPC for empregada para fins militares.
Em recente entrevista ao
The Wall Street Journal, Panetta
anunciou que os técnicos norte-americanos voltaram às pranchetas na
tentativa de aperfeiçoar a bomba a ponto de fazê-la letal o suficiente
para aginger os bunkers iranianos, mas não havia, ainda, um prazo para a
conclusão dos estudos. As bombas, de 30 mil libras, conhecidas como
Penetrator, foram projetadas para destruir fortificações muito
resistentes mas, segundo o jornal revelou, “os testes iniciais indicaram
que a bomba não seria capaz de destruir algumas das instalações do
Irã”.
Os Estados Unidos, Israel, e alguns de seus aliados acusam o Irã de
perseguir objetivos militares em seu programa de energia nuclear, com
Washington e Tel Aviv usando deste pretexto para ameaçar o Irã com uma
opção militar. O Irã refuta tais alegações, argumentando que, como
signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e membro da Agência
Internacional de Energia Atômica, tem o direito de usar tecnologia
nuclear para fins pacíficos.
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