Autor de Privataria Tucana vai em cana em MT (Confundido por um “ladrão de gado”?) Sei lá...
Jornalista que ganhou fama com a publicação do livro que denuncia fraudes nas privatizações do governo FHC, Amaury Ribeiro Jr. foi escoltado no sábado e confundido com “ladrão de gado” enquanto produzia reportagem sobre a Igreja Mundial do Poder de Deus para a TV Record, na região de Rondonópolis
247 – Autor de um dos livros mais vendidos no Brasil
recentemente, “A Privataria Tucana”, o jornalista Amaury Ribeiro Jr.
alcançou fama instantânea ao denunciar um esquema ocorrido durante o
processo de privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso. Em seu
trabalho seguinte, no entanto, Ribeiro Jr. passou por uma situação um
tanto diferente, que pode ser definida como humilhante ou simplesmente
constrangedora.
Na noite do último sábado, 10, o jornalista foi detido pela Polícia
Militar na região de Rondonópolis, no Mato Grosso, e confundido por um
“ladrão de gado” enquanto fazia levantamentos sobre propriedades rurais
da Igreja Mundial do Poder de Deus para uma reportagem para a TV Record.
Tanto ele quanto seu colega, identificado apenas como “Leandro”,
mostraram credenciais da emissora do bispo Edir Macedo.
Os jornalistas foram escoltados até um posto da Polícia Rodoviária
Federal na rodovia BR-163 e de lá levados para a capital, Cuiabá. Os
dois informaram no dia que seguiriam para São Paulo ainda na manhã de
domingo. A denúncia foi feita formalmente por dois gerentes de fazendas
da região de Mineirinho (a 70km de Rondonópolis), que informaram haver
dois homens “suspeitos” em uma caminhonete, que rondava o local desde à
tarde. Segundo a polícia, não foi registrado Boletim de Ocorrência por
não haver delito.
Amaury Ribeiro Jr. não apenas causou um grande furor com o lançamento do
livro “A Privataria Tucana”, no início de dezembro, chegando a esgotar
estoques em pouquíssimo tempo, como continua recebendo homenagens até
hoje. À época do lançamento, houve a suspeita de que até o ex-governador
José Serra, envolvido nas denúncias de Amaury, teria tentando comprar
todo o estoque da obra na Livraria Cultura, em São Paulo (leia mais).
*Ajusticeiradeesquerda
Nenhum comentário:
Postar um comentário