A quarta frota e os senhores da guerra
“A
guerra, no século 21, poderá não ser tão sangrenta quanto foi no século
passado. Mas a violência armada, criando sofrimento e perdas
desproporcionais, continuará onipresente e endêmica – ocasionalmente
epidêmica – em grande parte do mundo. A perspectiva de um século de paz é
remota”. Essa foi a conclusão proposta pelo historiador Eric Hobsbawm,
no ensaio Guerra e Paz no século 20, que foi publicado no jornal
britânico “The Guardian”, em fevereiro de 2002.
Por Joanne Mota
Uma década depois, essa afirmação nunca pareceu tão atual nestes tempos
de imperialismo agressivo, que tem nas potências belicistas mundiais sua
maior fonte de poder. A militarização norte-americana se converte como o
maior símbolo desse processo, que gera insegurança e se conforma como
uma ameaça constante às soberanias nacionais dos países menos
desenvolvidos, sobretudo os que possuem grandes potenciais energéticos e
de recursos naturais.
Em meio a esse projeto de recolonização mundial, o capital monopolista se internacionaliza, vai além de suas fronteiras. Para tanto, necessita e obtém o que Vladimir Lênin denominou de fenômeno da dependência, advindo do entrelaçamento do domínio econômico-financeiro com o político e territorial.
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Em meio a esse projeto de recolonização mundial, o capital monopolista se internacionaliza, vai além de suas fronteiras. Para tanto, necessita e obtém o que Vladimir Lênin denominou de fenômeno da dependência, advindo do entrelaçamento do domínio econômico-financeiro com o político e territorial.
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