A longa e aparentemente matreira entrevista – hoje, no Estadão – do ex-presidente nacional do DEM, Jorge Bornhausen, mostra que as fichas de Serra estão mesmo postas no PSD de Kassab. Ele diz que abandona a vida partidária. Pode ser, mas a vida política, não, para certos personagens é como aquela história gaúcha do “cachorro que comeu linguiça”, não é?
Ele diz que “assim como eu, o nosso grupo, liderado pelo governador Raimundo Colombo, entendia que o correto seria a fusão das oposições, transformando os três partidos de oposição em um grande partido, com um belo tempo de televisão, um bom fundo partidário. Desta forma, poderia praticar a receita dada à oposição pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, no artigo que foi mal compreendido. Mas havia resistência em todas as legendas e eu não tinha como não liberar os companheiros para decidir fazer o que era preciso. Eles decidiram ir para o PSD e eu decidi encerrar minha atividade na vida partidária.”
Dirigentes do DEM dizem que Serra está por trás do PSD. Estão corretos?
Não acompanhei isto tão de perto, embora também não tenha sido coadjuvante nesse processo de fundação do PSD. Apenas quando procurado por companheiros de partido, ajudava-os a ver sua própria posição, cada um com suas circunstâncias. Em momento algum vi o ex-governador José Serra participar de atividades de criação do PSD. Ele como eu fizemos força para que o prefeito Kassab ficasse no DEM.
Não acompanhei isto tão de perto, embora também não tenha sido coadjuvante nesse processo de fundação do PSD. Apenas quando procurado por companheiros de partido, ajudava-os a ver sua própria posição, cada um com suas circunstâncias. Em momento algum vi o ex-governador José Serra participar de atividades de criação do PSD. Ele como eu fizemos força para que o prefeito Kassab ficasse no DEM.
Uns acusam Serra de estar por trás, e outros dizem que ele foi traído por Kassab. Afinal, ele traiu ou foi traído?
Nem traiu, nem foi traído, como também não foi surpreendido. Repito, ele fez um esforço para que Kassab permanecesse no Democratas.
O que restou do DEM vai ser absovido pelo PSBD aecista, senão orgânica, politicamente. As forças de Serra, formalmente tucanas, vão minar Alckmin. Nem traiu, nem foi traído, como também não foi surpreendido. Repito, ele fez um esforço para que Kassab permanecesse no Democratas.
Serra mantém sua posição interna, sob cerco, mas vai construindo a rota de sobrevivência. E ela se chama PSD. Com o fim, real, do DEM, mude-se-lhe o nome, para 2014.
Partido do Serra Denovo.
*tijolaço
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