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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 27, 2011

Documentário sobre os maias

 mais uma colaboração para que possamos melhor compreender os povos pré-colombianos, alias, um ótimo documentário. Se deliciem com este banho de cultura e História.


Informações do Filme:

Título Original: Engineering an Empire
Título Traduzido: Construindo Um Império: Os Maias
Gênero: Documentário
Ano de Lançamento: 2006
Duração: 43 Minutos
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10

Informações do Arquivo:

Tamanho: 273 MB
Formato: Avi
Qualidade: DVDRip
Áudio: Português – Inglês
Legenda: Sem Legenda
Hospedagem: MegaUpload
Sinopse:   No passado, poderosos impérios foram forjados do nada, até adquirirem grande poder. Junte-se a Peter Weller, ator e professor da Universidade de Syracuse enquanto ele viaja pelo mundo para mostrar os feitos de engenharia que levaram a ascensão de algumas das maiores civilizações conhecidas pelo homem. De Roma ao Egito dos faraos, da Grécia a Cartago, dos Astecas aos Maias e mais, este programa do History Channel usa técnicas de computação gráfica para explorar a arquitetura, a política e a glória cultural dos maiores impérios do mundo.

 para baixar: 

http://www.megaupload.com/?d=B6S1N433

 

*meianoitepesquisasacademicas

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