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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 01, 2011

EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A PREPARAM ATAQUE A LÍBIA









Laerte Braga


O principal executivo do grupo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A na Europa, David Cameron, responsável pelo extinto Reino Unido a mais importante filial do conglomerado naquele continente declarou que tropas das bases da OTAN ali localizadas podem atacar a Líbia para garantir a “democracia”.

Petróleo mudou de nome.

A secretária Hilary Clinton, integrante do conselho diretor executivo do conglomerado repetiu as declarações de Cameron. É o mesmo jogo jogado por George Bush para anunciar o ataque ao Iraque a partir da mentira das armas químicas e biológicas. Mandou o comunicado ser lido por Tony Blair, então gerente geral do antigo Reino Unido.

Tropas do conglomerado já se reposicionam na região próxima à Líbia para invadir e ocupar o país. O temor é que a revolução popular naquele país ponha fim ao acordo entre o ditador Muammar Gaddafi e os norte-americanos sobre petróleo, políticas do Banco Mundial e do FMI.

Aliado desde 2003, Gaddafi vai ser jogado no lixo como foi Mubarak, mas nada vai mudar é o que decidiu o conglomerado.

Como no Egito onde os generais já reprimem a população para manter intocados os privilégios das elites políticas e econômicas construídos em 30 anos de ditadura.

Em meio a toda essa movimentação e enquanto aguardam a ordem de ataque, bandeiras com a suástica já começam a ser distribuídas ás hordas de mercenários que formam as forças de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Sobre se o povo líbio deseja esse tipo de intervenção, nenhuma pergunta foi feita. As perguntas são dirigidas aos que comandam os interesses políticos e econômicos da empresa (extinto EUA) sediada em Washington.

Vale dizer que uma intervenção desse porte para garantir o petróleo, agora chamado de democracia vai custar, no mínimo, um milhão de líbios mortos, mas Wall Street sobrevive intacta.

As manifestações populares no Iêmen, na Jordânia, no Barein, na Argélia e em Madison, capital do estado de Wisconsin, essas, por enquanto não interessam. O petróleo está garantido na repressão de generais/cãezinhos subordinados ao conglomerado.

Uma invasão à Líbia será um ato de terrorismo sem tamanho e confirma os reais “propósitos” democráticos, cristãos e ocidentais de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

A decisão não é repentina vem sendo estudada desde o início das manifestações de protesto do povo líbio e só está sendo anunciada diante da perspectiva de perda do controle dos negócios do petróleo.

A democracia para o conglomerado significa tanques abarrotados e cofres estourando de dinheiro. É para isso que dispõe de um arsenal capaz de destruir o mundo cem vezes.

Obama é um criminoso, deveria ser levado ao Tribunal Criminal Internacional, fora o fato de ser um mero funcionário de EUA/TERRORISMO S/A, já que, além dos negócios que manter o emprego nas eleições do ano que vem.

Quer ganhar mais quatro anos para tentar emplacar uma cantada em Angelina Jolie. Só levou não até agora.

David Cameron é o executivo de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A que decretou o fim do multiculturalismo num discurso feito em Berlim no início desse mês de fevereiro, retirando do baú a bíblia do conglomerado. MEIN KAMPF.

Segundo seu pronunciamento diante de executivos do conglomerado na antiga Comunidade Européia a convivência entre diferentes é impossível e por isso deveriam ser tomadas providências para eliminar os diferentes. Não difere nada do que fizeram à América inteira desde Colombo. Os massacres de Maias, Astecas e Incas.

Ou a destruição que em nome de Cristo impuseram aos povos árabes.

Sílvio Berlusconi, amigo de Gaddafi, com quem firmou vários acordos petrolíferos, já anunciou que vai à guerra num cavalo alazão cercado de amazonas e pronto a intervir no Marrocos para assegurar o direito a marroquinas menores de dezoito anos. Garantiu que leva a bênção do enclave que chamam Vaticano. Herr Bento XVI vai ungir os “libertadores”.

Todo o noticiário da mídia privada e subsidiária do conglomerado (no caso do Brasil as redes nacionais de tevê, os grandes jornais e revistas) já está disseminando o maior número possível de notícias falsas e alarmantes, preparando a população para que dê apoio a ação terrorista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Somos a Líbia de amanhã. O Brasil e toda a América Latina.

Na bagagem do “libertador” Barack Obama e seus generais cerveja em forma de veneno a ser servida aos líbios.

Tudo isso é pura barbárie. Violência e genocídio contra um povo que deseja apenas escolher o seu caminho sem que patas e garras nazi/sionistas interfiram e roubem suas riquezas. Aquelas que vão garantir – deveriam – a construção de um país livre e justo com os seus, segundo a vontade dos seus.

O fato de Gaddafi ser um tirano não justifica as ações terroristas de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A sob o pretexto de garantir democracia e direitos humanos. Pelo contrário, é o pretexto esfarrapado para repetir todas as cenas de boçalidade acontecidas no Iraque. Milhares de iraquianos, aliás, estão nas ruas protestando contra o governo títere do país e exigindo a saída dos mercenários do conglomerado terrorista.

Ao Brasil, frente a esse tipo de terror cabe condenar de forma incisiva a possível invasão – como o fez Lula em relação ao Iraque –. Não há colaboração possível com os Estados Unidos.

Os objetivos do complexo terrorista estão claros e em momentos como esses somem as Nações Unidas.

Pouco importa o que pensam.

Importa o petróleo. Importam os negócios.

Não há diferença alguma entre as antigas batalhas que são mostradas em filmes sobre supostos bárbaros e as de hoje. Mudaram apenas as armas e o centro do terrorismo mundial está em Washington.
*BrasiMobilizado

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