Laerte Braga
O principal executivo do grupo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A na Europa, David Cameron, responsável pelo extinto Reino Unido a mais importante filial do conglomerado naquele continente declarou que tropas das bases da OTAN ali localizadas podem atacar a Líbia para garantir a “democracia”.
Petróleo mudou de nome.
A secretária Hilary Clinton, integrante do conselho diretor executivo do conglomerado repetiu as declarações de Cameron. É o mesmo jogo jogado por George Bush para anunciar o ataque ao Iraque a partir da mentira das armas químicas e biológicas. Mandou o comunicado ser lido por Tony Blair, então gerente geral do antigo Reino Unido.
Tropas do conglomerado já se reposicionam na região próxima à Líbia para invadir e ocupar o país. O temor é que a revolução popular naquele país ponha fim ao acordo entre o ditador Muammar Gaddafi e os norte-americanos sobre petróleo, políticas do Banco Mundial e do FMI.
Aliado desde 2003, Gaddafi vai ser jogado no lixo como foi Mubarak, mas nada vai mudar é o que decidiu o conglomerado.
Como no Egito onde os generais já reprimem a população para manter intocados os privilégios das elites políticas e econômicas construídos em 30 anos de ditadura.
Em meio a toda essa movimentação e enquanto aguardam a ordem de ataque, bandeiras com a suástica já começam a ser distribuídas ás hordas de mercenários que formam as forças de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Sobre se o povo líbio deseja esse tipo de intervenção, nenhuma pergunta foi feita. As perguntas são dirigidas aos que comandam os interesses políticos e econômicos da empresa (extinto EUA) sediada em Washington.
Vale dizer que uma intervenção desse porte para garantir o petróleo, agora chamado de democracia vai custar, no mínimo, um milhão de líbios mortos, mas Wall Street sobrevive intacta.
As manifestações populares no Iêmen, na Jordânia, no Barein, na Argélia e em Madison, capital do estado de Wisconsin, essas, por enquanto não interessam. O petróleo está garantido na repressão de generais/cãezinhos subordinados ao conglomerado.
Uma invasão à Líbia será um ato de terrorismo sem tamanho e confirma os reais “propósitos” democráticos, cristãos e ocidentais de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
A decisão não é repentina vem sendo estudada desde o início das manifestações de protesto do povo líbio e só está sendo anunciada diante da perspectiva de perda do controle dos negócios do petróleo.
A democracia para o conglomerado significa tanques abarrotados e cofres estourando de dinheiro. É para isso que dispõe de um arsenal capaz de destruir o mundo cem vezes.
Obama é um criminoso, deveria ser levado ao Tribunal Criminal Internacional, fora o fato de ser um mero funcionário de EUA/TERRORISMO S/A, já que, além dos negócios que manter o emprego nas eleições do ano que vem.
Quer ganhar mais quatro anos para tentar emplacar uma cantada em Angelina Jolie. Só levou não até agora.
David Cameron é o executivo de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A que decretou o fim do multiculturalismo num discurso feito em Berlim no início desse mês de fevereiro, retirando do baú a bíblia do conglomerado. MEIN KAMPF.
Segundo seu pronunciamento diante de executivos do conglomerado na antiga Comunidade Européia a convivência entre diferentes é impossível e por isso deveriam ser tomadas providências para eliminar os diferentes. Não difere nada do que fizeram à América inteira desde Colombo. Os massacres de Maias, Astecas e Incas.
Ou a destruição que em nome de Cristo impuseram aos povos árabes.
Sílvio Berlusconi, amigo de Gaddafi, com quem firmou vários acordos petrolíferos, já anunciou que vai à guerra num cavalo alazão cercado de amazonas e pronto a intervir no Marrocos para assegurar o direito a marroquinas menores de dezoito anos. Garantiu que leva a bênção do enclave que chamam Vaticano. Herr Bento XVI vai ungir os “libertadores”.
Todo o noticiário da mídia privada e subsidiária do conglomerado (no caso do Brasil as redes nacionais de tevê, os grandes jornais e revistas) já está disseminando o maior número possível de notícias falsas e alarmantes, preparando a população para que dê apoio a ação terrorista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Somos a Líbia de amanhã. O Brasil e toda a América Latina.
Na bagagem do “libertador” Barack Obama e seus generais cerveja em forma de veneno a ser servida aos líbios.
Tudo isso é pura barbárie. Violência e genocídio contra um povo que deseja apenas escolher o seu caminho sem que patas e garras nazi/sionistas interfiram e roubem suas riquezas. Aquelas que vão garantir – deveriam – a construção de um país livre e justo com os seus, segundo a vontade dos seus.
O fato de Gaddafi ser um tirano não justifica as ações terroristas de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A sob o pretexto de garantir democracia e direitos humanos. Pelo contrário, é o pretexto esfarrapado para repetir todas as cenas de boçalidade acontecidas no Iraque. Milhares de iraquianos, aliás, estão nas ruas protestando contra o governo títere do país e exigindo a saída dos mercenários do conglomerado terrorista.
Ao Brasil, frente a esse tipo de terror cabe condenar de forma incisiva a possível invasão – como o fez Lula em relação ao Iraque –. Não há colaboração possível com os Estados Unidos.
Os objetivos do complexo terrorista estão claros e em momentos como esses somem as Nações Unidas.
Pouco importa o que pensam.
Importa o petróleo. Importam os negócios.
Não há diferença alguma entre as antigas batalhas que são mostradas em filmes sobre supostos bárbaros e as de hoje. Mudaram apenas as armas e o centro do terrorismo mundial está em Washington.
*BrasiMobilizado
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