CHINA ACUSA GOVERNO TEMER DE BOICOTAR BRICS
Os verdadeiros objetivos do Golpe de Estado ficam cada vez mais óbvios. Não foi um golpe contra Dilma, Lula e o PT. O Golpe foi contra o Brasil e também contra a possibilidade da instalação de nova ordem econômica e política mundial cada vez mais próxima com o fortalecimento dos BRICS. (Comentário do Blogueiro)
Texto publicado pela agência de notícias estatal Xinhua, diretamente subordinada ao governo chinês, afirma que “o presidente interino, Michel Temer, se aproveitou para alterar a estratégia diplomática do país e deixar de priorizar as relações com os Brics”; a análise, assinada por editores no Brasil e em Pequim, traz a opinião de um especialista, de que “Temer tentará fortalecer a relação com os Estados Unidos e Europa a fim de que eles reconheçam a legitimidade do governo interino, e, para tanto, será forçado a manter distância dos membros do Brics para evitar desagradar Washington”; o texto lembra ainda que, em um de seus primeiros discursos, o chanceler interino, José Serra, disse que a “nova política externa” do Brasil visava América Latina, Estados Unidos e União Europeia; no caso dos Brics, disse apenas que “o Brasil irá se esforçar para aproveitar as ‘oportunidades’ que o bloco oferece, mas sempre tendo o comércio e os investimentos mútuos”
Do Brasil 247 – Um texto publicado pela agência de notícias estatal chinesa Xinhua nesta terça-feira 14 mostra a preocupação do governo chinês com a mudança na política externa do Brasil após o presidente interino Michel Temer e o chanceler interino José Serra terem assumido seus cargos. A análise aponta um sinal de boicote do Brasil ao Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“O presidente interino, Michel Temer, se aproveitou para alterar a estratégia diplomática do país e deixar de priorizar as relações com os Brics”, diz trecho do artigo, assinado por editores da Xinhua no Rio de Janeiro e em Pequim. O destaque da nota da Xinhua foi feito no Blog do Vicente, do jornal Correio Braziliense.
O texto também lembra que, em um de seus primeiros discursos, José Serra disse que a “nova política externa” do Brasil visava América Latina, Estados Unidos e União Europeia. No caso dos Brics, disse apenas que “o Brasil irá se esforçar para aproveitar as ‘oportunidades’ que o bloco oferece, mas sempre tendo o comércio e os investimentos mútuos”.
A análise traz ainda a opinião do especialista Zhou Zhiwei, diretor executivo do Centro de Estudos Brasileiros do Instituto de América Latina da Academia de Ciências Sociais da China. “Temer tentará fortalecer a relação com os Estados Unidos e Europa a fim de que eles reconheçam a legitimidade do governo interino, e, para tanto, será forçado a manter distância dos membros do Brics para evitar desagradar Washington”, diz ele.
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