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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 25, 2020

A Pegadinha do Brexit










René Amaral. 
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A pirocada na bunda da Inglaterra vai ser funda e grossa!
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Primeiro campo de testes das estratégias de guerra Híbrida, a Inglaterra votou pela saída da União Europeia, no processo a Cambridge Analytica pegou os dados pessoais de eleitores ingleses, fornecidos por esse cafofo virtual aqui, e orientou a confecção de feiquenius pra convencer o idiota britânico que era melhor sair da UE. 
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Gente mais sem noção que nossos bolsominions acreditou que a Grã Bretanha seria invadida por 35 milhões de turcos se permanecesse na UE.
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35 milhões de turcos! É o total da população turca!
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Foi o kit gay lá deles.
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A mamadeira de Piroca vem agora. 
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A situação já era péssima antes da CoVid-19, a Inglaterra já estava condenada a ser um país de 1º mundo com economia de 3º mundo, o horizonte era prenúncio de tempos sombrios, antes do Corona chegar.
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Agora piorou! A recessão bate às portas e as condições de controle da situação econômica foram pro brejo. 
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Enquanto os países da UE aprovaram um aporte de 4 trilhões de euros pra mitigar os efeitos do desastre viral, só a Itália vai beliscar 200 bilhões, a Inglaterra, que acaba de cagar no prato chinês que sempre comeu pra beijar os culhoes do Trump, vai amargar recessão, desemprego e miséria. 
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A Inglaterra não produz nada, ou muito pouco, maior fonte de renda é lavagem de dinheiro sujo de todo tipo, tráfico (gente, drogas e armas) falcatruas governamentais em outros países, o que não basta pra pagar o gin da Beth. 
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As peripécias e trapalhadas de Steve Bannon estão começando a ser desnudadas pelo sarscov-2: a pirocada na Inglaterra, Trump pelas tabelas, e Bolsonaro já oferecendo os dedos das nossas gerações futuras, os anéis se foram faz tempo.