Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 05, 2016

Lembrancinhas

    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Castro J Joao compartilhou uma lembrança.
    1 h
    Há 4 anos
    Veja suas lembranças
    "الحب و الحصار"
    "Love under Siege"
    Man, wife and family embracing one another, the long and thick lines in the painting suggest that they are under a never ending siege.
    الرجل وزوجته و العائلة باحتضان حميم, الخطوط الطويلة و العريضة تثبت انهم في حصار لا يعرف مداه.
    – A painting by Palestinian artist Ismail Shammout 1987
    – لوحة بريشة الفنان الفلسطيني الراحل اسماعيل شموط عام 1987
    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Castro J Joao compartilhou uma lembrança.
    1 h
    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Castro J Joao compartilhou a própria foto.
    1 h
    Curtir
    Comentar
    Comentários
    Castro J Joao
    Escreva um comentário...
    Castro J Joao compartilhou o vídeo de Canal Púrpura.
    7 h
    -9:29
    453.266 visualizações
    Canal Púrpura adicionou um novo vídeo: 6 mitos sobre o Socialismo.
    *6 MITOS SOBRE O SOCIALISMO *
    Socialismo 😱😱😱😱 Vamos falar sobre isso?
    No vídeo "6 mitos sobre o socialismo", eu discuto equívocos muito comuns que alimentam um ...
    Ver mais

Ex-Obreira da Universal revela esquema de manipulação de votos pró Russomanno

<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/siS4nUw2UHU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>




<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/W06MkFMuH1M" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

terça-feira, outubro 04, 2016


Certa vez Herbert José de Sousa, o Betinho, foi perguntado se ele se exasperava com o desmonte que o neoliberalismo estava fazendo no país nos anos 90, e se o mesmo era irreversível. Resposta do grande combatente pela esperança e contra a miséria:
“Na História sempre se pode correr para recuperar o tempo perdido”.
Essa esperança, essa afirmação de fé no futuro, sempre me animou e reforçou nos momentos difíceis de minha vida e da minha militância. Mais uma vez, companheiros, é tempo de testar a têmpera de nosso aço e saber com quem se caminha na vasta alameda da História!
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!
Avante, companheirada, pois a luta sempre recomeça!

Lucas Gomes Arcanjo, morto em 26-03-2016, o policial que denunciava Aécio e outros políticos, falando ao povo que quer justiça Brasil Vídeo gravado em 02-2015

Nenhum brasileiro deve deixar de assistir,
compartilhe, reproduza, envie a todos!
A Globo, certamente, não irá mostrar!
Lucas Gomes Arcanjo, morto em 26-03-2016, ...
Ver mais
-5:19
528.628 visualizações
Verdade sem manipulação
Nenhum brasileiro deve deixar de assistir,
compartilhe, reproduza, envie a todos!
A Globo certamente não irá mostrar!
Lucas Gomes Arcanjo, morto em 26-03-2016, 
o policial que denunciava Aécio e outros políticos,
falando ao povo que quer justiça Brasil
Vídeo gravado em 02-2015