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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 28, 2011

Lula fará palestra nas Bahamas e visitará Cuba e Venezuela

O ex-presidente Lula apresentará uma palestra sobre economia para o grupo mexicano Salinas nas Bahamas na próxima terça-feira e depois visitará Cuba e Venezuela, informou nesta sexta-feira sua assessoria de imprensa.

Lula deve chegar na próxima quarta-feira a Havana, onde ficará por dois dias, e provavelmente se reunirá com o presidente Raúl Castro e com seu irmão Fidel, com quem mantém uma estreita amizade há décadas.

Na sexta-feira, em Caracas, ele se encontrará com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que três dias depois deve fazer sua primeira visita oficial ao Brasil desde que Lula deixou a Presidência nas mãos de Dilma Rousseff (PT).
*osamigosdopresidentelula

Documentário- Mein Kampf

Mein Kampf - I

Um documentário brilhante e imperdível. Cada segundo deste documentário é uma autêntica filmagem alemã, descoberta dos arquivos secretos da guarda de elite nazista e escondida pelo próprio Goebbels por serem muito fortes.
Minha Luta criou um impacto internacional e foi aclamado como um dos mais incríveis documentários históricos. Criou turbilhões onde quer que tenha sido mostrado e arrancou entusiasmados aplausos e críticas.
Minha Luta vai fundo na ascensão e queda do terceiro Reich e do gênio do mau que o criou. Durante o filme sempre surge a pergunta que vem atormentando as mentes e corações de todo o mundo: Como podem ter deixado isso acontecer?



Veja também: Mein Kampf - II - III - IV - V - VI - VII - VIII - IX - X - XI - XII
PS: Apenas a parte XI não está legendada.
*comtextolivre

Al Jazira: a grande mentira

Considerada na opinião pública como defensora dos povos árabes oprimidos, a criação de Al Jazira foi mais um subtil método de desestabilização mediática do Médio Oriente por parte dos Estados Unidos.
A voz do terrorismo
A televisão Al Jazira foi criada em 1996 no Catar e veio em grande medida substituir a BBC em língua árabe, sendo que alguns dos seus jornalistas provêm dessa estação televisiva. A fundação oportuna de Al Jazira chegou mesmo a tempo para cobrir os acontecimentos dos atentados do 11 de setembro 2001 e para difundir uma série de vídeos "autenticados" dos vários comunicados da Al Qaeda.. Sem esta estação televisiva os Estados Unidos teriam tido muito mais dificuldades em mundialmente propagar tais documentos.
Al Jazira tornou-se assim, em pouco tempo, o porta-voz mediático do nebuloso grupo terrorista Al Quaeda. Numerosos vídeos apelando à violência e à rebelião contra o ocidente, alguns dos quais do mítico Bin Laden, aparecem regularmente neste canal televisivo com toda a liberdade e sobretudo com toda a impunidade.
Sim, com toda a impunidade. Basta pensar que uma qualquer televisão que difundisse vídeos de apelo ao crime, assassinato massivo ou que reivindicasse atentados, rapidamente seria alvo de perseguição jurídica e da intervenção dos serviços secretos.
Antes pelo contrário, os media ocidentais contentam-se de reproduzir acriticamente as notícias deste estranho canal de televisão, as informações, essas, foram sempre tidas como verdadeiras e fidedignas.
Um estranho estatuto
Oficialmente, esta televisão pertence ao seu fundador, o Cheikh Hamad Ben Khalifa Al-Thanir, emir do Catar, que tirou o seu pais do poder com um golpe de estado. Autoproclamado como um espaço de liberdade, Al Jazira está dependente administrativa e financeiramente da família regente do Catar, país dominado por um sistema político oligárquico tribal. Al Jazira beneficia de um estatuto jurídico de excepção e ambíguo entre o público e o privado, estando a sua redacção vedada à população local.
Al Jazira, este objecto mediático não-identificado, difunde assim, estranhamente, vídeos da Al Qaeda a poucos quilómetros da maior base americana no Médio Oriente, o que não deixa de constituir, por si só, um mistério digno dos contos das mil e uma noites.
Ao serviço dos Estados Unidos e de Israel
Porta-voz das populações árabes oprimidas, Al Jazira nunca apresentou um único programa sobre a controversa política interna do Catar e do sofrimento de parte da sua população. Mas pior do que isso, durante as chamadas revoluções árabes, teve frequentemente uma atitude, no mínimo, pouco imparcial.
Recentemente, tudo começou, no Egipto, com a defesa de certos grupos rebeles em detrimento de outros, como foi então o apoio dado ao cheikh Kardaoui, apresentado como o verdadeiro inspirador da revolução egípcia, quando este só muito tardiamente se juntou à revolta.
As dúvidas foram desfeitas quando os espectadores se aperceberam que, enquanto a cobertura mediática das revoltas no Egipto e na Tunísia tinham merecido emissões contínuas, 24 horas sobre 24, os acontecimentos no Barém passaram despercebidos e as poucas reportagens apresentadas foram todas próximas das teses do governo desse país e dos Estados Unidos.
Porque é que a revolta do Barém, uma das mais pacíficas do mundo árabe, não tem direito à neutralidade e até ao apoio de Al Jazira? Será que era uma revolta menos interessante do que as outras ou as suas reivindicações menos justas? Em contrapartida, este canal de televisão não pára de incentivar a população da Síria a revoltar-se contra o regime sírio, apesar das reformas efectuadas pelo seu presidente.
Dois pesos, duas medidas. Na realidade Al Jazira defende os seus "padrinhos" isto é, o plano americano no Médio Oriente. Al Jazira foi criada para atrair um número máximo de pessoas, ganhar credibilidade, para depois a seguir influenciar e "guiar" os povos árabes perturbados pelos recentes acontecimentos.
Outro facto elucidativo, é o de que Al Jazira sempre se mostrou complacente com as atitudes de Israel em detrimento da causa palestiniana. Frequentemente, foram chamados aos seus estúdios comentadores israelitas para expor os seus pontos, pouco coerente com os objectivos defendidos pelos povos árabes. A recente aproximação dos partidos palestinianos e consequente possibilidade de uma solução de paz com Israel, foi em parte deitadas por terra pela revelação por Al Jazira, estilo wikileaks, de documentos secretos comprometedores para os negociadores palestinianos, em janeiro deste ano.
Para dar maior credibilidade a este canal televisivo, os países membros da NATO (OTAN) sempre se mostraram "incomodados" com as suas divulgações e foram até ou ponto de bombardear as suas instalações em 2001, tendo obviamente falhado o alvo. Em 2005, para credibilizar ainda mais o facto de esta televisão ser "incómoda" para o ocidente, o Daily Mirror revela que Tony Blair tinha dissuadido George Bush de bombardear as instalação de Al Jazira.
*cidadãdomundo

sexta-feira, maio 27, 2011

Entrevista do Ministro Fernando Haddad Vale a pena assistir a coletiva do Ministro Fernando Haddad para esclarecer como alguns deputados se comportam diante de temas tão importantes para o país.


*comtextolivre

Documentário sobre os maias

 mais uma colaboração para que possamos melhor compreender os povos pré-colombianos, alias, um ótimo documentário. Se deliciem com este banho de cultura e História.


Informações do Filme:

Título Original: Engineering an Empire
Título Traduzido: Construindo Um Império: Os Maias
Gênero: Documentário
Ano de Lançamento: 2006
Duração: 43 Minutos
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10

Informações do Arquivo:

Tamanho: 273 MB
Formato: Avi
Qualidade: DVDRip
Áudio: Português – Inglês
Legenda: Sem Legenda
Hospedagem: MegaUpload
Sinopse:   No passado, poderosos impérios foram forjados do nada, até adquirirem grande poder. Junte-se a Peter Weller, ator e professor da Universidade de Syracuse enquanto ele viaja pelo mundo para mostrar os feitos de engenharia que levaram a ascensão de algumas das maiores civilizações conhecidas pelo homem. De Roma ao Egito dos faraos, da Grécia a Cartago, dos Astecas aos Maias e mais, este programa do History Channel usa técnicas de computação gráfica para explorar a arquitetura, a política e a glória cultural dos maiores impérios do mundo.

 para baixar: 

http://www.megaupload.com/?d=B6S1N433

 

*meianoitepesquisasacademicas

O que é ideologia?

        O que é ideologia, Coleção Primeiros Passos. Marilena Chaui

Tipo de arquivo: Arquivo ZIP
Tamanho: 359 KB
Ideologia é um termo usado no senso comum contendo o sentido de “conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas“. A ideologia, segundo Karl Marx, pode ser considerada um instrumento de dominação que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica Frankfurtiana consideram a ideologia como uma idéia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades.
 
cazuza-ideologia-1988_frontblog







       

 

 O que é ideologia, Coleção Primeiros Passos. Marilena Chaui

Tipo de arquivo: Arquivo ZIP
Tamanho: 359 KB

para baixar este livro click na fonte.

fonte: http://www.4shared.com/file/56838418/44478d6/Coleo_Primeiros_Passos_-_O_Que__Ideologia-Marilena_Chaui.html

 *meianoitepesquisasacademicas

Serra: o acerto de contas tucano

Faltam pouco mais de 24 horas para a Convenção do PSDB que decidirá o futuro político de José Serra. 

A disposição de setores majoritários do tucanato é de sepultar a figura do grande desagregador, hoje identificado amplamente como responsável pela implosão do partido já durante a campanha de 2010, o que explica em parte a letargia tucana na longa convalescência pós-eleitoral. 

Serra frequentemente impôs a sua vontade dentro da sigla transformando adversários em escombros políticos, com a ajuda do rolo compressor de seu dispositivo midiático, sobretudo em São Paulo. Pela primeira vez na história do PSDB o jogo virou. 

O ex-governador está sem condições de fuzilar concorrentes, mas corre o risco de ser fulminado por eles. Seguidores de Aécio Neves relutam em conceder ao candidato da derrota conservadora em 2002 e 2010 até mesmo o abrigo do Instituto Teotônio Vilela, cuja presidência é reivindicada como prêmio-consolação pelo serrismo. O temor é de que o ITV seja utilizado como quartel-general para a urdidura de um novo ciclo de golpes e punhaladas dentro do partido, uma especialidade de Serra que alguns só enxergam um jeito de erradicar: expurgando o mal pela raiz. A ver.
*cartamaior