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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 04, 2011

Angelina Jolie na Star Magazine

Uma imagem devastadora colocada em primeira pagina com uma Angelina Jolie esquelética. 44kg o peso que a atriz chegou, segundo Star Magazine. Conforme a mesma revista Angelina caiu de novo no pesadelo das drogas: heroína.
Verdade ou mentira, notícia para denúncia!!!

sexta-feira, junho 03, 2011


Quem confia na Globo morre em suas garras

 

A se confirmar que o Ministro Antonio Palocci vai falar, com exclusividade, para o Jornal Nacional, terá errado antes de começar a falar.
À esquerda e aos que conhecem o que representa a Globo no sistema de comunicações brasileiro, não evitará – ainda que não o seja – a impressão de que  é uma “entrevista” combinada com alguém que é “amigo da casa”.
Para os formadores de opinião,qualquer explicação que o ministro dê será pouca. Porque ficará a impressão de que foi “combinado”.
Os apresentadores do Jornal Nacional foram mais espertos que Palocci. Perceberam isso e vão deixar a entrevista para um repórter em Brasília, como se noticia.
Ao mesmo tempo, por temperamento, por natureza, por posições políticas e, para culminar, pelo veículo escolhido, Palocci não poderá usar aquela antiquíssima máxima de que a melhor defesa é o ataque.
Não é apenas um erro político esta decisão.  É um erro estratégico.
A Globo não tem amigos, tem interesses.
Se Palocci foi um interlocutor forte para ela no Governo Lula e, potencialmente, poderia vir a ser no Governo Dilma.
Mas, politicamente fraco, Palocci não é interlocutor para nada.
E a Globo será a primeira a usa-lo – sem piedade – em favor dos seus interesses: enfraquecer o Governo Dilma e criar intrigas entre ela e Lula.
Quem não entende isso está fadado a ser devorado pela Globo de quem um dia pensou ser amigo.
*tijolaço

Documentário

Uma mensagem de esperança

Lula na Venezuela


Em sua turnê política pela América Latina, Lula chegou à Venezuela, na quinta-feira, após passagem por Cuba. Foi recebido pelo presidente Hugo Chavez, no Palácio Miraflores.

Momentos antes da chegada de Lula, Chavez concedeu entrevista coletiva. Elogiou muito a liderança mundial de Lula, e sua importância para a América Latina.

Foi saudosista ao lembrar que ele, Chavez, acabara de sofrer uma tentativa de golpe de estado em 2002, quando Lula chegou ao governo no Brasil, e deu grande apoio à restauração da ordem democrática contra o golpe.

Chavez disse que a conversa giraria sobre política latino-americana, mundial e temas humanitários, e que o encontro não tem relação com a viagem oficial que o venezuelano fará ao Brasil na semana que vem, pois a viagem ao Brasil estava marcada para data anterior, e foi adiada por motivo médico, quando Chavez sofreu um problema no joelho.
*osamigosdopresidentelula

Charge do Dia

Relatório mostra fracasso de políticas antidrogas e recomenda legalização da maconha

2/6/2011 13:18, Por Redação, com agências internacionais - de Londres

A legalização da maconha pode enfraquecer o tráfico de drogas, diz relatório

maconha

Uma comissão internacional de alto nível afirmou, nesta quinta-feira, que a “guerra às drogas” global fracassou, e exortou os países a estudarem medidas como a legalização da maconha para ajudar a enfraquecer o poder do crime organizado. A Comissão Global sobre Política de Drogas exortou os líderes internacionais a adotar uma nova abordagem para as drogas, substituindo a estratégia atual de criminalização rígida das drogas e prisão dos usuários, ao mesmo tempo combatendo os cartéis criminosos que controlam o tráfico.

“A guerra global contra as drogas fracassou, com consequências devastadoras para indivíduos e sociedades pelo mundo afora”, disse o relatório divulgado pela comissão.

O painel de 19 membros inclui o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o atual primeiro-ministro grego, George Papandreou, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, o empresário britânico Richard Branson e o ex-secretário de Estado norte-americano George Schultz. A comissão disse que são necessárias com urgência reformas fundamentais nas políticas nacionais e globais de controle de drogas.

Entre as recomendações da comissão estão:

• Substituir a criminalização e punição de pessoas que são usuárias de drogas mas não prejudicam outras pessoas por uma oferta de serviços de saúde e tratamento aos necessitados.

• Incentivar os governos a considerar a legalização da maconha e possivelmente outras drogas ilícitas, “para enfraquecer o poder do crime organizado e proteger a saúde e segurança de seus cidadãos”. A comissão disse que iniciativas de descriminalização não resultam em aumentos importantes no consumo de drogas.

• Os países que continuam a investir principalmente em uma abordagem policial devem focar o crime organizado violento e os traficantes de drogas.

Gastos fracassados

Outros membros da comissão incluem o ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo, a ex-presidente suíça Ruth Dreifuss, o ex-presidente colombiano Cesar Gaviria, e o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA Paul Volcker.

“Gastos imensos com medidas de criminalização e repressão dirigidas contra produtores, traficantes e consumidores de drogas ilegais claramente fracassaram em reduzir efetivamente a oferta ou o consumo”, acrescenta o relatório.

“Vitórias aparentes na eliminação de uma fonte ou organização do tráfico são invalidadas quase imediatamente pelo surgimento de outras fontes e traficantes. Os esforços de repressão voltados contra os consumidores dificultam a tomada de medidas de saúde pública para reduzir o HIV/Aids, as mortes por overdose e outras consequências nocivas do consumo de drogas,” afirma o relatório.

O relatório da comissão acrescentou que o dinheiro gasto por governos em esforços vãos para reduzir a oferta de drogas e encarcerar pessoas por delitos relacionados às drogas poderia ser gasto com mais utilidade com maneiras diferentes de reduzir a demanda de drogas e os malefícios causados pelo abuso delas.

O relatório pode ser visto na Internet no endereço aqui.


*Correiodobrasil