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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, outubro 13, 2013
Abraço de afogado de FHC
Abraço de afogado de FHC
O maior dos problemas do PSDB mora em Higienópolis... O mundo
presencia em tempo real ao desdobramento da maior crise
econômico-financeira desde o Crash de 1929. As receitas, com variações e
graduações mais ou menos acentuadas, caminham em direções opostas, por
exemplo, n'alguns países da América do Sul e na Europa.
A receita ortodoxa pró-cíclica ministra os remédios do corte de
investimentos estatais, do arrocho salarial e da demissão em massa de
funcionários públicos. O outro modelo propugna por mais intervenção do
estado, diretamente ou como indutor e regulador da atividade econômica.
Quais são as receitas do PSDB para o Brasil atual? O governo Dilma
Rousseff vem pesando a mão (para os padrões brasileiros dos últimos 20
anos) na intervenção econômica. Interveio nas concessões de geradoras de
energia elétrica, nos juros da taxa SELIC e não abre mão do reforço ao
PAC. Qual é a política do PSDB para o salário mínimo, para as relações
internacionais do país, para as comunicações, para o pré-sal, etc?
Ao que parece Aécio Neves resolveu ressuscitar Fernando Henrique
Cardoso (e toda a sua antiga equipe econômica), renegado duas vezes por
José Serra (2002 e 2010) e renegado por Alckmin em 2006.
Isto representa, na prática, uma ode ao passado neoliberal que ruiu
em 15 de setembro de 2008. Será que trazendo economistas dos 'áureos'
tempos de globalização neoliberal, será que resgatando as teses do
Consenso de Washington o PSDB conseguirá conquistar os corações e mentes
do povo brasileiro?
Gostem ou não, a América do Sul viveu em pouco tempo experiências
distintas, diametralmente opostas e que deixou como herança alguns
símbolos políticos importantes. Os símbolos da era que ruiu são
justamente os ex presidentes Carlos Menem, Alberto Fujimori e Fernando
Henrique Cardoso, para citar apenas os mais conhecidos.
Os símbolos da era pós neoliberal são os presidentes Hugo Chávez,
Evo Morales, Rafael Correa e Dilma Rousseff. Por mais esforço que um
analista político queira fazer nos dias atuais para negar determinados
fatos, pelo menos um ele não conseguirá negar.
Qual seja, o fato de que os presidentes neoliberais dos anos 90 do
século passado figuram no imaginário das populações de seus respectivos
países como recordações desagradáveis de um tempo de submissão canina ao
FMI, ao Clube de Paris, um tempo de 'relações carnais' com os EUA, de
desregulamentação financeira, de solapamento de direitos trabalhistas,
de aumento das desigualdades sociais, de arrocho salarial e desemprego
galopante, etc.
Soa incompreensível para o mais principiante cientista político o
fato de que Aécio Neves pretenda subir a rampa do Palácio do Planalto no
dia primeiro de janeiro de 2015 empunhando bandeiras de triste memória.
Se fossem apenas bandeiras de triste memória, tudo bem, mas a questão é
que além da triste memória são bandeiras que levaram o mundo ao impasse
atual, são teses que faliram fragorosamente.
Em que pese o tempo da política e das massas não ser o tempo da
economia real, não há possibilidade no Brasil de hoje de que alguém
ganhe musculatura eleitoral negando os 10 anos de governos do PT, ou
fazendo-lhe oposição frontal. Isso seria nada mais do que um
improducente suicídio eleitoral.
O PSDB precisa dizer ao povo brasileiro, de forma convincente, qual
é o seu novo credo em matéria de economia política. Precisa dizer se
permanece fiel aos dogmas moribundos do passado que ruiu ou se foi capaz
de construir uma nova síntese.
Até o presente momento, o partido apresenta velhas fórmulas que se
aplicadas como panaceia para os males de Pindorama, em menos de seis
meses transformariam o Brasil numa Grécia ou numa Espanha. É isso que
pretendem apresentar como solução para o país? Enfim, se alguém ainda
tem dúvida de que Dilma Rousseff é favoritíssima para vencer a eleição
de 2014, pode 'tirar o cavalinho da chuva'...
Mesmo com eventuais falhas aqui e acolá na condução da política e
da economia nacionais, Dilma Rousseff está a frente de um trem que
avança no rumo certo para vencer a crise. O povo brasileiro está muito
amadurecido politicamente e não trocará um trem que avança (mesmo que
lentamente) pelo caminho certo por um trem que pretende avançar (ao que
parece rapidamente) rumo ao precipício da volta aos tempos do estado
mínimo.
A onda moralista, neo udenista, será capaz de suprir a falta de um
projeto alternativo (não neoliberal) ao capitaneado hoje pelo PT? Não
foi capaz em 2006 e nem em 2010, porque seria em 2014?
Alguma alma caridosa deveria avisar Aécio Neves de que ao abraçar
tão decididamente a figura de Fernando Henrique Cardoso, ele corre o
sério risco de acabar sem oxigênio, num autêntico abraço de afogados. A
questão que fica é a seguinte, o PSDB tem atualmente entre seus quadros
capacidade e desejo de superar o seu passado de principal partido
neoliberal do Brasil?
Se não conseguir virar a página com um nova formulação
programática, pode sucumbir antes mesmo de um dia ter feito jus ao
'social democracia' que ostenta em seu nome partidário. Enquanto isto, o
PT segue nadando de braçadas.
* Texto publicado em 27/02/2013. Republico-o em 'homenagem' aos
60% de rejeição de FHC junto ao povo brasileiro. Ou Aécio e o PSDB
enterram de vez o zumbi de Higienópolis, ou correm o sério risco de
sucumbir enquanto alternativa primeira da oposição ao Partido dos
Trabalhadores.
*Nassif
Daniela Mercury se casa com Malu Verçosa: ‘Minha esposa, inspiração para viver’
Daniela Mercury e Malu se casaram na noite do sábado (12) (Foto: Célia Santos/Divulgação)
Daniela Mercury, 48, e Malu Verçosa, 37, se casaram na noite deste sábado (12), em Salvador, na Bahia.
Daniela Mercury, 48, e Malu Verçosa, 37, se casaram na noite deste sábado (12), em Salvador, na Bahia.
Leia mais:Pai de Daniela Mercury decide ir ao casamento da filha com outra mulherAs melhores capas de outubro da revista 'Playboy'
Na madrugada deste domingo (13), a jornalista compartilhou no Instagram algumas imagens dacerimônia. Na montagem de fotos, as duas aparecem com vestidos de noiva e buquês. "Daniela agora é minha esposa, minha família, minha inspiração para viver. Malu Mercury", escreveu ela na legenda.
(Reprodução: Instagram)A cantora de axé, que assumiu o namoro com Malu em abril deste ano, dividiu sua felicidade no Twitter. "Estou muito feliz. Muito obrigada pelas mensagens gentis e carinhosas pelo nosso casamento. Bom Domingo!Viva o amor!", postou.
(Reprodução: Instagram)A cantora de axé, que assumiu o namoro com Malu em abril deste ano, dividiu sua felicidade no Twitter. "Estou muito feliz. Muito obrigada pelas mensagens gentis e carinhosas pelo nosso casamento. Bom Domingo!Viva o amor!", postou.
Segundo o site "Ego", as duas fizeram questão de cuidar pessoalmente de todas as particularidades da ocasião. As alianças de ouro do casal tiveram detalhes de flores em brilhantes. Já no buffet, ao invés de bem-casados, Daniela rebatizou o tradicional doce de "bem-casadas".
A lua de mel das apaixonadas será em uma pousada em Fernando de Noronha, Pernambuco.
*Yahoo
sábado, outubro 12, 2013
Cristina Kirchner recibirá el alta mañana al mediodía en la Fundación Favaloro
Lo adelantaron fuentes gubernamentales a Infobae. La Presidente está "con muy buen ánimo y en plena recuperación", aseguró el secretario de Comunicación Pública, Alfredo Scoccimarro. La jefa de Estado fue sometida el martes a una cirugía por una colección subdural crónica en el cráneo*+http://www.infobae.com/2013/10/12/1515723-cristina-kirchner-recibira-el-alta-manana-al-mediodia-la-fundacion-favaloro
A grande e maior rede de TV do Brasil é uma ferramenta criada pela CIA para esconder a operação Brother Sam e a extração de niobio do Brasil.
A CHACINA QUE O MUNDO TODO VIU MENOS OS BRASILEIROS
Genocidio
no Brasil,
Campo de concentração em Minas Gerais, aquela que depois se tornaria o
grande ícone da imprensa no Brasil da um show de desinformação;
estrangeiros vem no Brasil, filmam tudo e as imagens rodam o mundo.
O grande ícone da grande imprensa brasileira, estrategicamente, acusa erroneamente garimpeiros
brasileiros da chacina mobilizando a opinião pública mundial contra o
Brasil.
A justiça brasileira investiga e, um mês depois, descobre que a culpa
são de empresas como a Arruda e Junqueira, empresas terceirizadas por
Nelson Rockefeller e pela CIA para o extermínio generalizado de centenas
de tribos que vivem em regiões de interesse de mineradoras
internacionais. Mas isso não é transmitido para o mundo e nem para o
Brasil. Segundo decisão dos donos da grande emissora "para não gerar uma visão negativa do
Brasil do exterior".
O ano é 1963. O padre Edgar Smith recebe em seu confessionário o
genocida Ataíde Pereira que prevendo a morte breve e atormentado pelos
crimes que havia cometido procura o padre para confessar seus pecados e
tentar de alguma forma mudar o rumo das coisas. Todos seus companheiros
já estão mortos, o chefe da expedição, Francisco Brito, o piloto do
avião que bombardeara a tribo e até o próprio padre Edgar estariam
mortos algumas semanas mais tarde. Além disso não havia recebido os
quinze dólares prometidos pelo serviço.
O padre convenceu Pereira de repetir sua confissão em um gravador e
entregou a fita ao SPI, Serviço de Proteção ao Indio. O caso foi abafado
no Brasil mas não no mundo. Finalmente, com toda a pressão
internacional o caso chega ao procurador geral de justiça que pede uma
investigação completa do caso.
As provas do genocidio são
incontestáveis, 20 volumes de provas são coletados e acusam que entre
1957 e 1968 cerca de 100 mil indios foram assassinados por mineradoras
estrangeiras. Os que não resistiram a ocupação, tiveram a vida poupada e
foram levados para Crenaque em M.G. onde existia um enorme campo de
concentração onde mais alguns milhares morreriam de fome e maus tratos.
O detalhamento do genocidio é chocante, os Nambikuaras haviam sido
mortos com metralhadoras, os Pataxós com variola inoculada no lugar de
vacinas, os Canelas mortos por jagunços, os Maxakalís drogados e mortos a
tiros, os Beiços de Pau receberam alimentos com formicida e arsênico.
Todas as tribos estudadas pelo SIL haviam sido mortas, o Instituto
Summer de Linguistica aprendia a lingua da tribo o suficiente para dar
alternativa aos indios. Ou eles fugiam para o campo de Crenaque ou
morreriam.
Trechos da confissão de Pereira mostram como era a vida do matador.
..." estavamos com bastante medos uns dos outros. Nesse tipo de lugar,
as pessoas atiram umas nas outras e são alvejadas, pode-se dizer, sem
saber a razão. Quando abrem um buraco em você , eles tem mania de enfiar
uma flecha na ferida, para colocar a culpa nos indios..."
As próximas vítimas eram os Cintas-Largas, uma pequena tribo indígena
da Amazônia brasileira que havia cometido o erro de se instalar sobre
uma mina de nióbio e se recusavam a sair.
O depoimento de Pereira, da chacina dos cintas largas mosta como era o
cotidiano desses matadores. Após metralhar toda tribo haviam sobrado
somente uma jovem menina e uma criança que chorava abraçada a menina no
centro da aldeia. Os matadores pedem pela vida da menina alegando que
pode ser usada para prostituição.
..." Chico atravessou a cabeça da criança com um tiro, ele parecia
descontrolado ficamos muito assustados. Ele amarrou a garota índia de
cabeça para baixo numa árvore, as pernas separadas, e a rasgou ao meio
com o facão. Quase com um único golpe, eu diria. A aldeia parecia um
matadouro.
Ele se acalmou depois de cortar a mulher e nos disse para queimar as
cabanas, jogar os corpos no rio. Depois disso, pegamos nossas coisas e
retomamos o caminho de volta, tomando cuidado para esconder nossas
pegadas.
Mal sabia que um dia a pegada a ser apagada seria ele.
No fim foi provado que o SPI estava diretamente envolvido nas chacinas
com a distribuição de roupas contaminadas por variola, alimentos
envenenados, crianças escravizadas, mulheres prostituidas e muito mais.
Dos 700 funcionários 134 foram processados mas todos perdoados na
ditadura, foram então treinados pela CIA aos moldes da Policia Tribal do
Departamento de Assuntos Indios(BIA) dos EUA e colocados sob a chefia
do ex-chefe do serviço militar de informações. Assim por mais alguns
anos a FUNAI adotou a politica de arrendar terras indigenas para
empresas mineradoras, encaminhando os índios para morrerem em Crenaque.
Os militares do ministério do interior cooperavam com a agência
americana de pesquisa geológica mapeando a Amazônia.
Trechos do livro Seja Feita a Vossa Vontade de Gerard Colby com
Charlotte Dennett. A grande e maior rede de TV do Brasil é uma
ferramenta criada pela CIA para esconder a operação
Brother Sam e a extração de niobio do Brasil. Através de Nelson
Rockefeller a CIA obtém, usando a CBMM do falecido amigo e sócio, Walter
Moreira Salles o nióbio de Araxá praticamente de graça.
Quando Getulio Vargas, descobriu e tentou interromper esse processo foi
deposto no golpe militar que levaria a sua morte. Quando Jango
descobriu, cassou a Hanna Mineradora e anunciou as reformas de base
também morreu. Em todos esses momentos Moreira Salles estava presente.
Agora que o Ministério Público começou a investigar a relação desta
emissora com a CBMM surgiu a PEC 37. Se não colar, os tumultos estão ai
nas
ruas, como o IPES fez em 1964 criando o caos para justificar a
intervenção militar.
Não podemos fazer protestos violentos e a razão da luta não pode ser
aumento do preço da passagem e sim o fim da exploração oculta do nióbio.
Isso é a origem de todo problema. Precisamos mostrar aos EUA que nós
sabemos o que está se passando para que ele libere ainda mais a famosa
emissora e grande rede de TV brasileira da
obrigação de nos manter desinformados, sempre sabotando o QI dos
brasileiros
com programas alienativos, condenando ao esquecimento nossos heróis e
politicos honestos e escondendo o extermínio sistemático dos nossos
índios para beneficiar as empresas estrangeiras, facilitando seus
interesses, até tomarem posse de suas terras sem serem notadas.
Acorda Brasil !
Bomba! Geraldo Alckmin protege o PCC
As relações do PCC com a polícia de SP
12 de outubro de 2013 | 18:05
A matéria, contudo, vem repleta de repetidas e enfadonhas defesas do governo Alckmin, e ao invés de analisar os dados colhidos nas investigações, se aferra a bravatas de membros desconhecidos do bando, para transmitir a impressão que as coisas ficaram mais difíceis para o PCC por causa de um suposto endurecimento por parte do governo de SP.
Não ficaram, tanto que o bando cresceu e se espalhou pelo país a fora.
A própria manchete é estranha, porque exageradamente centrada numa suposta ameaça à vida do governador. Na verdade também não passa de uma gíria dita por membro não graduado do grupo.
Fosse realmente comprometido com a verdade, a grande imprensa poderia agora relembrar dois fatos importantes:
1) a declaração de Alckmin, alguns anos atrás, de que o PCC estaria “acabado”. Não acabou. Ao contrário, cresceu.
2) poderia lembrar uma denúncia feita pela Band, em 2012, com documentos secretos da Polícia Civil de São Paulo, que revelam que a Secretaria de Segurança do Estado de SP estaria engavetando denúncias gravíssimas sobre o envolvimento de agentes públicos com o crime organizado.
Entrevistado pela Band, o desembargador e especialista em segurança pública, Walter Maierovitch, alerta que o PCC teria “cooptado” setores do governo de São Paulo. A reportagem fala em altas somas de dinheiro pagas à polícia paulista. A reportagem tenta entrevistar o secretário de Segurança, mas não consegue.
*Tijolaço
PCC planeja matar Alckmin, diz MP
O Primeiro Comando da Capital (PCC) decretou a morte
do governador Geraldo Alckmin.
Interceptações telefônicas mostram que
pelo menos desde 2011 a facção planeja matar o governador de São Paulo.
O
Estado teve acesso ao áudio de uma interceptação telefônica na qual um
dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, conversa com
dois outros integrantes da facção. O primeiro seria Rodrigo Felício, o
Tiquinho, e o segundo era o integrantes da cúpula do PCC, Fabiano Alves
de Sousa, o Paca.
A conversa ocorreu no dia 11 de agosto de 2011, às 22h37. Paca
questiona os comparsas sobre o que deveriam fazer. Em seguida, manda
seus comparsas arrumarem “uns irmãos que não são pedidos (que não são
procurados pela polícia) e treinar”. O treinamento para a ação seria
para fazer um resgate de presos ou para atacar autoridades.
No meio da conversa, surge a revelação. LH diz que o tráfico de
drogas mantido pela facção está passando por dificuldades. E diz:
“Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí o bagulho ficou doido
mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que ‘nois’
decretou ele (governador), então, hoje em dia, Secretário de Segurança
Pública, Secretário de Administração, Comandante dos vermes (PM), estão
todos contra ‘nois’.”
Nota do Blog: Nossa total solidariedade e apoio ao governador eleito democraticamente.Que prevaleça a lei!
SAIBA MAIS ESTADÃO
AÉCIO FALA MAL DO BRASIL EM NY. COMO FHC E coloca o Banco do Brasil e a Caixa na pedra
O Conversa Afiada reproduz texto da Rede Brasil Atual:
MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
O banqueiro dono do BTG Pacual, André Esteves, não esconde de
interlocutores próximos o sonho de arrematar o controle acionário de
algum dos grande bancos estatais brasileiros – Caixa Econômica Federal
ou Banco do Brasil – caso um governo privatista resolva vendê-los. Não
por acaso, junto com seu sócio tucano Pérsio Arida, um dos ícones das
polêmicas privatizações no governo FHC, promoveu uma conferência em Nova
York sobre investimentos cujo palestrante principal foi Aécio Neves, o
pré-candidato tucano que tem defendido toda e qualquer privatização
realizada de 1995 a 2002, mesmo a polêmica venda da Vale a preço pífio,
subavaliada, e o sistema Telebrás, arrecadando menos do que o valor
investido nas teles ainda estatais, para saneá-las.
Aécio, em sua palestra, não chegou a prometer diretamente privatizar a
Caixa e o Banco do Brasil, mas não faltaram indiretas quando criticou os
governos Lula e Dilma por terem descontinuado pilares da política
econômica de FHC e por fazerem o que ele chamou de “intervenção
estatal”. Para bom entendedor, meia palavra basta. Afinal, como os dois
governos petistas preservaram a estabilidade da moeda no controle da
inflação, sobra a interrupção da privatização do controle acionário de
empresas estatais estratégicas.
No setor financeiro, os bancos estatais voltaram a crescer e ganhar
fatias de mercado nos governos do PT. Aliás, durante o governo FHC, o
“Memorando de Política Econômica”, de 08/03/1999, do Ministério da
Fazenda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dizia explicitamente que
o plano era deixar o mercado bancário nas mãos dos bancos privados,
seja privatizando parcialmente os bancos públicos, seja tornando-os
bancos de segunda linha. Felizmente o governo tucano não conseguiu
concluir seu plano, pois os bancos públicos foram fundamentais para
salvar o Brasil dos efeitos da crise internacional, quando sumiram as
linhas de créditos nos bancos privados em 2008. Além disso, sem bancos
públicos disputando o mercado também não seria possível baixar
significativamente os juros ao consumidor e às empresas, como ocorreu em
2012.
O presidenciável tucano repetiu também um velho costume tucano: falar
mal do Brasil no exterior. FHC era useiro e vezeiro nisso. Parece que
achava chique.
Aécio, no linguajar tucanês que muitas vezes não tem compromisso com a
realidade, disse que “o Brasil se tornou pouco confiável”. Ora, basta
olhar o risco-Brasil na era tucana e agora para confirmar que uma
declaração destas seria adequada apenas como piada.
O tucano criticou um dos maiores sucessos brasileiros na última década: o
crescimento do consumo pela inserção de milhões de brasileiros que
saíram da pobreza para ingressar na nova classe média. Criticou também a
expansão do crédito, com mais gente tendo acesso a financiamentos, como
pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Criticou o que ele chama de
“intervencionismo” no setor energético, a renovação negociada da
concessão de hidrelétricas tendo como contrapartida a redução na conta
de luz, que beneficia não apenas o cidadão em sua residência, mas também
a indústria que tem a eletricidade como insumo nos custos de produção.
O discurso soou como música para especuladores que gostam de ver aquilo
que desejam comprar depreciado, para comprar barato. O preocupante é
quando trata-se do patrimônio do povo brasileiro e esse discurso vem de
um candidato a pr esidente da República. Certamente capta investidores
interessados em financiar candidatos para depois recuperar o
investimento feito na campanha eleitoral através de negócios
privilegiados com o Estado. Os antecedentes dos cartéis que pagavam
propinas a autoridades dos governos tucanos paulistas por contratos no
Metrô, inclusive para financiar campanhas do PSDB, delatados pela
multinacional Siemens, recomendam cuidado redobrado com esse discurso de
Aécio Neves.
Clique aqui para ler “Sinop, o funeral da urubologia. A melhor agricultura do mundo !
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