Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, outubro 20, 2013
O nosso petróleo, a herança maldita dos governos do PSDB para o setor e o leilão de Libra
"A Dilma sofre pressões terríveis", afirma o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, e Lula, apesar de ter acabado com os leilões, não teve força para vencer o lobby
por Paulo Jonas de Lima Piva
A afirmação do título do post encontra-se na página 210 de O Príncipe da Privataria,
de Palmério Dória, mais exatamente no capítulo em que o autor descreve
em detalhes todo o esforço de Fernando Henrique Cardoso e do PSDB -
desde que quebraram o monopólio do petróleo em 1995 - para sucatear a
Petrobrás, tornando-a ineficiente como estatal. Deste modo ganhariam o
apoio da opinião pública brasileira para privatizá-la para os
norte-americanos, transformando-a em "Petrobrax". Trata-se do capítulo
21 intitulado "Não conseguiram rasgar a segunda bandeira brasileira".
*Opensadordaaldeia
Justiça proíbe Prefeitura de SP de conceder novos alvarás de táxi
Autor da ação, promotor afirma que decisão acaba com mercado paralelo.
Prefeitura ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
G1
Autor da ação civil pública que originou a decisão, o promotor Antônio Silvio Marques afirmou que se a Prefeitura não conseguir suspender essa ordem no Tribunal Superior de Justiça em Brasilia, terá de fazer uma licitação para que todos os taxistas interessados possam competir e aqueles que forem considerados vencedores poderão trabalhar como taxistas.
"Os que não conseguirem obviamente não poderão trabalhar, mesmo que tenha alvará hoje, eles podem deixar de trabalhar se não conseguirem participar da licitação e não forem escolhidos", disse o promotor. Marques disse que a decisão pode acabar com o mercado paralelo de alvarás em São Paulo. "Um dos efeitos imediatos é esse. Vai acabar com o comércio, porque não poderá mais transferir e, em segundo, não há mais necessidade de aluguel de alvará, porque os taxistas poderão eles próprios obter a licença."
Segundo Marques, a ação civil pública decorre de um inquérito civil instaurado em sua promotoria. "Inicialmente havia a notícia de que esses alvarás estavam sendo vendidos. Durante a investigação, além da comprovação desses fatos (a alienação de alvarás) também verifiquei que a Prefeitura, desde a Constituição de 1988, jamais realizou uma licitação para conceder esses alvarás aos taxistas. Em razão desse fato, a inexistência de licitação, propus ação civil pública em maio", disse.
O promotor afirma que a concessão do alvará estava sendo feita de forma irregular, em desacordo com o artigo 185 da Constituição Federal.
"A ação tem a função de resolver o problema formal que existe há 25 anos e também propiciar que aquelas pessoas que não têm alvará e querem trabalhar como taxistas tenham condições de fazer isso. Na realidade, hoje, boa parte daqueles que detém alvará, não trabalham como taxistas. Eles obtiveram alvará, acabaram alugando para algum taxista e não exercem a função efetiva. Com essa liminar tudo isso acaba. Na licitação só vai poder ter alvará aquele que realmente exercer a função."
A GLOBO "RESOLVE" FALAR SOBRE O ESCÂNDALO DO METRÔ DE SP.... VÃO DETONAR A CANDIDATURA TUCANA
CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS, AGORA A GLOBO "RESOLVE" FALAR SOBRE O ESCÂNDALO DO METRÔ DE SP....
VÃO DETONAR A CANDIDATURA TUCANA PARA BENEFICIAR SEUS CANDIDATOS
CAMPOS-MARINA NA TENTATIVA DO SEGUNDO TURNO... SÃO UNS FALIDOS
POLÍTICOS!
247 – O Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou na
edição deste sábado (19), em reportagem de quatro minutos, as denúncias
envolvendo os governos tucanos de São Paulo de Mário Covas, Geraldo
Alckmin e José Serra e a empresa francesa Alstom. A partir de documentos
da Polícia Federal, a reportagem fala em suspeitas de envolvimento de
20 servidores e 5 empresas em um esquema de pagamento de propinas para a
Alstom, em licitações para a compra de equipamentos para o Metrô de São
Paulo.
VÃO DETONAR A CANDIDATURA TUCANA PARA BENEFICIAR SEUS CANDIDATOS CAMPOS-MARINA NA TENTATIVA DO SEGUNDO TURNO... SÃO UNS FALIDOS POLÍTICOS!
247 – O Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou na edição deste sábado (19), em reportagem de quatro minutos, as denúncias envolvendo os governos tucanos de São Paulo de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra e a empresa francesa Alstom. A partir de documentos da Polícia Federal, a reportagem fala em suspeitas de envolvimento de 20 servidores e 5 empresas em um esquema de pagamento de propinas para a Alstom, em licitações para a compra de equipamentos para o Metrô de São Paulo.
JN avança no escândalo Alstom-PSDB paulista
Depois
de Veja, agora foi a vez do principal telejornal do país noticiar o
“trensalão” tucano; Jornal Nacional teve acesso a documentos da PF que
mostram movimentações financeiras suspeitas de ex-servidores dos
governos Covas, Alckmin e Serra; segundo reportagem, quase 20 pessoas
Saiba mais sobre aposentadoria especial para pessoas com deficiência
O tema do quadro “Saiba Mais”, exibido pelo canal do Supremo Tribunal Federal (STF) no Youtube, foi aposentadoria especial para pessoas com deficiência. A Lei Complementar 142/2013, que entra em vigor em 8 de novembro deste ano, regulamenta essa modalidade de aposentadoria para os segurados
do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, prevendo redução do tempo
de contribuição em até dez anos. Para tratar do assunto, o Saiba Mais
entrevistou o advogado Luiz Antônio Machado.
ASSISTA O VÍDEO acessando o link: http://www.youtube.com/stf
*Vale lembrar que a expressão “pessoa portadora de deficiência” foi substituída, de acordo com a ONU, por “pessoa com deficiência”.
Fonte: Jus Brasil
*deficienteciente
ASSISTA O VÍDEO acessando o link: http://www.youtube.com/stf
*Vale lembrar que a expressão “pessoa portadora de deficiência” foi substituída, de acordo com a ONU, por “pessoa com deficiência”.
Fonte: Jus Brasil
*deficienteciente
Só existe um tipo de deficiência: a atitude negativa; Lindo vídeo motivacional para assistir e compartilhar
ratos mostram que problema é a jaula, não as drogas
RATOLÂNDIA: quadrinhos inspirados em estudo com ratos mostram que problema é a jaula, não as drogas
Em artigo
recentemente publicado na revista SuperInteressante, o jornalista Denis
Russo Burgierman relatou um experimento realizado pelo psicólogo
canadense Bruce Alexander no final dos anos 1970. Conhecido como Rat
Park, o estudo é descrito por Denis da seguinte maneira:
“Aí, no final dos anos 70, um psicólogo canadense chamado Bruce Alexander teve uma ideia. Ele resolveu repetir o experimento, mas, em vez de trancar as cobaias numa solitária, construiu um parque de diversões para os bichinhos – o Rat Park. Tratava-se de uma área grande, 200 vezes maior do que uma jaula, cheia de brinquedos, túneis, perfumes, cores e, o mais importante, habitada por 16 ratinhos albinos. Ratos brancos, como humanos, são seres sociais – adoram brincar uns com os outros. Eles são muito mais felizes em grupo. Outros 16 ratinhos tiveram sorte pior – foram trancados nas jaulas tradicionais, sem companhia nem distração. Ambos os grupos tinham acesso livre a dois bebedores – um jorrando água e o outro, morfina.
Os ratos engaiolados fizeram o que se esperava deles: drogaram-se até morrer. Mas os do Rat Park não. A maioria deles ignorou a morfina. Podendo escolher entre morfina e água, os ratinhos do parque no geral preferiam água. Mesmo quando os ratos do Rat Park eram forçados a consumir morfina até virarem dependentes, eles tendiam a largar o hábito assim que podiam. O consumo da droga entre eles foi 19 vezes menor do que entre os ratinhos enjaulados.
Ou seja, o problema não é a droga: é a jaula. O que é irônico considerando que nossa política de drogas tem como premissa justamente enjaular na cadeia os dependentes.”
Marco importante no pensamento alternativo sobre drogas, o Rat Park foi transformado em história em quadrinhos por Stuart McMillen.
*coletivoDAR
“Aí, no final dos anos 70, um psicólogo canadense chamado Bruce Alexander teve uma ideia. Ele resolveu repetir o experimento, mas, em vez de trancar as cobaias numa solitária, construiu um parque de diversões para os bichinhos – o Rat Park. Tratava-se de uma área grande, 200 vezes maior do que uma jaula, cheia de brinquedos, túneis, perfumes, cores e, o mais importante, habitada por 16 ratinhos albinos. Ratos brancos, como humanos, são seres sociais – adoram brincar uns com os outros. Eles são muito mais felizes em grupo. Outros 16 ratinhos tiveram sorte pior – foram trancados nas jaulas tradicionais, sem companhia nem distração. Ambos os grupos tinham acesso livre a dois bebedores – um jorrando água e o outro, morfina.
Os ratos engaiolados fizeram o que se esperava deles: drogaram-se até morrer. Mas os do Rat Park não. A maioria deles ignorou a morfina. Podendo escolher entre morfina e água, os ratinhos do parque no geral preferiam água. Mesmo quando os ratos do Rat Park eram forçados a consumir morfina até virarem dependentes, eles tendiam a largar o hábito assim que podiam. O consumo da droga entre eles foi 19 vezes menor do que entre os ratinhos enjaulados.
Ou seja, o problema não é a droga: é a jaula. O que é irônico considerando que nossa política de drogas tem como premissa justamente enjaular na cadeia os dependentes.”
Marco importante no pensamento alternativo sobre drogas, o Rat Park foi transformado em história em quadrinhos por Stuart McMillen.
*coletivoDAR
sábado, outubro 19, 2013
Por que é bom torcer para que a China ganhe o leilão de Libra
É a chamada boa notícia.
Torcemos para que a China ganhe. É o melhor parceiro que se pode ter
hoje. Em seu excelente livro “The Winner Take All”, que relata a corrida
organizada e bem-sucedida chinesa para garantir recursos naturais que
garantam seu futuro, a economista Dambisa Moyo mostra como a China
rompeu o paradigma ocidental nessa área.
Tradicionalmente, o ocidente promoveu guerras para tomar posse de áreas
ricas em recursos naturais. Por meio das bombas, estabeleceu relações
que eram absurdamente desfavoráveis para os países ricos em recursos.
Veja o que os Estados Unidos fazem há anos no Oriente Médio, por
exemplo, para assegurar petróleo.
A China, por ter uma natureza diferente, foi por outro caminho,
demonstra Dambisa. Busca recursos naturais tendo por base uma relação em
que ambas as partes ganhem.
O papel da China na África ilustra perfeitamente isso. Dambisa,
economista de prestígio internacional, está familiarizada com o quadro: é
natural da Zâmbia.
Em 2002, conta ela, a China deu 1,8 bilhão de dólares para países
pobres africanos. O dinheiro foi empregado em coisas como o treinamento
de 15 000 profissionais africanos, a construção de 30 hospitais e 100
escolas e o aumento de bolsas de estudo para estudantes. “Dois anos
antes, a China perdoara dívidas de 1,2 bilhão de dólares de países
africanos”, narra Dambisa. “Em 2003, perdoou mais 750 milhões de
dólares.”
O comércio bilateral entre a China e a África subiu de 10 bilhões de dólares em 2000 para 90 bilhões em 2009.
“A China oferece uma alternativa à África ao assistencialismo”, disse
Dambisa numa entrevista recente à revista Época. “Estimula o comércio e o
empreendedorismo, e cria empregos nas regiões em que está presente. É
uma troca ou simbiose. A China é muito melhor para a África do que os
Estados Unidos ou a Europa.”
Não é à toa que os países africanos, como mostram pesquisas, prefiram
amplamente as parcerias com a China, e não com os americanos ou as
potências europeias.
No Brasil, como se vê no livro de Dambisa, a China já é também um
parceiro fundamental. Nos seis primeiros meses de 2010, a China
multiplicou por 10 seus investimentos no Brasil e os elevou para 20
bilhões de dólares. Com isso, os chineses se tornaram os principais
investidores internacionais no Brasil, à frente dos Estados Unidos. A
China é hoje, além disso, o principal parceiro comercial do Brasil.
Faltam ao Brasil recursos para explorar rapidamente o petróleo de Libra?
Pena. Que se busquem parceiros, e entre estes não poderia haver ninguém
melhor que os chineses.
É patética, obtusa e demagógica a reação de líderes como Serra. “Agora
vamos ficar numa relação de uma quase colônia da China, um
neocolonialismo do Brasil em relação aos chineses, o que me parece
incrível”, disse Serra esta semana.
O que diria ele se a parceria estivesse prestes a ser travada com os
americanos? Você pode imaginar. Incrível mesmo é alguém ainda dar
ouvidos para o bestialógico neonacionalista de Serra.
Paulo Nogueira No DCM
*comtextolivre
Assinar:
Postagens (Atom)