O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acusa a revista Veja de ter inventado uma declaração sua. De acordo com o pesquisador, a revista atribuiu “mentirosamente” a ele uma frase publicada na reportagem “A farra da antropologia oportunista”, publicada na edição desta semana. [...]
“Seus autores colocam em minha boca a seguinte afirmação: ‘Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original’. Gostaria de saber quando e a quem eu disse isso, uma vez que nunca tive qualquer espécie de contato com os responsáveis pela matéria; não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma”, afirmou, em carta enviada à revista.
Revista nega acusações
A Veja respondeu ao antropólogo em carta publicada em seu site. A revista nega as acusações e diz que no início de março “fez contato com Viveiros de Castro por intermédio da assessoria de imprensa do Museu Nacional” e, também por assessoria, foi recomendada a ler o artigo “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”.
A revista diz ainda que a frase publicada “espelha opinião escrita mais de uma vez em seu texto”. “O antropólogo pode não corroborar integralmente o conteúdo da reportagem, mas concorda, sim, como está demonstrada em sua produção intelectual, que a autodeclaração não é critério suficiente para que uma pessoa seja considerada indígena”.
Tréplica
A resposta da Veja gerou uma tréplica de Viveiros de Castro, que diz que a revista reincide “na manipulação e na mentira; pior, confessam cinicamente que fabricaram a declaração” a ele atribuída. O antropólogo confirma o contato da assessoria de imprensa do Museu Nacional perguntando se ele poderia conversar com os repórteres.
“Respondi que não pretendia sofrer qualquer espécie de contato com esses profissionais, visto que tenho a revista em baixíssima estima e péssima consideração. Esclareci à Assessoria do Museu que eu tinha diversos textos publicados sobre o assunto, cuja consulta e citação é, portanto, livre, e que assim os repórteres, com o perdão da expressão, que se virassem”, afirmou em sua tréplica.
O antropólogo reafirma que a declaração publicada pela revista “grotesca” e nega refletir o seu pensamento.
“Eu digo exatamente o contrário, a saber, que é impossível de um ponto de vista antropológico (ou qualquer outro) determinar condições necessárias para alguém (uma pessoa ou uma coletividade) ‘ser índio’. A frase falsa de Veja põe em minha boca precisamente uma condição necessária, e, ademais, absurda. Em meu texto sustento, ao contrário e positivamente, que é perfeitamente possível especificar diversas condições suficientes para se assumir uma identidade indígena. Talvez os responsáveis pela matéria não conheçam a diferença entre condições necessárias e condições suficientes. Que voltem aos bancos da escola”, rebateu Viveiros de Castro.
(A pior revista do Brasil, que absolutamente deixou de fazer jornalismo há anos, continua com suas práticas espúrias de manipular informações, mas aos poucos o cidadão vai tomando consciência de que é lesado em deu direito de ser bem informado. Excluindo os ignaros que preferem sê-lo)
Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, maio 05, 2010
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, anunciou nesta quarta-feira (5) aprovar um plano do Brasil
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, anunciou nesta quarta-feira (5) aprovar um plano do Brasil que pretende superar as divergências sobre uma proposta da ONU para que Teerã possa obter combustível nuclear para um reator experimental, segundo a agência semioficial de notícias iraniana Fars.
As potências ocidentais e o Irã não chegaram a um acordo sobre a entrega do combustível nuclear que Teerã alega precisar para um reator experimental, em troca do urânio levemente enriquecido do Irã.
As negociações foram interrompidas depois que o Irã insistiu que os materiais deveriam ser trocados simultaneamente e dentro de suas fronteiras - condição rejeitada pelas potências ocidentais, que acusaram Teerã de dissimular sob um programa civil nuclear o desejo de produzir armamento atômico.
ahmadinejadO presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante entrevista em Nova York na terça-feira (4). (Foto: AP)
Em abril, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim declarou durante uma visita a Teerã que o Brasil "poderia examinar" a possibilidade de ser sede da troca, caso existisse uma solicitação oficial.
Segundo o site de Amhadinejad, ele conversou por telefone na terça-feira com o presidente venezuelano Hugo Chávez sobre a proposta brasileira.
"O essencial das conversações entre Ahmadinejad e Chávez foi a aprovação por parte do presidente iraniano das bases da proposta brasileira", destaca a página virtual, que não divulgou mais detalhes.
Em 27 de abril, Celso Amorim declarou à agência oficial iraniana Irna que o Brasil estudaria a possibilidade de ser a sede da troca de material nuclear em caso de solicitação de Teerã.
"Até agora não recebemos tal proposta, mas se fosse o caso, poderíamos examiná-la", disse Amorim.
Antes de insistir nas condições da troca de combustível no Irã, Teerã havia manifestado que consideraria a possibilidade de que o intercâmbio acontecesse no Japão, Brasil, Turquia ou na ilha iraniana de Kish.
Não ficou claro se Ahmadinejad aceitou que a troca seja feita num terceiro país, o que representaria uma grande mudança na posição iraniana.
"Ahmadinejad também disse que as questões técnicas devem ser discutidas em Teerã", disse a Fars.
O bloqueio das negociações fez com que Washington iniciasse gestões para aprovar uma quarta rodada de sanções na ONU contra Teerã.
Brasil, que é membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, defende o direito de o Irã de ter um programa nuclear civil, que para grande parte da comunidade internacional é apenas uma fachada para a fabricação de armas atômicas, o que Teerã nega.
Madrid no próximo dia 18
Los Angeles (E.U.A.), 4 mai (EFE) .-
O novo documentário do cineasta Oliver Stone, "South do" Border, terá sua estréia mundial em Madrid no próximo dia 18, são esperados para assistir à estréia, entre outros, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, informou hoje o estudio Cinema Libre.
Para este evento em Madri também se espera a presença de muitos dos líderes que aparecem na obra de Stone, entre os quais , Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Cristina Fernandez de Kirchner (Argentina), Fernando Lugo ( Paraguai), Rafael Correa (Equador) e Raúl Castro (Cuba), de acordo com comunicado divulgado hoje pelo estudio.
Embora a presença destes presidentes ainda não tenha sido oficialmente confirmada , é provável as suas presenças pois, nesse dia se inicia na capital espanhola a "Cumbre União Europeia-América Latina e Caribe".
Jonathan Bing, da empresa PR Freud Communications, que controla a publicidade para o filme, disse à Efe que nessa apresentação na Espanha, há expectativa de que estejam presentes todos os líderes que aparecem no documentário, mas não tem certeza da presença de todos.
Imprensa livre versão Abril.
Imprensa livre versão Abril.
O Blog da Ana Maria desvenda a verdadeira face meiga de Serra com a editora Abril. A Abril é a editora da revista Veja que coloca Serra sempre sorrindo e descaradamente ataca Lula e Dilma. Pois não é que tem contratos milionários por trás disto?
O governo do estado de São Paulo dia 30 de março assinou contrato com a Abril no valor de R$ 3.177.400,00 para o fornecimento de 540.000 exemplares da revista Guia do Estudante e de 27.500 da Revista do Professor a ser distribuido nas 3.500 escolas e 92 diretorias de ensino. Tudo isto sem licitação, claro.
Para não ficar pra trás, Gilberto Kassab (DEM)
comprou igualmente sem licitar 43.932 assinaturas da Revista Nova Escola a ser distribuída aos professores da rede municipal de São Paulo no valor de R$ 1.094.785,44.
Vampiro brasileiro cusp
Em uma pergunta um telespectadores perguntou: “O senhor é um vampiro?” “Não sou, mas adoro um pescocinho”, respondeu Serra.
Neo said...
.
.
Chupa Srra ! Chupa ! Vc não vai
.
conseguir mais porque o povo está
.
cada vez mais vacinado contra esta
.
imprensa golpista que preparava os
.
pescocinhos da população para vc !!!
X-MAN said...
Principalmente se o pescocinho for do povo brasileiro, desse, os demotucanos adoram chupar o sangue até a ultima gota.
dos Blog Os Amigos do Presidente Lula
terça-feira, maio 04, 2010
A servidão moderna
A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra.
Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais.
Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados.
Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir.
Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação.
Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber.
Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.
Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais.
Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados.
Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir.
Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação.
Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber.
Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.
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