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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, maio 07, 2010
Autorregulamentação da mídia é a solução?
Autorregulamentação da mídia é a solução?
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu ontem a criação de um conselho de autorregulamentação da mídia. Para ele, o órgão deve ser criado por projeto de lei, e não por iniciativa das empresas do setor.
Vaccarezza afirmou que o órgão seria responsável por impedir, por exemplo, a partidarização nas coberturas jornalísticas. Vacarezza citou como modelo o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que fiscaliza práticas irregulares e ilegais da propaganda comercial.
"A autorregulamentação é o caminho para se ter o equilíbrio de funcionamento da mídia, como acontece com a propaganda", afirmou o parlamentar petista. "A entidade poderia impedir a partidarização e coberturas dirigidas, principalmente em eleição polarizada como esta, em que governo e oposição estão com candidatos bem definidos", acrescentou.
"Imprensa se combate com imprensa. Se tiver um órgão que se autorregule, isso vai proteger a liberdade de imprensa", disse.
Depois da entrevista, a assessoria do deputado envio a jornalistas, por e-mail, uma cópia de artigo que ele publicou no jornal O Globo, no ano passado. No texto, e conversar com jornalistas, o deputado orientou sua assessoria a distribuir, por e-mail, artigo que publicou no jornal O Globo, no ano passado.
"Sou favorável a aprovarmos uma nova Lei de Imprensa, que incorpore a modernidade e experiências positivas como as do Conar, preencha lacunas como a necessidade de regulamentação do direito de resposta e a garantia da liberdade de imprensa. Pensar que o Estado deve impor regras mais rígidas nesse campo, como ainda acreditam alguns, em nada contribui para o avanço de nossa sociedade", escreveu Vaccarezza.
Palma de Óleo no Brasil
O presidente Lula lançou, nesta quinta-feira, 6 de maio, o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil, em Tomé-Açu, no Pará, na comunidade de Quatro Bocas.
O óleo, extraído do fruto da palma, é hoje o mais utilizado pela indústria alimentícia em todo o mundo, porque é o melhor substituto para gordura trans, por ser rico em vitaminas A e E, além de ser recomendado como complemento nutritivo para populações de baixa renda.
Também está presente nos produtos de higiene e limpeza, lubrificantes e até mesmo na produção de biocombustível.
Tantos usos fizeram o consumo mundial do óleo de palma saltar de 17 para 45 milhões de toneladas entre 1998 e 2009. Hoje, o produto responde por mais de um terço do total de óleo vegetal consumido no planeta.
O programa brasileiro de produção de Palma de Óleo nasce com diretrizes e normas ambientais sob o signo da sustentabilidade.
Restrições - O plantio obedece ao Zoneamento Agroecológico da Palma (ZAE). A Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (Emprapa) definiu áreas aptas ao cultivo já desmatadas, proibindo o desmatamento. As áreas priorizadas pelo programa são as degradadas na Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima) e as áreas utilizadas para cana-de-açúcar do Nordeste.
Agricultura familiar - As áreas destinadas ao cultivo da palma de óleo são também regiões com forte presença da agricultura familiar. A palma pode oferecer uma alternativa de produção sustentável, com alta produtividade e rentabilidade. A projeção é de que uma família consiga aumentar a renda mensal de R$ 415, provenientes do trabalho nas lavouras de mandioca ou na extração do açaí, para até R$2 mil, acrescentando o cultivo de palma em suas terras.
Sequestro de carbono - Além da recuperação das áreas degradadas da região, o plantio da palma também contribuirá na redução de emissão de gases do efeito estufa - cada hectare da cultura de palma, quando as árvores já estão adultas, seqüestra mais de 26 toneladas de carbono.
Produto estratégico para o Brasil - Para se ter uma idéia do tamanho do mercado nacional, em 2008 o Brasil importou 63% do produto destinado à indústria, um crescimento de 45% em relação a 2003. Isso sem contar com o mercado internacional, que cresce em igual proporção.
Crédito com carência de 6 anos - a linha de crédito (com juros que chegam a apenas 2% ao ano para agricultores familiares) para financiar o plantio, tem carência de 6 anos para começar a pagar, garantindo o tempo para começar começar a produção e garantia de renda.
Despoluir o Mundo
A Petrobras lançou, nesta quinta-feira (6/5), em Tomé-Açu (PA), dois projetos de produção de biodiesel a partir de óleo de palma (dendê), com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto:
- uma usina de biodiesel própria, o Projeto Biodiesel Pará;
- um projeto de produção de biodiesel em Portugal em parceria com a Galp Energia, denominado Projeto Belém.
O suprimento das unidades de biodiesel prevê o plantio de palma (uma planta nativa da região) para recuperar áreas degradadas pelo desmatamento no Estado do Pará.
Com isso, os projetos trarão benefícios ambientais, com a recuperação destas áreas, proporcionando proteção de solo, equilíbrio ecológico e a reintegração econômica destas regiões com pouca atividade produtiva, além de contribuir com a redução de gases de efeito estufa no ciclo de produção do óleo vegetal e na produção de biodiesel. “O programa lançado hoje representa o casamento entre a proteção ambiental e a geração de emprego digno para milhares de amazonenses.”, ressaltou o presidente Lula.
Serão gerados sete mil empregos diretos, sendo cerca de 5.250 no setor agrícola e 1.750 na área industrial e de logística e ainda serão envolvidos 2.250 agricultores familiares no plantio de palma.
quinta-feira, maio 06, 2010
O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra
Por Sitônio Pinto* - 25 de março de 2010
O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia. O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.
O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, - no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.
Por coincidência, logo após a denúncia do Corecon-PB, seu presidente, economista Edivaldo Teixeira de Carvalho, teve sua residência invadida por três homens armados que lhe roubaram um automóvel e outros objetos de valor. A violência não parou aí. Telefonemas ameaçadores foram transmitidos à casa de Edivaldo, com a recomendação de que ele ficasse quieto. Sua casa foi rondada por automóveis em atitude suspeita.
É de estranhar também a omissão do Confea, entidade que reúne os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (Crea), que até agora não se manifestou sobre o uso do título de engenheiro pelo candidato José Serra. Nenhum dos Creas também se pronunciou sobre o assunto. Enquanto o silêncio das entidades permanece, Serra continua apresentando-se à população brasileira como engenheiro, no seu marketing político, da forma que se pode ver no último exemplar da revista Istoé, nº 1721, de 4/9/2002, página 53, na matéria O homem segunda-feira, linhas 10 e 11, onde a reportagem diz que Serra é engenheiro e economista.
É inexplicável silêncio dos Creas e da Confea. Deveriam e poderiam mirar-se na atitude zelosa do Corecon-PB, e, na defesa das profissões que representam, protestar contra o emprego enganoso e politiqueiro da falsa titularidade arrotada pelo candidato Serra, que não tem título de bacharelado em nenhuma ciência, mesmo as ocultas.
*Sitônio Pinto é Jornalista, escritor, publicitário, Membro do IHGP, da academia paraibana de letras e da academia de letras e artes do nordeste.
sitoniopinto@gmail.com
traz de volta prova de que Serra não é economista (nem competente)
PiG (*) traz de volta prova de que Serra não é economista (nem competente)
6/julho/2009 8:55
Na foto o sorriso irresistível de quem não é economista nem competente
Na foto o sorriso irresistível de quem não é economista nem competente
. Mario Sérgio Conti escreveu um livro sobre Collor e os jornalistas.
. E conseguiu enumerar mais de 20 elogios a Roberto Marinho.
. Apesar disso, os filhos de Roberto Marinho (eles não tem nome próprio) não o contrataram.
. Depois de uma passagem fulgurante pelo Jornal do Brasil, Conti foi dirigir a revista Piauí, que, como diz o Sebastião Nery, é uma revista de banqueiros, para banqueiros, por banqueiros.
. A Piauí se notabiliza, entre outras proezas, por fazer perfis encomiásticos de Daniel Dantas, aquele que FHC chama de “brilhante”.
. Agora, depois de desmascarada a ficha policial falsa da Dilma, a Piauí deu a partida a uma batalha para demonstrar que a Dilma não tem qualificação.
. Imediatamente, a coluna “Painel” da Folha (**) – que dispensa a Zé Pedágio um tratamento de mãe para filho – deu sequência à gravíssima denúncia contra Dilma.
. Felizmente, a reação na blogosfera foi imediata.
. E por que eles não dizem que o Zé Pedágio se inscreve na Justiça Eleitoral como economista sem ser formado em Economia ?
. Por isso, o Conversa Afiada, por inspiração dos amigos navegantes Rubens e Fernando, volta a tratar do assunto.
. Não é à toa que o Conversa Afiada se refere ao nosso Putin como aquele que se diz “economista competente” e não é um nem outro.
PAULO HENRIQUE,
LI HOJE, NO BLOG OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA, A INFORMAÇÃO DE QUE TERIA PARTIDO DE LEITOR DE SEU SITE, – O SR.- NYLSON GOMES FILHO – A AFIRMAÇÃO DE QUE O SERRA NÃO SERIA FORMADO EM ECONOMIA.
TERIA APENAS UM CURSO DA CEPAL.
OCORRE QUE FUI PESQUISAR NO CHILE.
A CEPAL É UMA ONG. NUNCA SOUBE DE NINGUÉM FORMADO POR UMA ONG, UMA COMISSÃO, UM BRAÇO DA FAMIGERADA ONU. A CEPAL É APENAS UM CENTRO DE ESTUDOS.
NO SITE DO CEPAL NÃO HÁ INDICAÇÃO ALGUMA, FORMAL, DE CURSOS, APENAS CURSINHOS DE CAPACITAÇÃO..
SERÁ QUE É ISSO MESMO, SERRA SERIA FORMADO NO CHILE, E O DIPLOMA SERIA APENAS DE UM CURSO COMO O SENAC, DE CAPACITAÇÃO ?….
AQUI, A REPRESENTANTE DO TAL CEPAL FAZ UM DISCURSO NO BRASIL, CUJO TEMA, COINCIDENTEMENTE, TEM TUDO A VER COM O SERRA: “POLITICA PÚBLICA PARA INCENTIVAR A INOVAÇÃO NO SETOR PRIVADO”.
AQUI, ARTIGO DOS AMIGOS DO LULA, “MEXERAM NO VESPEIRO DO DIPLOMA DO SERRA”
SUGIRO A VC UMA ENQUETE: QUAL A FORMAÇÃO DO SERRA
1) JORNALISTA, CHEFE – PELO INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO
2) ECONOMISTA PELO SENAC DO CHILE
3) ARTES CENICAS PELA INTERNATIONAL MOOCA INSTITUTE
4) DOUTORADO EM FLORAIS DE BACH, EM HARVARD
5) SONOTERAPIA, NO MOOCA’S COLEGE
6) FINANÇAS, DOUTORADO PELO OPPORTUNITTY CENTER SCHOOL
7) SANTA BARBARA, AGRONOMY UNIVERSITY
8) CURSO SUPERIOR SOBRE RODOVIAS PEGAGIADAS, FHC INSTITUTE
9) TODAS AS RESPOSTAS SÃO VERDADEIRAS
ABS, RUBENS
From: FERNANDO LORENZETTI
Subject: DADOS INFORMADOS AO TSE
PH,
NA INTERNET, VARIOS BLOGS E SITES ESTÃO REPRODUZINDO A POLÊMICA LEVANTADA POR VOCÊ SOBRE A FORMAÇÃO DO SERRA. JÁ HÁ, INCLUSIVE, GRUPOS DE DEBATE.
ASSIM, O AMIGO NAVEGANTE FERNANDO ENCONTROU OS DADOS ABAIXO, EXTRAIDOS DO TSE, ONDE SERRA INFORMA QUE SEU GRAU DE INSTRUÇÃO É SUPERIOR COMPLETO, E QUE SERIA, ECONOMISTA…
http://www.tse.jus.br/internet/eleicoes/normas_2006/div_cand_blank.htm
ABS,
Eleições 2006 – Divulgação de Dados de Candidatos
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(**) Folha é aquele jornal da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores
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