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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 19, 2010

TIJOLAÇO






“Diga-me quem te processa que te direi quem és”.






Quando Protógenes chegou ao auditório, o jornalista Paulo Henrique Amorim, autor do blog Conversa Afiada, anunciou a presença do delegado como um exemplo de bom policial, que cumpriu o seu dever, e pode acabar algemado e preso, chegando a responder a 15 processos da Polícia Federal. E completou que, como Protógenes, ele responde a vários processos. E argumentou em favor dos dois: “Diga-me quem te processa que te direi quem és”.

do Blog do Protógenes

Monsanto quer monopolizar o mercado de sementes




A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) estudam recorrer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, contra a Monsanto. Segundo as duas entidades, a empresa norte-americana está restringindo o acesso de produtores a sementes de soja convencional (não transgênica).

“Eles estão impondo uma proporção de venda de 85% de sementes transgênicas para 15% de convencionais. A produção de sementes tem que atender ao mercado. Não se pode monopolizar ou fazer o mercado”, reclamou o novo presidente da Aprosoja, Glabuer Silveira.

A estimativa do setor produtivo é que aproximadamente 55% das sementes de soja plantadas no país sejam transgênicas. Silveira disse que o problema não é o uso da biotecnologia, mas sim a retirada da opção que o produtor tem de plantar a semente convencional. “A Monsanto tem uns 70% do mercado brasileiro. O problema não é ela ter o mercado, mas querer moldá-lo. Não estamos tendo direito de opção”.

Alguns produtores temem ficar dependentes da empresa americana caso as sementes transgênicas dominem o mercado, já que a Monsanto tem direito a royalties sobre a biotecnologia aplicada nelas. “Os sementeiros dizem que é imposição da Monsanto. Eles estão nos cercando e, no dia que fecharem, cobrarão o que quiserem”, afirmou o sojicultor Pedro Riva, de Sorriso, em Mato Grosso.

Silvio Munchalack, produtor de milho e soja de Nova Mutum, também em Mato Grosso, disse que até há alguns anos não plantava soja transgênica, mas isso está cada vez mais difícil. “A Fundação Mato Grosso fornece sementes convencionais, mas não tem para todo mundo. Vai ter que ser tudo transgênico”, afirmou o agricultor, que na safra passada conseguiu comprar apenas 40% de sementes convencionais, do total plantado em sua propriedade.

Além do receio de uma futura dependência de uma única empresa, o que tem levado alguns produtores a preferir plantar soja convencional é que estão conseguindo mais rentabilidade, principalmente devido ao prêmio que países europeus e asiáticos pagam por esse tipo de produto.

O diretor executivo da Abrange, Ricardo Tatesuzi de Souza, reclama de abuso de poder econômico e de falta de transparência na cobrança dos royalties. “Na nota fiscal não vem quanto está se pagando de royalties. A lei de patente permite a eles cobrarem quanto quiserem”.

A matéria é do repórter Danilo Macedo da Agência Brasil.

É bom lembrar que esta armadilha que a Monsanto ardilosamente montou para os agricultores brasileiros contou com a cumplicidade das lideranças da oligarquia agrária brasileira, autointitulada de agronegócio. Além disso, essas consequências foram objeto de inúmeros alertas daqueles que combateram a liberação dos transgênicos, defensores de uma agricultura sustentável e comprometida com a soberania e o desenvolvimento do nosso País.

EUA: Um presidente com poder em declínio






EUA: Um presidente com poder em declínio



RICHARD COHEN – The Washington Post –

No início do mês, o presidente Barack Obama foi à Louisiana para verificar os estragos provocados pela explosão de uma plataforma de petróleo da British Petroleum, manter as equipes de limpeza na ponta dos cascos — nada de dizer “ei, vocês estão fazendo um trabalho dos diabos”, como o ex-presidente Bush — e mostrar aos estados na costa do Golfo e ao resto do país sua preocupação.

No dia 3 de maio, o site do “Washington Post” na internet colocou a notícia precisamente no lugar adequado — enterrada no meio da página. Com isto queria dizer que o presidente dos Estados Unidos, neste caso, não tinha muito a fazer.

Todo mundo sabia que Obama estava meramente mostrando que não é George W. Bush. Ele não iria ignorar uma calamidade, especialmente uma que afetasse Nova Orleans e a costa do Golfo. Por outro lado, todos sabíamos que ele não poderia reverter os ventos nem arrolhar o vazamento. Na verdade, ele podia fazer muito pouco, a não ser mostrar sua preocupação.

Foi um momento simbólico — a maré de óleo ameaçando a costa, movendose a seu bel-prazer, da mesma forma como parecem estar os fatos pelo mundo. Estamos acostumados a presidentes americanos serem supremamente importantes, quando menos pela razão de que comandam a força militar mais poderosa do mundo. Mas nós devemos avaliar também que a importância do presidente, em termos de ser capaz de influenciar os fatos, está declinando.

No Oriente Médio, nada que Obama tentou tem feito muita diferença.

Na Europa, o euro cambaleia. Crítica como é esta moeda, ela é muito menos importante que o conceito de integração europeia sobre a qual está baseada. Nós tendemos a esquecer que a Europa é a sede de guerras horrorosas — duas vezes no século passado nós estivemos envolvidos. E se você incluir a Rússia como parte da Europa, como alguns russos insistem em fazer, teríamos que contar a Guerra Fria também. Quanto à Rússia, ela se lixa para as queixas americanas e se move progressivamente para trás — não é uma democracia europeia, mas outra coisa.

Na periferia da Europa está a Turquia, lutando para restabelecer algo da influência que o Império Otomano teve um dia na região. Ela pode estar se tornando também um Estado mais islâmico, possivelmente após concluir que cem anos do secularismo de Mustafa Kemal Ataturk foram suficientes.

Qualquer que seja o caso, não há muito o que possamos fazer sobre a Turquia. Ela não precisa mais dos Estados Unidos como um aliado na Guerra Fria, e até mesmo bloqueou nosso acesso militar ao Iraque no início da guerra. A declinante influência americana do presente não pode mais conter a influência do passado otomano. Israel, cuidado.

A China também está fora de nosso alcance. Em alguns casos, precisamos mais dela do que ela de nós. Devemos dinheiro a Pequim. Compramos produtos da China. Respeitamos sua força crescente. Lamentamos nosso poder decrescente. Ocultamos nossa preocupação com os direitos humanos. Somos uma superpotência.

Mas contra o quê? Os conser vadores americanos olham as derrotas e os desapontamentos e fulminam Obama. Chamamno de fraco e inepto — e certamente, em algumas áreas, ele tem sido ambas as coisas. Mas estão errados em pensar que outra pessoa faria muita diferença. Os tempos mudaram. O poder dos Estados Unidos está reduzido — em termos relativos, mas em termos absolutos também. Como uma superpotência, os Estados Unidos invadiram o Iraque. Saddam é poeira. Mas esta guerra “rápida” está agora em seu oitavo ano.

Em 1987, Paul Kennedy publicou “Ascensão e queda das grandes potências”.

Isto criou uma zoeira porque, entre outras coisas, previu o declínio relativo e absoluto dos Estados Unidos. Kennedy atribuiu isto à sobrecarga dos militares e aos gastos do governo — problemas que desde então passaram de teóricos a agudos.

Fazemos mais guerras do que nosso dinheiro permite.

A necessidade de mencionar Kennedy magoa. Sugere inevitabilidade, como se os Estados Unidos fossem o Império Romano ou o Britânico, e como se o passado estivesse destinado a se repetir no futuro. Podemos gastar menos, aumentar impostos, renunciar a guerras que escolhemos fazer, reformar o Congresso e parar de confundir a fama que cerca a Presidência com poder real.

Obama presidindo o “impresidível”, tomando conta do incompreensível, toda a panóplia do poder sem sentido — Air Force One, Marine One, a limusine, a escolta de motociclistas, a maleta com os códigos nucleares —, tudo significando, no caso, um homem investindo contra o mar, uma lição sombria para todos nós. O vazamento de óleo continua.

A guerra continua. A dívida aumenta — e então, para muitos de nós, aumenta também a recusa.
Postado por Luis Favre

terça-feira, maio 18, 2010

Lula, o Irã e a mídia corporativa...




terça-feira, 18 de maio de 2010
Lula, o Irã e a mídia corporativa...
Demonização da viagem de Lula ao Irã ancora-se em argumentos falaciosos e tendenciosos
Escrito por Luiz Eça no Correio da Cidadania

Dificilmente a visita de um chefe de Estado a outro país causou tantas críticas quanto a que Lula está fazendo ao Irã.

Desde Hillary Clinton até deputados brasileiros, passando por Bernard Kouchner (ministro das Relações Exteriores da França), jornalistas nacionais , congressistas e colunistas americanos, entre outros, criticaram o nosso presidente de diversas maneiras.

A maioria considerou essa viagem uma aproximação, digamos, vil, com uma ditadura cruel que prende, mata e tortura opositores. Não se pode negar que estas afrontas aos direitos humanos têm acontecido no Irã, depois das manifestações de repúdio à eleição de Ahmadinejad.

Pelo menos episodicamente, o governo iraniano não ficou omisso. Está processando 12 indivíduos suspeitos de torturar até a morte 3 oposicionistas. Além disso, depois de repetidas denúncias sobre barbaridades cometidas na prisão de Kahizak, ordenou seu fechamento.

Claro, devia fazer muito mais, especialmente porque, ao que se sabe, as violências contra adversários continuam. No entanto, nesse quesito, EUA e Israel ficaram atrás, pois nesses países os violadores dos direitos humanos continuam livres e tranqüilos.

Ao reconhecer as torturas da gestão Bush, Obama declarou que seus autores não seriam punidos. Ele proibiu essas práticas, mas, infelizmente, parece que elas continuam. Só para ficar em exemplos recentes, ainda na primeira semana de maio, a Cruz Vermelha denunciou a existência no Afeganistão de uma prisão secreta para suspeitos na base aérea de Bagran. E 9 ex-prisioneiros, liberados por falta de provas, declararam que foram submetidos a abusos no local. Simon Hersh, o famoso repórter que denunciou My Lay e Abu Ghraib, revelou, em Genebra, na Conferência Global do Jornalismo Investigativo, que inimigos capturados na guerra do Afeganistão, em vários casos, foram executados no próprio campo de batalha pelo exército americano.

Quanto a Israel, as autoridades do emirado de Dubai (grande amigo dos EUA) continuam acusando o Mossad de ter executado um homem do Hamas em plena cidade árabe. Pediram até à Interpol a prisão de vários agentes e do chefe do serviço secreto israelense. Lembramos ainda o inquérito da ONU, presidido por um juiz judeu, que acusou o exército do governo de Telaviv de crimes de guerra e contra a humanidade no ataque a Gaza, o qual vitimou mais de 1.000 civis. Nem os judaicos, nem os oficiais das forças armadas receberam as devidas punições.

Apesar destes fatos criminosos de responsabilidade dos governos dos EUA e de Israel, ninguém jamais pensou em censurar Lula quando viajou para estes países.

Curiosamente, são eles que clamam com maior fúria por sanções ao Irã, que o forçassem a abandonar um programa de engenhos nucleares ainda não provado. Dizem que o enriquecimento do urânio demonstraria as intenções iranianas de produzir armas nucleares. O que seria uma catástrofe nas mãos de um “rogue state” (um estado entre delinqüente e irresponsável) que já prometera jogar Israel no mar.

Embora Ahmadinejad tenha declarado que fora mal entendido, que jamais pretendera atacar Israel, que a História é que acabaria com o regime sionista, por seu caráter racista – o ato de fundação afirma Israel como estado judaico -, a grande imprensa internacional e brasileira ignoraram suas explicações. Como também ignoraram que, na verdade, quem toca os tambores de guerra na região, comportando-se como autênticos ‘rogue states”, são os EUA – com menções ao célebre “todas as opções estão sobre a mesa” - e Israel, com sucessivas ameaças de ataque ao Irã.

Os exemplos são muitos. Novamente mencionaremos apenas os mais recentes.

Neste mês, Gary Samore, coordenador na Casa Branca do controle de armas de destruição em massa, informou à Reuters que seu governo havia pressionado Moscou a não entregar ao Irã o sistema antimíssil S-300, já contratado. “Deixamos claro aos russos que isso traria um impacto em nossas relações bilaterais significativo. Os russos entenderam que as conseqüências seriam severas”. E nós entendemos que o governo Obama está zelando para enfraquecer as defesas iranianas e, por conseqüência, tornar eventuais ataques ao país mais destrutivos. Nada mais bizarro da parte de um Prêmio Nobel da Paz

Na semana que passou, Moshe Ya´alon, vice-primeiro ministro de Israel, anunciou que suas forças aéreas estavam prontas para a guerra contra o Irã. Ya´alon, apesar do alto posto que ocupa num governo que se diz empenhado na paz com os palestinos, já os qualificou como um “câncer”.

Estes fatos não são levados em conta pelos críticos da viagem de Lula, que ajuntam a seus argumentos a consideração de que a amizade com o Irã está afastando o Brasil da comunidade internacional. A maioria dos nossos comentaristas e muitos políticos enchem a boca quando falam nessa “comunidade internacional”, sem perceber que este termo está sendo usado de maneira pelo menos incorreta, para não dizer arrogante e até racista, pois os 118 países não alinhados já se manifestaram contra as sanções. Será que estes 118, por serem asiáticos, africanos e latino-americanos, não integram a “comunidade internacional”? Será que dela só merecem fazer parte os europeus e norte-americanos, talvez, por coincidência, povos basicamente brancos? Aparentemente, eles esqueceram que os tempos dos impérios coloniais já se foram. E que agora países negros, amarelos e vermelhos são membros do mundo civilizado.

A última observação que essa peculiar “comunidade internacional” faz é que, dialogando com o Brasil e a Turquia, co-participante das conversações de paz em Teerã, estão fazendo o jogo dos aiatolás que visam ganhar tempo, adiar ao máximo as sanções contra seu país, até poderem concluir seus artefatos nucleares. Hillary Clinton acaba de telefonar para o presidente turco advertindo-o insistentemente desta falácia islâmica.

Parece um argumento pífio. Se todas as autoridades técnicas concordam que o Irã precisaria de ao menos 5 anos para produzir sua primeira bomba de destruição em massa, seria uma missão impossível para o governo de Teerã conseguir enrolar o mundo por um prazo tão avultado.

O Financial Times de 13 de maio considera que, ao tentar mediar um diálogo com o Irã, o Brasil “desafia a política externa dos EUA”. É verdade, essa política tem um norte hoje muito claro: impor sanções tão terríveis que isolem o Irã do comércio mundial e o levem a uma crise capaz de provocar a queda do regime dos aiatolás. E sua substituição por gente mais cordata.

Alega-se que Obama passou um ano estendo a mão a Ahmadinejad sem obter respostas. Não foi bem assim. Suas mãos estendidas tinham os punhos fechados, ameaçando socos, pois, desde junho de 2009, não houve uma única tentativa de aproximação concreta dos EUA, apenas retórica, coisa em que seu presidente é mestre, enquanto as ameaças, partidas especialmente da gaviã Hillary Clinton, foram constantes.

Não há dúvida de que o Irã vem praticando violências altamente reprováveis contra a oposição. Mas, como diria a filósofa Denise Charuto, “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. As justas críticas às ações repressivas do governo dos aiatolás não o transformam em réu na presente crise nuclear. Até os opositores mais ardorosos de Ahmadinejad defendem o direito do país de ter um programa nuclear pacífico e condenam as sanções que os EUA e seguidores querem lhe impor.

Nesta semana, as coisas podem se encaminhar bem. Já se sabe que o Irã está disposto a fazer concessões às propostas dos chefes do governo do Brasil e da Turquia – de envio do urânio iraniano de baixo enriquecimento ao território turco, onde ficaria até ser trocado com o urânio enriquecido a 20 graus na França ou na Rússia.

Além disso, de Bruxelas, a agência DPA reportou que está sendo agendada uma reunião entre Catherine Ashton, chefe de Política Internacional da União Européia, e o chefe das negociações nucleares do Irã, Saeed Jalili, por iniciativa de Ahmed Davotaglu, ministro das Relações Exteriores da Turquia.

Há possibilidades de que a tão criticada viagem do presidente Lula a Teerã poderá representar um princípio da solução da crise.

Luiz Eça é jornalista.

Em uma escola nos USA

DILMAIS+++++++

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FHC ta se mordendo






A inveja é uma merda.Imagino a aflição de FHC por Lula ter concretizado um acordo respeitado no mundo todo.FHC, o presidente mais rejeitado da História do Brasil, só gosta de intelectual, FHC não admite um torneiro mecânico, que não tem nem a 4ª séria completa, fazer GOL DE PLACA.Morra, FHC.Vá pro inferno juntamente com Serra e seus aliados do DEMO.Afora o PIG, ninguém quer saber da sua opinião. Calado!