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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, maio 26, 2010
Nova descoberta de petróleo da Petrobrás
O Brasil vai ser uma Arábia Saudita
Nova descoberta da Petrobrás.
Saiu no Blog da Petrobrás: http://www.blogspetrobras.com.br/fatosedados/
Nova descoberta de petróleo da Petrobrás
* Publicado em 26/05/2010 Compartilhe Envie Para um Amigo Share this on del.icio.us Digg this! Share this on Facebook Share this on LinkedIn Post this to MySpace Share on Google Reader Tweet This!
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O Brasil vai ser uma Arábia Saudita
Nova descoberta da Petrobrás.
Saiu no Blog da Petrobrás: http://www.blogspetrobras.com.br/fatosedados/
Novas descobertas no pós e pré-sal da Bacia de Campos
A Petrobras comunica a descoberta de duas novas acumulações de petróleo leve (29o API) em reservatórios do pós e do pré-sal em águas profundas da Bacia de Campos, resultante da perfuração do poço 6-CRT-43-RJS, conhecido como Carimbé, localizado no Campo de Caratinga, a cerca de 106 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em local onde a profundidade d’água é de 1.027 metros.
A acumulação descoberta nos reservatórios do pós-sal está a 3.950 metros de profundidade no subsolo marinho. Estimativas preliminares indicam volumes recuperáveis de aproximadamente 105 milhões de barris de óleo equivalente.
A outra acumulação, confirmada pelo mesmo poço, encontra-se em reservatórios do pré-sal. Esses reservatórios, posicionados a 4.275 metros de profundidade, estão possivelmente relacionados à acumulação identificada anteriormente pelo poço 6-BR-63A-RJS (anunciada pela Companhia em 25/02/2010), na área do Campo de Barracuda. Naquela ocasião, os volumes de óleo recuperável apontavam para cerca de 40 milhões de barris de óleo equivalente. Caso a ligação entre essas duas acumulações se confirme, dados preliminares do novo poço indicam o volume conjunto recuperável potencial de 360 milhões de barris de óleo equivalente.
Navalha do Conversa Afiada
E no Congresso ainda há quem queira entregar o pré-sal às empresas estrangeiras.
A Petrobras comunica a descoberta de duas novas acumulações de petróleo leve (29o API) em reservatórios do pós e do pré-sal em águas profundas da Bacia de Campos, resultante da perfuração do poço 6-CRT-43-RJS, conhecido como Carimbé, localizado no Campo de Caratinga, a cerca de 106 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em local onde a profundidade d’água é de 1.027 metros.
A acumulação descoberta nos reservatórios do pós-sal está a 3.950 metros de profundidade no subsolo marinho. Estimativas preliminares indicam volumes recuperáveis de aproximadamente 105 milhões de barris de óleo equivalente.
A outra acumulação, confirmada pelo mesmo poço, encontra-se em reservatórios do pré-sal. Esses reservatórios, posicionados a 4.275 metros de profundidade, estão possivelmente relacionados à acumulação identificada anteriormente pelo poço 6-BR-63A-RJS (anunciada pela Companhia em 25/02/2010), na área do Campo de Barracuda. Naquela ocasião, os volumes de óleo recuperável apontavam para cerca de 40 milhões de barris de óleo equivalente. Caso a ligação entre essas duas acumulações se confirme, dados preliminares do novo poço indicam o volume conjunto recuperável potencial de 360 milhões de barris de óleo equivalente.
Navalha do Conversa Afiada
E no Congresso ainda há quem queira entregar o pré-sal às empresas estrangeiras.
O Sistema: breve história de um nome tabú
O Sistema: breve história de um nome tabú
Foi a sociologia de pé de escada norteamericana que inventou a expressão O Sistema. Há até um filme sobre a estrutura de aprisionamento nos EUA intitulado The System, com o ator Vic Morrow , o mesmo do seriado de televisão, Combate, dos anos 60. Sistema neste contexto significa as forças políticas e econômicas que oprimem e trituram as pessoas mais frágeis das classes pobres e das classes médias. Por exemplo: as grandes corporações empresariais ou as gigantescas instituições públicas - como o sistema carcerário e as outras grandes burocracias. O sistema tem como outra característica, a impessoalidade: ninguém conhece quem manda e desmanda na gente; e o sistema não dá a mínima para as pessoas, sendo todos números e letras aleatórias. Seria, falando academicamente, a sociedade administrada; a decantação do burocratismo irracional, e não aquele da organização eficiente da razão do sociólogo Max Weber. Tudo o que oprime, naquela sociologia de esquina, chamar-se-ia de SISTEMA.
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$$$$$$$$$$$$$$$$istema $$$$$$$$$$$$ $$$$$$$$Hoje em dia dia o Sistema é algo semelhante, mas dentro do contexto da telemática ( telefonia + informática) e com uma estrutura de delegação de poderes muito maior e muitíssimo mais difusa que aquele sistema dos anos 60.
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$istema
A burocracia remete tudo - principalmente o que não dá certo - para o Tal Sistema. Ele é o deus ex machina da nossa contemporaneidade desse capitalismo sangüinário que nos encontra diariamente em tudo, em todos os locais desterritorializados, e a todo minuto. Qualquer desculpa desse capitalismo, o mais cínico que se tem notícia, é em nome do Sistema. " O Sistema caiu, Senhor"; "o nosso Sistema não aprovou, Senhor", ou omitem o "nosso" porque é comprometedor. " O Sistema está fora do ar e não podemos ajudá-lo, Senhor"; como se o capitalismo existisse para "ajudar" alguém. Kafka ficaria mais maluco que nós com esse Sistema. Kafka que não teve a agudeza de ver naquela maluquice, o Capitalismo em ação, em combate contra nós. Ressinto-me na obra e Kafka desta sua falta de perspicácia. Onde estão as agências reguladoras aqui no Brasil e em todo mundo, que não "domam" esses Tais Sistemas ? Este Espectro que nos humilha, espizinha, nos enfarta, e que deveria ter nomes: as grandes e médias corporações, "personificadas" nos famigerados Call Centers, o pior círculo do Inferno dos empregos.
Roberto Martins
LULA CÁ ! Investimento público em relação ao PIB é o maior em 15 anos, diz Ipea
LULA CÁ !
Investimento público em relação ao PIB é o maior em 15 anos, diz Ipea
Em 2009, o investimento do setor público brasileiro em relação ao PIB bateu recorde dos últimos 15 anos, segundo levantamento apresentado nesta quarta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao governo federal.
No ano passado, o investimento público atingiu 4,38% do PIB (Produto Interno Bruto, o total das riquezas produzidas no país). Em dinheiro, isso representou R$ 137,4 bilhões.
Esses números incluem os investimentos feitos pelas empresas estatais. Normalmente, esses cálculos consideram somente o desembolso da União, mas o Ipea defende a soma de outros elementos.
"O mais correto seria levar em consideração também os investimentos das empresas estatais (sobretudo federais). Não menos importantes são as transferências de recursos da União para estados e municípios destinadas à realização de obras públicas", destaca o estudo distribuído pelo Ipea.
O levantamento do Ipea para o cálculo do investimento do setor público considerou o investimento empenhado e liquidado no exercício, adicionado dos restos a pagar liquidados no exercício.
Para o item investimentos da União, foram utilizados apenas os investimentos realizados diretamente pelas instituições federais, excluindo-se as transferências a Estados e municípios.
Foram classificados como investimentos dos Estados e municípios os realizados diretamente por esses entes da Federação, inclusive aqueles em que foram utilizados recursos originários da União (transferências da União).
O peso das estatais federais no volume total de investimentos do governo tem se acentuado desde 2004/2005, segundo o Ipea, chegando proximo de 2% do PIB. Em 2003 as estatais federais investiram R$ 18,7 bilhões, enquanto em 2009 foi alcançada a cifra de R$ 59,8 bilhões.
A participação de Estados e municípios assume uma importância expressiva também a partir de 2004/2005. Em 2003, Estados e municípios investiram R$ 22,9 bilhões, tendo evoluído para R$ 57,7 bilhões em 2009, incluindo-se nesse montante as transferências federais.
Mensalão tucano 2010 anunciado: Roberto Jefferson "aluga" horário na TV para Serra e tesoureiro do PTB reúne-se com tucanos
Mensalão tucano 2010 anunciado: Roberto Jefferson "aluga" horário na TV para Serra e tesoureiro do PTB reúne-se com tucanos
O deputado cassado Roberto Jefferson, presidente do PTB, faz na Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo), sem querer, contundente denúncia-confissão sobre o "aluguel" do horário político do PTB para o presidenciável demo-tucano:
"A produção é do Serra. O programa é para o Serra, quem produz é ele", disse Jefferson sobre o horário político do PTB de 10 minutos na TV que será exibido em 24 de junho. A produção ficará a cargo do marqueteiro de Serra, Luiz Gonzalez.
A estratégia para tentar burlar a Justiça eleitoral, é encher o programa com discurso de José Serra em evento do PTB. A legislação eleitoral veda a presença do demo-tucano no programa do PTB na TV, pois é filiado a outro partido.
As declarações foram logo após um almoço com o candidato tucano na sede do PSDB em Brasília.
Tesoureiro do PTB reúne-se na próxima terça-feira com tucanos
Segundo o jornal: "Na terça, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, se reúne com Jefferson, Gonzalez e o tesoureiro do PTB, Benito Gama, para discutir o programa, que exibirá cenas da convenção que deverá anunciar o apoio ao tucano".
O quê um tesoureiro tem a ver com produção de programa de TV?
Da última vez que Roberto Jefferson falou sobre reunião desse tipo, dele e do então tesoureiro do PTB, com um empresário do ramo publicitário (Marcos Valério), em 2004, disse ter saído do encontro com uma mala de dinheiro vivo, com R$ 4 milhões, cujo destino nunca revelou.
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